DERMATOSES MAIS FREQUENTES NA ATENÇÃO BÁSICA DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DERMATOSES MAIS FREQUENTES NA ATENÇÃO BÁSICA DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA"

Transcrição

1 MANUAL DE DERMATOLOGIA NA ATENÇÃO BÁSICA DERMATOSES MAIS FREQUENTES NA ATENÇÃO BÁSICA DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

2 Orientadora Isabela Guimarães Ribeiro Baêta Revisor Dr. Pedro Dantas Oliveira Autores: Heliomara de Fátima Soares Nunes Isabella Meira Marcondes Larissa Oliveira dos Reis Lívia Maria de Angelis Furlan Luara Moniele Neves Pires Mayara Araújo Silva Natália Rodrigues de Oliveira Pollyana Freire Barbosa Lima Yasmin Emi Enemu Mino Yuri Gam Faria

3 ORIENTADORA MA. ISABELA GUIMARÃES RIBEIRO Professora Assistente de Dermatologia da Universidade Federal de São João del-rei. Mestre pela Universidade Federal de Minas Gerais. Sócio titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia. REVISOR TÉCNICO DR. PEDRO DANTAS OLIVEIRA Professor Adjunto de Dermatologia da Universidade Federal de Sergipe. Doutor em Medicina e Saúde pela Universidade Federal da Bahia. Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

4 AUTORES HELIOMARA DE FÁTIMA SOARES NUNES Graduanda em medicina pela Universidade Federal de São João del-rei ISABELLA MEIRA MARCONDES Graduanda em medicina pela Universidade Federal de São João del-rei. LARISSA OLIVEIRA DOS REIS Graduanda em medicina pela Universidade Federal de São João del-rei. LÍVIA MARIA DE ANGELIS FURLAN Graduanda em medicina pela Universidade Federal de São João del-rei. LUARA MONIELE NEVES PIRES Graduanda em medicina pela Universidade Federal de São João del-rei. MAYARA ARAÚJO SILVA LIMA Graduanda em medicina pela Universidade Federal de São João del-rei. Graduanda em medicina pela Universidade Federal de São João del-rei. NATÁLIA RODRIGUES DE OLIVEIRA POLLYANA FREIRE BARBOSA LIMA Graduanda em medicina pela Universidade Federal de São João del-rei.

5 YASMIN EMI ENEMU MINO Graduanda em medicina pela Universidade Federal de São João del-rei. YURI GAM FARIA Graduanda em medicina pela Universidade Federal de São João del-rei.

6 APRESENTAÇÃO A obra Dermatoses mais frequentes na atenção básica: diagnóstico e tratamento, tem como objetivo auxiliar médicos generalistas, residentes em dermatologia e estudantes de medicina na abordagem das principais doenças dermatológicas que afetam pessoas na porta de entrada da saúde, a atenção básica. Dotada de uma linguagem simples, a presente obra aborda as dermatoses de uma maneira clara, interativa e objetiva, indo diretamente ao que se precisa saber para uma abordagem inicial. Além disso, dispõe de fluxogramas de fácil entendimento e totalmente exequíveis na prática clínica que, em conjuntos com as imagens anexadas à obra, vão facilitar o trabalho e a execução da clínica dermatológica de todos os leitores. avaliação otimizam o estudo, contribuindo assim para a obtenção de altas performances dos estudos voltados para Dermatologia. A Liga Acadêmica de Dermatologia da Universidade Federal de São João del-rei (LADERM) foi fundada em 18 de janeiro de 2013 por acadêmicos e professores do curso de medicina dessa instituição. Possui como intuito aprimorar a capacitação teórico-prática dos seus membros dentre diversas áreas de atuação da Dermatologia. Para tanto, conta com aulas teóricas, discussões de casos clínicos, produção científica e estágios extracurriculares. Além disso, visto a necessidade de promover saúde e prevenção à população, a liga promove ações de caráter extensionista. A LADERM tem como Orientadora Geral a professora Isabela Guimarães Ribeiro Baêta, médica dermatologista. LADERM

7 SUMÁRIO 1. LESÕES ELEMENTARES 17 Definição...17 Classificação...17 Modificação da cor...17 Referências INFECÇÕES BACTERIANAS NA PELE 31 Definição e fisiopatologia...31 Manifestações clínicas...31 Diagnóstico...35 Diagnóstico diferencial...36 Tratamento...37 Considerações importantes...39 Referências MICOSES SUPERFICIAIS 43 Definição e fisiopatologia...43 Manifestações clínicas...43 Diagnóstico...47 Diagnóstico diferencial...48 Tratamento...48 Considerações importantes...51 Referências DERMATOSES PRÉ-CANCEROSAS E NEOPLASIAS CUTÂNEAS IN SITU 57 Ceratose actínica...57 Leucoplasias...59 Doença de Bowen...60 Eritroplasia de Queyrat...61 Papulose Bowenóide...63 Doença de Paget...64 Referências...68

8 5. CÂNCER DE PELE 69 Definição e fisiopatologia...69 Manifestações clínicas...70 Diagnóstico...71 Diagnóstico diferencial...72 Tratamento...72 Considerações importantes...76 Referências ECZEMAS 81 Definição e fisiopatologia...81 Manifestações clínicas...83 Diagnóstico...85 Diagnóstico diferencial...85 Tratamento...86 Referências HERPES SIMPLES 95 Definição e Fisiopatologia...95 Manifestações clínicas...96 Diagnóstico...99 Diagnóstico diferencial...99 Tratamento Considerações importantes Referências HERPES ZOSTER E VARICELA 105 Definição e fisiopatologia Manifestações clínicas Diagnóstico Diagnóstico diferencial Tratamento Considerações importantes Referências...111

9 9. PSORÍASE 113 Definição e fisiopatologia Manifestações clínicas Formas Atípicas Diagnóstico Diagnóstico diferencial Tratamento Medicações Tópicas Medicações Sistêmicas Referências O. DERMATOZOOSES 131 Definição e fisiopatologia Manifestações clínicas Diagnóstico Diagnóstico diferencial Tratamento Considerações importantes Referências FARMACODERMIAS 141 Definição e fisiopatologia Manifestações clínicas Diagnóstico Tratamento Referências ACNE 149 Definição e fisiopatologia Manifestações clínicas Diagnóstico Diagnóstico diferencial Tratamento Considerações importantes Referências...157

10 13. ROSÁCEA 159 Definição Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diagnóstico Diagnóstico Diferencial Tratamento Referências MOLUSCO CONTAGIOSO 167 Definição e Fisiopatologia Manifestações clínicas Diagnóstico Diagnóstico diferencial Tratamento Considerações importantes Referências ALOPÉCIAS 173 Definição e fisiopatologia Manifestações Clínicas Diagnóstico Diferencial Tratamento Referências HANSENÍASE 187 Definição e fisiopatologia Manifestações Clínicas Diagnóstico Diagnóstico Diferencial Tratamento Reações Hansênicas Referências...197

11 17. TERAPÊUTICA TÓPICA EM DERMATOLOGIA 199 Princípios do tratamento Veículos Princípios ativos Quantidades Princípios gerais de cuidados Referências...208

