UM OLHAR CONSTRUTIVISTA DO PROCESSO DE BUSCA E USO DE INFORMAÇÃO. A AQUISIÇÃO DE COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UM OLHAR CONSTRUTIVISTA DO PROCESSO DE BUSCA E USO DE INFORMAÇÃO. A AQUISIÇÃO DE COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO."

Transcrição

1 GT 1 : Estudos Históricos e Epistemológicos da Informação UM OLHAR CONSTRUTIVISTA DO PROCESSO DE BUSCA E USO DE INFORMAÇÃO. A AQUISIÇÃO DE COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Competência em Informação, Construtivismo, Ensino Superior, Piaget, Information Literacy RESUMO Este trabalho apresenta as relações entre o tema Competência em Informação, basicamente no aspecto que tange o processo cognitivo de busca e uso de informação para a realização de pesquisas acadêmicas, e as teorias construtivistas do desenvolvimento cognitivo, principalmente aquelas formuladas pelo suíço Jean Piaget. Na perspectiva do construtivismo, aprender significa estabelecer relações entre o ser e o mundo, onde toda nova experiência está integrada dentro de um contexto pessoal, individual. Neste sentido, podemos estabelecer uma relação entre a abordagem construtivista de construção do conhecimento e a de busca e uso da informação, em que os estudantes devem refletir sobre este processo, integrando, a cada etapa, elementos anteriormente apreendidos, a fim de multiplicar os confrontos que colocarão em questão as representações iniciais para a formação de novo conhecimento. ABSTRACT This study presents the relations between the Information Literacy - basically in the aspect of the cognitive information seeking process for the accomplishment of academic research - and the constructivist theories of the cognitive development, mainly those formulated by the Swiss Jean Piaget. In the perspective of the constructivism, learn means to establish relations between the being and the world, where all the new experience is integrated inside of a personal and individual context. In this sense, we can establish a relation between the constructivist approach of knowledge construction and the information seeking process and use, where the students should think in this process, integrating to each step, elements previously apprehended, in order to multiply the confrontations that will place in question the initial representations for the formation of new knowledge. 1

2 1 INTRODUÇÃO Atualmente, em vários países, existe uma área de estudos e de programas educacionais que trata especificamente das questões relacionadas à capacitação do indivíduo para a resolução de problemas de informação, nos âmbitos escolar, profissional ou social. Esta área é denominada Competência em Informação (Information Literacy / Maîtrise de l Information). A Competência em Informação trata das habilidades fundamentais para que a pessoa obtenha sucesso na Sociedade da Informação, permitindo-lhe realizar uma aprendizagem de maneira autônoma em diversos aspectos da vida. Estas habilidades não são apenas úteis em atividades acadêmicas e escolares, mas aplicáveis a todas as situações de resolução de um problema ligado à necessidade de informação. No ensino superior, a Competência em Informação também engloba a aquisição de métodos de trabalho intelectual e de estudo. Ela pode ser trabalhada, junto aos alunos, de diversas maneiras: oferecida como disciplina acadêmica, integrada ao currículo de uma outra disciplina, desenvolvida através de tutoriais online, de instrução programada, apresentada em workshops, etc. (SPITZER; EISENBERG, LOWE, 1998, p.182). Os estudos em Competência em Informação, no âmbito da Ciência da Informação, abordam, dentre outras, questões ligadas à busca e uso da informação enquanto processo de interiorização de conhecimentos, habilidades e valores ligados à informação e ao aprendizado. As pesquisas nesta área também tratam dos aspectos comportamentais que envolvem a busca de informação, a administração pessoal da informação, entre outros. Basear-se em teorias sempre foi uma exigência, na Ciência, para a realização de pesquisas sérias e respeitadas. A utilização de teorias, com certeza, ajuda a delimitar, organizar e comunicar a complexidade do mundo. Significa muito mais do que a verificação de um estatuto falso ou verdadeiro sobre um fenômeno natural, social etc. (VAN MAANEN Apud LYNNE, PETTIGREW, 2001). Teorias podem ser expressas ou representadas por meio de palavras ou graficamente. Podem inspirar, guiar e transformar dados de observações em uma representação [resultado] concreta. Ou seja, uma teoria invoca construções mentais, orienta nosso entendimento sobre o tema a ser tratado. No entanto, trabalhar com estruturas conceituais e pesquisas empíricas não é simples. De acordo com a Brooks (1980) e Hauser (1988), o uso de teorias de sua área de estudos, pelos estudantes, em seus trabalhos, é uma marca de maturidade acadêmica. Em vista do exposto acima, neste trabalho pretendemos fazer algumas relações entre o tema Competência em Informação, basicamente no aspecto que tange o processo cognitivo de busca e uso de informação para a realização de pesquisas acadêmicas, com as teorias construtivistas do desenvolvimento cognitivo, principalmente aquelas formuladas pelo biólogo, psicólogo e filósofo suíço Jean Piaget. 2 PIAGET E O CONSTRUTIVISMO Piaget caminhou por diversos campos de estudos científicos: a psicologia do desenvolvimento, a teoria cognitiva e a epistemologia genética. A essência de seu trabalho mostra que ao observarmos cuidadosamente a maneira que o conhecimento se desenvolve nas crianças, podemos entender melhor a natureza do conhecimento humano. A opção pela abordagem construtivista de aprendizagem para explicar o trabalho de busca e uso de informação deve-se ao fato desse último ir além da questão da aquisição de 2

3 habilidades, também se preocupa com a organização e estruturação do pensamento, ajudando a construir uma teia de relações entre informações e idéias. Pois, no construtivismo, as pessoas elaboram sua própria compreensão por meio de suas experiências, e do que realmente sabem, para formar uma perspectiva pessoal de mundo. O processo de construção do conhecimento, em ambos, é um aprendizado ativo ao longo da vida. 2.1 Piaget e o desenvolvimento cognitivo As pesquisas de Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo tentam explicar como se desenvolve a inteligência nos seres humanos. Ele descreve o processo cognitivo como uma série de etapas, onde a capacidade de pensamento abstrato aumenta juntamente com a idade. Para Piaget, o desenvolvimento do indivíduo inicia-se no período intra-uterino e vai até os 15 ou 16 anos. A construção da inteligência se dá em etapas sucessivas, com complexidades crescentes, encadeadas umas às outras: construtivismo seqüencial. Segundo este autor, o comportamento dos seres vivos não é inato, nem resultado de condicionamentos, é construído numa interação entre o meio e o indivíduo. A inteligência do indivíduo é construída durante a adaptação a situações novas, portanto, está relacionada à complexidade desta interação. A adaptação é a essência do funcionamento intelectual, assim como a essência do funcionamento biológico. É uma tendência básica inerente a todas as espécies. A outra tendência é a organização, habilidade de integrar as estruturas físicas e psicológicas em sistemas coerentes. Para Piaget, a adaptação acontece através da organização. Assim, o organismo distingue os estímulos e sensações a que é bombardeado e os organiza dentro de uma estrutura. Esse processo de adaptação é realizado sob duas operações: assimilação e acomodação. 2.2 Assimilação e Acomodação A assimilação é o processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra (classifica) um novo dado perceptivo, motor ou conceitual às estruturas cognitivas prévias, é...uma integração a estruturas prévias, que podem permanecer invariáveis ou são mais ou menos modificadas por esta própria integração, mas sem descontinuidade com o estado precedente, isto é, sem serem destruídas, mas simplesmente acomodando-se à nova situação. (PIAGET; INHELDER, 2003, p.13) Isto quer dizer que tentamos continuamente adaptar os novos estímulos aos esquemas que possuímos até aquele momento. Em relação à operação cognitiva da acomodação, Piaget a define como toda modificação dos esquemas de assimilação sob a influência de situações exteriores (meio) ao quais se aplicam. (PIAGET; INHELDER, 2003, p.18) A acomodação acontece quando a criança não consegue assimilar um novo estímulo, quer dizer, não há uma estrutura cognitiva que entenda a informação em função das particularidades desse novo estímulo. Diante desse impasse, restam as opções de se criar um 3

