PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MICROBIOLOGIA

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1 1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MICROBIOLOGIA Amália Nazário Búrigo de Luca Glaura Maria Damiani Koerich PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS SURTOS DE DTA CAUSADOS POR SALMONELLA sp EM SANTA CATARINA, BRASIL, NOTIFICADOS NO SINAN NET DE 2006 A Curitiba 2009

2 2 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MICROBIOLOGIA Amália Nazário Búrigo de Luca Glaura Maria Damiani koerich Trabalho de conclusão de curso apresentado à coordenação do Curso de Especialização em Microbiologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná como requisito para obtenção do Título de Especialista em Microbiologia, turma Orientadora: Prof. Dra. Jane Maria de Souza Philippi Co-orientadora: Especialista Claudia Maria Augusto da Rosa CURITIBA Maio / 2009

3 3 1 INTRODUÇÃO As doenças transmitidas por alimentos (DTA) são causadas por agentes que penetram no organismo humano através da ingestão de água ou alimentos contaminados. Esses agentes segundo ROSA, 2008, são bactérias, toxinas, vírus, fungos, parasitas, prions, agrotóxicos, produtos químicos e metais pesados. A contaminação dos alimentos pode ser classificada em três tipos: química, física e biológica. A contaminação de natureza química é causada por metais pesados, pesticidas, detergentes, antibióticos, toxinas de plantas e animais. A contaminação de natureza biológica é causada por bactérias patogênicas, parasitas, vírus e fungos toxigênicos. Já a contaminação de natureza física é causada por poeira, partículas metálicas, fragmentos de insetos, pedaços de vidro (FRANCO & LANDGRAF, 2005). Cortez, 2006, cita em seu estudo, que no ano de 2000 cerca de 1,2 milhões de pessoas morreram por doenças diarréicas, a maioria delas com a água e alimentos contaminados. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), surto de DTA é o episódio em que duas ou mais pessoas apresentam doença semelhante após ingerirem alimentos ou água da mesma origem e onde a evidência epidemiológica ou a análise laboratorial apontam os alimentos como veículos da enfermidade (BRASIL, 2008; ROSA, 2008). Doença transmitida por alimento é um termo genérico, aplicado a uma síndrome geralmente constituída de anorexia, náuseas, vômitos e/ou diarréia, acompanhada ou não de febre, atribuída à ingestão de alimentos ou água contaminados. Sintomas digestivos, no entanto, não são as únicas manifestações dessas doenças, podem ocorrer ainda afecções extra-intestinais, em diferentes órgãos e sistemas como: meninges, rins, fígado, sistema nervoso central, terminações nervosas periféricas e outros, de acordo com o agente envolvido. (BRASIL, 2004). Deve-se atentar para o fato de que nem sempre o aspecto do alimento está relacionado ao seu estado de putrefação. Muitas vezes o

4 4 alimento contaminado apresenta aparência, odor e sabor normais, sendo difícil para o consumidor relatar qual alimento poderia estar contaminado em suas últimas refeições. Esse é um fator que dificulta a rastreabilidade dos alimentos responsáveis pelas toxinfecções. Salmonella é um dos microrganismos mais frequentemente envolvidos em casos e surtos de doenças de origem alimentar em diversos países, inclusive no Brasil, afirmam Franco & Landgraf, Cada surto pode ser encerrado por critério laboratorial clínico, bromatológico, clínico e bromatológico ou por critério clínicoepidemiológico (CARMO et al., 2005). As salmonelas são o grupo mais complexo da família Enterobacteriaceae com mais de 2200 sorotipos descritos no esquema de Kauffmam-White. São bacilos gram negativos e bioquimicamente são em geral lactose e sacarose negativas (KONEMAN et al., 2001). Segundo Franco & Landgraf, 2005, o ph ótimo para multiplicação desses microrganismos fica próximo de 7,0, sendo que valores superiores a 9,0 e inferiores a 4,0 são bactericidas. As doenças causadas por Salmonella costumam ser subdivididas em três grupos: a febre tifóide, causada por Salmonella typhi, as febres entéricas, causadas por Salmonella paratyphi A, B e C, e as enterocolites ou salmoneloses, causadas pelas demais salmonelas (FRANCO & LANDGRAF, 2005). Ainda segundo Franco & Landgraf, 2005, as salmoneloses caracterizam-se por sintomas que incluem diarréia, febre, dores abdominais e vômitos. Os sintomas aparecem, em média, 12 a 36 horas após a ingestão de água ou alimento contaminado, durando entre um e quatro dias e é geralmente autolimitada. Em pacientes idosos, crianças, gestantes e pessoas imunocomprometidas, a doença pode ser mais grave, causando artrite, cistite, meningite, endocardite, pericardite, pneumonia e septicemia, podendo ocasionar óbito. Salmonella enteritides é um dos mais comuns sorotipos no mundo, transmitido principalmente por ovos consumidos crus ou mal cozidos (MADALOSSO et al., 2008).

