VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: INVESTIGAÇÃO ENTRE BENEFICIÁRIAS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

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1 VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: INVESTIGAÇÃO ENTRE BENEFICIÁRIAS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA Samira do Prado Silva Orientadora: Profª. Drª. Silvana Mariano RESUMO O projeto de pesquisa coletiva, realizado nos municípios de Londrina PR e Uberlândia MG, intitulado Participação das mulheres em programas de transferência condicionada de renda no Brasil: avanços e contradições para um projeto feminista de empoderamento, teve por objetivo analisar a capacidade do Programa Bolsa Família para promover o empoderamento e a autonomia das mulheres atendidas. Para analisar a autonomia das beneficiárias do PBF, tivemos como um dos recortes da pesquisa, os relatos espontâneos de situações de violência proferidos pelas mulheres. Durante essa investigação, obtivemos um total de 102 questionários, 51 mulheres em cada município, sendo 7 e 5 mulheres que nos relataram situações de violência, nos municípios de Uberlândia e de Londrina, respectivamente. Além dos questionários, realizamos 3 grupos focais no município de Londrina, onde obtivemos diversas falas dessas mulheres no que diz respeito à violência. Embora essas mulheres estejam inseridas em um programa de transferência de renda, integrante de uma política de proteção social, a violência contra a mulher não figura como tema de preocupação do programa. Desse modo, acreditamos que dar visibilidade a este fenômeno entre as titulares do PBF pode contribuir para o aperfeiçoamento da integração entre as diferentes políticas que se dirigem às mulheres. Palavras chave: violência contra a mulher; gênero; Programa Bolsa Família. 1280

2 INTRODUÇÃO O presente trabalho faz parte da pesquisa de campo do projeto coletivo Participação das mulheres em programas de transferência condicionada de renda no Brasil: avanços e contradições para um projeto feminista de empoderamento 1, realizada nos municípios de Londrina e Uberlândia, nos Estados do Paraná e de Minas Gerais, respectivamente. O objetivo da pesquisa, em seu escopo maior, era analisar a capacidade do Programa de transferência condicionada de renda (Programa Bolsa Família) para promover o empoderamento e autonomia das mulheres titulares do benefício, sendo um dos recortes da pesquisa para analisar a autonomia das beneficiárias, os relatos de situações de violência. Sabemos que a violência contra a mulher não figura como tema de preocupação do programa, embora essas mulheres estejam inseridas em um programa de transferência de renda, integrante de uma política de proteção social, em constante contato com essas mulheres. Assim sendo, acreditamos que dar visibilidade a este fenômeno entre beneficiárias titulares do PBF pode contribuir para o aperfeiçoamento da integração entre as diferentes políticas que se dirigem às mulheres. Tomaremos algumas perguntas como norteadoras para a investigação. Quais são as características socioeconômicas dessas mulheres que nos relataram situações de violência? Existe a permanência ou ruptura com as situações de violência a partir dos relatos das beneficiárias do PBF? O fato de serem as responsáveis pelo recebimento do PBF tornou as mulheres beneficiárias que relataram situações de violência mais respeitadas no interior das relações familiares e com maiores condições de influenciar nas decisões domésticas? O que isso influência na ocorrência ou não de situações de violência? Na pesquisa coletiva obtivemos um total de 102 questionários que foram analisados no relatório do projeto coletivo acima citado. Foram entrevistadas em Uberlândia-MG, 51 mulheres das quais 7 relataram espontaneamente situações 1 Participantes do projeto: Silvana Aparecida Mariano (coordenadora), Cássia Maria Carloto, Maysa Regina Procópio Utiamada e Samira do Prado Silva. 1281