4 novo esquema ou modificar um esquema existente. Ambas resultam em uma mudança na estrutura cognitiva. Ocorrida a acomodação, a criança pode tentar assimilar o estímulo de novo e, com a reelaboração da estrutura cognitiva, o estímulo é assimilado. Pela teoria piagetiana, os seres humanos conhecem a realidade atuando sobre ela, por isso estabelecem intercâmbio com o meio através dos esquemas de ação e dos esquemas de representação. Os esquemas de ação podem ser compreendidos como os primeiros reflexos (sugar, pegar entre outros) que a criança tem; além de incluir tudo o que é generalizado numa determinada ação. Já os esquemas de representação só são possíveis quando a criança adquiriu a função semiótica, ou seja, a capacidade de distinguir o significante do significado. Aí ela passa a representar suas ações, situações e experiências através destes esquemas. 2.3 Os quatro estágios de desenvolvimento A importância da definição dos períodos de desenvolvimento da inteligência deve-se ao fato de que, em cada período, o indivíduo obtém novos conhecimentos ou estratégias de sobrevivência, de compreensão e interpretação da realidade. Em seu trabalho, Piaget identifica quatro estágios de evolução mental de uma criança. Cada estágio é um período onde o pensamento e o comportamento infantil são caracterizados por uma forma específica de conhecimento e raciocínio. Estes estágios são: sensório-motor (nascimento ao 18º mês), pré-operatório (18º mês aos 8 anos), operatório concreto (8 aos 12 anos) e operatório formal (entre os 12 e 15 anos). No estágio das operações formais, desenvolvido a partir dos 12 anos de idade, a criança inicia sua transição para o modo adulto de pensar, sendo capaz de refletir sobre idéias abstratas. De acordo com Furth, o item essencial do círculo cognitivo de Piaget é sua estrutura interna. Este círculo assimila ou incorpora o fato real à estrutura, e, ao mesmo tempo, acomoda a estrutura às características particulares do fato real. É somente através do fechamento do círculo que o fato real é transformado em objeto do conhecimento, isto é, num fato conhecido, e a estrutura torna-se uma estrutura de cognição ativa. (FURTH, 1974, p.96) Podemos dizer, então, que a abstração é um dos componentes para o amadurecimento intelectual. Dentre os períodos de desenvolvimento identificados por Piaget, aqueles das fases operatórias referem-se à capacidade do indivíduo de representar internamente uma ação e de efetuar operações mentais com o objetivo de procurar dados sobre o mundo. Podemos relacionar esses períodos com operações do trabalho com a informação, mais especificamente com as etapas de seleção e escolha de informações para a resolução de problemas. Como vários aspectos da busca de informação exigem uma habilidade de abstração, observa-se a necessidade de determinar as tarefas de acordo com o estágio cognitivo alcançado por cada um. 3 PROCESSOS DE BUSCA E USO DE INFORMAÇÃO 4

5 Dudziak (2001, p.30), em trabalho sobre Competência em Informação, enfatiza que a Information Literacy é um processo contínuo de internalização de fundamentos conceituais, atitudinais e de habilidades necessários à compreensão e interação permanente com o universo informacional e sua dinâmica, de modo a proporcionar um aprendizado ao longo da vida. Identificamos nesta visão de Competência em Informação uma aproximação com o conceito de esquema de Piaget, ou seja, uma estrutura cognitiva, ou padrão de comportamento ou pensamento, que emerge da integração de unidades mais simples e primitivas em um todo mais amplo, mais organizado e mais complexo. Uma das pesquisadoras mais conhecidas no estudo do processo de busca de informação na perspectiva do usuário, a americana Carol C. Kuhlthau 1 (1977, p.711), afirma que viver na era da informação requer das pessoas mais do que a habilidade de localizar informação, ou seja, é necessário competência para buscar o significado e a compreensão da mesma. No caso de estudantes, esses devem identificar o que é importante para eles, construir significados e comunicar seus novos conhecimentos para outras pessoas. Há mais de 20 anos, Kuhlthau vem estudando o comportamento de estudantes no processo de busca de informação, o que resultou na criação, por esta autora, de um modelo denominado Information Search Process Model (ISP). Os estágios do ISP descrevem as fases de questionamento como uma experiência em que os estudantes solicitam mais do que uma simples orientação em relação à localização e utilização das fontes de informação, eles necessitam gerar conhecimento, aprender com a informação que encontraram. O resultado dos estudos de Kuhlthau sobre o comportamento dos estudantes durante este processo indica que Competência em Informação não é apenas uma questão de possuir habilidades, mas, sobretudo, uma maneira de aprender: a busca de informação é um processo de construção que envolve a experiência de vida, os sentimentos, bem como os pensamentos e as atitudes de uma pessoa (KUHLTHAU, 1991, p.362). Entretanto, segundo Kuhlthau, a pesquisa de informação não é um ato intuitivo. Para que os estudantes obtenham sucesso devem receber instrução e suporte durante o processo de pesquisa. O modelo de Kuhlthau, Information Seeking Process ISP (KUHLTHAU, 1991, p.369), de seis estágios do processo de busca de informação, foi desenvolvido descrevendo pensamentos, ações e sentimentos experimentados pelos estudantes em cada momento deste processo. A autora identifica os caminhos da construção do conhecimento a partir da busca de informação para elaboração de trabalho acadêmico. Kuhlthau - Information Seeking Process (ISP) 1- Início: Reconhecer a necessidade de informação. 2- Seleção: Identificar o tópico geral. 3- Exploração: Investigar a informação dentro do tópico geral. 4- Formulação: Formular o foco de interesse. 5

6 5- Coleta: Buscar a informação pertinente ao foco definido. 6- Apresentação: Finalização do processo e apresentação dos resultados. De acordo com Kuhlthau, somente inserido neste processo de pesquisa é que o estudante constrói significados importantes para o aprendizado, adquirindo, desta maneira, uma competência em informação, envolvendo diferentes habilidades, dependendo da fase da pesquisa em que se encontra. A informação não é absorvida da mesma forma em todas as etapas do processo de busca de informação. Para que seja o mais eficaz possível, a informação deve ser apresentada de maneira a corresponder ao nível de desenvolvimento cognitivo e afetivo do indivíduo. É preciso ser trabalhada em várias situações de uso/aprendizagem, de modo que o usuário possa estabelecer relações, comparar, diferenciar, experimentar, analisar, atribuir significado e sistematizar os conceitos envolvidos num processo contínuo de reconstrução do conhecimento (PIAGET, 1977). 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir dos trabalhos de Piaget, as correntes construtivistas do aprendizado afirmam que compreender, aprender, significa estabelecer relações entre o ser e o mundo, em que toda nova experiência está integrada dentro de uma perspectiva pessoal, individual. Ou seja, aprender é dar sentido a novos fatos/informações utilizando referências de nosso conhecimento prévio. Podemos estabelecer, então, uma relação entre a abordagem construtivista de construção do conhecimento e os processos de busca e uso da informação, trabalhados pela Competência em Informação, em que os estudantes devem refletir sobre o processo de busca e uso da informação, integrando, a cada etapa, elementos anteriormente apreendidos, a fim de multiplicar os confrontos que colocarão em questão as representações iniciais para a formação de novo conhecimento. Ou seja, dentro de uma perspectiva metodológica, estaríamos trabalhando com um aprendizado baseado na em situações de resolução de problemas, nas quais o estudante estará constantemente se interrogando sobre suas próprias estratégias para elucidação dos mesmos. 6