5 5 Salmonelas são primariamente patógenos de animais como aves domésticas, bovinos, suinos, pássaros, ovinos, focas, macacos, lagartos, tartarugas, e serpentes; que constituem as principais fontes de salmoneloses não-tifóides em humanos. É interessante notar que os humanos são os únicos reservatórios conhecido de S. typhi (KONEMAN et al., 2001). Segundo os mesmos autores, as aves e bovinos são responsáveis pela maior disseminação desse agente patogênico. Quando estão presentes em fezes de galinhas, as salmonelas podem contaminar a superfície dos ovos ou penetrar neles através de pequenas rachaduras. Nos Estados Unidos é feita a inspeção, sob supervisão federal, das rachaduras das cascas dos ovos e exigida a pasteurização de todos os produtos à base dos mesmos. Além da contaminação externa dos ovos pela matéria fecal eliminada, as aves quando apresentam infecções ovarianas podem contaminar a gema no ovário, conhecida como transmissão transovariana, e os ovos já serem postos contaminados. Na avaliação da qualidade microbiológica da água e dos alimentos, vêm sendo utilizados microrganismos indicadores, devido às dificuldades encontradas na detecção de patógenos, como por exemplo, Salmonella typhi. Indicadores são grupos ou espécies de microrganismos, que podem fornecer informações sobre a deterioração do alimento, ou condições sanitárias inadequadas durante o processamento, produção e armazenamento ou se houve contaminação de origem fecal. Na água, o uso de Escherichia coli como indicador de contaminação de origem fecal foi proposto em 1892, pois se sabe que esta bactéria é encontrada no intestino humano e de outros animais de sangue quente (FRANCO & LANDGRAF, 2005). É uma preocupação mundial a incidência de DTA e as estratégias que permitam seu controle e por conseqüência a colocação de produtos seguros no mercado consumidor. Dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado de Santa Catarina segundo ROSA, 2008, BRASIL, 2008, constatam que

6 6 Salmonella sp e Sthaphylococcus sp são os principais microrganismos envolvidos nos surtos de DTA. A Salmonella pode também ocorrer em especiarias, ainda que não seja freqüente. Philippi & Moretto, 1995, fizeram a análise microbiológica cem amostras de canela em pó de dez marcas diferentes comercializadas em Florianópolis, pesquisando-se Salmonella e coliformes de origem fecal. Em nenhuma amostra foi detectada Salmonella, porém em 37% das amostras encontraram a presença de coliformes de origem fecal. Existe o risco desse produto pronto ser contaminado e ser usado em alimento cozido sem competidores bacterianos, que eventualmente já foram eliminados no preparo. A Salmonella é responsável por perdas econômicas com internações hospitalares. Costalunga & Tondo, 2002, fizeram uma análise dos surtos de DTA ocorridos no Rio Grande do Sul durante no período de 1997 a No período estudado verificaram o envolvimento de 8217 pessoas com a hospitalização de 1557 (18,94%) delas. A Salmonella sp foi a principal causa encontrada nos surtos; a maionese caseira (42,5%) foi o alimento mais comumente envolvido e a maioria dos surtos ocorreram em residências (43,7%) e em estabelecimentos comerciais (25,21%). Ansom et al, 2006, em seu levantamento dos surtos de DTA ocorridos no Estado do Paraná nos anos de 1978 a 2000, verificaram a presença de Salmonella sp em 33% deles. Em seu estudo, Barreto, 2007, analisou os surtos de DTA ocorridos no município de Limeira, São Paulo, onde 70,5% das pessoas envolvidas nos surtos adoeceram; 28,6% dos surtos tiveram como bactéria causadora Salmonella sp. e 85,7% dos surtos ocorreram em residências. No Centro de Ciências Agrárias da Austrália, em Tasmanian Institute of Agricultural Research, foi desenvolvido um estudo para controle de salmonela em brotos crus de alfafa, muito popular entre os consumidores de comida natural. Esses alimentos são bons veículos para o crescimento e a transmissão de patógenos de origem alimentar (KOCHARUNCHITT; ROSS & McNEIL, 2009).

