Estratégia de Desenvolvimento Regional, Política Pública Negociada e Novas Institucionalidades (parte II)
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- Samuel Gabeira Borja
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1 Desarrollo Económico Territorial: nuevas praxis en América Latina y en el Caribe en el siglo XXI CEPAL/ILPES, Santiago de Chile 19 al 21 de octubre de 2010 Estratégia de Desenvolvimento Regional, Política Pública Negociada e Novas Institucionalidades (parte II) Liana Carleial e Bruno Cruz DIRUR-IPEA (Brasil)
2 Estrutura da Apresentação 1.A hora e a vez do desenvolvimento regional brasileiro: uma proposta de longo prazo 1.1 Marco conceitual 1.2 Motivações 2. Novas Institucionalidades 3. Política Pública Negociada 4. Resultados esperados
3 A hora e a vez do Desenvolvimento Regional Brasileiro: uma proposta de longo prazo
4 Marco Conceitual Os países subdesenvolvidos possuem especificidades próprias que precisam ser observadas na formulação de políticas públicas; Este fato desaconselha transplantes institucionais; O subdesenvolvimento não é uma etapa do desenvolvimento: a sua reversão exige políticas públicas específicas e o papel do Estado é fundamental; (Furtado)
5 Marco Conceitual Questão central: a reduzida capacidade de diversificar a estrutura produtiva constitui um obstáculo ao desenvolvimento e tem implicações graves sobre o mercado de trabalho e a distribuição de renda; O caráter ainda determinante da indústria para um país com as características brasileiras; O cenário pós-anos 90 exige uma aproximação entre firma, Estado e sociedade civil; A urgência de aproveitar essa oportunidade da economia e sociedade brasileiras(2010) para construir uma política de longo prazo para o desenvolvimento regional
6 Marco Conceitual A proposta está centrada na mudança das estruturas produtivas regionais! É mais ousada e vai além do modelo: vocação + potencialidades + redistribuição.
7 Motivações A insuficiência das tendências econômicas recentes, por si só, para alterarem a divisão interregional no trabalho no Brasil; Os investimentos fora do eixo Rio-São Paulo( petróleo e gás, siderurgia, indústria naval, papel e celulose etc); As demandas produtivas do desenvolvimento do pré-sal brasileiro; As demandas de consumo decorrentes da ampliação do mercado interno brasileiro; As descobertas de recursos naturais; A maior aproximação com a América do Sul e a África;
8 O Modelo de Desenvolvimento Regional Brasileiro para o Século XXI Foco central: Mudança nas Estruturas Produtivas Regionais i. Adensamento das estruturas produtivas regionais através da complementação dos investimentos em curso, preenchendo elos faltantes das cadeias produtivas; ii.incentivo a investimentos que rompam com o padrão de renda local, especialmente nas regiões mais empobrecidas. Isto só se faz com tecnologia e infraestrutura;
9 O Modelo de Desenvolvimento Regional Brasileiro para o Século XXI iii. Estruturar regionalmente comitês representativos das firmas, universidades, escolas técnicas e governo local para o desenvolvimento de ações que integrem o sistema produtivo às universidades, aos IFETS e às Universidades tecnológicas federais(sri); iv. Ações que garantam a coesão territorial, com destaque para ações específicas no semi-árido nordestino;
10 Adensamento das Estruturas Produtivas Petróleo e gás (fertilizantes, metal-mecânica, agricultura); As demandas produtivas decorrentes do desenvolvimento do pré-sal e que podem ser atendidas pelas estruturas produtivas do Norte e Nordeste(metalmecânica, eletro-eletrônica, serviços de engenharia); Demandas produtivas decorrentes da ampliação do rendimento e do mercado interno nordestino.
11 Investimentos que Rompam com a Estrutura de Renda Local Instituto de Neurociência de Natal (quais outros exemplos podem acontecer?) Projetos de base tecnológica a serem garimpados em incubadoras, universidades e que estejam num estágio de desenvolvimento que possam ser levados ao mercado numa parceria entre o Estado e o capital privado;
12 Ações que Garantam a Coesão Territorial Possibilidades de atuação através do programa Territórios da Cidadania cujo objetivo é promover o desenvolvimento econômico e universalizar programas básicos de cidadania por meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável. Sem classificação IDH Muito Baixo IDH Baixo IDH Médio IDH Alto
13 Ações que Garantam a Coesão Territorial Estado NE Participa do TC Não Participa do TC Total AL BA CE MA PB PE PI RN SE Total Municípios que participam e não participam do programa Territorial da Cidadania na região NE Não Participa Participa
14 Novas Institucionalidades A implementação desta proposta exige mudanças institucionais importantes:
15 Política Pública Negociada Introduzir no elenco das políticas públicas brasileiras a política pública negociada Experiência exitosa: câmaras setoriais na automotiva Como fazer? Estado firmas - sociedade civil Estados e municípios Representações de firmas Sistema S Consórcios municipais Movimentos sociais Quem são os sujeitos políticos ativos?
16 Resultados Esperados Cadeias produtivas mais completas Estruturas produtivas regionais com maior capacidade de geração de emprego e renda Redução da estigmatização das regiões mais empobrecidas Redução do risco do conflito: ampliação da escolaridade x chances ocupacionais compatíveis Redução das tendências migratórias interregionais Fortalecimento da indústria e menor risco da doença holandesa Maior diversidade produtiva no país com efeitos positivos sobre o emprego e a distribuição de renda
Estratégia de Desenvolvimento Regional, Política Pública Negociada e Novas Institucionalidades.
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