7 5 REFERÊNCIAS BROOKES, B.C. The foundations of information science. Part I: Philosophical aspects. Journal of Information Science, 1980, DUDZIAK, Elisabeth Adriana. A Information literacy e o papel educacional das bibliotecas f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Comunicação). Escola de Comunicação e Artes. Universidade de São Paulo, São Paulo, Orientador: Profª. Sueli Mara S. P. Ferreira. FREITAG, Bárbara. Sociedade e consciência: um estudo piagetiano na favela e na escola. São Paulo: Cortez, FURTH, Hans G. Piaget e o Conhecimento. Rio de Janeiro: Forense HATSCHBACH, Maria Helena de Lima. Information Literacy: aspectos conceituais e iniciativas em ambiente digital para o estudante de nível superior Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) - UFRJ/ECO-MCT/IBICT, Rio de Janeiro. Orientadora: Gilda Olinto. HAUSER, L. (1988). A conceptual analysis of information science. Library and Information Science Research, 10, KUHLTHAU, Carol C. Inside the search process: information seeking from the user's perspective. Journal of the American Society for Information Science, v. 42, n. 5, KUHLTHAU, Carol C. Learning in Digital Libraries: An Information Search Process Approach, Library Trends, vol. 45, 17p, PIAGET, J; INHELDER, B. A Psicologia da Criança. Rio de Janeiro: Difel, PIAGET, J. A Tomada de Consciência. São Paulo: Edições Melhoramentos, SPITZER, Kathleen L.; EISENBERG, Michael B.; LOWE, Carrie A. Information Literacy: essential skills for the information age. ERIC, Syracuse University, New York, VAN MAANEN, J. (1998). Different strokes: Qualitative research in the Administrative Science Quarterly from 1956 to (Apud) LYNNE (E.F.) McKechnie; PETTIGREW Karen E. The Use of Theory in Information Science Research. Journal of The American Society for Information Science and Technology, 52(1):62 73, Carol Kuhlthau é professora do Departamento de Ciência da Informação na Rutgers the StateUniversity of New Jersey, em New Brunswick. Muito conhecida por suas pesquisas sobre as perspectivas dos usuários no processo de busca de informação, escreveu vários papers, artigos e livros, incluindo Seeking Meaning: a Process 7

8 Approach to Library and Information Services and Teaching the Library Research Process. Recebeu os prêmios American Library Association Jesse Shera Research Award; ACRL Miriam Dudley Bibliographic Instruction Award; the AASL Distinguished Service Award; Library and Information Technology Association Frederick G. Kilgour Award for Research in Library and Information Technology. 8

Piaget. A epistemologia genética de Jean Piaget

Piaget. A epistemologia genética de Jean Piaget + Piaget A epistemologia genética de Jean Piaget Jean Piaget (1896-1980) n Posição filosófica: o conhecimento humano é uma construção do próprio homem à CONSTRUTIVISMO n Cada pessoa constrói ativamente

Leia mais

Jean Piaget TEORIA COGNITIVISTA I JEAN PIAGET. Epistemologia genética. Teoria de Piaget. Piaget. Teoria piagetiana 27/04/2014

Jean Piaget TEORIA COGNITIVISTA I JEAN PIAGET. Epistemologia genética. Teoria de Piaget. Piaget. Teoria piagetiana 27/04/2014 Jean Piaget TEORIA COGNITIVISTA I JEAN PIAGET Nasce em Neuchâtel, Suíça, em 9 de agosto de 1896. Falece em Genebra, na Suíça em 1980. Biólogo. Suíço. Estuda formas de conhecimento. Paula Freire Teoria

Leia mais

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia Genética (Piaget) Professora: Nathália Bastos

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia Genética (Piaget) Professora: Nathália Bastos PEDAGOGIA Aspecto Psicológico Brasileiro Professora: Nathália Bastos JEAN PIAGET. Teoria da Epistemologia genética ou psicogenética. Concepção construtivista da inteligência. Processo de aprendizagem.

Leia mais

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia Genética (Piaget) Parte 3. Professora: Nathália Bastos

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia Genética (Piaget) Parte 3. Professora: Nathália Bastos PEDAGOGIA Aspecto Psicológico Brasileiro Parte 3 Professora: Nathália Bastos PENSAMENTO E LINGUAGEM. A origem do pensamento é anterior à linguagem (e independente dela). A linguagem é uma construção da

Leia mais

A teoria genética de Piaget. Professora Cibelle Celestino Silva IFSC USP

A teoria genética de Piaget. Professora Cibelle Celestino Silva IFSC USP A teoria genética de Piaget Professora Cibelle Celestino Silva IFSC USP Jean Piaget (1896-1980) biólogo suíço estudou a interação de moluscos com o meio ambiente Jean Piaget (1896-1980) os moluscos, como

Leia mais

O DESENVOLVIMENTO DA COMPETÊNCIA INFORMACIONAL DO PESQUISADOR

O DESENVOLVIMENTO DA COMPETÊNCIA INFORMACIONAL DO PESQUISADOR O DESENVOLVIMENTO DA COMPETÊNCIA INFORMACIONAL DO PESQUISADOR Bibliotecária Maria Carolina Gonçalves Instituto Federal de São Paulo Câmpus São João da Boa Vista Laboratório de Letramento Técnico-Científico

Leia mais

TENDÊNCIAS PEDAGÍGOCAS SEGUNDO PIAGET

TENDÊNCIAS PEDAGÍGOCAS SEGUNDO PIAGET TENDÊNCIAS PEDAGÍGOCAS SEGUNDO PIAGET Piaget chama de epistemologia a sua teoria porque está centralizada no conhecimento científico. O seu estudo é principalmente centrado em compreender como o aprendiz

Leia mais

as duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa da primeira.

as duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa da primeira. 1- A Teoria da aprendizagem social de Bandura deriva dos trabalhos behavioristas, mas se distingue deles ao revelar o mecanismo de aprendizagem vicariante ou por imitação. Bandura colocou em dúvida a hipótese

Leia mais

Seminário de Metodologia da Pesquisa. Mestradas: Angela Ubaiara Cíntia Cascaes

Seminário de Metodologia da Pesquisa. Mestradas: Angela Ubaiara Cíntia Cascaes Jean Piaget EPISTEMOLOGIA GENÉTICA DE JEAN PIAGET Seminário de Metodologia da Pesquisa Prof. Dr. Raul Galaad Mestradas: Angela Ubaiara Cíntia Cascaes INTRODUÇÃO Piaget nasceu em Neuchâtel, Suíça, em 1896,

Leia mais

Profª Maúcha Sifuentes dos Santos

Profª Maúcha Sifuentes dos Santos Desenvolvimento cognitivo Profª Maúcha Sifuentes dos Santos Desenvolvimento cognitivo: o que é? Desenvolvimento cognitivo: mudanças na capacidade mental (aprendizagem, memória, raciocínio, pensamento e

Leia mais

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 3. Professora: Nathália Bastos

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 3. Professora: Nathália Bastos PEDAGOGIA Aspecto Psicológico Brasileiro Parte 3 Professora: Nathália Bastos A INFÂNCIA Para Wallon a infância é considerada uma obra em construção. A primeira condição para a construção da pessoa do eu

Leia mais

ARTIGO. As concepções de desenvolvimento e aprendizagem na teoria psicogenética de Jean Piaget.