7 7 Este trabalho teve como objetivo mostrar e discutir dados do Sinan Net das DTA nos anos de 2006, 2007 e 2008 causados por Salmonella sp e sua caracterização epidemiológica em Santa Catarina, devido à importância dessa bactéria no mundo como principal causadora dos surtos de DTA. Este estudo também pretende contribuir para análise e avaliação da Tabela Sinan Net no período citado.

8 8 2 MATERIAL E MÉTODOS Neste trabalho foram coletados os dados do Sinan Net através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) de Santa Catarina, no período de 2006 a Esse sistema é alimentado com dados vindos dos municípios catarinenses. Foram selecionados os surtos de Salmonella sp ocorridos neste período, considerando as seguintes variáveis: local de ocorrência; sinais e sintomas; número de pessoas expostas; número de pessoas doentes; amostras clínicas; amostras bromatológicas; alimentos causadores dos surtos; agentes etiológicos; exames laboratoriais clínicos e bromatológicos; critérios de confirmação dos surtos para avaliar o perfil epidemiológico das DTA causadas por Salmonella sp no Estado de Santa Catarina.

9 9 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram notificados 295 surtos de DTA em Santa Catarina no período de janeiro de 2006 a dezembro de Destes 127 (43%) foram causados por Salmonella sp. Nos três anos analisados a Salmonella sp desponta como causadora de quase toda a totalidade dos surtos de DTA. Na Tabela 1 estão os números de pessoas expostas e de doentes nos surtos de Salmonella sp. Tabela 1: Número de pessoas expostas e doentes nos surtos de DTA por Salmonella sp ocorridos nos anos 2006 a 2008 em Santa Catarina, Brasil. Ano Número de Surtos Número de Pessoas Expostas Número de Pessoas Doentes Média TX Ataque % Total A taxa de ataque, que é a razão entre o número de pessoas doentes pelo número de pessoas expostas x 100, é de 56%, considerada muito alta. Os principais sinais e sintomas das DTA por Salmonella sp. foram náuseas, vômitos, diarréias, cefaléias, dores abdominais e febre conforme colocados na Tabela 2. Tabela 2: Sinais e sintomas predominantes nos surtos de DTA por Salmonella sp nos anos de 2006 a 2008 em Santa Catarina, Brasil Total Sinas e Sintomas Nº * % Nº * % Nº * % Nº * % Diarréia Dor abdominal Náuseas Febre Vômitos Cefaléia Mediana do Período de Incubação (horas) * Número de Doentes Os sintomas que mais se destacaram foram: diarréia (80%), dor abdominal (71%), náusea (54%), febre (51%), vômito (50%) e cefaléia

10 10 (28%). Estes são os principais sintomas associados às infecções por Salmonella sp, segundo Cruz, A média do período de incubação mostrou que os sintomas apareceram por volta de 15 horas após a ingestão do alimento contaminado. Segundo, Shinohara et al., 2008, o período de incubação varia de 12 a 36 horas podendo ir até 72 horas. As maiorias dos surtos ocorreram nos domicílios. Nestes locais, em 2006 aconteceram 64% dos surtos, 63% em 2007, e 50% em O segundo local em que mais se constataram surtos foram os restaurantes, conforme Gráfico 1. Houve uma ocorrência significativa de surtos de DTA por Salmonella sp também em eventos. Devido à baixa ocorrência de DTA em outros locais como asilos, creches/escolas, refeitórios, hospitais e casos dispersos em bairros e municípios, estes foram agrupados em uma mesma categoria, pois quando comparados ao total de surtos isoladamente tornam-se irrelevantes estatisticamente. Pode-se com isso constatar que a falta de informação quanto ao preparo e conservação de alimentos por parte da comunidade em geral é fator determinante para ocorrência dos surtos.

