Novos equipamentos em ação

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1 Publicação do GrupoTOMÉ Ano 8 - nº 28 - março / abril 2011 Novos equipamentos em ação Guindaste LR 1600 na Basf 1

2 Novos desafios Transformar as oportunidades em vantagem competitiva é o que move o Grupo TOMÉ. Referência em soluções inovadoras de transportes especiais e de movimentação de cargas superdimensionadas, a TOMÉ EQUIPAMENTOS E TRANSPORTES está preparada para aproveitar o crescimento da economia brasileira. Para atender as demandas dos diferentes segmentos e corresponder às expectativas do mercado, iniciamos em 2010 um programa de investimentos que inclui, além de equipamentos de última geração, a capacitação de nosso corpo técnico, o que garante o bom desempenho em nossas operações e proporciona maior credibilidade aos nossos clientes. Nessa edição do TOMÉ News, damos uma amostra do que podemos fazer com as nossas competências e de como enfrentamos os desafios. Mostramos a estreia dos novos guindastes LTM com lanças telescópicas, que concluíram com sucesso duas operações com alto grau de dificuldade, realizadas em conjunto com a área de Rigging. Uma delas no terminal da Tecondi (Porto de Santos, SP), outra no terminal da Santos Brasil (Guarujá, SP). O novo guindaste LR 1600 Narrow Track, por sua vez, foi fundamental para atender contrato firmado com a Basf. De alta responsabilidade, essas operações foram conduzidas com excelência pelos profissionais do Grupo TOMÉ. Laercio Tomé Sumário Excelência Análise Crítica e integração dos Sistemas de Gestão Tecnologia Novos equipamentos já estão em ação Destaque de área A TOMÉ de Macaé Reconhecimento Petrobras cumprimenta equipe da P-53 Desenvolvimento Gestores com PMP Responsabilidade Social Visita especial 7 8 Grupo TOMÉ - Av. José Odorizzi, 900 Bairro Assunção - CEP São Bernardo do Campo SP - Tel.: (11) / Fax: (11) O TOMÉ News é uma publicação do Grupo TOMÉ distribuída internamente aos seus colaboradores. Coordenação: Jucélia Batista Bezerra (jbezerra@tome.com.br). Coordenação editorial, projeto e paginação: Printec Comunicação ( 2 com.br) Dúvidas, sugestões ou críticas: envie por , carta ou fax aos cuidados de Comunicação Corporativa.

3 Excelência Sistema de Gestão INDICADORES EM DEBATE Respeito aos Colaboradores Postura Ética Excelência Técnica Incentivo à Inovação Respeito ao Meio Ambiente Valorização da Segurança e Saúde OGrupo TOMÉ trabalha na integração dos Sistemas de Gestão, com o objetivo de otimizar a mobilização de recursos e de alavancar o potencial de melhoria de resultados, por meio da aplicação dos conceitos de cada norma. No dia 22 de março, os gestores que participaram da reunião de Análise Crítica tiveram uma visão geral das conquistas, dos avanços e das oportunidades de melhoria. Indicadores não são números frios, soltos. Pelo contrário, eles refletem o que está acontecendo, o que evoluiu e o que precisa melhorar. O balanço dos indicadores de 2010 mostra que, apesar de jovem, o sistema de gestão de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS), certificado em 2009, amadureceu bastante. Além dos avanços e dos pontos fortes que foram destacados na reunião, a transição de alguns indicadores com a integração dos sistemas também foi avaliada pelos participantes, explica Jorge Baff, gerente de SMS. O balanço de 2010 aponta conquistas importantes como a redução significativa do indicador de acidentes com afastamento e do consumo de energia elétrica per capita. A medição de fumaça preta atendeu à meta estabelecida para o período. Os Jorge Baff e Átila Buchele na reunião de análise crítica... participantes da reunião de Análise Crítica debateram as formas de viabilizar um aumento da carga horária de treinamento. Oferecer mais opções aos gestores e ser mais... que foi aberta por Laercio Tomé, presidente do Grupo Tomé criativo na programação foram os caminhos apontados. Responsabilidade Social. Estabelecer a forma mais adequada às Outro indicador que merecerá mais atenção em 2011 é o de inspeções áreas de atuação do Grupo TOMÉ programadas. Mais do que elevar a e as ações efetivas que podem ser porcentagem, a meta é colher resultados positivos dessa ação que é a gestão de Responsabilidade Social desenvolvidas são os desafios. A correção de desvios, explica Jorge. precisa ser disseminada para que, O processo de integração dos de fato, seja incorporada à rotina Sistemas de Gestão inclui também das empresas do grupo, afirma a incorporação dos indicadores de Jorge Baff. MELHORIA E CONTINUIDADE A auditoria para recertificação mente fazem parte da rotina de todos os colaboradores. do Sistema de Gestão da Qualidade na TOMÉ, realizada pelo ABS Em 1999, a TOMÉ tornou público seu compromisso com a qua- Quality Evaluations, Inc., de 4 a 8 de abril, foi concluída com êxito e lidade dos serviços prestados e com elogios por parte dos auditores. As a satisfação de seus clientes por diversas áreas e departamentos da meio da certificação de seu Sistema empresa conseguiram demonstrar a de Gestão da Qualidade, conforme busca pela melhoria dos resultados a ISO Hoje, 12 anos depois, e o comprometimento com a satisfação dos clientes, confirmando que mente através das atividades exe- esse compromisso se renova diaria- os conceitos da Qualidade efetivacutadas seja nos empreendimentos da TOMÉ ENGENHARIA, seja nos serviços da TOMÉ EQUIPAMENTOS E TRANSPORTES, nos processos de apoio na matriz e filiais, comenta Átila Buchele, gerente de Qualidade do Grupo TOMÉ. Os certificados ISO 9001:2008 da TOMÉ ENGENHA- RIA e da TOMÉ EQUIPAMENTOS E TRANSPORTES foram renovados até 2014 e passarão por auditorias anuais para confirmação do atendimento aos requisitos da norma. 3