ARTIGO. As concepções de desenvolvimento e aprendizagem na teoria psicogenética de Jean Piaget. ARTIGO 13 As concepções de desenvolvimento e aprendizagem na teoria psicogenética de Jean Piaget. Ana Lúcia Jankovic Barduchi Mestre em Psicologia pela USP, Doutoranda em Educação pela Unicamp. Professora

Leia mais

PIAGET TEORIA PSICOGENÉTICA

PIAGET TEORIA PSICOGENÉTICA PIAGET TEORIA PSICOGENÉTICA As peculariedades do pensamento e da lógica das crianças despertaram o interesse de Jean Piaget. Ao agir sobre o meio o indivíduo incorpora a si mesmo elementos que pertencem

Leia mais

Claudia Brandelero Rizzi Algumas concepções sobre a Teoria Piagetiana

Claudia Brandelero Rizzi Algumas concepções sobre a Teoria Piagetiana Inteligência Artificial Claudia Brandelero Rizzi Algumas concepções sobre a Teoria Piagetiana 1 Construção de conhecimento Epistemologia é uma disciplina da Filosofia que se ocupa em investigar a natureza

Leia mais

Unidade: Cognitivismo. Unidade I:

Unidade: Cognitivismo. Unidade I: Unidade I: 0 Unidade: Cognitivismo COGNITIVISMO: A PSICOLOGIA DE JEAN PIAGET 1 Epistemologia Genética. Jean Piaget (Suíça, 1896-1980), desenvolveu intensa atividade de pesquisa, sendo considerado o precursor

Leia mais

O desenvolvimento cognitivo da criança. A epistemologia genética de Jean Piaget

O desenvolvimento cognitivo da criança. A epistemologia genética de Jean Piaget O desenvolvimento cognitivo da criança. A epistemologia genética de Jean Piaget Epistemologia Genética Epistemologia genética Teoria sobre a gênese e do desenvolvimento cognitivo da criança (em específico,

Leia mais

Refletindo sobre a Competência Informacional na formação dos estudantes

Refletindo sobre a Competência Informacional na formação dos estudantes UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA INFORMAÇÃO - ICHI Refletindo sobre a Competência Informacional na formação dos estudantes Natalia Bermudez Godinho Orientadora:

Leia mais

Piaget. A construção do conhecimento. A Organização e a Adaptação

Piaget. A construção do conhecimento. A Organização e a Adaptação Piaget A construção do conhecimento A Organização e a Adaptação Jean Piaget, para explicar o desenvolvimento intelectual, partiu da ideia que os atos biológicos são atos de adaptação ao meio físico e organizações

Leia mais

O construtivismo e o construcionismo fundamentando a ação docente em ambiente informatizado. Anair Altoé Marisa Morales Penati

O construtivismo e o construcionismo fundamentando a ação docente em ambiente informatizado. Anair Altoé Marisa Morales Penati O construtivismo e o construcionismo fundamentando a ação docente em ambiente informatizado. Anair Altoé Marisa Morales Penati Construtivismo Teoria que explica como a inteligência humana se desenvolve,

Leia mais

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Para que se possa compreender de forma mais ampla o tema da afetividade na educação infantil, entendemos que primeiramente faz-se necessário

Leia mais

A construção do conhecimento SEGUNDO PIAGET

A construção do conhecimento SEGUNDO PIAGET A construção do conhecimento SEGUNDO PIAGET Malcon Tafner, MSc A Organização e a Adaptação Os Esquemas A Assimilação e Acomodação A Teoria da Equilibração Os Estágios Cognitivos Segundo Piaget Os Estágios

Leia mais

+ Contribuições da psicologia

+ Contribuições da psicologia + Contribuições da psicologia do aprendizado Concepções sobre o Conhecimento e o Aprendizado + Aprender Aprehendere (latim) n Significa agarrar, pegar, apoderar-se de algo. n A aprendizagem é um processo

Leia mais

2 Sobre aprendizagem

2 Sobre aprendizagem 2 Sobre aprendizagem Kurt Lewin sempre buscou meios a Topologia é um deles de elevar a Psicologia ao estado de uma ciência logicamente sólida (LEWIN, 1973, p. 12), ou seja, com a possibilidade de conceitos

Leia mais

Curso Gestão Escolar e Tecnologias PUC/SP Microsoft Brasil Centro Paula Souza. O uso das tecnologias no contexto da escola:

Curso Gestão Escolar e Tecnologias PUC/SP Microsoft Brasil Centro Paula Souza. O uso das tecnologias no contexto da escola: Curso Gestão Escolar e Tecnologias PUC/SP Microsoft Brasil Centro Paula Souza O uso das tecnologias no contexto da escola: refletindo sobre algumas implicações Maria Elisabette Brisola Brito Prado Modalidade

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS Jean Piaget (1896-1980) FERRARI, Márcio. Jean Piaget: o biólogo que pôs a aprendizagem no microscópio. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores.

Leia mais

O processo de ensino e aprendizagem em Ciências no Ensino Fundamental. Aula 2

O processo de ensino e aprendizagem em Ciências no Ensino Fundamental. Aula 2 O processo de ensino e aprendizagem em Ciências no Ensino Fundamental Aula 2 Objetivos da aula Conhecer os a pluralidade de interpretações sobre os processos de ensino aprendizagem em Ciências; Discutir

Leia mais

Planejamento curricular Parte 1. Práticas Pedagógicas & Comunicação e Expressão Oral (SFI 5836) Profa. Nelma R. S. Bossolan 21/08/2014

Planejamento curricular Parte 1. Práticas Pedagógicas & Comunicação e Expressão Oral (SFI 5836) Profa. Nelma R. S. Bossolan 21/08/2014 Planejamento curricular Parte 1 Práticas Pedagógicas & Comunicação e Expressão Oral (SFI 5836) Profa. Nelma R. S. Bossolan 21/08/2014 Planejamento da ação didática Planejar é prever e decidir sobre: o

Leia mais

Textos da aula passada

Textos da aula passada Textos da aula passada Síntese feita por Louzada e Gentilini* (2010) Do modelo jesuítico, preservou uma concepção de docência centrada na figura do professor como difusor dos conhecimentos para um aluno,

Leia mais

BEHAVIORISMO x COGNITIVISMO

BEHAVIORISMO x COGNITIVISMO BEHAVIORISMO x COGNITIVISMO CONSTRUTIVISMO Jean Piaget (1896-1980) Psicologia do desenvolvimento EPISTEMOLOGIA GENÉTICA embriologia mental Jean Piaget (1896-1980) Psicologia do desenvolvimento EPISTEMOLOGIA

Leia mais

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA: CONCEITO HISTORICO

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA: CONCEITO HISTORICO APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA: CONCEITO HISTORICO SANTOS, Silmara Simões Ferreira Acadêmica do Curso de Pedagogia da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva KAULFUSS, Marco Aurélio Docente da

Leia mais

ANÁLISE DOS PROCESSOS DE ASSIMILAÇÃO, ACOMODAÇÃO E EQUILIBRAÇÃO NA APRENDIZAGEM MATEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA ENVOLVENDO O ENSINO DE GEOMETRIA.

