Avaliação da Conformidade
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- Gustavo Caires Canejo
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1 Avaliação da Conformidade Álvaro Medeiros de Farias Theisen 11 de setembro de 2012
2 Álvaro Medeiros de Farias Theisen Diretor datesttech Laboratórios Membro do CBAC Membro de CT do INMETRO para certificação Membro de CT do INMETRO para etiquetagem Membro da Comissão da DICOR/INMETRO Membro da Rede Metrológica Consultor da Eletrobrás Consultor do Banco Mundial 22 anos de experiência na área Autor de livros na área
3 Avaliação da Conformidade Parte 1 Avaliação da Conformidade Parte 2 Diferencial competitivo Parte 3 Processo de certificação
4 Parte 1 Avaliação da Conformidade
5 Avaliação da Conformidade É um processo sistematizado, com regras préestabelecidas, devidamente acompanhado e avaliado, de forma a propiciar adequado grau de confiança de que um produto, processo ou serviço, ou ainda um profissional, atende a requisitos pré-estabelecidos em normas ou regulamentos
6 Objetivo fundamental Atender preocupações sociais, estabelecendo com o consumidor uma relação de confiança de que o produto, processo ou serviço está em conformidade com requisitos especificados;
7 Cuidado especial com a nomenclatura!!!! Certificação é apenas uma modalidade de avaliação da conformidade
8 Conceito básico Modalidades de Avaliação da Conformidade: - certificação de produto - etiquetagem - declaração do fornecedor - inspeção - ensaios
9 Justificativas para a implantação de programa de avaliação da conformidade Propiciar a concorrência justa Estimular a melhoria contínua Informar e proteger o consumidor Facilitar o comercio exterior, possibilitando o incremento das exportações Proteger o mercado interno Agregar valor às marcas
10 Quanto ao agente econômico Depende de quem realiza a avaliação e tem a responsabilidade de evidenciar a conformidade, a atividade é classificada como: - Primeira parte: é feita pelo fabricante ou fornecedor - Segunda parte: é feita pelo comprador - Terceira parte: é feita por uma organização previamente acreditada *, com independência em relação ao fornecedor e ao cliente, não tendo interesse na comercialização do produto. * Só há esta necessidade para os programas oficiais
11 Segunda Parte - Exemplo Exemplos:
12 Terceira Parte Certificadoras acreditadas (exemplo)
13 Quanto à aplicação Voluntária quando parte de uma decisão exclusiva do fornecedor. Ela agrega valor ao produto, representando uma importante vantagem competitiva em relação aos competidores. Compulsórios quando o órgão regulamentador do produto entende que o mesmo pode oferecer riscos à saúde e segurança do consumidor ou ao meio ambiente ou, ainda quando o desempenho do produto, se inadequado, pode trazer prejuízos econômicos à sociedade.
14 Avaliação compulsória Se destina, prioritariamente à defesa do consumidor, no que diz respeito: à proteção da vida (segurança) à proteção da saúde à preservação do meio ambiente. à preservação da concorrência e dos mercados Os programas de avaliação da conformidade compulsórios têm como documento de referência um regulamento técnico, enquanto os voluntários são baseados em uma norma
15 Caminho para um produto ter avaliação da conformidade compulsória no Brasil
16 Demanda da Sociedade Análise de Viabilidade pelo INMETRO Encaminhamento ao CBAC Inclusão no PBAC Avaliação do mecanismo Definição de etiquetagem, certificação ou declaração Definição de voluntário ou compulsório Criação do Regulamento e publicação portaria
17 Mecanismos de avaliação da conformidade A avaliação da conformidade engloba vários mecanismos que são utilizados para verificar a conformidade em relação a normas e regulamentos. São 5 os principais mecanismos de avaliação da conformidade praticados, são elas: a certificação a declaração do fornecedor a inspeção a etiquetagem o ensaio
18 Certificação A certificação de produtos, processos ou serviços, sistemas de gestão e pessoal é, por definição, realizada por terceira parte, isto é, por organização independente, acreditada para executar uma ou mais destas modalidades de avaliação da conformidade.
19 Etiquetagem A etiquetagem é um mecanismo de avaliação da conformidade em que, através de ensaios, se determina e informa ao consumidor uma característica do produto, especialmente relacionada ao seu desempenho
20 Etiquetagem
21 Declaração do Fornecedor Essa modalidade de avaliação da conformidade é um processo pelo qual o fornecedor, sob condições pré-estabelecidas, dá garantia escrita de que o produto, processo ou serviço está em conformidade com requisitos especificados.