12 CAPÍTULO Lesões Elementares 1 Lívia Maria de Angelis Furlan Heliomara de Fátima Soares Nunes DEFINIÇÃO Lesões elementares são sinais visíveis de características que fogem da morfologia fisiológica da pele em consequência de diferentes fatores, sejam eles físicos, químicos ou psíquicos 1. CLASSIFICAÇÃO As lesões elementares podem ser classificadas segundo à modificação de cor, à constituição sólida, ao conteúdo líquido, à modificação da espessura, à solução de continuidade da pele ou também em perdas teciduais (aquelas que tendem à eliminação espontânea) e sequelas (lesões cicatriciais) 1,2. MODIFICAÇÃO DA COR Manchas ou máculas: alteração somente da cor da pele sem mudanças relacionadas à depressão, relevo ou textura 1. São divididas em: Máculas vasculossanguíneas Eritema: Mancha proporcionada pela vasodilatação, logo, desaparece com a digitopressão ou vitropressão (diascopia). Dividem-se em: transitórias, dentre as quais estão a cianose (por vaso congestão passiva ou venosa), o rubor (por vasocongestão ativa ou arterial), enantema (eritema 17

13 CAPÍTULO 1 na mucosa), exantema morbiliforme e rubeoliforme (eritema entremeado por partes de pele sã) e exantema escarlatiforme (eritema difuso e uniforme) e também em permanentes, grupo composto pela mancha angiomatosa (aumento do número de capilares sanguíneos) e telangiectasia (vasos pequenos dilatados) 1,2. Púrpura: Provocada pelo extravasamento de hemácias na derme, o que impede seu desaparecimento à digitopressão. Com a desoxigenação dessas hemácias e sua metabolização em biliverdina e, posteriormente, em bilirrubina, observa-se alteração de cor, ficando arroxeada, esverdeada e amarelada, respectivamente 2. Tipos: Petéquia: menor que um centímetro, em geral puntiformes; Equimose: maior que um centímetro; Víbice: lineares e, geralmente longas. 1. Máculas pigmentares Leucodermia: Diminuição (hipocromia) ou ausência de melanina (acromia) 2. Hipercromia: Aumento da pigmentação por melanina (melanodermia) ou outros pigmentos (como bilirrubina, hemossiderina, caroteno, etc) 2. Pigmentos externos: Drogas aplicadas topicamente (ex. permanganato de potássio), tatuagens, entre outros Elevações edematosas Urtica: Elevação efêmera, irregular na forma e extensão, de cor variável do branco-róseo ao vermelho, geralmente com certa palidez central, e pruriginosa. O tamanho pode variar de milímetros a vários centímetros 2,3. Edema angioneurótico: Área de edema circunscrito pode ocorrer no subcutâneo, causando tumefação ou fazendo saliência em superfície. Denomina-se, também, edema de Quincke 2. 18

14 LESÕES ELEMENTARES 3. Formações Sólidas Pápula: Textura dura, menor que 1 cm, elevada, circunscrita. Pode ser epidérmica, dérmica ou mista 1. Nódulo: É uma consequência da proliferação de células ao nível da hipoderme ou derme profunda, mede entre 1 e 3 cm, circunscrito e pode ou não ser elevado. O tipo GOMA tem seu centro liquefeito e pode sofrer ulceração 1. Tumor: Maior que 3 cm, circunscrito, pode ou não ser elevado, não necessariamente maligno 1. Cisto: Cavidade revestida por tecido epitelial e preenchida por líquido, tem superfície lisa e não tem consistência dura 2. Vegetação: Lesão em forma de couve-flor com cor branco-avermelhada que sangra facilmente (devido ao aumento de papilas dérmicas, forma-se uma eflorescência com crescimento para o exterior). Pode ser do tipo verrucosa (elevada com superfície firme, seca, com aumento da camada córnea e com cor amarelada) ou condilomatosa (úmida e com diminuição da camada córnea) 1,2. Placa: Superfície em platô por junção ou prolongação de pápulas ou nódulos, maior que 1 cm de diâmetro sendo a maioria elevada 2,3. 4. Lesões de conteúdo líquido Vesícula: Até 1 cm e com conteúdo claro, seroso ou hemorrágico 1,3. Bolha: Maior que 1 cm e com conteúdo claro, seroso ou hemorrágico 1,3. Pústula: Até 1 cm, com conteúdo purulento e podem ser foliculares ou interfoliculares 1. Abcesso: Diferentes tamanhos e com conteúdo purulento 1. Hematoma: Diferentes tamanhos e com conteúdo hemorrágico Alterações de espessura Ceratose: Espessamento da pele com o aumento da camada córnea, característica firme e amarelada 2. Liquenificação: Aumento da espessura da pele com acentuação dos sulcos (dermatóglifos) 1. 19

15 CAPÍTULO 1 Edema: Espessamento da pele devido ao extravasamento de plasma sanguíneo na derme e/ou hipoderme 1. Infiltração: Devido à proliferação e infiltração celular na derme, há um aumento da espessura e consistência da pele, podendo ser neoplásica ou inflamatória 2. Esclerose: Devido à proliferação do colágeno, há um aumento da espessura e consistência da pele com difícil pregueamento 1. Atrofia: Devido à diminuição dos componentes da pele, essa tem sua espessura também diminuída e se torna mais pregueável e geralmente deprimida Solução de continuidade e perdas teciduais Erosão ou exulceração: Perda superficial da pele (somente epiderme) 2. Escoriação: Erosão por trauma, geralmente por coçadura 2. Úlcera: Perda da epiderme, e pelo menos uma parte da derme, podendo atingir até a hipoderme 3. Fissura: Perda da epiderme de forma linear, geralmente ocorre em pregas ou dobras ou em volta de orifícios naturais 2. Fístula: Caminho longo, estreito e profundo que determinam pertuitos na pele com drenagem de secreção 2. Escama: Lâmina que se desprende da pele devido ao aumento da queratina, podendo ser furfurácea ou farinácea; micácea ou prateada; graxentas; áspera; lamelares ou poligonais 3. Crosta: Ressecamento de líquidos (sangue, serosidade ou pus) 2. Escara: Devido à necrose, há a formação de uma lesão enegrecida limitada Sequelas Cicatriz: Lesão resultante de processo de reparação com fibrose e discromia (sem pelos, poros ou sulcos), pode ter diferentes aspectos. Apresenta três tipos: atrófica (fina e pregueada), críbrica (com orifícios) e hipertrófica (com muita fibrose e elevada) 1. Queloide: Lesão vai além do limite do trauma 1. 20

16 LESÕES ELEMENTARES 8. Outras Lesões Afta (úlcera na mucosa), alopecia (ausência de pelos em região que deveria estar pilosa), calo (ceratose em excesso e em cunha), calosidade (ceratose excessiva e circunscrita em local de pequenos traumas), celulite (inflamação da derme e/ou hipoderme), comedo (cravo branco - deposição de corneócitos no infundíbulo folicular - ou cravo preto - deposição de queratina e sebo oxidado no folículo piloso dilatado), corno cutâneo (excesso de queratina circunscrita e elevada), eritroderma (eritema com descamação generalizado e crônico), milium (pequeno cisto superficial de ceratina), poiquilodermia (combina atrofia, telangiectasia e hipopigmentação), Seropápula (vesícula no centro de uma pequena urtica) e sulco (saliência linear, inferior a 1 cm) 2. 21

