ADFER O Futuro do Porto de Lisboa e as. João Carvalho
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1 ADFER O Futuro do Porto de Lisboa e as Travessias do Tejo A relação Porto-Cidade João Carvalho Presidente da CPL Lisboa, 21 de Novembro 2008
2 Jurisdição Portuária Comparada Lisboa ha Outros Portos (75%) V. Castelo Aveiro F. Foz Leixões Sines Setúbal
3 Actividades no Estuário do Tejo CASCAIS V.F. XIRA OEIRAS LOURES LISBOA Areeiros Núcleos de Pesca Instalações Militares Recreio Transporte Náutico Fluvial de Passageiros Núcleos de Recreio Terminais de Contentores Terminais Náutico de Granéis Sólidos e Carga Geral Terminais de Granéis Líquidos Estaleiros Terminais de de Reparação Passageiros Naval ALMADA SEIXAL MONTIJO ALCOCHETE BENAVENTE BARREIRO MOITA
4 Perfil portuário Indústria Serviços Contentores TEU Agro-alimentares Ton Carga Geral Granéis Tráfego Fluvial Passag. Lazer Recreio Turismo Pescas
5 Actividades principais do porto de Cruzeiros Lisboa Náutica de Recreio Património Movimentação de Carga
6 Actividade de Cruzeiros Condições necessárias: Infraestruturas Inserção em zona de elevado valor turístico Posicionamento i geográfico propício Lógicas determinantes t das rotas: Circuitos Reposicionamento
7 Localização e capacidade dos Terminais de Cruzeiro ALCÂNTARA MATINHA/ EXPO ROCHA C. ÓBIDOS SANTA APOLÓNIA TERREIRO DO TRIGO ALMADA TERMINAL Comprimento (m) Fundos (mzh) escalas passageiros Rocha Cd. D'Óbidos 489-7, Alcântara 465-9,3 '-10, Santa Apolónia 332-6,3 3' -7,
8 Movimentação de Cruzeiros Total de Navios otal de Passageiros
9 ctividade de Náutica de Recreio Náutica de Recreio, por si ó, não é um negócio viável as infraestruturas presentes o Tejo, as da APL ocupam lanos de água deixados evolutos
10 Localização do Recreio Náutico OEIRAS BOM SUCESSO BELÉM STº AMARO EXPO JAMOR ALCÂNTARA PEDROUÇOS SANTOS ALMADA
11 Actividade de Património equalificação da frente ribeirinha i i Passeio Ribeirinho da Junqueira Depois
12 equalificação da frente ribeirinha Doca de Santo Amaro Depois
13 carga foi e será a razão e ser do Porto de Lisboa
14 Movimentação de Carga Toneladas l (2007) ga Marítima néis sólidos néis Liquidos a Geral Contentores TEU) Outros ga Fluvial Carga Geral 47% Carga Marítima Granéis Liquidos 10% Granéis sólidos 43% Evolução da movimentação de carga, em Lisboa carga geral granéis sólidos
15 Factos Relevantes O primeiro porto nacional em: - entrada de navios (3 447, em 2007) - carga geral (incluindo contentorizada) - granéis sólidos alimentares - transportet fluvial l de passageiros (entre as duas margens)
16 Factos Relevantes E ainda: - porto preferencial para os PALOP, Brasil e EUA - porto preferencial para a ligação às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira - porto preferencial para a região de Lisboa e Vale do Tejo - serve um hinterland próximo, industrializado, altamente consumidor e com mais de 3 milhões de habitantes - já tem tráfegos significativos com origem e
17 Vantagens Competitivas dições de abrigo orto natural; berto 24h/dia, 365 dias/ano ssibilidades marítimas anal de acesso a -17,5 ZH mpromisso decorrente do novo terminal) fundidade dos cais -14m ZH /contentores) t (ficará a -15,5m)
18 Vantagens Competitivas osição privilegiada no tráfego com seua Scanner de Contentores roximidade da principal zona de onsumo nacional Mais de 3 milhões de habitantes omunidade portuária experiente e inâmica osição estratégica no cruzamento
19 O perfil funcional do Porto de Lisboa deve garantir a sustentabilidade económica e financeira de cada uma das suas principais componentes. São determinantes para o êxito dessa dinâmica, duma nova imagem e para a sua sustentabilidade, t d as seguintes componentes: a)recepção e movimentação de contentores; b)recepção e movimentação de granéis agroalimentares;
20 Impacte Económico s impactes económicos totais sobre a cidade, a egião e o país são muito importantes. stes impactes traduzem-se, através de números elevantes, como: Valor Bruto de Produção: 4,5 mil milhões de euros (cerca de 5% do PIB Português); Valor Acrescentado Bruto: 1,7 mil milhões de euros (cerca de 1,9% do PIB Português e 4,6% do PIB da Região de Lisboa e Vale do Tejo); Massa salarial: equivalente a 530 milhões de euros; Impostos à produção: 70 milhões de euros;
