ALUNA: Adriana Maria Vasconcelos Moreira Souto Turma: 08
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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES UCAM CPGE - CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO CURSO: MBA EM FINANÇAS PÚBLICAS ANÁLISE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA NO CONTEXTO DA LRF ALUNA: Adriana Maria Vasconcelos Moreira Souto Turma: 08 ORIENTADOR: Prof. Alcides Pedroso de Góes RIO DE JANEIRO, OUTUBRO, 2009
2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES UCAM CPGE - CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO CURSO: MBA EM FINANÇAS PÚBLICAS ANÁLISE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA NO CONTEXTO DA LRF ALUNA: Adriana Maria Vasconcelos Moreira Souto Turma: 08 ORIENTADOR: Prof. Alcides Pedroso de Góes RIO DE JANEIRO, OUTUBRO, 2009
3 AGRADECIMENTOS À Deus, pela presença, luz e sustento em todos os momentos da minha vida. Ao meu esposo André, por sua dedicação e interesse dispensados na realização desse trabalho. À minha mãe Vanda e meu filho Felipe, pelo carinho e conforto que engrandecem os meus dias. Ao meu professor e orientador Alcides Góes. Ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) por ter financiado o meu curso de Pós Graduação. Ao Raimundo e ao Flávio, servidores da Coordenadoria de Orçamento e Finanças do STJ, pelas informações indispensáveis na elaboração desta monografia. Ao Maurélio Ferreira do Conselho Nacional de Justiça pela sua disposição em me ajudar.
4 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES UCAM CPGE - CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO CURSO: MBA EM FINANÇAS PÚBLICAS SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO INTEGRAÇÃO DO STJ AO SISTEMA ORÇAMENTÁRIO FEDERAL Estrutura Orçamentária Instrumentos Orçamentários A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL Contextualização Aspectos Gerais Aspectos Específicos Inerentes ao Poder Judiciário ANÁLISE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO STJ Estrutura de Gastos e das Fontes de Financiamento O Projeto E-JUS Comportamento das Despesas de Pessoal CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA... 29
5 ANÁLISE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA NO CONTEXTO DA LRF 1 INTRODUÇÃO Apesar de haver inúmeros trabalhos sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Orçamento e Finanças Públicas em geral, existe uma carência de estudos nestas áreas voltados ao Poder Judiciário. Este trabalho apresenta discussões referentes às especificidades do processo orçamentário do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o impacto da LRF sobre a gestão orçamentária e financeira do Tribunal e encontra-se dividido em três partes. A primeira parte consiste na integração do STJ ao sistema do orçamento federal, na qual serão apresentados o processo de planejamento e a elaboração da proposta orçamentária do STJ, com suas peculiaridades, e sua aderência aos instrumentos orçamentários existentes e à estrutura orçamentária no âmbito da administração federal. Na segunda, será elaborado um breve histórico sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, abordando seus principais dispositivos e explicitando os aspectos específicos atinentes ao Poder Judiciário e, particularmente, ao STJ, inclusive apresentando os principais dispositivos normativos e limites infra-legais estabelecidos. Finalmente, será apresentada uma análise da estrutura de gastos e das fontes de financiamento do Tribunal, além de uma avaliação mais detalhada da execução das despesas de pessoal no período de 2000 a 2008, já que esta é a rubrica de maior peso na estrutura de gastos do STJ e que tem seu controle regulado pela LRF.
6 5 CONCLUSÃO O presente trabalho apresentou a análise da execução orçamentária do STJ sob o contexto de vigência da LRF. Nesta análise foi atribuída uma importância maior às despesas com pessoal, visto que na composição da estrutura de gastos do Tribunal elas se posicionam de forma majoritária. Em que pese os gastos excessivos com sentenças judiciais nos exercícios de 2006 e 2007, o comportamento das despesas de pessoal estão sobre controle, pois: os limites impostos pela LRF (limites legais e prudenciais) sempre foram cumpridos pelo Tribunal e encontram-se com tendência de queda; a participação dos gastos com inativos e pensionistas em relação aos ativos está sendo reduzida durante o período estudado e, conseqüentemente, financiado em grande parte pelas contribuições previdenciárias dos servidores ativos. Como a função precípua do STJ refere-se a prestação de serviços jurisdicional, a participação de 77,0% dos gastos com pessoal em relação ao total de despesas do Tribunal parece estar adequada às suas obrigações. Através da análise do orçamento do STJ, evidencia-se que o objetivo estratégico de Contribuir para a modernização