22 Inspeção A Inspeção é a avaliação da conformidade pela observação e julgamento, acompanhada, conforme apropriado, por medições, ensaios ou uso de calibres.
23 Ensaio O Ensaio é a operação técnica que consiste na determinação de uma ou mais características de um dado produto, processo ou serviço, de acordo com um procedimento especificado. È a modalidade de avaliação da conformidade mais freqüentemente utilizada, porque normalmente está associada a outros mecanismos de avaliação da conformidade, em particular à inspeção e à certificação.
24 Norma Técnica Sem norma ou regulamento não há processo de avaliação da conformidade É a base para todo o processo de avaliação da conformidade ABNT IEC ISO - NM - EN - UIT
25 NORMA DOCUMENTO, ESTABELECIDO POR CONSENSO E APROVADO POR UM ORGANISMO RECONHECIDO, QUE FORNECE, PARA UM USO COMUM E REPETITIVO, REGRAS, DIRETRIZES OU CARACTERÍSTICAS PARA ATIVIDADES OU SEUS RESULTADOS, VISANDO À OBTENÇÃO DE UM GRAU ÓTIMO DE ORDENAÇÃO EM UM DADO CONTEXTO NOTA Convém que as normas sejam baseadas em resultados consolidados da ciência, tecnologia e da experiência acumulada, visando à obtenção de benefícios para a comunidade. (ABNT ISO/IEC Guia 2)
26 DEFINIÇÕES REGULAMENTO DOCUMENTO QUE CONTÉM REGRAS DE CARÁTER OBRIGATÓRIO E QUE É ADOTADO POR UMA AUTORIDADE (ABNT ISO/IEC Guia 2) REGULAMENTO TÉCNICO REGULAMENTO QUE ESTABELECE REQUISITOS TÉCNICOS, SEJA DIRETAMENTE, SEJA PELA REFERÊNCIA OU INCORPORAÇÃO DO CONTEÚDO DE UMA NORMA, DE UMA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA OU DE UM CÓDIGO DE PRÁTICA. NOTA Um regulamento técnico pode ser complementado por diretrizes técnicas, estabelecendo alguns meios para obtenção da conformidade com os requisitos do regulamento, isto é, alguma prescrição julgada satisfatória para obter a conformidade (ABNT ISO/IEC GUIA 2)
27 Princípios da Normalização SIMPLIFICAÇÃO ATUALIZAÇÃO CONSENSO VOLUNTARIEDADE REPRESENTATIVIDADE PARIDADE
28 Níveis de Normalização ISO IEC INTERNACIONAL REGIONAL NACIONAL CNM CEN COPANT ABNT DIN BSI EMPRESARIAL PETROBRAS
29 Organizações atuantes na avaliação da conformidade
30 Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade SINMETRO Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Sistema que integra o setor governamental e a iniciativa privada, articulando a infra-estrutura de serviços tecnológicos para a qualidade e produtividade do país CONMETRO Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Órgão normativo do SINMETRO, ao qual compete formular, ordenar e supervisionar a Política Nacional de Metrologia, Normalização Industrial e de Certificação da Qualidade de Produtos Industriais
31 SINMETRO CONMETRO Criado pela Lei 5966, de 11/12/1973 Formula, coordena e supervisiona a política nacional de metrologia, normalização e avaliação da conformidade Campo Político CBAC CBM Assessora o CONMETRO nos assuntos de metrologia Campo Técnico INMETRO Executa a política metrológica do País IRD DIMCI ON RBC e RBLE Laboratórios em Geral Outros Canais
32 CONMETRO Órgão Normativo do SINMETRO Conselho de Ministros CBN Comitê Brasileiro de Normalização CBM Comitê Brasileiro de Metrologia CBAC Comitê Brasileiro de Aval.Conform. Comitê CODEX Alimentarius Comitê da OMC
33 O Comitê Brasileiro de Avaliação da Conformidade (CBAC) é o comitê reconhecido pelo país que possui regras próprias e procedimentos de gestão para realizar a avaliação da conformidade, aprovados pelo CONMETRO. É o Comitê assessor do CONMETRO, constituído por representantes das partes interessadas nos diferentes mecanismos da avaliação da conformidade.