17 Fotos 1 e 2: Acromia - Vitiligo

18 Foto 3: Atrofia Foto 4: Bolhas - Penfigóide bolhoso Foto 5: Vesículas e bolhas - Zoster

19 Larissa Oliveira dos Reis Mayara Araújo Silva CAPÍTULO Infecções Bacterianas 2 de Pele DEFINIÇÃO E FISIOPATOLOGIA Os processos infecciosos da pele causados por bactérias, também chamados de piodermites, podem se manifestar de variadas formas. As manifestações clínicas dependem, sobretudo, do agente causador específico, de sua virulência e das características do paciente 1. Esta infecção bacteriana da pele pode ser uma patologia cutânea primária ou pode ser manifestação de uma infecção de outro sítio com repercussão cutânea 2. A instalação de uma piodermite se dá na medida em que as propriedades protetoras da pele não são suficientes no combate aos patógenos. Fazem parte da barreira natural protetora: imunidade do hospedeiro, ph ácido da pele, colonização por bactérias residentes, constante renovação celular da camada córnea, baixa umidade da pele e presença de ácidos graxos com propriedades antibacterianas 1, 2. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS As manifestações clínicas de uma infecção bacteriana de pele variam de acordo com o tipo da infecção, determinado especialmente pelo agente e sítio da infecção. As principais apresentações das infecções bacterianas de pele são: Impetigo, Síndrome da Pele Escaldada, Foliculite, Furúnculo, Erisipela, Celulite, Abscesso e Fleimão, Fasciite Necrotizante e Gangrena de Fournier 1. As duas últimas não serão abordadas nesse livro por fugir ao escopo do livro que é focado na atenção primária. 31

20 CAPÍTULO 2 Impetigo: Os principais agentes relacionados a essa patologia são Staphylococcus aureus e Streptococcus β-hemolítico e a maior prevalência dessa infecção se dá na infância. As localizações preferenciais do impetigo são a face e as extremidades 3. Há duas formas clínicas de impetigo: bolhoso e não bolhoso (crostoso). A forma bolhosa é causada geralmente por estafilococos, sendo que ocorre inicialmente uma colonização da mucosa nasal e a partir daí o surgimento de vesículas e/ou bolhas flácidas. Em decorrência do rompimento dessas lesões é comum observar áreas com erosões circundadas por restos epidérmicos da bolha ou ainda crostas finas assemelhando-se a uma queimadura de ponta de cigarro. É comum o aparecimento de lesões satélites (lesões semelhantes no entorno da lesão precursora ou maior) 1,2. Quanto ao impetigo crostoso, dificilmente são visualizadas bolhas, isso porque essas são superficiais e perdem sua integridade com facilidade. Dessa forma, os principais achados passam a ser crostas amareladas (melicéricas) e espessas resultantes do ressecamento do conteúdo purulento das bolhas em uma base eritematosa 3. Os principais agentes implicados nessa forma são os estreptococos. Acredita-se que exista uma colonização prévia da pele por esses patógenos seguida por surgimento de uma solução de continuidade, favorecendo a infecção 2. Síndrome (estafilocócica) da pele escaldada: Entidade mais comum em crianças do que em adultos, decorrente da presença de toxinas esfoliativas produzidas por Staphylococcus aureus do grupo 2 4. Há duas toxinas reconhecidamente envolvidas: a A e a B, porém atualmente outras toxinas têm sido também sugeridas. As toxinas se ligam às proteínas da camada granulosa da epiderme, ativando proteases e levando à formação de bolhas 2. É importante ressaltar o fato de que a infecção pelo S. aureus não necessariamente é na pele, podendo ser o sítio primário uma infecção no ouvido, na nasofaringe, no trato urinário, etc. Assim, a história natural da doença é de uma infecção por S. aureus, seguida de um rash eritematoso escarlatiniforme, com formação de bolhas flácidas nas horas seguintes. Há sintomas gerais como febre e prostração, a localização das lesões é predominantemente em áreas de flexura e o sinal de Nikolsky é positivo (descolamento da epiderme quando friccionada manualmente) 4. O rompimento das bolhas origina áreas exulceradas e 32

21 QUADRO RESUMO PIODERMITES IMPETIGO Limpeza das lesões com água e sabão de duas a três vezes ao dia; Tópico: Mupirocina duas vezes ao dia, por 5 dias; Sistêmico (para múltiplas lesões): Cefalexina 250 mg, de 6 em 6 horas, por 7 dias. SÍNDROME DA PELE ESCALDADA Hidratação, estabilização hemodinâmica e controle hidroeletrolítico; Oxacilina intravenosa 50 a 100 mg/kg/dia a cada 4 a 6 horas. FOLICULITE Formas superficiais: Mupirocina duas vezes ao dia, por 5 dias; Formas profundas: Mupirocina duas vezes ao dia, por 5 dias. Associar à aplicação de calor locar e, se necessário, drenar cirurgicamente. Cefalexina 250 mg, de 6 em 6 horas, por 7 dias. FURÚNCULO Calor local até alcançar flutuação, seguida de incisão e drenagem. ERISIPELA E CELULITE Repouso e elevação dos membros inferiores (quando o sítio de infecção for os membros inferiores); Penicilina benzatina a UI; Cefalexina 500 mg, a cada 12 horas, por 10 a 14 dias. ABSCESSO E FLEIMÃO Aplicar calor local até alcançar flutuação seguida de drenagem cirúrgica; Em caso de comprometimento sistêmico: oxaciclina 2 g (uso endovenoso), de 4 em 4 horas, ou trimetropim/sulfametoxazol 160/800 mg, de 12 em 12 horas, por no mínimo 5 dias. 42

PROPEDÊUTICA DERMATOLÓGICA: LESÕES ELEMENTARES QUADRO 1: MÁCULAS E MANCHAS (NÃO-PALPÁVEIS)

PROPEDÊUTICA DERMATOLÓGICA: LESÕES ELEMENTARES QUADRO 1: MÁCULAS E MANCHAS (NÃO-PALPÁVEIS) PROPEDÊUTICA DERMATOLÓGICA: LESÕES ELEMENTARES QUADRO 1: MÁCULAS E MANCHAS (NÃO-PALPÁVEIS) NÃO-PALPAVEIS MÁCULA OU MANCHAS: Área circunscrita, NÃO-PALPÁVEL, sem elevação ou depressão em relação à pele

Leia mais

Semiologia da. PELE e ANEXOS. Prof. Dr. Cristiano J. M. Pinto. Anatomia e Fisiologia.

Semiologia da. PELE e ANEXOS. Prof. Dr. Cristiano J. M. Pinto. Anatomia e Fisiologia. Semiologia da e ANEXOS Prof. Dr. Cristiano J. M. Pinto Anatomia e Fisiologia http://medifoco.com.br/pele-funcoes-e-lesoes-elementares/ 1 Melanina Hemoglobina Irrigação sangüínea Caroteno Bilirrubina...

Leia mais

D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A

D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A A U L A 6 E X A M E F Í S I C O D E R M A T O L Ó G I C O PORTO, Celmo

Leia mais

Classificação das doenças dermatológicas Genodermatoses Doenças sistêmicas envolvendo a pele, doenças degenerativas, doenças causadas por agentes físi

Classificação das doenças dermatológicas Genodermatoses Doenças sistêmicas envolvendo a pele, doenças degenerativas, doenças causadas por agentes físi DERMATOPATOLOGIA II PAT 027 Prof. Dra. Sônia Maria Neumann Cupolilo Doutora em Patologia FIOCRUZ/RJ Classificação das doenças dermatológicas Genodermatoses Doenças sistêmicas envolvendo a pele, doenças

Leia mais

ENVELHECIMENTO. Definições do Envelhecimento, Acne e Lesões de conteúdo liquido. Envelhecimento cutâneo. Envelhecimento Intrínseco (fisiológico)

ENVELHECIMENTO. Definições do Envelhecimento, Acne e Lesões de conteúdo liquido. Envelhecimento cutâneo. Envelhecimento Intrínseco (fisiológico) Definições do Envelhecimento, Acne e Lesões de conteúdo liquido ENVELHECIMENTO Envelhecimento cutâneo O conceito de beleza atualmente em vigor e procurado pela grande maioria das pessoas é o da pele jovem,

Leia mais

II - Lesões elementares no exame dermatológico

II - Lesões elementares no exame dermatológico II - Lesões elementares no exame dermatológico Douglas A. Rodrigues Jane Tomimori Marcos C. Floriano Sofia Mendonça SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros RODRIGUES, DA., et al. Atlas de dermatologia

Leia mais

Graduação em Odontologia LESÕES FUNDAMENTAIS. Disciplina: Estomatologia 3º Período.