ANÁLISE DOS PROCESSOS DE ASSIMILAÇÃO, ACOMODAÇÃO E EQUILIBRAÇÃO NA APRENDIZAGEM MATEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA ENVOLVENDO O ENSINO DE GEOMETRIA. I Mostra de Iniciação Científica I MIC 23 e 24 de setembro de 2011 Instituto Federal Catarinense Campus Concórdia Concórdia SC INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CAMPUS CONCÓRDIA ANÁLISE DOS PROCESSOS DE ASSIMILAÇÃO,

Leia mais

Recurso: Solicita-se a alteração do gabarito para CERTO. Na obra de Ilma Passos Alencastro Veiga, autora que é tida como referência máxima

Recurso: Solicita-se a alteração do gabarito para CERTO. Na obra de Ilma Passos Alencastro Veiga, autora que é tida como referência máxima FUNDAMENTAÇÃO DE RECURSO PROFESSORES RODRIGO RODRIGUES E TELMA FREIRES CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS CARGO ATIVIDADES (2) Enunciado Questão 65 Devido ao fato de a escola ser uma instituição social, são os

Leia mais

O PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

O PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO O PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO MARISA BELMUDES MARTINEZ Falar do processo de desenvolvimento cognitivo do homem é nos fazer refletir sobre nossa própria maneira de construir o conhecimento. Esse

Leia mais

A Informática Na Educação: Como, Para Que e Por Que

A Informática Na Educação: Como, Para Que e Por Que RBEBBM -01/2001 A Informática Na Educação: Como, Para Que e Por Que Autores:José A. Valente Afiliação:Departamento de Multimeios e Nied - Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, Campinas - SP javalente@unicamp.br

Leia mais

VISÃO INTERACIONISTA DO JOGO: PIAGET E VYGOTSKY

VISÃO INTERACIONISTA DO JOGO: PIAGET E VYGOTSKY VISÃO INTERACIONISTA DO JOGO: PIAGET E VYGOTSKY Piaget Para Piaget (1978), a origem das manifestações lúdicas acompanha o desenvolvimento da inteligência vinculando-se aos estágios do desenvolvimento cognitivo.

Leia mais

A Docente. Boas Vindas! Psicologia da EducaçãoII

A Docente. Boas Vindas! Psicologia da EducaçãoII A Docente Professora: Elisabete Martins da Fonseca Psicologia da EducaçãoII Profa. Elisabete Martins da Fonseca Boas Vindas! Conquistar por si mesmo um certo saber, com a realização de pesquisas livres,

Leia mais

Desejo, afetividade e aprendizagem na perspectiva de Piaget 1

Desejo, afetividade e aprendizagem na perspectiva de Piaget 1 Desejo, afetividade e aprendizagem na perspectiva de Piaget 1 Luciane Magalhães Corte Real Nesta caminhada teórica, pontuamos a importância do afeto na possibilidade da construção das estruturas cognitivas.

Leia mais

Desenvolvimento cognitivo

Desenvolvimento cognitivo ATIVAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO Mestrado em Psicologia da Educação Ano Lectivo 2011/2012 PRINCIPAIS TEORIAS: DESENVOLVIMENTO COGNITIVO A Epistemologia Genética de Jean Piaget Apontamentos biográficos

Leia mais

A Teoria da Aprendizagem Significativa (TAS) de David Ausubel

A Teoria da Aprendizagem Significativa (TAS) de David Ausubel A Teoria da Aprendizagem Significativa (TAS) de David Ausubel David Paul Ausubel Nova Iorque (25/08/18 09/07/08) Filho de imigrantes judeus e pobres da Europa Central Insatisfação com a educação que recebeu

Leia mais

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Teorias da aprendizagem Professor: Oscar Tintorer Delgado Universidade Estadual de Roraima Necessidade da teoria Toda ciência tem como base teorias e a pedagogia

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Inteligência Artificial Introdução Profª. Claudia Brandelero Rizzi http://www.inf.unioeste.br/~claudia/ia2018.html 1 Inteligência Artificial Questões preliminares A questão da inteligência e do Artificial

Leia mais

André Oraboni Carvalho 1 Michael Ferreira 2

André Oraboni Carvalho 1 Michael Ferreira 2 BRINQUEDOS MATEMÁTICOS: UMA INVESTIGAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROJETO TÉCNICOS E FÍSICOS PARA A ESTIMULAÇÃO DO RACIOCÍNIO LÓGICO- MATEMÁTICO EM CRIANÇAS André Oraboni Carvalho 1 Michael Ferreira 2

Leia mais

Bruner. Psicologia da aprendizagem

Bruner. Psicologia da aprendizagem Bruner Psicologia da aprendizagem Biografia Psicólogo americano, nasceu em Nova Iorque em 1915. Graduou-se na Universidade de Duke em 1937. Depois foi para Harvard, onde em 1941 doutorou-se em Psicologia.

Leia mais

DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Rede7 Mestrado em Ensino do Inglês e Francês no Ensino Básico ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO: DESENVOLVIMENTO COGNITIVO A Epistemologia Genética de Jean Piaget Apontamentos biográficos Pressupostos básicos Conceitos

Leia mais

MECANISMOS UTILIZADOS PELA CRIANÇA ATRAVÉS DA ABSTRAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO DA IDEIA DE NÚMERO

MECANISMOS UTILIZADOS PELA CRIANÇA ATRAVÉS DA ABSTRAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO DA IDEIA DE NÚMERO MECANISMOS UTILIZADOS PELA CRIANÇA ATRAVÉS DA ABSTRAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO DA IDEIA DE NÚMERO Hélio Oliveira Rodrigues 1 : helioosr@hotmail.com 1 Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Pernambuco

Leia mais

Psicologia da Educação II Pressupostos Teóricos de Vygotsky. Profa. Elisabete Martins da Fonseca

Psicologia da Educação II Pressupostos Teóricos de Vygotsky. Profa. Elisabete Martins da Fonseca Psicologia da Educação II Pressupostos Teóricos de Vygotsky Profa. Elisabete Martins da Fonseca Recapitulando... Em nossa última aula apresentamos as contribuições de Jean Piaget. Lançamos uma reflexão

Leia mais

ABORDAGEM A CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO MULTIPLICATIVO DESENVOLVIDO PELA CRIANÇA

ABORDAGEM A CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO MULTIPLICATIVO DESENVOLVIDO PELA CRIANÇA ABORDAGEM A CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO MULTIPLICATIVO DESENVOLVIDO PELA CRIANÇA Hélio Oliveira Rodrigues Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão FAINTVISA Instituto Federal de Educação, Ciência e

Leia mais

Psicologia da Educação. A Teoria Sociocultural do desenvolvimento e da Aprendizagem