34 Entidades que conduzem e concedem a avaliação da conformidade podem ser das seguintes categorias: Organismos de Certificação Organismos de treinamento Organismos de verificação de desempenho Organismos de inspeção Laboratórios de Calibração e Ensaios
35 Laboratórios Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaios A RBLE é um conjunto de laboratórios acreditados pelo INMETRO para a execução dos serviços de ensaio, aberto a qualquer laboratório, nacional ou estrangeiro, que atenda aos critérios do INMETRO. Dica: Os laboratórios são acreditados para a realização de determinados ensaios (veja a lista de ensaios credenciados), portanto o fato de pertencer a RBLE não significa que possa fazer qualquer ensaio como laboratório acreditado. Avalie a lista de serviço antes de solicitar um serviço.
36 Organismo de Certificação de Produtos São organismos que efetuam a certificação da conformidade de produtos nas áreas voluntária e compulsória, com base em regulamentos técnicos ou normas brasileiras, regionais ou internacionais
37 Organismo de Certificação de Produto é papel dos OCP a definição da amostragem e coleta das amostras que serão submetidas aos ensaios definidos na norma técnica em questão. As amostras são lacradas pelos avaliadores dos OCP e encaminhadas aos laboratórios credenciados. Dependendo do modelo adotado para a avaliação da conformidade também serão avaliados pelo OCP elementos do sistema da qualidade da empresa. É importante salientar que o OCP torna-se solidário com o fabricante pois a sua marca também será afixada sobre o produto conforma regras pré-definidas.
38 Parte 2 Certificação de Produtos - Diferencial Competitivo
39 Certificação de produto Certificar o meu produto é realmente necessário? Os meus atuais clientes não me cobram isto!!!! Nunca ninguém me incomodou com isto!!!
40 Certificação de Produto A certificação de produto destaca as características específicas de um produto que o diferencia de outros produtos similares. Ela dá suporte à credibilidade e aos atributos de qualidade do produto O produto certificado vai além da garantia da segurança e qualidade; ele também transmite o valor único do produto.
41 Certificação de Produto Certificar um produto significa declarar por escrito a sua conformidade com uma especificação técnica, por meio de um método operacional definido e dentro de um limite de confiabilidade estabelecido. O certificado e o selo de certificação exibidos no rótulo do produto são, portanto, ótimas ferramentas de comunicação para responder às demandas dos consumidores.
42 Certificação de Produto A certificação de um produto é um meio de prover garantia de que este atende a regulamentos específicos e outros documentos normativos.
43 Certificação de Produto Em tempos de crise, os custos e gastos são os primeiros a serem recalculados. Infelizmente, questões ligadas à qualidade estão migrando para a categoria contenção de despesas em várias empresas. Mas será que a comercialização de produtos certificados é vista como luxo ou supérfluo? Compulsório x Voluntário
44 Espinha dorsal Garantia Confiança Certifica ção É o esperado pelo consumidor!!
45 Produto Certificado Produto Não Certificado
46 Para que que preciso certificar o meu produto? Antes de se tornar competitivo, devo estar dentro da lei!!!!!
47 Aspecto legal no Brasil Código de Defesa do Consumidor (CDC) - LEI Nº 8.078, de 11 de setembro de 1990
48 Seção IV - Das Práticas Abusivas Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços: I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos; II - recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes; III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço; IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços; V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva; VI - executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes; VII - repassar informação depreciativa, referente a ato praticado pelo consumidor no exercício de seus direitos; VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Conmetro; IX - recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento, ressalvados os casos de intermediação regulados em leis especiais; X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços; XI - aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido; XII - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu exclusivo critério; Parágrafo único. Os serviços prestados e os produtos remetidos ou entregues ao consumidor, na hipótese prevista no inciso III, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento.
49 Seção IV - Das Práticas Abusivas Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços: VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Conmetro;
50 Competitividade a nível nacional Cenário Brasileiro
51 Competitividade a nível nacional É possível competir com produtos não certificados e contrabandeados? Poder de compra do estado praticamente não é utilizado (lei 8666) Consumidor em processo de despertar (começou a poucos anos com o programa no Fantástico) Não é possível competir no varejo com produtos que não atendem às normas Poucos produtos são controlados pelo Estado
52 Principais motivadores para a busca da certificação Legislação própria do produto (certificação compulsória) Poder de compra do estado ou grandes empresas (requisitos de compra licitações) Ação dos organismos de defesa do consumidor Redução na quantidade de reclamações e devolução de produtos Vantagem competitiva em relação aos concorrentes sem marca de conformidade Dormir tranqüilo
53 Principais motivadores para a busca da certificação Até hoje não se notícias de alguma empresa que tenha, após a certificação de um produto voltado atrás e desistido de produzir dentro das normas!! Acabam-se os mitos!!!