Graduação em Odontologia LESÕES FUNDAMENTAIS. Disciplina: Estomatologia 3º Período. Graduação em Odontologia LESÕES FUNDAMENTAIS Disciplina: Estomatologia 3º Período http://lucinei.wikispaces.com Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2012 LESÕES FUNDAMENTAIS São como as letras de um alfabeto

Leia mais

PATOLOGIA DA PELE. Conhecimentos Básicos para Atendimento no Varejo TATIANA FERRARA BARROS

PATOLOGIA DA PELE. Conhecimentos Básicos para Atendimento no Varejo TATIANA FERRARA BARROS PATOLOGIA DA PELE Conhecimentos Básicos para Atendimento no Varejo TATIANA FERRARA BARROS Patologia da Pele Conhecimentos Básicos para Atendimento no Varejo SumÁrio 1. Acne... 10 2. Pele seca... 12 3.

Leia mais

As lesões elementares

As lesões elementares Capítulo 2: As lesões elementares página: 8 As lesões elementares As máculas página: 9 2.1 As máculas Mácula eritematosa As máculas são manchas não infiltradas, que se diferenciam da pele adjacente pela

Leia mais

Revisão da Estrutura da Pele Divisão Anatômica e Fisiologia

Revisão da Estrutura da Pele Divisão Anatômica e Fisiologia Semiologia e Semiotécnia em Enfermagem I Aula 7 Semiologia Dermatológica Prof. Ricardo Mattos Bibliografia de referência: ANDRIS, DA, Cap. 13 POSSO, MBS, Cap. 3. UNIG, 2009.1 Revisão da Estrutura da Pele

Leia mais

ESTOMATERAPIA - AVALIAÇÃO SEMIOLÓGICA DA PELE Enf a (s) Estomaterapeutas: Luciana Seabra e Vânia Coutinho

ESTOMATERAPIA - AVALIAÇÃO SEMIOLÓGICA DA PELE Enf a (s) Estomaterapeutas: Luciana Seabra e Vânia Coutinho Revisão: 23/03/2014 PÁG: 1 CONCEITO Consiste na avaliação das condições clínicas do sistema tegumentar do paciente a partir dos conceitos semiológicos e semiotécnicos. FINALIDADE Identificar as manifestações

Leia mais

TUMORES DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO EM CÃES E GATOS

TUMORES DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO EM CÃES E GATOS TUMORES DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO EM CÃES E GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria INTRODUÇÃO AOS TUMORES DE

Leia mais

Especificidade das lesões dos membros inferiores

Especificidade das lesões dos membros inferiores Curso Avançado de Feridas Crónicas Especificidade das lesões dos membros LURDES FERREIRA DERMATOLOGISTA Unidade de Dermatologia Médico-Cirúrgica de Lisboa Ulcus - Centro de Estudos e Investigação em Feridas

Leia mais

APOSTILA DE LESÕES ELEMENTARES COORDENADORA PROFª. DRª. CARMELIA MATOS SANTIAGO REIS

APOSTILA DE LESÕES ELEMENTARES COORDENADORA PROFª. DRª. CARMELIA MATOS SANTIAGO REIS APOSTILA DE LESÕES ELEMENTARES COORDENADORA PROFª. DRª. CARMELIA MATOS SANTIAGO REIS 2016 INTRODUÇÃO A pele é o maior órgão do corpo humano, representando 16% do peso corpóreo total do indivíduo, com área

Leia mais

APOSTILA DE LESÕES ELEMENTARES COORDENADORA PROFª. DRª. CARMELIA MATOS SANTIAGO REIS

APOSTILA DE LESÕES ELEMENTARES COORDENADORA PROFª. DRª. CARMELIA MATOS SANTIAGO REIS APOSTILA DE LESÕES ELEMENTARES COORDENADORA PROFª. DRª. CARMELIA MATOS SANTIAGO REIS 2014 INTRODUÇÃO A pele é o maior órgão do corpo humano, representando 16% do peso corpóreo total do indivíduo, com área

Leia mais

Capítulo 2 Aspectos Histológicos

Capítulo 2 Aspectos Histológicos 5 Capítulo 2 Aspectos Histológicos Alguns conceitos básicos sobre histologia humana, a caracterização dos tecidos, a regeneração e reparação dos mesmos em lesões e a cicatrização de feridas são aspectos

Leia mais

EXAME CLÍNICO DE PELE E FÂNEROS. Monitores de Semiologia Médica I Rayanderson Nunes da Gama Thiago Santos Vieira

EXAME CLÍNICO DE PELE E FÂNEROS. Monitores de Semiologia Médica I Rayanderson Nunes da Gama Thiago Santos Vieira EXAME CLÍNICO DE PELE E FÂNEROS Monitores de Semiologia Médica I Rayanderson Nunes da Gama Thiago Santos Vieira ANATOMIA Representa 15% do peso corpóreo. Camadas Epiderme ou camada externa; Derme ou córion;

Leia mais

Lesões e Condições Pré-neoplásicas da Cavidade Oral

Lesões e Condições Pré-neoplásicas da Cavidade Oral Disciplina: Semiologia Lesões e Condições Pré-neoplásicas da Cavidade Oral PARTE Parte 12 http://lucinei.wikispaces.com Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2012 2012 LESÕES E CONDIÇÕES CANCERIZÁVEIS DA

Leia mais

Limpeza de Pele Tissue

Limpeza de Pele Tissue Limpeza de Pele Tissue Introdução à Pele - REVISÃO Pele A pele é o maior órgão do corpo humano (representa quase 15% do peso de nosso corpo) e desempenha funções muito importantes, confira. Regula a perda

Leia mais

Bactérias associadas às Infecções de Pele e tecidos moles

Bactérias associadas às Infecções de Pele e tecidos moles UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Bactérias associadas às Infecções de Pele e tecidos moles Analice C. Azevedo Abril- 2018 Funções da pele Defesa

Leia mais

Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem. Brucella

Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem. Brucella Microbiologia Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem Brucella Bacillus anthracis Pasteurella multocida Leptospira spp Chlamydophila psicttaci Estrutura Epidemiologia Reservatório Modo de

Leia mais

Esse sistema do corpo humano, também conhecido como pele, é responsável pela proteção contra possíveis agentes externos. É o maior órgão do corpo.

