Revisão da Estrutura da Pele Divisão Anatômica e Fisiologia
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- Rayssa Sabala de Santarém
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1 Semiologia e Semiotécnia em Enfermagem I Aula 7 Semiologia Dermatológica Prof. Ricardo Mattos Bibliografia de referência: ANDRIS, DA, Cap. 13 POSSO, MBS, Cap. 3. UNIG, Revisão da Estrutura da Pele Divisão Anatômica e Fisiologia Epiderme Derme Hipoderme Funções da pele: sensibilidade; proteção contra microorganismos, substâncias e radiações lesivas; manutenção da temperatura corporal; prevenção de excessiva perda de água e produção de vitamina D. Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael 1
2 Revisão da Estrutura da Pele Anexos: glândulas sudoríparas e sebáceas Glândulas sudoríparas: 1. Gl. Merócrinas: abrem-se diretamente na superfície corporal e encontram-se espalhadas por todo o corpo; 2. Gl. Apócrinas: são estruturas especializadas, encontradas unicamente nas axilas, mamilos, área ano-genital, sobrancelhas e ouvido externo. Glândulas sebáceas: produzem e excretam uma substância rica em lípidos. Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael Iluminação natural, Desnudamento das partes a serem examinadas, Conhecer previamente os procedimentos semiotécnicos. 2
3 Coloração Continuidade Umidade Textura Temperatura Elasticidade Mobilidade Turgor Sensibilidade Lesões elementares Coloração Consta na identificação do cliente; Distúrbios: palidez (em negros evidenciar nas regiões palmares e plantares), vermelhidão, cianose e icterícia. 3
4 Umidade Técnicas utilizadas: inspeção estática e palpação; Método mais adequado: polpa digitais e palma das mãos; Classifica-se em: umidade normal, pele seca ou sudorenta. Textura Avalia deslizando-se cutânea; as polpas digitais sobre a superfície Classifica-se como: 1. Textura normal; 2. Pele fina ou lisa: idosos, hipertireoidismo, edema recente. 3. Pele áspera: lavradores, pescadores, etc. 4. Pele enrugada: idosos, após emagrecimento rápido ou pós edema. 4
5 Espessura Aplicar método palpatório de mão em pinça nas regiões do antebraço, tórax e abdome. Classificação: 1. Espessura normal 2. Atrófica 3. Hipertrófica espessa. Temperatura Temperatura da pele versus temperatura corporal Técnica empregada: palpação com face dorsal; Classificações: 1. Temperatura normal; 2. Hipotermia localizada ou segmentar: redução de fluxo sanguíneo 3. Aumento localizado: processo inflamatório. 5
6 Elasticidade e Mobilidade Elasticidade: capacidade do tegumento cutâneo se estender quando tracionado (Técnica: pinça). Classificação: normal, hiperelástica (Síndrome de Ehlers- Danlos) ou hipoelástica. Mobilidade: refere-se a capacidade da pele se movimentar sobre os planos profundos (Técnica: mão espalmada). Classificação: Normal, diminuída ou ausente e aumentada. Turgor Técnica: pinça. Classificação: Normal: solta-se a prega e esta se desfaz rapidamente. Diminuído: pele murcha prega se desfaz lentamente. Avaliação de edema técnica de digito-pressão Locais: região sacra, pré-tibial, perimaleolar ou em região específica. 6
7 Sensibilidade Dolorosa: pesquisa-se com ponta de agulha romba ou monofilamentos* (Hipoalgesia, analgesia e hiperalgesia); Tátil: pesquisa com algodão (Hipoestesia, hiperestesia e anestesia); Térmica Lesões Elementares São modificações do tegumento cutâneo, determinadas por processos inflamatórios, degenerativos, circulatórios, neoplásicos, por distúrbios do metabolismo ou por defeitos de formação. Primitivas: não são precedidas de nenhuma outra alteração. Secundarias: evolução de lesão primitiva. Agentes diferentes podem causar lesões iguais 7
8 Configurações das Lesões Isoladas: lesões separadas e independentes. E.g. 2.Anulares: dispostas em círculo ou anel; 3. Policíclicas: dispostas em vários círculos; 4.Arciformes: formando arcos ou curvas. Configurações das Lesões Reticulares: formando uma rede entrelaçada; 2.Agrupadas: reunidas em grupos; 3. Confluentes: lesões que se unem, não sendo possível ver ou palpá-las individualmente; 4. Lineares: lesões formadas em uma linha. 8