54 Alguns mitos Atender a norma é caro e difícil! Não sei para que serve isto? Não posso incluir este custo no meu preço! Ninguém me cobra isto! Isto é coisa apenas para país desenvolvido! Até hoje não precisei!
55 Algumas verdades O produto foi concebido sem considerar a norma Acesso restrito às normas técnicas existentes (ABNT e IEC) Poucas empresas tem Deptos de Engenharia preocupados espontaneamente com a questão da conformidade com as normas Baixíssima cobrança do mercado Atuação limitada dos órgãos de fiscalização Concorrência desleal Necessidade em muitos casos de desenvolver um produto novo (quebra de paradigma)
56 Alguns estímulos externos
57 Organismos de defesa do consumidor Rede Globo e Programa Fantástico.
58 Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - PROTESTE
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62 Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - IDEC
63 Quais empresas presentes aqui já possuem sistemas da qualidade certificados ISO 9001?
64 Ponto de Questionamento A certificação de sistemas da qualidade ISO 9001 exige produto certificado?
65 NBR ISO Sistemas de gestão da qualidade Requisitos 7 Realização do produto 7.1 Planejamento da realização do produto A organização deve planejar e desenvolver os processos necessários para a realização do produto. O planejamento da realização do produto deve ser consistente com os requisitos de outros processos do sistema de gestão da qualidade.ao planejar a realização do produto, a organização deve determinar o seguinte, quando apropriado: a) objetivos da qualidade e requisitos para o produto; b) a necessidade para instituir processos e documentos e prover recursos específicos para o produto; c) verificação, validação, monitoramento, inspeção e atividades de ensaio requeridos, específicos para o produto, bem como critério para a aceitação do produto; d) registros necessários para fornecer evidência de que o processo de realização e o produto resultante atendem aos requisitos.
66 5.4.1 Objetivos da qualidade A alta administração deve assegurar que os objetivos da qualidade, incluindo aqueles necessários para satisfazer aos requisitos do produto, são instituídos nas funções e níveis pertinentes da organização. Os objetivos da qualidade devem ser mensuráveis e consistentes com a política da qualidade.
67 7.2 Processos relacionados a clientes Determinação dos requisitos relacionados ao produto A organização deve determinar: a) os requisitos especificados pelo cliente, incluindo os requisitos para entrega e para atividades de pós-entrega; b) os requisitos não declarados pelo cliente, mas necessários para o uso especificado ou para uso pretendido conhecido ; c) requisitos estatutários e regulamentares relacionados ao produto, e; d) qualquer requisito adicional determinado pela organização
68 Certificação ISO 9001 e...?
69 Certificação ISO 9001 e...? - Alguma coisa estaria faltando... - Se as empresas que tiverem o sistema da qualidade certificado estivessem atendendo realmente a norma de sistema de gestão, a norma técnica do produto também já deveria estar sendo atendida
70 ISO 9001 Algo parece estar errado!!!! E...
71 Vantagens de um produto certificado Atender as normas técnicas Ser reconhecido como um produto seguro e de qualidade No Brasil, apresentar algo que agrega valor Eliminar as barreiras técnicas Atender a legislação Disputar também um outro nicho de mercado
72 Diferencial de um produto conforme Se a norma for internacional (IEC) está atendendo requisitos de vários outros países Atender a legislação nacional Ser reconhecido como produto diferenciado (seguro e de qualidade) Ter assegurado que uma terceira parte isenta avalia regularmente o seu processo produtivo
73 Parte 3 Processo de Certificação de Produtos
74 Certificação de Produtos no Brasil Quando iniciou? Década de 90 Comparativo com as outras economias mundiais UL fundada em 1894 TUV fundado em 1872 IMQ fundado em 1951
75 Certificação de Produtos no Brasil Características: Centralizado em órgãos governamentais (INMETRO, ANATEL, ANVISA,..) Fortemente baseado em compulsoriedade (cultural - concorrência) Sistema jovem Veloz, rápido, não conservador Inexperiente