Psicologia da Educação. A Teoria Sociocultural do desenvolvimento e da Aprendizagem Psicologia da Educação A Teoria Sociocultural do desenvolvimento e da Aprendizagem Objetivos Definir a Teoria Psicologica da aprendizagem Sócio-cultural Conceituar a Teoria de Vigostki e descrever os conceitos

Leia mais

DISCIPLINA: PSICOLOGIA METODOLOGIA - CIENCIA - PESQUISA ABORDAGEM TEÓRICA

DISCIPLINA: PSICOLOGIA METODOLOGIA - CIENCIA - PESQUISA ABORDAGEM TEÓRICA DISCIPLINA: PSICOLOGIA METODOLOGIA - CIENCIA - PESQUISA ABORDAGEM TEÓRICA DOSCENTE: PROFª MsC. ANA LÚCIA BRAZ RIOS PEREIRA PSICOLOGIA Etimologicamente, a palavra Psicologia significa estudo ou ciência

Leia mais

CONCEITOS ENVOLVIDOS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO A PARTIR DA RELAÇÃO SUJEITO- OBJETO DE PIAGET

CONCEITOS ENVOLVIDOS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO A PARTIR DA RELAÇÃO SUJEITO- OBJETO DE PIAGET CONCEITOS ENVOLVIDOS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO A PARTIR DA RELAÇÃO SUJEITO- OBJETO DE PIAGET Piaget baseia a sua teoria na relação sujeito-objeto. Esse objeto, por sua vez, pode ser um livro, brinquedo,

Leia mais

O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO INFANTIL SOB A ÓTICA DE JEAN PIAGET

O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO INFANTIL SOB A ÓTICA DE JEAN PIAGET O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO INFANTIL SOB A ÓTICA DE JEAN PIAGET Edvânia dos Santos Silva Stefanny Alves dos Santos Vanessa Matias de Jesus RESUMO Este artigo tem como objetivo investigar o desenvolvimento

Leia mais

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE FURG UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UAB A epistemologia genética de Jean Piaget Resumo Quem foi Piaget? - Nasceu na Suíça

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIAS DE 22 DE JUNHO DE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIAS DE 22 DE JUNHO DE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIAS DE 22 DE JUNHO DE 2012 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Leia mais

(1970) Jean Piaget. Não pode ser concebido como algo predeterminado. As estruturas internas do sujeito resultam de uma construção efetiva e contínua.

(1970) Jean Piaget. Não pode ser concebido como algo predeterminado. As estruturas internas do sujeito resultam de uma construção efetiva e contínua. (1970) Jean Piaget Caráter interdisciplinar epistem- familiaridade com uma matéria, entendimento, habilidade, conhecimento científico, Ciência epistemologia reflexão geral em torno da natureza, etapas

Leia mais

Introdução à obra de Wallon

Introdução à obra de Wallon Henri Wallon Introdução à obra de Wallon A atividade da criança: conjunto de gestos com significados filogenéticos de sobrevivência. Entre o indivíduo e o meio há uma unidade indivisível. A sociedade é

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS SÃO GABRIEL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS SÃO GABRIEL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS SÃO GABRIEL PROJETO FENOFISICA E.E.E.M João Pedro Nunes Coordenadores: Analía Del Valle Garnero e Ronaldo Erichsen Colaboradora: Berenice Bueno Supervisora: Jaqueline

Leia mais

Modelo neural hierárquico para obtenção de comportamento adaptativo em um agente robótico

Modelo neural hierárquico para obtenção de comportamento adaptativo em um agente robótico Modelo neural hierárquico para obtenção de comportamento adaptativo em um agente robótico Eduardo W. Basso ewbasso@inf.ufrgs.br Semana Acadêmica 2005 PPGC UFRGS Motivação Desenvolvendo sistemas inteligentes

Leia mais

O desenvolvimento em Piaget e Vigotskii

O desenvolvimento em Piaget e Vigotskii O desenvolvimento em Piaget e Vigotskii Piaget e Vigotskii Piaget estruturalismo a hipótese da equilibração: o sistema cognitivo caminha em direção ao equilíbrio; assimilação e acomodação: as invariantes

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ELABORAÇÃO DE MAPAS CONCEITUAIS COMO ALTERNATIVA DE APRENDIZAGEM DO ALUNO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ELABORAÇÃO DE MAPAS CONCEITUAIS COMO ALTERNATIVA DE APRENDIZAGEM DO ALUNO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ELABORAÇÃO DE MAPAS CONCEITUAIS COMO ALTERNATIVA DE APRENDIZAGEM DO ALUNO PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO PEDAGÓGICA PAP/PROGRAD Prof. Marcos Antonio Ferreira Júnior

Leia mais

Um estudo da capacidade de pensamento lógico nos calouros dos cursos de ciências

Um estudo da capacidade de pensamento lógico nos calouros dos cursos de ciências Um estudo da capacidade de pensamento lógico nos calouros dos cursos de ciências ARE COLLEGES CONCERNED WITH INTELECTUAL DEVELOPMENT? Joe W. McKinnon e John W. Renner (Universidade de Oklahoma) American

Leia mais

METACOGNIÇÃO COMO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM¹. Swellen Silva Pinheiro Acadêmica do curso de Licenciatura em Pedagogia

METACOGNIÇÃO COMO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM¹. Swellen Silva Pinheiro Acadêmica do curso de Licenciatura em Pedagogia METACOGNIÇÃO COMO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM¹ Swellen Silva Pinheiro Acadêmica do curso de Licenciatura em Pedagogia Universidade Federal do Maranhão UFMA; E-mail: swellen_01@hotmail.com Resumo: Este

Leia mais

PROFESSORA TELMA FREIRE

PROFESSORA TELMA FREIRE PROFESSORA TELMA FREIRE 1 TEORIAS DA APRENDIZAGEM INATISMO Endógena (interna) EMPIRISMO Exógena (externa) INTERACIONISMO ENDO + EXO 2 INATISMO Os eventos que ocorrem após o NASCIMENTO não são importantes

Leia mais

Competências e Habilidades 1

Competências e Habilidades 1 Competências e Habilidades 1 Competências e Habilidades são responsáveis por operacionalizar as intenções formativas de todos os componentes curriculares, disciplinas ou não, de uma determinada Matriz

Leia mais

5 PASSOS PARA APRENDIZADO NAS AULAS DE DANÇA

5 PASSOS PARA APRENDIZADO NAS AULAS DE DANÇA MARIA CRISTINA LOPES 5 PASSOS PARA POTENCIALIZAR O APRENDIZADO NAS AULAS DE DANÇA M A R I A C R I S T I N A L O P E S A PSICOLOGIA DA DANÇA Olá! Meu nome é Maria Cristina Lopes, sou psicóloga pela PUC-Rio

Leia mais

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 2. Professora: Nathália Bastos

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 2. Professora: Nathália Bastos PEDAGOGIA Aspecto Psicológico Brasileiro Parte 2 Professora: Nathália Bastos ORIENTAÇÕES TEÓRICAS DA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Modelo Mecanicista: o importante não é o que há dentro do organismo, senão

Leia mais

Reconstrução conceitual. Paulo Correia Escola de Artes, Ciências e Humanidades Universidade de São Paulo

Reconstrução conceitual. Paulo Correia Escola de Artes, Ciências e Humanidades Universidade de São Paulo Reconstrução conceitual Paulo Correia Escola de Artes, Ciências e Humanidades Universidade de São Paulo Aulas anteriores Mapeamento conceitual e aprendizagem significativa Ressonância pedagógica Interação