11 11 Na Tabela 3 estão colocadas as principais causas de contaminação por Salmonella sp. Tabela 3: Principais causas de contaminação por Salmonella sp investigadas pela Vigilância Sanitária, nos anos de 2006 a 2008 em Santa Catarina, Brasil. Causas de Contaminação Total % Manipulação inadequada do alimento Conservação Inadequada do alimento Matéria-prima Imprópria Campos em branco Ignorado Outros fatores Nota-se que a principal causa de contaminação dos alimentos em Santa Catarina em 2006, 2007 e 2008 foi a manipulação inadequada dos alimentos, seguida da má conservação e da matéria prima imprópria para o consumo. Os processos rotineiros durante a manipulação e preparo de alimentos devem ser objeto constante de cuidado e atenção, e de programas específicos para a prevenção e correção das falhas que favorecem os surtos alimentares. Na Tabela 4 estão contidos os alimentos causadores dos surtos por Salmonella sp em Santa Catarina. Tabela 4: Principais alimentos causadores dos surtos de DTA por Salmonella sp. nos anos 2006 a 2008, em Santa Catarina, Brasil Total Alimento Nº Nº Nº Nº % Molho de maionese caseira Campos em branco Carnes vermelhas Doces Cereais Embutidos Preparados mistos Lacticínios Carnes brancas Mistura de ovo batido com óleo e salada de batata; 2. Carne de boi, de ovelha e de cabrito; 3. Bolo, torta e pavê; 4. Arroz, macarrão e canjica; 5. Salame, miúdos, lingüiça e presunto; 6. Suflê de milho, estrogonofe, lasanha e cachorro quente; 7. Leite, sorvete e queijo; 8. Carne de frango e de pato.

12 12 Observa-se que o molho de maionese caseiro, produzido com gema crua, foi o causador em 59% dos surtos ocorridos. O segundo alimento envolvido foi a carne vermelha com 11%. Dentre os surtos de salmonelose humana, o ovo destacou-se como um dos principais alimentos causadores. O número de campos em branco (13%) mostra a falta de cuidado no preenchimento dos dados contidos na ficha de investigação do surto, levando a dificuldade quanto ao fechamento e conclusão do surto. Para confirmação dos surtos nos anos de 2006 a 2008, utilizaram-se critérios baseados em análises de amostras provenientes dos pacientes doentes (clínica), amostras dos alimentos envolvidos no surto (bromatológica) ou a clinica médica conhecida como investigação epidemiológica. Estes dados estão descritos na Tabela 5. Tabela 5: Critérios de confirmação dos surtos de DTA por Salmonella sp, de 2006 a 2008, em Santa Catarina, Brasil. Critérios de Confirmação Total % Laboratório Clínico Investigação Epidemiológica Lab. Clínico + Lab. Bromatológico Laboratório Bromatológico Inconclusivo Conforme a ficha de investigação de surtos, 80% deles tiveram a confirmação através da investigação clínica e/ou bromatológica, seguido com 18% da clínica epidemiológica, e em 2% não houve uma conclusão quanto ao critério. Em 61% (14/23) dos surtos encerrados pela investigação epidemiológica (com amostra clínica negativa ou sem coleta de amostra clínica e sem coleta de amostra bromatológica), apontam a maionese como alimento causador do surto. Subentende-se, então, que a maionese foi o único alimento causador do surto, descartando a existência de outros critérios que possam estar diretamente ou indiretamente relacionados com a contaminação deste alimento.