9 Classificação das Lesões Primitivas Lesões Planas: máculas e manchas Mácula: área de pigmentação plana, bem demarcada, medindo cerca de 1 cm de diâmetro. E.g. sarda e rúbeola. Manchas: são planas, irregulares e medem > 1 cm (cerca de 2 cm). Classificação das Lesões Primitivas Lesões Planas: máculas e manchas M. Hipocrômica Eritema Petéquias e Equimoses A) Pigmentares: acrômicas, hipocrômicas ou hipercrômicas; B) Vasculares -Eritema: dilatação de capilares - coloração avermelhada C) Purpúricas / Hemorrágicas - Petéquias: lesões < 1 cm - Equimoses: lesões > 1 cm 9
10 Classificação das Lesões Primitivas Lesões Planas: máculas e manchas Mancha Acrômica Vitiligo Mancha Hipocrômica Hanseníase Mancha Hipocrômica Sardas (Efélides) Máculas Hemorrágicas Petéquias Máculas Hemorrágicas Equimoses Máculas Vasculares Eritemas Classificação das Lesões Primitivas Lesões Sólidas Pápula: lesão inflamatória firme e elevada. Mede até 0,5 cm. E.g. Pápula de acne. Nódulo: lesão firme e elevada que atinge camadas mais profundas que a pápula e estende pela derme. Mede entre 0,5 e 2,0 cm. Tumor: lesão sólida e elevada com mais de 2,0 cm. Estende-se até as camadas subcutâneas. E.g. Dermatofibroma. 10
11 Classificação das Lesões Primitivas Lesões Sólidas Placa: lesão sólida, elevada e circunscrita, medindo cerca de 2,0 cm. E.g. Psoríase. *Cisto: massa semi-sólida ou cheia de líquido, encapsulada e que se estende a camadas profundas. E.g. Cisto sebáceo e Acne cística. Classificação das Lesões Primitivas Lesões com conteúdo líquido Vesícula: lesão demarcada com conteúdo seroso, medindo até 0,5 cm. E.g. Herpes simplex. Flictema: lesão com conteúdo de exsudato seroso, medido > 2,0 cm. E.g. Queimadura de 2º grau. Pústula: lesão elevada e bem demarcada com conteúdo de exsudato inflamatório. Geralmente mede < 2,0 cm. 11
12 Classificação das Lesões Secundárias Crosta: ressecamento do exsudato contido sobre uma lesão primária. Escoriação: áreas lineares de esfoladura ou abrasão. E.g. Acnes escarificadas Liquenifação: linhas cutâneas espessadas e acentuadas, oriundas de escarificações repetidas. E.g. Dermatite em mãos. Classificação das Lesões Secundárias Necrose: morte de tecido cutâneo Cicatriz: tecido fibroso elevado e róseo, quando novo, e deprimido e pálido, quando mais antigo Erosão: lesão bem-marcada acarretando perda de epiderme superficial. E.g. Lesão por atrito. 12
13 Classificação das Lesões Secundárias Úlcera: destruição da epiderme e da derme que pode estender-se até o tecido subcutâneo. E.g. Úlcera de estase. Atrofia: adelgaçamento da superfície cutânea na área afetada do distúrbio. E.g. Estrias. Esclerose: endurecimento circunscrito e difuso da pele. Diagnóstico Diferencial Pápula Mácula Técnica da lanterna: aplica-se o foco de luz na lateral da lesão. Se produzir sombra Pápula Técnica da lanterna: Sólido Líquido! Lesões líquidas são translúcidas 13
14 Avaliação dos Fâneros Cabelos e Pêlos Denomina-se de fânero os prolongamentos visíveis da pele: cabelos, pêlo e unhas. Avaliar: - Distribuição e implantação dos pêlos: homem e mulher e fases dos ciclo vital; - Padrão de sujidade. Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael Avaliação dos Fâneros Unhas Linhas de Beau: são depressões transversais que se estendem até o leito ungueal Desnutrição(zinco, pronteínas), Anemia e Traumas; Coiloníquias: unhas finas e com as bordas laterais elevadas (unhas de colher forma côncava) Anemia, infecções e desnutrição; Onicólise: afrouxamento da lâmina ungueal Psoríase, dermatites de contato, hipertireoidismo e infecções fúngicas; Paroníquia: inflamação dolorosa, edemaciada e eritematosa do leito ungueal infecções bacterianas; Unhas de Terry: faixas transversais brancas que cobrem as unhas hipoalbuminemia; Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael 14
15 Avaliação dos Fâneros Unhas Linha de Beau Coloníquia Onicólise Paroníquia Onicomicose Unhas de Terry Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael Próxima Aula. Semiologia Neurológica Fiquem com Deus! Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael 15
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