Leia mais

Universidade Estadual de Roraima Mestrado Profissionalizante em Ensino de Ciência

Universidade Estadual de Roraima Mestrado Profissionalizante em Ensino de Ciência Universidade Estadual de Roraima Mestrado Profissionalizante em Ensino de Ciência Resolução de Problema no Ensino de Ciências O Problema Docente. Héctor José García Mendoza w3.dmat.ufrr.br/~hector Etapas

Leia mais

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 Profa. Gláucia Russo Um projeto de pesquisa pode se organizar de diversas formas, naquela que estamos trabalhando aqui, a problematização estaria

Leia mais

JOGOS UTILIZADOS COMO FORMA LÚDICA PARA APRENDER HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO

JOGOS UTILIZADOS COMO FORMA LÚDICA PARA APRENDER HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO Patrocínio, MG, outubro de 2016 ENCONTRO DE PESQUISA & EXTENSÃO, 3., 2016, Patrocínio. Anais... Patrocínio: IFTM, 2016. JOGOS UTILIZADOS COMO FORMA LÚDICA PARA APRENDER HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO Pedro Augusto

Leia mais

14- LA TAILLE, Yves. DANTAS, Heloisa e

14- LA TAILLE, Yves. DANTAS, Heloisa e 14- LA TAILLE, Yves. DANTAS, Heloisa e Concurso Público Osasco PEB I - 2017 OLIVEIRA, Marta Kohl de, Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. ed., São Paulo: Summus, 1992 PROFESSOR

Leia mais

APRENDIZAGEM ATIVA NOS ANOS INICIAIS. Estruturas de pensamento

APRENDIZAGEM ATIVA NOS ANOS INICIAIS. Estruturas de pensamento APRENDIZAGEM ATIVA NOS ANOS INICIAIS Estruturas de pensamento Aprendizagem Ativa Objetivos Desenvolvimento de metagognição e do pensamento por meio da apresentação ao aluno; Avaliação em prol da aprendizagem,

Leia mais

AS TEORIAS DA APRENDIZAGEM DE JEROME BRUNER E DAVID AUSUBEL

AS TEORIAS DA APRENDIZAGEM DE JEROME BRUNER E DAVID AUSUBEL AS TEORIAS DA APRENDIZAGEM DE JEROME BRUNER E DAVID AUSUBEL PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM Educação Social, 1º Ano, 1º Semestre Copyright, 2015 José Farinha, ESEC-UALG APRENDIZAGEM HUMANA

Leia mais

Vygotsky ( ) Vygotsky e a construção sóciohistórica. desenvolvimento. Prof. Daniel Abud Seabra Matos

Vygotsky ( ) Vygotsky e a construção sóciohistórica. desenvolvimento. Prof. Daniel Abud Seabra Matos Vygotsky (1896 1934) Vygotsky e a construção sóciohistórica do desenvolvimento Prof. Daniel Abud Seabra Matos Vygotsky e a construção sócio-histórica do desenvolvimento Aspecto característico da psicologia

Leia mais

O desenvolvimento da aprendizagem matemática na criança

O desenvolvimento da aprendizagem matemática na criança O desenvolvimento da aprendizagem matemática na criança Maricéu Batista da Silva mariceusilva@gmail.com Livânia Beltrão Tavares li.vania@hotmail.com Resumo Galba Araujo Lima galbalimacg1@gmail.com O número

Leia mais

A Criança e o Entendimento da Morte: estágios da compreensão e do desenvolvimento. Amanda Dupin Terapeuta Ocupacional Novembro de 2016

A Criança e o Entendimento da Morte: estágios da compreensão e do desenvolvimento. Amanda Dupin Terapeuta Ocupacional Novembro de 2016 A Criança e o Entendimento da Morte: estágios da compreensão e do desenvolvimento Amanda Dupin Terapeuta Ocupacional Novembro de 2016 [Morte] "É quando não aguentamos." (Daniel Castro, 7 anos - pág. 79)

Leia mais

PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: 2017

PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: 2017 PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: 2017 Curso: Pedagogia Disciplina: Projeto Político Pedagógico (Pedagogia de Projetos) Carga horária: 40 Aulas/Semana: 02 Termo Letivo: 6º 1. Ementa (sumário, resumo)

Leia mais

APRENDIZAGEM CONHECENDO SEU PROCESSO PARA COMPREENDER O SEU DESENVOLVIMENTO

APRENDIZAGEM CONHECENDO SEU PROCESSO PARA COMPREENDER O SEU DESENVOLVIMENTO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS MESTRADO ACADEMICO EM EDUCACAO E CIENCIAS NA AMAZONIA APRENDIZAGEM CONHECENDO SEU PROCESSO PARA COMPREENDER O SEU DESENVOLVIMENTO MESTRANDA LIDIANE MEDEIROS APRENDIZAGEM

Leia mais

A TEORIA DO CAMPO COGNITIVO DE KURT LEWIN AS TEORIAS DA APRENDIZAGEM DE JEROME BRUNER E DAVID AUSUBEL

A TEORIA DO CAMPO COGNITIVO DE KURT LEWIN AS TEORIAS DA APRENDIZAGEM DE JEROME BRUNER E DAVID AUSUBEL PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM Educação Social, 1º Ano, 1º Semestre A TEORIA DO CAMPO COGNITIVO DE KURT LEWIN AS TEORIAS DA APRENDIZAGEM DE JEROME BRUNER E DAVID AUSUBEL Copyright, 2014 José

Leia mais

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO FACULDADE DE MEDICINA USP DEPARTAMENTO DE NEUROCIÊNCIAS E CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO 2017 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Profa Dra Maria Beatriz Martins Linhares Professora Associada Faculdade de Medicina

Leia mais

Projeto de pesquisa realizado no curso de Licenciatura em Matemática da URI - Campus Frederico Westphalen 2

Projeto de pesquisa realizado no curso de Licenciatura em Matemática da URI - Campus Frederico Westphalen 2 A TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS COMO APORTE PARA O ENSINO DO CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1 THE THEORY OF THE CONCEPTUAL FIELDS AS A CONTRIBUTION TO THE TEACHING OF DIFFERENTIAL AND COMPREHENSIVE CALCULATION

Leia mais

PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: Disciplina: Didática e Metodologia da Matemática Carga horária: 80

PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: Disciplina: Didática e Metodologia da Matemática Carga horária: 80 PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: 2017 Curso: Pedagogia Disciplina: Didática e Metodologia da Matemática Carga horária: 80 Aulas/Semana: 04 Termo Letivo: 5º 1. Ementa (sumário, resumo) Apresenta e analisa

Leia mais

TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL E APRENDIZAGEM DA ESCRITA. Disciplina: Linguagem e aquisição da escrita Angélica Merli Março/2018

TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL E APRENDIZAGEM DA ESCRITA. Disciplina: Linguagem e aquisição da escrita Angélica Merli Março/2018 1 TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL E APRENDIZAGEM DA ESCRITA Disciplina: Linguagem e aquisição da escrita Angélica Merli Março/2018 Objetivo 2 Discutir diversas concepções sobre o desenvolvimento da

Leia mais

ESCOLA SONHO DE CRIANÇA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA SONHO DE CRIANÇA

ESCOLA SONHO DE CRIANÇA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA SONHO DE CRIANÇA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA SONHO DE CRIANÇA A visão de educação da Escola Sonho de Criança é de concepção humanista, já que valoriza o ser humano no desenvolvimento das suas potencialidades. Acreditamos

Leia mais

PROFA. JAQUELINE SANTOS PICETTI

PROFA. JAQUELINE SANTOS PICETTI PROFA. JAQUELINE SANTOS PICETTI PRIMEIRA AULA Contextualização da Psicologia na Educação. Os Modelos Pedagógicos e os Modelos Epistemológicos. A Aprendizagem na Perspectiva Humanista. PRIMEIRA AULA Há

Leia mais

CONCURSO PMSP 2011 FÁBRICA DE IDÉIAS PEDAGÓGICAS. Profª SUELI RAMOS.