Esse sistema do corpo humano, também conhecido como pele, é responsável pela proteção contra possíveis agentes externos. É o maior órgão do corpo. Sistema Tegumentar Esse sistema do corpo humano, também conhecido como pele, é responsável pela proteção contra possíveis agentes externos. É o maior órgão do corpo. Suas principais funções são: Proteger

Leia mais

Processo Inflamatório e Lesão Celular. Professor: Vinicius Coca

Processo Inflamatório e Lesão Celular. Professor: Vinicius Coca Processo Inflamatório e Lesão Celular Professor: Vinicius Coca www.facebook.com/profviniciuscoca www.viniciuscoca.com O que é inflamação? INFLAMAÇÃO - Inflamare (latim) ação de acender, chama FLOGOSE phlogos

Leia mais

DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS

DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS Doenças Causadas por Bactérias, Fungos e Vírus 1 DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS INFECÇÕES SUPERFICIAIS ESTAFILOCÓCICAS Doenças Causadas por Bactérias, Fungos e Vírus 2 INFECÇÕES SUPERFICIAIS ESTAFILOCÓCICAS:

Leia mais

Métodos e Técnicas Aplicadas à Estética Facial Prof a. Bianca. Lesões elementares

Métodos e Técnicas Aplicadas à Estética Facial Prof a. Bianca. Lesões elementares Lesões elementares Modificações da pele determinadas por processos inflamatórios, circulatórios, metabólicos, degenerativos, tumorais, defeitos de formação. Lesões Elementares Lesões Primárias Alteração

Leia mais

COLORAÇÕES M2. Ritha C. Capelato Rocha R3 Dermatologia HRPP

COLORAÇÕES M2. Ritha C. Capelato Rocha R3 Dermatologia HRPP COLORAÇÕES M2 FIBROSE- diferenciar de esclerose, que tem espessamento do colageno sem aumento de fibroblastos. ESCLEROSE espessamento do colageno sem aumento de fibroblastos. A esclerodermia é a esclerose

Leia mais

ERISIPELA E CELULITE

ERISIPELA E CELULITE ERISIPELA E CELULITE Letícia de Salles Valiati Natália Corrêa de Corrêa João Guilherme Brochado Geist Luis Carlos Elejalde de Campos UNITERMOS ERISIPELA; CELULITE; DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL; TRATAMENTO.

Leia mais

ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE. Enf. Clarissi Marques COREN-RS 10653

ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE. Enf. Clarissi Marques COREN-RS 10653 ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE Enf. Clarissi Marques COREN-RS 10653 Sistema Tegumentar É composto pela pele e seus anexos: - unhas; -pelos; -glândulas: sudoríparas e sebáceas. Características da pele Funções

Leia mais

Câmara. Hiperbárica Hospital de Base. Serviço de Medicina Hiperbárica

Câmara. Hiperbárica Hospital de Base. Serviço de Medicina Hiperbárica Câmara Hiperbárica Hospital de Base Serviço de Medicina Hiperbárica Sobre nosso serviço: A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) consiste na administração ao paciente de oxigênio puro em um equipamento, chamada

Leia mais

Carina Leão de Matos - R2 Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF Brasília, 11 de julho de 2011

Carina Leão de Matos - R2 Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF   Brasília, 11 de julho de 2011 Carina Leão de Matos - R2 Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF www.paulomargotto.com.br Brasília, 11 de julho de 2011 Doença aguda caracterizada por: febre, hipotensão, eritrodermia difusa, descamação e

Leia mais

Aula 2: Sistema esquelético Sistema tegumentar

Aula 2: Sistema esquelético Sistema tegumentar Aula 2: Sistema esquelético Sistema tegumentar Sistema esquelético Sistema ósseo Conceito de esqueleto: conjunto de ossos e cartilagens que se interligam para formar o arcabouço do corpo Funções do esqueleto

Leia mais

AVALIAÇÃO DA PELE DE ADULTOS E IDOSOS. Profa Dra Vera Lucia Conceição de Gouveia Santos EEUSP

AVALIAÇÃO DA PELE DE ADULTOS E IDOSOS. Profa Dra Vera Lucia Conceição de Gouveia Santos EEUSP AVALIAÇÃO DA PELE DE ADULTOS E IDOSOS Profa Dra Vera Lucia Conceição de Gouveia Santos EEUSP AVALIAÇÃO DE INDIVÍDUOS E FAMÍLIAS AIF (2019) AVALIAÇÃO DA PELE DE ADULTOS E IDOSOS OBJETIVOS REVISÃO DE ANATOMIA

Leia mais

Gênero Staphylococcus Gênero Streptococcus. PDF created with pdffactory Pro trial version

Gênero Staphylococcus Gênero Streptococcus. PDF created with pdffactory Pro trial version Gênero Staphylococcus Gênero Streptococcus TAXONOMIA BACTERIANA FAMÍLIA Gênero Gênero Gênero espécie espécie espécie cepa cepa TAXONOMIA BACTERIANA MICROCOCCACEAE Staphylococcus Micrococcus Stomatococcus

Leia mais

Módulo 1 Histologia e fisiopatologia do processo cicatricial

Módulo 1 Histologia e fisiopatologia do processo cicatricial Módulo 1 Histologia e fisiopatologia do processo cicatricial Núcleo de Telessaúde Técnico-Científico do Rio Grande do Sul Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO LESÕES CANCERIZÁVEIS DA BOCA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO LESÕES CANCERIZÁVEIS DA BOCA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO LESÕES CANCERIZÁVEIS DA BOCA Ubiranei Oliveira Silva INTRODUÇÃO Conceitos de Lesão e Condição Cancerizável Lesão cancerizável (pré-câncer, prémalignidade)

Leia mais

Distúrbios Circulatórios

Distúrbios Circulatórios Distúrbios Circulatórios Patologia do Sistema de Transporte Alterações Locais da Circulação Isquemia Hiperemia Hemorragia Trombose Embolia Infarto Hiperemia Etimologia Grego (hyper = aumento + haima =

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 2. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 2. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 2 Profª. Lívia Bahia Sífilis Agente Etiológico: Treponema pallidum Morfologicamente o Treponema pallidum é uma bactéria espiral fina

Leia mais

DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS. I. Pápulas Nódulos

DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS. I. Pápulas Nódulos DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS I. Pápulas Nódulos Profa. Dra. Cacilda da Silva Souza Disciplina de Dermatologia Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Nevo nevocelular Nevo nevocelular

Leia mais

Epiderme: Encontra-se na camada papilar da derme e pode adquirir espessuras diferentes em determinadas partes do corpo humano.

Epiderme: Encontra-se na camada papilar da derme e pode adquirir espessuras diferentes em determinadas partes do corpo humano. Sistema Tegumentar Epiderme: Encontra-se na camada papilar da derme e pode adquirir espessuras diferentes em determinadas partes do corpo humano. Esse sistema do corpo humano, também conhecido como pele,

Leia mais

Conhecimentos básicos. Cuidados com a Pele. Parte I

Conhecimentos básicos. Cuidados com a Pele. Parte I Conhecimentos básicos Cuidados com a Pele Parte I Qual é a chave do sucesso para se tornar uma ótima Consultora de Beleza Independente? Mary Kay Ash: Confiança. Conhecer o produto de A a Z, ter o conhecimento

Leia mais

ANATOMO-FISIOLOGIA DA PELE

ANATOMO-FISIOLOGIA DA PELE ANATOMO-FISIOLOGIA DA PELE Noções de Anatomia e Fisiologia da Pele e Anexos Patologia de Afecções Dermatológicas da Pele e Anexos Alterações Observadas no Envelhecimento Fármacos Utilizados em Dermatologia

Leia mais

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco V. Profª. Leilane Verga

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco V. Profª. Leilane Verga MEDICINA LEGAL Traumatologia Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco V Profª. Leilane Verga Equimose Hematoma Bossa sanguínea Edema Questões Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos EQUIMOSE Lesões que

Leia mais

PROPOSTA DE CRIAÇÃO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSO EM DERMATOLOGIA CLÍNICA

PROPOSTA DE CRIAÇÃO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSO EM DERMATOLOGIA CLÍNICA PROPOSTA DE CRIAÇÃO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSO EM DERMATOLOGIA CLÍNICA O curso de Dermatologia Clínica abordará a morfofisiologia da pele,a imunologia cutânea, a semiologia dermatológica, a farmacologia