21 Importância do Porto de Lisboa Movimentação de Contentores na Península Ibérica (2004) BILBAU VIGO IXÕES F.FOZ Espera-se se que o Porto de Lisboa movimente cerca de 2 M TEU, em 2025 VALÊNCIA BARCELONA TEU SETÚBAL ALICANTE TEU INES TEU
22 ovimentação de contentores no Continente Continente Porto de Lisboa
23 Localização e capacidade dos terminais i de contentores t CAXIAS TCA TML TCSA TRAFARIA Capacidades Movimentação Área do Comprimento 2007 TERMINAL Parque (TEU/ano) (m) (TEU) (ha) Alcântara - TCA MAR DA PALHA Santa Apolónia - TCSA
24 Capacidade actual e futura do Terminal de Alcântara
25 Importância do Porto de Lisboa entação de Granéis Agro-Alimentares, Alimentares, na Península Ibérica (2004) ORUNHA GIJON BILBAU AGARCIA SANTANDER TEVEDRA IXÕES BARCELONA VEIRO TARRAGONA VALÊNCIA Ton SETÚBAL SEVILHA CARTAGENA Ton Ton
26 Movimentação de granéis agro- alimentares no Continente C ontinent te Porto de Lisboa
27 alização dos Terminais de Granéis Agro-alimentares ALHANDRA TRAFARIA BEATO DESCARGA AO LARGO PALENÇA
28 alização e capacidade do terminal da Trafaria EXPANSÃO FASE 1 lternativas de esenvolvimento Capacidade do Cais Capacidade do Parque Investimento Comprimento (m) (TEU's/ano) Área do Parque (ha) (TEU's/ano) (10e6 ) ( / TEU) Fase
29 essibilidades e Logística Portuária
30 nova Travessia Chelas / Barreiro
31 portância do Porto de Lisboa O contributo do porto é de primordial importância. Sabe-se que, em média, um emprego na área portuária cria e sustém quatro empregos no meio urbano envolvente. Efeitos positivos directos e indirectos: 1. Custo bens de consumo, das matérias primas, bens produzidos no hinterland são significativamente menores; 2. O porto serve o transporte marítimo que é o modo de transporte menos poluente; 3. O tráfego de camiões que atravessa a cidade não é de responsabilidade do porto mas sim dos
32 portância do Porto de Lisboa 4. A existência do porto pode e é perfeitamente compatível com a necessidade dos cidadãos usufruírem da zona ribeirinha; 5. Praticamente t todas as cidades d ribeirinhas i i europeias estão a desenvolver a capacidade comercial dos seus portos através de planos de expansão e modernização complementando perfeitamente os interesses da cidade com as necessidades do porto. desenvolvimento do porto de Lisboa não deve ser ncarado como um obstáculo mas sim como um esafio, Trata-se da defesa de um interesse nacional
33 Relacionamento entre o porto e a Cidade Implica um conjunto vasto de necessidades, problemas, preocupações e responsabilidades próprias e comuns, quer em termos de gestão portuária quer em termos de gestão urbana. Questões como a expansão do porto, o planeamento/ordenamento, t as acessibilidades, d a segurança, as infra-estruturas e obras públicas, são alguns exemplos em que o relacionamento se justifica e impõe. Até há pouco tempo a CML tinha uma atitude Até há pouco tempo a CML tinha uma atitude quase hostil à existência da actividade de
34 Relacionamento entre o porto e a Cidade O interesse de alguns a procurar sobrepor-se se ao interesse de todos, ao bem comum, que deve nortearelegitimaragestãopúblicadeumespaço público. Ultimamente têm-se vindo a notar alguns sinais de evolução positiva na atitude da CML para com o porto. É necessária ái umaarticulação mais profunda entre a CML e a APL, tendo em vista um desenvolvimento racional e equilibrado do Porto de Lisboa que permita o seu funcionamento eficiente, eficaz e
35 Relacionamento entre o porto e a Cidade Os utilizadores e os operadores privados do porto e a APL conseguiram entender-se e formar uma Comunidade Portuária, em defesa do porto e do seu desenvolvimento. Gostaríamos que a CML eoutras Instituições i fizessem omesmo. Todos somos necessários ái e chamados a este desafio. S i i d á l t t ófi i Seria imperdoável e catastrófico ignorar a responsabilidade que nos cabe de enfrentar
36 Relacionamento entre o porto e a Cidade O progresso do porto e o desenvolvimento da região de Lisboa e do País exigem-nos que o assumamos, todos esem tibiezas.
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