CONCURSO PMSP 2011 FÁBRICA DE IDÉIAS PEDAGÓGICAS. Profª SUELI RAMOS. AULA 02 CONCURSO PMSP 2011 FÁBRICA DE IDÉIAS PEDAGÓGICAS Profª SUELI RAMOS surasape@yahoo.com.br d) Educação e as Novas Tecnologias CÉSAR COLL E CARLES MONEREO PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO VIRTUAL O Professor

Leia mais

O DESENVOLVIMENTO DE CONCEITOS MATEMÁTICOS E O PAPEL DA ESCOLA: UMA ABORDAGEM PSICOGENÉTICA

O DESENVOLVIMENTO DE CONCEITOS MATEMÁTICOS E O PAPEL DA ESCOLA: UMA ABORDAGEM PSICOGENÉTICA O DESENVOLVIMENTO DE CONCEITOS MATEMÁTICOS E O PAPEL DA ESCOLA: UMA ABORDAGEM PSICOGENÉTICA Leila Pessôa Da Costa (PG - PCM/UEM) Minicurso INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo discutir o desenvolvimento

Leia mais

PRINCIPAIS PERSPECTIVAS DE ENSINO DAS CIÊNCIAS, SUA ÊNFASE E EVOLUÇÃO

PRINCIPAIS PERSPECTIVAS DE ENSINO DAS CIÊNCIAS, SUA ÊNFASE E EVOLUÇÃO PRINCIPAIS PERSPECTIVAS DE ENSINO DAS CIÊNCIAS, SUA ÊNFASE E EVOLUÇÃO ÊNFASE Ensino por Pesquisa Ensino por Mudança Conceitual Ensino por Descoberta Ensino por Transmissão CONSTRUÇÃO DE CONCEITOS, ATITUDES

Leia mais

Desenvolvimento cognitivo

Desenvolvimento cognitivo PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM Educação Social, 1º Ano, 1º Semestre Desenvolvimento Cognitivo: A Epistemologia Genética de Jean Piaget Apontamentos biográficos Pressupostos básicos Conceitos

Leia mais

A flauta doce na construção do conhecimento musical em crianças

A flauta doce na construção do conhecimento musical em crianças O uso da flauta doce como recurso pedagógico no processo ensino aprendizagem em música Vanessa Poleze Barbosa UFES poleze.vanessa@gmail.com Lilia do Amaral Manfrinato Justi UFES lilia4justi@gmail.com Resumo:

Leia mais

A Didática como epistemologia da aprendizagem.

A Didática como epistemologia da aprendizagem. Grupo de Pesquisa em Metodologia de Ensino e seus Processos Cognitivos. A Didática como epistemologia da aprendizagem. Prof. Dr. Héctor José García Mendoza Prof. Dr. Oscar Tintorer Delgado https://w3.dmat.ufrr.br/hector/

Leia mais

OS CAMINHOS DA METACOGNIÇÃO

OS CAMINHOS DA METACOGNIÇÃO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 OS CAMINHOS DA METACOGNIÇÃO Marina Nunes e Claudia Davis: busca por um melhor entendimento do processo de ensinoaprendizagem. Fundação Carlos

Leia mais

PROGRAMA DE UNIDADE CURRICULAR

PROGRAMA DE UNIDADE CURRICULAR PROGRAMA DE UNIDADE CURRICULAR Curso: Pós Graduação em Ensino de Música Ciclo: 2º Ramo: Ano: 1º Designação: Psicologia da Aprendizagem Créditos: 6 Departamento: Ciências Sociais e Pedagogia Tipo: S Área

Leia mais

Aprendizagem e Neurodiversidade. Por André Luiz de Sousa

Aprendizagem e Neurodiversidade. Por André Luiz de Sousa Aprendizagem e Neurodiversidade Por André Luiz de Sousa Você provavelmente já se perguntou: o que é a aprendizagem? Como aprendemos? Neste breve texto, falaremos um pouco sobre este assunto. A aprendizagem

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL COLÉGIO DE APLICAÇÃO/UFRGS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL COLÉGIO DE APLICAÇÃO/UFRGS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL COLÉGIO DE APLICAÇÃO/UFRGS ASSESSORIA DE JOGOS 2009 PROJETO AMORA (CAP/UFRGS) PROCESSOS DE APROPRIAÇÃO DAS AÇÕES E DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS. Orientadora:

Leia mais

novas tecnologias, novas pedagogias? A evolução das práticas pedagógicas

novas tecnologias, novas pedagogias? A evolução das práticas pedagógicas novas tecnologias, novas pedagogias? A evolução das práticas pedagógicas transformações educacionais Novo olhar sobre o uso de tecnologia em sala de aula pode refletir melhores práticas pedagógicas O professor

Leia mais

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Teorias do desenvolvimento e da aprendizagem Parte 6. Professora: Nathália Bastos

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Teorias do desenvolvimento e da aprendizagem Parte 6. Professora: Nathália Bastos PEDAGOGIA Aspecto Psicológico Brasileiro Parte 6 Professora: Nathália Bastos ROGERS. O professor orienta e facilita a aprendizagem. O aluno é dotado de liberdade e poder de escolha. Conhecimento de si

Leia mais

Prova escrita de Psicologia Acesso ao Ensino Superior dos Maiores de 23 Anos 8 de Maio de Duração da Prova 120 minutos

Prova escrita de Psicologia Acesso ao Ensino Superior dos Maiores de 23 Anos 8 de Maio de Duração da Prova 120 minutos Prova escrita de Psicologia Acesso ao Ensino Superior dos Maiores de 23 Anos 8 de Maio de 2017 Duração da Prova 120 minutos Nome: Classificação: Assinaturas dos Docentes: Notas Importantes: A prova de

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Curso: Pedagogia Ano: Período: 1º Disciplina: Psicologia Geral Aulas Teóricas: Aulas Práticas: Carga Horária: 60h Docente: EMENTA DA DISCIPLINA Situar a Psicologia no contexto histórico,

Leia mais

A INTELIGÊNCIA E O CONHECIMENTO: UMA CONTÍNUA ADAPTAÇÃO DAS ESTRUTURAS COGNITIVAS DO SUJEITO

A INTELIGÊNCIA E O CONHECIMENTO: UMA CONTÍNUA ADAPTAÇÃO DAS ESTRUTURAS COGNITIVAS DO SUJEITO A INTELIGÊNCIA E O CONHECIMENTO: UMA CONTÍNUA ADAPTAÇÃO DAS ESTRUTURAS COGNITIVAS DO SUJEITO Carlos Eduardo Grécia Ramos i Vicente Eduardo Ribeiro Marçal ii Resumo. O presente artigo pretende apresentar

Leia mais