Leia mais

PIODERMITES DE CÃES E GATOS

PIODERMITES DE CÃES E GATOS DE CÃES E GATOS Staphylococcus pseudointermedius (gram +) PROF A. JULIANA PELOI VIDES Felinos: raramente piodermites abscessos subcutâneos: por mordeduras Processo inflamatório da pele, superficial ou

Leia mais

Neoplasias de células melanocíticas

Neoplasias de células melanocíticas Neoplasias de células melanocíticas PATOLOGIA II Aula Prática nº10 O termo NEVO é normalmente usado na linguagem médica com dois significados: I - O mais comum refere-se à lesão cutânea resultante da hiperplasia

Leia mais

Laserterapia em feridas Dra. Luciana Almeida-Lopes

Laserterapia em feridas Dra. Luciana Almeida-Lopes Laserterapia indicações: Laser vermelho / Infravermelho Reparo tecidual (cutâneo, tendíneo, muscular, neural e ósseo): estimula a angiogênese, aumento da microcirculação local, indução da atividade mitótica

Leia mais

Doenças exantemáticas DIP II

Doenças exantemáticas DIP II Doenças exantemáticas DIP II Profª Christiane Rangel Doenças exantemáticas Em geral infecto-contagiosas Diagnóstico essencialmente clínico Exantema é variável, de acordo com tipo de afecção: Macular Papular

Leia mais

PEELINGS MECÂNICOS. Disciplina: Métodos e Técnicas Aplicados a Estética Facial 2 CST em Estética e Cosmética. Cuiabá

PEELINGS MECÂNICOS. Disciplina: Métodos e Técnicas Aplicados a Estética Facial 2 CST em Estética e Cosmética. Cuiabá PEELINGS MECÂNICOS Disciplina: Métodos e Técnicas Aplicados a Estética Facial 2 CST em Estética e Cosmética Cuiabá A palavra peeling vem do verbo inglês to peel que significa descascar, ou seja, remover

Leia mais

SISTEMA TEGUMENTAR. Pele e anexos. Pele e anexos Funções. Pele e anexos 5/5/2012

SISTEMA TEGUMENTAR. Pele e anexos. Pele e anexos Funções. Pele e anexos 5/5/2012 SISTEMA TEGUMENTAR SISTEMA TEGUMENTAR Origem: Ectodérmica Epiderme Mesodérmica Derme Hipoderme Pele: epiderme, derme e hipoderme Anexos: pêlos; unhas, cascos e garras; glândulas sudoríparas e sebáceas.

Leia mais

15/10/2010. Pele: um dos maiores órgãos do corpo humano = 16% do peso corporal.

15/10/2010. Pele: um dos maiores órgãos do corpo humano = 16% do peso corporal. Recobre cerca de 75000 cm²; Peso de 3/4.5 kg; Recebe 1/3 do sangue; Mede de 1 a 2 mm de espessura; É impermeável, elástica, áspera e regenerativa. EPIDERME DERME TECIDO SUBCUTÂNEO ANEXOS: Glândulas sebáceas

Leia mais

Sistema Tegumentar. I-Pele Fina. Material: pele fina LAMINA 1. Técnica: HE

Sistema Tegumentar. I-Pele Fina. Material: pele fina LAMINA 1. Técnica: HE Sistema Tegumentar I-Pele Fina Material: pele fina LAMINA 1 Técnica: HE Observação com aumento total de 40x: Com este aumento observamos a epiderme, a derme, o folículo piloso em corte longitudinal e um

Leia mais

PLANILHA GERAL - OITAVO PERIODO - FUNDAMENTOS DA CLINICA IV - 2º 2017

PLANILHA GERAL - OITAVO PERIODO - FUNDAMENTOS DA CLINICA IV - 2º 2017 Página 1 PLANILHA GERAL - OITAVO PERIODO - FUNDAMENTOS DA CLINICA IV - 2º 2017 Dia Data Hora Professor/GAD Sala Conteúdo Módulo Aula Inaugural Fisiopatologia das doenças respiratórias: edema, inflamação,

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 5 Profª. Tatiane da Silva Campos Difteria amígdalas, faringe, laringe, nariz. Manifestação clínica típica: presença de placas pseudomembranosas branco-acinzentadas

Leia mais

PROPOSTA DE CRIAÇÃO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSO EM DERMATOLOGIA CLÍNICA

PROPOSTA DE CRIAÇÃO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSO EM DERMATOLOGIA CLÍNICA PROPOSTA DE CRIAÇÃO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSO EM DERMATOLOGIA CLÍNICA O curso de Dermatologia Clínica abordará a morfofisiologia da pele,a imunologia cutânea, a semiologia dermatológica, a farmacologia

Leia mais

Tricologia. Profa Elaine C. S. Ovalle. Tricologia

Tricologia. Profa Elaine C. S. Ovalle. Tricologia Tricologia Profa Elaine C. S. Ovalle Tricologia Tricologia - do grego thricos (cabelos) + logos (estudo) É um ramo da medicina que trata dos pêlos ou cabelos, iniciou-se na Inglaterra em 1902 Seus conhecimentos

Leia mais

Peculiariedades na macroscopia de Biópsias e Peças cirúrgicas

Peculiariedades na macroscopia de Biópsias e Peças cirúrgicas XX Congresso Brasileiro de Histotecnologia Peculiariedades na macroscopia de Biópsias e Peças cirúrgicas Andressa Germano da Silva 02 de novembro de 2017 MinasCenter Belo Horizonte - MG Biópsias e Peças

Leia mais

Tecido conjuntivo de preenchimento. Pele

Tecido conjuntivo de preenchimento. Pele Tecido conjuntivo de preenchimento Pele derme epiderme Pele papila dérmica crista epidérmica corte histológico da pele observado em microscopia de luz Camadas da Epiderme proliferação e diferenciação dos

Leia mais

PELE. Informe-se. Previna-se.

PELE. Informe-se. Previna-se. PELE Informe-se. Previna-se. Sobre o câncer de pele Tumores de pele são os mais frequentes na população brasileira e, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados no Brasil mais de 180

Leia mais

Imagem da Semana: Fotografia

Imagem da Semana: Fotografia Imagem da Semana: Fotografia Figura 1: Fotografia da região extensora do cotovelo. Figura : Fotografia da região dorsal do tronco. Enunciado Paciente do sexo masculino, 55 anos, relata surgimento de lesões

Leia mais

Imagem da Semana: Fotografia. Imagem 01. Fotografia da região lateral do tronco

Imagem da Semana: Fotografia. Imagem 01. Fotografia da região lateral do tronco Imagem da Semana: Fotografia Imagem 01. Fotografia da região lateral do tronco Imagem 02: Fotografia da região posterior do tronco Imagem 03: Fotografia dos membros inferiores Paciente do sexo masculino,

Leia mais

EDITAL JULHO DE DERMATOLOGIA

EDITAL JULHO DE DERMATOLOGIA BWS - NUCLEO DE ENSINO SUPERIOR EM CIÊNCIAS HUMANAS E DA SAÚDE EDITAL JULHO DE 2018-2 - DERMATOLOGIA Pós-Graduação em Dermatologia Lato Sensu A instituição de ensino superior Faculdades BWS-Graduação e

Leia mais

Prof. Valéria C. Zamataro Tessaro

Prof. Valéria C. Zamataro Tessaro SISTEMA TEGUMENTAR Prof. Valéria C. Zamataro Tessaro O sistema tegumentar engloba a pele, unhas, glândulas e pelos. Constituído de uma porção epitelial (mais externa) epiderme e uma conjuntiva (mais interna)

Leia mais

Câncer de Pele. Os sinais de aviso de Câncer de Pele. Lesões pré câncerigenas. Melanoma. Melanoma. Carcinoma Basocelular. PEC SOGAB Júlia Käfer

Câncer de Pele. Os sinais de aviso de Câncer de Pele. Lesões pré câncerigenas. Melanoma. Melanoma. Carcinoma Basocelular. PEC SOGAB Júlia Käfer Lesões pré câncerigenas Os sinais de aviso de Câncer de Pele Câncer de Pele PEC SOGAB Júlia Käfer Lesões pré-cancerosas, incluindo melanoma, carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. Estas lesões

Leia mais

Síndromes clínicas ou condições que requerem precauções empíricas, associadas às Precauções Padrão.