76 Certificação de Produtos no Brasil Mitos: O processo de certificação encarece o produto!!!
77 O que encarece o produto é a necessidade de melhorar o produto existente para que o mesmo atenda a uma norma, pois em regra o mesmo não possui proteções adequadas, usa componentes não certificados ou não teve um projeto considerando os aspectos de segurança, eficiência ou saúde. Com um produto melhor ele fica mais caro em relação aos da concorrência e perde mercado (Voluntários não nascem)
78 Quantos de nós paga mais caro por um produto certificado???? Certificação voluntária x lei 8666 (licitação) Questão cultural (caso relés fotoelétricos)
79 Etapas do Processo de Certificação de Produtos
80 Etapas Primeira fase Contratação OCP - Comercial Montagem das famílias Auditoria de fábrica Coleta das amostras e envio ao laboratório
81 Etapas Segunda fase Ensaios Laboratoriais Ações Corretivas Ensaios laboratoriais (verificação da ação corretiva) Emissão do certificado de conformidade pela OCP
82 Etapas Terceira fase (Após o primeiro ano) Acompanhamento Auditoria de fábrica Coleta de amostras (fabrica ou varejo) Ensaios laboratoriais
83 Possível Cenário a ser encontrado Mais de 90% das amostras que forem submetidas aos ensaios tem não conformidades Dificuldades em encontrar alguns fornecedores para alguns componentes críticos Alguns modelos serão abandonados, mas surgirão outros Haverá aumento do custo do produto Muitos irão deixar para a última hora e terão dificuldades
84 Vantagens na mudança do cenário Competição com maior igualdade Atendimento a requisitos comuns e conhecidos Eliminação dos produtos de baixa qualidade Possibilidade de desenvolvimento dos produtos do setor Maior segurança aos usuários Proteção contra demandas judiciais
85 Certificação de Produtos é um sistema Partes do sistema: - organismo de acreditação (INMETRO) - orgão regulamentador (INMETRO) - certificadora - laboratório
86 Base normativa Como descobrir qual é a norma que se aplica ao produto? Onde posso adquirir norma? Convênio SEBRAE/ABNT Descontos de até 70%
87 Modelos de Certificação (internacional)
88 Modelos de Certificação (ISO/CASCO) modelo 1 Ensaio de Tipo modelo 2 -Ensaio de Tipo seguido de verificação através de ensaio de amostras retiradas no comércio: modelo 3 -Ensaio de Tipo seguido de verificação através de ensaio em amostras retiradas no fabricante:
89 Modelos de Certificação Modelo 4 - Ensaio de Tipo seguido de verificação através de ensaio em amostras retiradas no comércio e no fabricante Modelo 5 -Ensaio de Tipo, Avaliação e Aprovação do Sistema da Qualidade do Fabricante, acompanhamento através de auditorias no fabricante e Ensaio em Amostras retiradas no comércio e no fabricante
90 Modelos de Certificação Modelo 6 - Avaliação e aprovação do Sistema da Qualidade do fabricante Modelo 7 Ensaio de Lote Modelo 8 Ensaio 100%:
91 Custos típicos de um processo de certificação
92 CUSTOS ASSOCIADOS AO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO Os custos para a certificação vão depender do tipo de produto, do modelo de certificação escolhido, do porte da empresa e incluem: custo para análise do processo; custo de auditorias (remuneração do(s) auditor(es), alimentação, transporte, estada); custo de coleta e transporte de amostras; custo de ensaios; uso da marca; custo de acompanhamento periódico, que compreende: Auditorias; Ensaios anuais; Gerenciamento do processo de certificação.
93 Apoios institucionais para a certificação de produtos Progex - Cientec Bonus Certificação Parcelamento em até 60x
94 Principais problemas no processo de certificação Cultura da norma técnica no projeto Competição com produtos mais baratos Cadeia de fornecedores de componentes
95 Exemplo de um processo típico Portaria INMETRO 371/09 - Eletrodomésticos
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97 Prazos portaria 371/09 - Eletrodomesticos 1/7/11 Produção Fabricantes Importadores (Licença Importação) 1/7/12 Vendas pelo Fabricante Vendas Importadores produtos já internalizados 1/1/13 Produtos no comércio Varejo Ainda restam: nada nada 3 meses
98 Cuidados com o cronograma!!!! OCP - Negociação comercial - Formação Famílias - Coleta de amostras - Auditoria de fábrica Laboratório - Ensaios Ações Corretivas - Sist. Qualidade - Produto Típico: 1 a 3 meses 1 a 4 meses 1 a 5 meses
99
100
101 Muito Obrigado testtech.com.br
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