4 Tecnologia Destaques NOVOS EQUIPAMENTOS EM AÇÃO Respeito aos Colaboradores Postura Ética Excelência Técnica Incentivo à Inovação Respeito ao Meio Ambiente Valorização da Segurança e Saúde Operação de emergência no terminal da Tecondi Os novos guindastes LTM com lanças telescópicas recém-adquiridos pela TOMÉ EQUI- PAMENTOS E TRANSPORTES estão em ação e fazendo a diferença. Em janeiro, a TOMÉ foi chamada para atender duas emergências e a estreia dos novos equipamentos aconteceu em grande estilo. Foram duas operações com alto grau de dificuldade, realizadas em conjunto com a área de Rigging. A primeira operação foi a retirada de um guindaste no terminal da Tecondi (Terminal para Contêineres da Margem Direita S/A), no Porto de Santos (SP). Ao realizar o levantamento de um container, o contrapeso de 78 toneladas caiu de uma altura de 8 metros no cais, deixando o guindaste da Tecondi com risco de cair no mar. A operação de resgate do guindaste levou seis dias de planejamento para indicar a instalação dos pórticos e o posicionamento correto do guindaste A operação colocou à prova o guindaste e a habilidade do operador Alexsander Alves Macedo. Se não tivéssemos o LTM 11200, o planejamento teria que ser diferente e demoraria mais tempo. A máquina é muito ágil e versátil, uma tecnologia bastante avançada, explica Alexsander, que trabalha na TOMÉ desde 2003 e fez o treinamento da Liebherr para operar o Vicente Sales Pinto foi o encarregado que coordenou a equipe. Na semana seguinte, foi a vez da retirada de dois equipamentos inativos da operadora de contêineres Santos Brasil, unidade do Terminal do Guarujá (SP). Foi uma operação de três dias, mas que normalmente levaria 40 entre a retirada das lanças, cortes das partes e remoção. Com o novo guindaste 11200, as lanças pesando 90 toneladas cada foram retiradas inteiras e posicionadas Retirada da lança do portainer no terminal da Santos Brasil 4