Síndromes clínicas ou condições que requerem precauções empíricas, associadas às Precauções Padrão. 1 Síndromes clínicas ou condições que requerem precauções empíricas, associadas às Precauções Padrão. SÍNDROMES OU CONDIÇÃO CLÍNICA PATÓGENOS POTENCIAIS PRECAUÇÕES EMPIRICAS Diarréia: Aguda, por provável

Leia mais

Indicações Médicas para OHB

Indicações Médicas para OHB Indicações Médicas para OHB Premissas 1. A OHB É RESERVADA para: 1.1. Recuperação de tecidos em sofrimento; 1.2. Condições clínicas em que seja o único tratamento; 1.3. Lesões graves e/ou complexas; 1.4.

Leia mais

HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO

HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO SESSÃO CLÍNICA CASO CLÍNICO DO SERVIÇO DE NEONATOLOGIA Luanda, Setembro de 2016 Anete Caetano Identificação Nome: J.A.M Idade: 13 dias (DN: 27/07/2016) Sexo: Masculino

Leia mais

EDITAL JULHO DE DERMATOLOGIA

EDITAL JULHO DE DERMATOLOGIA EDITAL JULHO DE 2017 - DERMATOLOGIA Pós-Graduação em Dermatologia Lato Sensu A instituição de ensino superior BWS - NES- Núcleo de Ensino em convênio com a APS - Associação Pele Saudável comunicam o início

Leia mais

Pele e Anexos. CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS TEGUMENTAR, REPRODUTOR E LOCOMOTOR Profa. Msc. Ângela C. Ito

Pele e Anexos. CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS TEGUMENTAR, REPRODUTOR E LOCOMOTOR Profa. Msc. Ângela C. Ito Pele e Anexos CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS TEGUMENTAR, REPRODUTOR E LOCOMOTOR Profa. Msc. Ângela C. Ito Sistema Tegumentar Sistema Tegumentar Estruturas anexas da pele músculos e nervos. Pele

Leia mais

Sistema Tegumentar. Arquitetura do Tegumento. Funções do Sistema Tegumentar Proteção 09/03/2015

Sistema Tegumentar. Arquitetura do Tegumento. Funções do Sistema Tegumentar Proteção 09/03/2015 Sistema Tegumentar Sistema Tegumentar É constituído pela pele, tela subcutânea e seus anexos cutâneos Recobre quase toda superfície do corpo Profa Elaine C. S. Ovalle Arquitetura do Tegumento Funções do

Leia mais

EDITAL JANEIRO DE DERMATOLOGIA

EDITAL JANEIRO DE DERMATOLOGIA EDITAL JANEIRO DE 2017 - DERMATOLOGIA Pós-Graduação em Dermatologia Lato Sensu A BWS - NES- Núcleo de Ensino em convenio com a APS - Associação Pele Saudável comunicam o início de novas turmas de seus

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO (ISC)¹ MANUAL DA CCIH. POP nº 10. Versão: 01

CLASSIFICAÇÃO DAS INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO (ISC)¹ MANUAL DA CCIH. POP nº 10. Versão: 01 PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM SÍTIO DE CIRURGIA CARDÍACA OBJETIVO Padronizar a prática de medidas preventivas para minimizar a ocorrência de infecção de sítio cirúrgico, destinadas a equipe multiprofissional

Leia mais

Dra Letícia Guimarães

Dra Letícia Guimarães Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica Residência em Dermatologia

Leia mais

DESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO DAS LESÕES MACROSCÓPICAS. Claudio Barros 1, Daniel Rissi 1 e Raquel Rech 2

DESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO DAS LESÕES MACROSCÓPICAS. Claudio Barros 1, Daniel Rissi 1 e Raquel Rech 2 Mini-curso 1 DESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO DAS LESÕES MACROSCÓPICAS EM MAMÍFEROS DOMÉSTICOS Claudio Barros 1, Daniel Rissi 1 e Raquel Rech 2 1 Universidade Federal de Santa Maria & 2 The University of Georgia

Leia mais

Mariana Gontijo Diretora Sênior de Vendas Independente

Mariana Gontijo Diretora Sênior de Vendas Independente Mariana Gontijo Diretora Sênior de Vendas Independente 16% peso corporal Células Epiderme Melanócitos: melanina Proteção UV e coloração Células de Langerhans: Imunológica Epiderme Basal/Germinativa: Renovação

Leia mais

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de 21/10/11 DOU de 24/10/11

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de 21/10/11 DOU de 24/10/11 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de 21/10/11 DOU de 24/10/11 Componente Curricular: Afecções da Pele Código: --- Pré-requisito: --- Período Letivo:

Leia mais

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS Aula 3 Profª. Tatiane da Silva Campos QUANTO AO TIPO DE TECIDO TECIDO NECRÓTICO: orestrito a uma área; ocausado por isquemia, redução da circulação,

Leia mais

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação.

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. - Neoplasias- Neoplasias Benignas Neoplasias Malignas Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. Neoplasias Neoplasias Benignas PONTO DE VISTA CLÍNICO, EVOLUTIVO E DE COMPORTAMENTO

Leia mais

#JUNTASPODEMOS Cuidar da sua P EL E! De pele a gente entende!

#JUNTASPODEMOS Cuidar da sua P EL E! De pele a gente entende! #JUNTASPODEMOS Cuidar da sua P EL E! De pele a gente entende! PELE A pele é o maior órgão do corpo humano. É composta por três camadas: a epiderme, a derme e a hipoderme. A epiderme é constituída ainda

Leia mais

VEGELIP 3 GEL. Gel vegetal rico em ômegas

VEGELIP 3 GEL. Gel vegetal rico em ômegas VEGELIP 3 GEL Gel vegetal rico em ômegas Introdução A Linha Vegelip foi desenvolvida para atuar no tratamento das peles doentes, secas e nas patologias dermatológicas em que a pele apresenta distúrbios

Leia mais

TRATAMENTO DE PELE: Tratamento de Acne pelo Método a Laser e Dermoabrasão

TRATAMENTO DE PELE: Tratamento de Acne pelo Método a Laser e Dermoabrasão TRATAMENTO DE PELE: Tratamento de Acne pelo Método a Laser e Dermoabrasão Anna Laura Guelfi Pinto Graduanda em Tecnologia em Estética e Cosmética, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Sâmia Marouf

Leia mais

Módulo I: Processos Patológicos Gerais (108

Módulo I: Processos Patológicos Gerais (108 Semana Distribuição Esquemática das Atividades Didáticas do Curso de Medicina - UFSJ/SEDE Turn Unidades Curiculares Seg Ter Qua Qui Sex o 3 4 5 6 7 Módulo I: Processos Patológicos Gerais ( horas) Profª.

Leia mais

É obrigatório o preenchimento de todos os dados abaixo. A prova não será aceita, caso as informações não sejam preenchidas por completo.