13 13 Em 55% dos surtos analisados na Tabela Sinan Net, observouse alguma inconsistência. Nota-se que existem conflitos no preenchimento dos dados de investigação dos surtos quanto ao critério de confirmação. Segundo este campo, o laboratório clínico foi definitivo em 74% dos surtos. Dos 127 surtos, 95% (121/127) tiveram coleta de amostra clínicas, destes 10% (12/121) não apresentaram preenchimento de número de amostras positivas. Do total de surtos de Salmonella sp, apenas 24% (30/127) deles tiveram coleta de amostras bromatológicas. Destes, 53% (16/30) apresentaram confirmação laboratorial e em 17% (5/30) os campos estavam em branco. Observou-se também, que existem campos onde houve positividade das amostras bromatológicas, porém não estava descrito o alimento contaminado causador do surto. Nota-se então, que a ausência de informações e as informações inconclusivas contidas na base de dados da ficha de investigação dos surtos, dificultam a confirmação do real agente causador do surto, a interpretação dos dados, e conseqüentemente o planejamento de ações preventivas para diminuição dos números de DTA. A carência de coleta de amostras bromatológicas pode estar ocorrendo pela dificuldade, por parte das vigilâncias sanitária e epidemiológica, na obtenção dessas amostras nos locais de ocorrência, devido ao descarte desde alimento entre o tempo decorrido após a ingestão e o início da investigação do surto.

14 14 5 CONCLUSÕES Após as análises dos dados do Sinan Net, de 2006 a 2008 referentes aos surtos de DTA por Salmonella sp no Estado de Santa Catarina concluiu-se que: - Neste período foram notificados 295 surtos de DTA, sendo que, destes 127 (43%) tiveram Salmonella sp como agente causador. O número de doentes foi de obtendo-se uma taxa de ataque correspondente a 56%. - Em 59%, pouco mais da metade dos surtos, ocorreram em residências e o restante está dividido entre restaurantes, eventos e outros locais públicos. - Em 70% dos surtos ocorridos por Salmonella sp, tiveram como principal causa de contaminação a manipulação inadequada do alimento. - Em 59% dos surtos, o alimento que se destacou como principal veículo causador foi o molho utilizado no preparo da maionese. - Em 80% dos surtos, o critério de confirmação foi o laboratório clínico seguido da investigação epidemiológica. - Em 24% dos surtos, houve coleta de alimento para análise. - Em 55% dos surtos, algum campo deixou de ser preenchido, foi preenchido de forma incorreta ou estava inconclusivo, mostrando a necessidade de treinamento adequado e melhor capacitação nas investigações ocorridas.

15 15 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Após a análise e avaliação dos dados da Tabela Sinan Net, sugere-se que a base de dados de investigação dos surtos tenha campos que sejam obrigatórios quanto ao preenchimento, pois isto reduziria o número de campos em branco e as informações inconclusivas, facilitando o fechamento e conclusão dos surtos. A padronização de campos de preenchimento da tabela, também se faz necessária, onde os agentes que a preenchem não o façam conforme seu critério e sim possam assinalar os itens que correspondem a determinado achado. Com esta mudança, as informações quando analisadas estariam descritas de forma padrão. Sugere-se também, para fins de aprimoramento da Tabela Sinan Net, o acréscimo de mais uma coluna para amostras clínicas coletadas dos manipuladores de alimentos, uma vez que a atual tabela, deixa dúvidas quanto ao fechamento do surto, se a contaminação do alimento deve-se ao manipulador ou a matéria-prima inadequada. Além destas modificações não se poderia deixar de relatar a necessidade de capacitação dos agentes e fiscais das vigilâncias na condução das investigações de surtos de DTA em Santa Catarina e a necessidade de treinamento adequado para o preenchimento das fichas do Sinan Net.

16 16 6 AGRADECIMENTOS Ao Farmacêutico-bioquímico Sr. Winston Luiz Zonkowski, Superintendente de Vigilância em Saúde, pela presteza na concessão dos dados para esta pesquisa. A Dra. Jane Maria de Souza Philippi, professora da Universidade Federal de Santa Catarina, pela generosidade, orientação e conhecimentos que tanto auxiliaram na realização deste trabalho. A Claudia Rosa pelo empréstimo de seus conhecimentos e colaboração para realização desse estudo. As nossas famílias pelo apoio e compreensão pelos momentos de ausência.