5 A torre da Basf sendo içada Equipe do LTM 11200: Joaquim Soares, Alexsander Alves Macedo e Valdir Soares (da esq. para dir.) O encaixe Visão das duas torres posicionadas no local planejado. Não era uma operação simples. A distância das peças a serem retiradas exigiu um estudo de Rigging e foi montada uma estratégia para garantir a segurança da movimentação, explica Valdir Soares, um dos operadores, que juntamente com Alexsander, trabalhou na Santos Brasil. Além dos dois operadores, o encarregado Joaquim Soares, mestre de movimentação de cargas, coordenou a equipe de remoção formada por soldadores, maçariqueiros e mecânicos. Torres A primeira das três máquinas LR 1600 adquiridas pela TOMÉ em 2010 também fez sua estreia em grande estilo. A capacidade de se movimentar por locais estreitos e de içar grandes volumes (até 600 toneladas) a até mais de 100 metros do solo foi fundamental para atender o contrato firmado com a empresa Basf. A operação consistiu na verticalização de duas torres de aço na nova fábrica de Guaratinguetá (SP): a maior com 130 toneladas, 5,5 metros de diâmetro e 52 de altura, o equivalente a um prédio de 12 andares; a outra, com 58 toneladas, 4 metros de diâmetro e 34 de altura. Foram utilizados dois guindastes nessa operação de verticalização. O LR 1600 suspendeu a parte superior da torre e, para que a peça não fosse arrastada, um guindaste menor, com 220 toneladas de capacidade, levantou a parte inferior. Essas torres são o coração da planta e a TOMÉ foi responsável pelo posicionamento nas respectivas bases, explica Carlos Alberto Sernaglia Lobo, gerente de Operações de Equipamentos. Para a equipe, essa operação foi de alta responsabilidade e exigiu estudos de engenharia. No total, foram 15 projetos. Pelo porte, dimensão e comprimento, a torre maior, de 130 toneladas, foi transportada em duas partes e emendada no campo. Para a área de Transportes, tudo isso faz parte da rotina de trabalho. O planejamento inclui escolta da polícia rodoviária e providências solicitadas às concessionárias das rodovias. O transporte de cada peça, de Piracicaba para Guaratinguetá, um percurso de 335 quilômetros, levou de 10 a 12 dias. Elas foram colocadas em pranchas com mesa de giro hidráulico. A linha de eixo abaixa e levanta, o que facilita a operação. O comprimento total do conjunto que levou a torre de 34 metros ficou em 42 metros. 5

6 Destaque de área Equipe P-53 A TOMÉ DE MACAÉ Navio-Plataforma P-53, o mais moderno do Campo de Marlim Leste Com suas 36 praias e um belo conjunto de lagoas, a cidade de Macaé (RJ), distante 190 quilômetros da capital, é mais conhecida como a Capital Nacional do Petróleo. Macaé é a cidade que dá apoio às atividades de extração de petróleo e gás na Bacia de Campos e é uma das vitrines da Petrobras. O Grupo TOMÉ está presente na maior concentração de plataformas petrolíferas offshore do mundo e sua atuação é reconhecida pela Petrobras (ver quadro na pág. 7). Com uma equipe de 150 colaboradores, divididos em atividades offshore no navio plataforma P-53, distante 180 quilômetros da costa, e serviços especializados em terra, a TOMÉ de Macaé é também uma das vitrines do Grupo. A TOMÉ é responsável, desde 2005, por contratos com a Petrobras no Parque de Tubos, almoxarifado central da companhia, que prevê operação, movimentação e içamento de cargas com guindastes, empilhadeiras e outros equipamentos. Outra frente de atuação é a operação e manutenção de equipamentos (guindastes, talhas e trolleys) bem como a movimentação de carga em plataformas. São serviços de Rigging offshore, especializados e pioneiros na Bacia de Campos e no Brasil. Embarcada no navio plataforma P-53, a equipe é formada por 18 colaboradores que trabalham em turnos de 14 dias e folgam outros 14 dias. É responsável pela operação dos guindastes, talhas e trolleys, da logística do heliponto e da limpeza de convés (jatistas). Numa plataforma, o guindaste é vital, tanto para o içamento de equipamentos como para o abastecimento de comida, explica Andrzej Biskupski, gerente local. As equipes são transportadas por helicópteros da Petrobras, do heliponto do Farol de São Tomé até o navio plataforma. Depois de uma hora e meia de voo, assumem tarefas que, além da especialização, exigem um perfil profissional especial capaz de conciliar o isolamento, a distância da família e o balanço do grande navio. Eles dizem acima de tudo, que sentem orgulho de trabalhar em uma das maiores e mais modernas plataformas do mundo, diz Andrzej. 6