É obrigatório o preenchimento de todos os dados abaixo. A prova não será aceita, caso as informações não sejam preenchidas por completo. Avaliação Depiladora É obrigatório o preenchimento de todos os dados abaixo. A prova não será aceita, caso as informações não sejam preenchidas por completo. Nome Completo: Local e Data: Endereço: Cidade:

Leia mais

página: 204 Capítulo 10: Psoríase causas lesiones básicas procura índice imprimir última página vista anterior seguinte

página: 204 Capítulo 10: Psoríase causas lesiones básicas procura índice imprimir última página vista anterior seguinte Capítulo 10: Psoríase página: 204 Psoríase Aspectos clínicos página: 205 10.1 Aspectos clínicos Psoríase vulgar Forma eritematosa Psoríase muito extensa. Grandes placas confluentes, essencialmente eritematosas,

Leia mais

ACÕES ESTRATÉGICAS PARA O CONTROLE DAS INFECÇÕES DE PELE EM CRIANÇAS NA ESTRATÉGIA SAUDE DA FAMÍLIA RECANTO DAS ÁGUAS

ACÕES ESTRATÉGICAS PARA O CONTROLE DAS INFECÇÕES DE PELE EM CRIANÇAS NA ESTRATÉGIA SAUDE DA FAMÍLIA RECANTO DAS ÁGUAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA RAFAEL RODRIGUES BARBOSA ACÕES ESTRATÉGICAS PARA O CONTROLE DAS INFECÇÕES DE PELE EM CRIANÇAS NA ESTRATÉGIA SAUDE

Leia mais

DEMODICOSE CANINA: REVISÃO DE LITERATURA

DEMODICOSE CANINA: REVISÃO DE LITERATURA DEMODICOSE CANINA: REVISÃO DE LITERATURA SANTOS, Luana Maria MACHADO, Juliane de Abreu Campos Acadêmicos da Associação Cultural e Educacional de Garça - FAMED. NEVES, Maria Francisca Docente da Associação

Leia mais

Reparação. Regeneração Tecidual 30/06/2010. Controlada por fatores bioquímicos Liberada em resposta a lesão celular, necrose ou trauma mecânico

Reparação. Regeneração Tecidual 30/06/2010. Controlada por fatores bioquímicos Liberada em resposta a lesão celular, necrose ou trauma mecânico UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA DE PATOLOGIA VETERINÁRIA Reparação Prof. Raimundo Tostes Reparação Regeneração: reposição de um grupo de células destruídas

Leia mais

GABARITO PROVA TEÓRICA QUESTÕES DISSERTATIVAS

GABARITO PROVA TEÓRICA QUESTÕES DISSERTATIVAS CONCURSO PARA TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PATOLOGIA Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo SÃO PAULO/SP Departamento de Patologia, 1º andar, sala 1154 20 e 21 de MAIO DE 2016 GABARITO PROVA TEÓRICA

Leia mais

REPERCUSSÕES SISTÊMICAS RELACIONADOS A PROCESSOS INFECCIOSOS BUCAIS

REPERCUSSÕES SISTÊMICAS RELACIONADOS A PROCESSOS INFECCIOSOS BUCAIS LABORATÓRIO DE ANAERÓBIOS http://www.icb.usp.br/bmm/mariojac REPERCUSSÕES SISTÊMICAS RELACIONADOS A PROCESSOS INFECCIOSOS BUCAIS Prof. Dr. Mario J. Avila-Campos Processos sistêmicos conhecidos desde tempos

Leia mais

REABILITAÇÃO DERMATO-COSMIÁTRICA PARA PACIENTES ONCOLÓGICOS

REABILITAÇÃO DERMATO-COSMIÁTRICA PARA PACIENTES ONCOLÓGICOS REABILITAÇÃO DERMATO-COSMIÁTRICA PARA PACIENTES ONCOLÓGICOS Reabilitação Dermatocosmiátrica para Pacientes Oncológicos Acompanhamento multidisciplinar: Oncologia Dermatologia Cirurgia Plástica Psiquiatria

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS

CLASSIFICAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS INAPÓS - Faculdade de Odontologia e Pós Graduação DISCIPLINA DE PERIODONTIA CLASSIFICAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS Parte II Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com

Leia mais

O USO DO MICROAGULHAMENTO EM CICATRIZES DE ACNE

O USO DO MICROAGULHAMENTO EM CICATRIZES DE ACNE O USO DO MICROAGULHAMENTO EM CICATRIZES DE ACNE Nayelle Hayume de Oliveira Funada Graduanda em Tecnologia em Estética e Cosmética, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Elaine da Silva Kraievski

Leia mais

A PELE E OS CUIDADOS COM A PELE

A PELE E OS CUIDADOS COM A PELE A PELE E OS CUIDADOS O QUE É BELEZA PARA VOCÊ? Muito além de uma característica, beleza é estado de espírito, que parte de dentro para fora, que nos agrada e se faz ver nos olhos, no sorriso, na pele.

Leia mais

TÍTULO: TRATAMENTO DE ÚLCERA VENOSA: A APLICAÇÃO DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL COMO TERAPIA COMPLEMENTAR

TÍTULO: TRATAMENTO DE ÚLCERA VENOSA: A APLICAÇÃO DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL COMO TERAPIA COMPLEMENTAR TÍTULO: TRATAMENTO DE ÚLCERA VENOSA: A APLICAÇÃO DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL COMO TERAPIA COMPLEMENTAR CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Enfermagem INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE

Leia mais

DISQUERATINIZAÇÕES FISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA DISQUERATINIZAÇÕES 10/05/2018. Defeitos na queratinização que alteram o aspecto superficial da pele

DISQUERATINIZAÇÕES FISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA DISQUERATINIZAÇÕES 10/05/2018. Defeitos na queratinização que alteram o aspecto superficial da pele DISQUERATINIZAÇÕES DISQUERATINIZAÇÕES PROFA.DRA. JULIANA PELOI VIDES Defeitos na queratinização que alteram o aspecto superficial da pele Seborreia Dermatose responsiva a vitamina A Hiperplasia da glândula

Leia mais

10/6/2011. Histologia da Pele. Diagrama da Estrutura da Pele. Considerações Gerais. epiderme. derme

10/6/2011. Histologia da Pele. Diagrama da Estrutura da Pele. Considerações Gerais. epiderme. derme epiderme derme 10/6/2011 Histologia da Pele Considerações Gerais Maior órgão do corpo: 16% do peso total e 1,2 a 2,3 m 2 de superfície Composto por duas regiões: epiderme e derme Funções proteção: atrito,

Leia mais

Biossegurança 14/02/2019

Biossegurança 14/02/2019 Biossegurança 1 Biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa, produção,

Leia mais

Infecção estreptocócica da pele, caracterizada pelo aparecimento de manchas vermelhas com borda nitidamente demarcada.

Infecção estreptocócica da pele, caracterizada pelo aparecimento de manchas vermelhas com borda nitidamente demarcada. P2 - DERMATOSES Conceito: DERMATOSES SÃO DOENÇAS DA PELE QUE PODEM SER: CONTAGIOSAS INFLAMATÓRIAS NÃO CONTAGIOSAS NEOPLASICAS DERMATOSES CONTAGIOSAS 1. ERISIPELA 2. FURUNCULOS 3. HERPES SIMPLES 4. IMPETIGO

Leia mais

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório Orientações gerais para as famílias Ambulatório 2016 Orientações gerais para as famílias O Ambulatório do Colégio Albert Sabin dispõe de duas enfermeiras e duas auxiliares de enfermagem, para oferecer

Leia mais