17 17 7 REFERENCIAS AMSON, G. V.; HARACEMIV, S. M. C.; MASSON, M. L.. Levantamento de dados epidemiológicos relativos às ocorrências/ surtos de doenças transmitidas por alimentos (DTAs) no Estado do Paraná Brasil, no período de 1978 a Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 30, n. 6, p , nov/dez, BARRETTO, T. L.. Perfil epidemiológico dos surtos de toxinfecções alimentares no Municipio de Limeira, SP f. Dissertação (Mestrado em Ciências. Área de concentração: Ciencia e Tecnologia de Alimentos) Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba, Disponível em: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual Integrado de Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por Alimentos Brasília. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Análise epidemiológica dos surtos de doenças transmitidas por alimentos no Brasil Disponível em: CARMO, G. M. I., et al. BRASIL. Ministério da Saúde. Vigilância epidemiológica das doenças transmitidas por alimentos no Brasil, Boletim Eletrônico Epidemiológico, v. 5, n. 6, dez Disponível em: CORTEZ, A. L. L. Disseminação de bactérias dos gêneros Campylobacter e Salmonella em linhas de abate de aves f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal, São Paulo, Disponivel em: COSTALUNGA, S.; TONDO, E. C. Salmonellosis in Rio Grande do Sul, Brasil, 1997 to1999, Brazilian Journal of Microbiology, 33: , CRUZ, E. F., et al. Manual de Orientação para Investigação em Surtos de DTA. DIVE/SC, 2006.

18 18 FRANCO, B. D. G. M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. São Paulo: Editora Atheneu, 2005, p KONEMAN, E. W.; et al. Diagnóstico Microbiológico Texto e Atlas Colorido. 5. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2001, p KOCHARUNCHITT, C.; ROSS, T.; McNEIL, D. L.; Use of bacteriophages as biocontrol agents to control Salmonella associated with seed sprouts. International Journal of Food Microbiology, 128: MADALOSSO, G., et al. BEPA -Boletim Epidemiológico Paulista, Volume 5, Nº 55, Julho Disponível em: PHILIPPI, J. M. S.; MORETTO, E.; Ocorrência de Salmonella e Coliformes de Origem Fecal na Canela em Pó (Ciannmomum cássia Blume a Ciannamomum zeylanicum Nees) comercializada em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Caderno Saúde Pública, Rio de Janeiro, 11 (4): , out/dez, ROSA, C. M. A. Vigilância das doenças transmitidas por alimentos Disponível em: ask=doc_download&gid=410 SHINOHARA, N. K. S., et al. Salmonella spp., Importante agente patogênico veiculado em alimentos. Ciência saúde coletiva 2008, vol.13, n.5, pp ISSN

19 19 8 CARTA DE ACEITE DO ORIENTADOR Florianópolis, março de À Coordenação do Curso de Especialização em Microbiologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná Eu, Profª. Dra. Jane Maria de Souza Philippi, professora da Universidade Federal de Santa Catarina, certifico que aceito orientar o trabalho de conclusão do Curso de Especialização em Microbiologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná entitulado PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS SURTOS DE DTA CAUSADOS POR SALMONELLA sp EM SANTA CATARINA, BRASIL, NOTIFICADOS NO SINAN NET DE 2006 A 2008, das alunas Amália Nazário Búrigo de Luca e Glaura Maria Damiani Koerich. Atenciosamente, Profª. Dra.Jane Maria de Souza Philippi

20 20 9. CARTA DE ACEITE CO-ORIENTADOR Florianópolis, março de À Coordenação do Curso de Especialização em Microbiologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná Eu, Especialista Cláudia Maria Augusto da Rosa, certifico que aceito a co-orientação do trabalho de conclusão do Curso de Especialização em Microbiologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná entitulado PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS SURTOS DE DTA CAUSADOS POR SALMONELLA sp EM SANTA CATARINA, BRASIL, NOTIFICADOS NO SINAN NET DE 2006 A 2008, das alunas Amália Nazário Búrigo de Luca e Glaura Maria Damiani Koerich. Atenciosamente, Especialista Cláudia Maria Augusto da Rosa

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