7 Respeito aos Colaboradores Postura Ética Excelência Técnica Incentivo à Inovação Respeito ao Meio Ambiente Valorização da Segurança e Saúde Reconhecimento COMPETÊNCIA A P-53 foi construída no Estaleiro Rio Grande (RS) e trazida por rebocadores oceânicos até a sua instalação definitiva no campo de Marlim Leste, pertencente à Unidade Operacional RIO da Petrobras, tendo a TOMÉ participado da fase de construção dos módulos dessa plataforma. Foi a primeira plataforma a ser instalada no campo de Marlim Leste, com capacidade para produzir 180 mil barris de petróleo e comprimir 6 milhões de metros cúbicos de gás por dia. É equipada com o sistema turret e a torre receptora das linhas flexíveis de produção, injeção, oleoduto e gasoduto e das linhas de ancoragem é a maior do mundo. Com 346 metros de comprimento, a P-53 está ancorada em local com lâmina d água de metros de profundidade. A ela estão interligados 12 poços de produção de petróleo e 8 injetores de água. É uma plataforma do tipo FPU (Float Production Unit), ou seja, Unidade de P r o d u ç ã o F l u t u a n t e. O petróleo e o gás são transportados para o c o n t i n e n t e por tubulação submarina. Nos primeiros minutos do dia 23 de fevereiro, a Petrobras iniciou a produção de um novo poço no pré-sal da Bacia de Campos, no reservatório de Tracajá. O poço 6-MLL-70 encontrou o reservatório com petróleo na profundidade de metros e foi interligado ao navio-plataforma P-53. Poucas horas depois, um comunicado assinado pelo gerente de Operação, Domingos Wanderley Carotta Mattêa, chegava a todos os setores técnicos e equipes contratadas, cumprimentando pelo empenho, competência e sucesso da operação do Tracajá. Como parte da equipe da P-53, a TOMÉ foi incluída nesse reconhecimento. Após o procedimento de abertura, a produção líquida de petróleo alcançou mil metros cúbicos por dia, equivalente a 23 mil barris, confirmando o potencial do reservatório. Tracajá faz parte do Programa Planóleo da Petrobras, que visa intensificar a exploração e produção nas áreas próximas a campos que já se encontram em operação, com o objetivo de aproveitar a capacidade das instalações existentes, reduzir custos e agilizar a produção de novos volumes de óleo. 1 - Luciano Torres Rosa, Denise Querino Rodrigues (Administrativo) Janielli Carvalho Campos (Técnica de Segurança do Trabalho) e Andrzej Biskupski Junior, gerente da filial 2 - Equipes da Engenharia e da Equipamentos e Transportes 3 - Uma das equipes que trabalha embarcada 7

8 Desenvolvimento Conquistas ESFORÇO RECOMPENSADO Foram muitas horas diárias de estudo, durante vários meses. Mas o esforço foi plenamente recompensado. Renato Rocha de Andrade, gerente de Administração e Controle da TOMÉ EQUIPAMEN- TOS E TRANSPORTES, e Sandro Kozio, coordenador de Procurement da Divisão de Óleo & Gás da TOMÉ ENGENHARIA, são os novos gestores PMP pelo Project Management Institute (PMI ). Ambos fizeram o curso preparatório da Project Lab oferecido pelo Grupo TOMÉ, no segundo semestre de Além da graduação e do curso formal com 35 horas no mínimo, o candidato tem que comprovar 4,5 mil horas em execução de projetos. A certificação profissional é importante para a carreira. Hoje, sinto que estou muito mais preparado para tratar certos assuntos em função do conhecimento adquirido com a preparação, comenta Sandro, que trabalha há três anos na TOMÉ. Para Renato, a preparação para a certificação acrescentou ganhos como referências para argumentar, foco, coerência e atuação mais preventiva. A dinâmica nas áreas de Transportes e Equipamentos exige planejamento cuidadoso e monitoramento contínuo. Os conceitos do PMI não só podem ser aplicados nas atividades de planejamento e na gestão dos custos, prazos e qualidade, como também lançam bases sólidas para auxiliar na tomada de decisões, explica. Respeito aos Colaboradores Postura Ética Excelência Técnica Incentivo à Inovação Respeito ao Meio Ambiente Valorização da Segurança e Saúde Os próximos candidatos à c e r t i f i c a - ção devem se preparar para um exame com 200 questões complexas. A maior parte das questões é situacional, nem sempre as respostas são diretas. Pode existir uma resposta mais correta para aquela situação. Por isso, é necessário pensar de acordo com a metodologia do PMI, recomenda Sandro. Responsabilidade Social Fábrica Aberta SONHO REALIZADO Lucas foi recebido por Laercio Tomé Lucas Galindo tem 13 anos, mora vizinho à TOMÉ, em São Bernardo (SP), e cresceu acompanhando toda a movimentação da frota de carretas, cavalos mecânicos, guindastes e conjuntos transportado- res. Curioso, sabe o nome de todos os equipamentos. Seu sonho era conhecer a TOMÉ e, quando teve a chance, mandou um para o endereço que encontrou no portal da empresa. Bruna Roberta Guerra, consultora de Responsabilidade Social do Grupo TOMÉ entrou em ação e organizou a visita, que aconteceu no dia 4 de fevereiro. Acompanhado pela mãe, Adriana, Lucas foi recebido por representantes das áreas de Transportes, Equipamentos e Segurança. Entrou Com a mãe, Adriana, e na cabine do guindaste nas cabines de caminhões e guindastes, tirou fotos, tomou lanche no restaurante e assinou o livro de registro de visitas. No final, declarou: Vou trabalhar na TOMÉ! 8