do judiciário, estabelecido no Plano de Gestão para o biênio 2008/2010, está sendo posto em prática pelo projeto E-JUS, apesar de ainda não ter sido finalizado. Entretanto, apesar da boa gestão orçamentária e fiscal praticada pelo STJ, algumas questões referentes à transparência na apresentação de suas contas, ao seu sistema de planejamento e ao sistema orçamentário do Poder Judiciário foram levantadas. No decorrer da elaboração deste trabalho foi observada uma deficiência na divulgação pública das informações fiscais do STJ, o que, consequentemente, afeta a Transparência, um dos pilares da RLF. Somente o Relatório de Gestão Fiscal (RGF) foi facilmente encontrado no site do Tribunal. Informações importantes como os Balanços (Orçamentário e Patrimonial), os
7 Anexos de Riscos e Metas Fiscais e as propostas orçamentárias não estão disponibilizadas. Entretanto, as informações necessárias para a conclusão deste trabalho foram tempestivamente fornecidas pelo Tribunal quando solicitadas, ou coletadas nos sites da Câmara dos Deputados e do CNJ. No desenvolvimento desse estudo foi apresentada a estrutura orçamentária do Poder Judiciário, com ênfase no STJ, e sua integração ao sistema orçamentário federal. Neste contexto, observou-se que a atribuição constitucional dada ao CNJ, no que diz respeito ao controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário, não se reflete na estrutura orçamentária federal. O CNJ, que nem aparecia nessa estrutura, foi nela incluído, por intermédio do MTO-09, como Unidade Orçamentária do STF. Na realidade, o CNJ apóia as atividades de planejamento e orçamento, emitindo parecer técnico sobre as propostas orçamentárias do Judiciário e enviando todas as propostas destas Setoriais, com exceção do STF, para a SOF. Em resumo, desempenha um papel muito semelhante ao de um Órgão Setorial, mas classifica-se como Unidade Orçamentária, apresentando dessa forma um caráter ambíguo na sua tarefa. Seria de bom alvitre que a estrutura orçamentária federal fosse revista, com o propósito de incluir o CNJ como Setorial Orçamentária Especial do Poder Judiciário com o objetivo de organizar mais adequadamente a estrutura orçamentária do referido Poder e uniformizar procedimentos, a fim de melhorar a eficiência do processo de elaboração da proposta orçamentária. Uma outra sugestão para melhorar o planejamento e a execução orçamentária do Tribunal seria alterar o período do mandato presidencial do STJ. O período de dois anos aparenta ser muito pequeno para que os objetivos e projetos traçados sejam efetivamente implantados. Sendo assim para se evitar descontinuidades administrativas e elaborações de Planos de curtíssimo prazo, esse período poderia ser ampliado em mais dois anos, integrando-se ao período de vigência do PPA.
8 6 BIBLIOGRAFIA 1 ARVATE, Paulo Roberto; BIDERMAN Ciro. Economia do Setor Público no Brasil. 6ª edição. Rio de Janeiro. Editora Elsevier, BRASIL, Constituição da República do Brasil ª edição São Paulo, Editora Atlas, BRASIL, Lei das Diretrizes Orçamentárias LDO Federal Exercícios de 2004 a Disponível em Acesso em: Ago/Set de BRASIL, Resolução nº 05 de 16 de agosto de 2005 do Conselho Nacional de Justiça. Disponível em Acesso em: 19 de ago BRASIL, Resolução nº 26 de 05 de dezembro de 2006 do Conselho Nacional de Justiça. Disponível em Acesso em: 19 de Ago BRASIL, Portaria nº 07 de 05 de outubro de 2005 do Conselho Nacional de Justiça. Disponível em Acesso em: 23 de Ago BRASIL, Portaria nº 463 de 29 de janeiro de 2009 do Conselho Nacional de Justiça. Disponível em Acesso em: 05 de set de BRASIL, Parecer nº 04 do ano de 2008 do Conselho Nacional de Justiça. Disponível em Acesso em 06 de set de CÂMARA DOS DEPUTADOS. Relatório de Execução de Despesa por Unidade Orçamentária e por fontes de recursos /STJ. Disponível em Acesso em: out de GASTOS excessivos com pessoal. Rio de Janeiro, Jornal O Globo, 29 de setembro de O país, p GIAMBIAGI, Fábio; ALÉM, Ana Cláudia. Finanças Públicas. 2ª edição. Rio de Janeiro, Editora Campus, GIACOMONI, James. Orçamento Público. 12ª edição. São Paulo. Editora Atlas, 2003.
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10 23 SOUZA, André Luis Souto. Oferta de Crédito no Setor Público: Do Contigenciamento à Gestão Racional do Endividamento Monografia. (Especialização em Análise de Conjuntura). Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Economia. 24 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Relatórios de Gestão Fiscal. Exercício de 2000 a Disponível em Acesso em: set/out de SECRETARIA DE ORÇAMENTO E FINANÇAS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Relatório da Proposta Orçamentária do Exercício Financeiro 2010/STJ. 26 VAINER, Ari; ALBUQUERQUE, Josélia; GARSON, Sol. Manual para Elaboração do PPA e Manual de Elaboração da LOA. Disponíveis em
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