3 de violência por parte de seus companheiros ou ex-companheiros; e 5 mulheres de um total também de 51 mulheres do município de Londrina-PR que teceram comentários a esse respeito. Realizamos 3 grupos focais, tendo o primeiro grupo focal realizado, 15 mulheres participantes e uma moderadora de grupo. Encontramos nessa reunião diversos relatos de violência, assim como no segundo grupo focal, no qual contamos com duas moderadoras, duas assistentes sociais (Centro de Referência de Assistência Social - CRAS Sul B) e 9 participantes; e no terceiro grupo na qual estive presente, havia uma moderadora, uma assistente social (CRAS Sul B) e doze participantes. Relatos sobre situações de violência contra a mulher entre titulares do PBF O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência condicionada de renda, que deve auxiliar as famílias com rendas de até cento e quarenta reais (R$140,00) per capita, cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Essas famílias devem cumprir as condicionalidades do PBF que são ligadas à saúde e à educação, como frequência escolar, vacinação das crianças em dia, por exemplo; além das atividades complementares, como os grupos socioeducativos de geração de trabalho e renda e de ações educativas (MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME, 2007). Com base no texto Gênero e combate à pobreza no Programa Bolsa Família, de Silvana Aparecida Mariano e Cássia Maria Carloto (2011, p. 61): O programa Bolsa Família é um exemplo de política de transferência condicionada de renda que tem a mulher como foco prioritário para a titularidade do benefício e cumprimento das condicionalidades. (...) Diante deste contexto, estudiosas feministas têm insistido que o uso da categoria gênero não pode prescindir das análises sociológicas acerca das ações estatais que têm por foco a família. Esta categoria de análise contribui para a compreensão da instrumentalização dos papéis femininos nestas políticas (MARIANO, CARLOTO, 2011, p.61). 1282

4 Desse modo, a compreensão do conceito gênero faz-se importante, entendendo-o como algo construído e representado com base nas diferenças percebidas entre homens e mulheres. Essas diferenças são construídas socialmente e variam dependendo da sociedade ou mesmo da época, o que nos mostra que esse fenômeno não é algo natural. Segundo Heleieth Saffioti (2002), a categoria gênero busca estudar a maneira com que os mecanismos sociais se formam, e como, as relações hieráquicas de poder entre homens e mulheres se dão. Para a autora o entendimento sobre gênero é instável, visto que ele é construído socialmente e passa por transformações ao longo dos tempos nas mais variadas sociedades (SAFFIOTI, 2002, p. 271). Neste trabalho, abordaremos sob a categoria analítica gênero, a violência em suas mais variadas formas, focando-nos na violência praticada contra a mulher. Segundo Lilia Blima Schraiber e Ana Flávia P. L. d Oliveira (2003, p.8), na cartilha do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, violência contra a mulher está definida como: Qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado. Entende-se que violência contra a mulher inclui violência física, sexual e psicológica: a) que tenha ocorrido dentro da família ou unidade doméstica ou em qualquer outra relação interpessoal, em que o agressor conviva ou haja convivido no mesmo domicílio que a mulher e que compreende, entre outras, estupro, violação, maus-tratos e abuso sexual; b) que tenha ocorrido na comunidade e seja perpetrada por qualquer pessoa e que compreende, entre outros, violação, abuso sexual, tortura, maus tratos de pessoas, tráfico de mulheres, prostituição forçada, seqüestro e assédio sexual no lugar de trabalho. De acordo com as autoras, a violência doméstica é a mais comum entre as violências sofridas por mulheres. Essas violências podem ser agressões físicas, psicológicas ou verbais por um membro da família ou pessoa residente no mesmo domicílio. Esse tipo de violência pode ser praticado também por mulheres (exemplo bater nos/as filhos/as), elas 1283

5 podem ser agredidas e/ou agressoras (SCHRAIBER, D OLIVEIRA, 2003, p.8). A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a violência doméstica contra as mulheres como uma questão de saúde pública, pois: (...) a violência afeta negativamente a integridade física e a saúde mental. Viver em uma situação de violência aumenta o risco de adoecimentos. Há ocorrências expressivas de problemas mentais, depressão e tentativas de suicídio. (...) Tais fatores levam a um círculo vicioso das idas e vindas aos serviços de saúde e, conseqüentemente, ao aumento dos gastos com saúde. (...) Além da incidência de várias patologias, a violência doméstica tem uma associação clara com a perda dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. A camisinha comparece como um fator complicador: ao não ser usada, favorece a gravidez não desejada e a disseminação de DSTs e do vírus da Aids (JORDÃO, 2004, p.28). De acordo com Alessandra de Andrade Rinaldi (2007, p.17) pela lei, constitui-se violência qualquer ação ou omissão baseada no gênero, independentemente da orientação sexual da vítima; portanto, ela pode aparecer em conjugalidades homoafetivas, conforme podemos analisar no art. 5 da lei n /06, também chamada Lei Maria da Penha, sancionada no dia 7 de agosto de 2006: Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: I no âmbito da unidade doméstica, compreendia como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive esporadicamente agregadas; II no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa; III em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. 1284

6 Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual (RINALDI, 2007, p. 17). Ainda segundo a lei /06 no capítulo II intitulado Das formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, em seu Art. 7, são consideradas formas de violência doméstica e familiar contra a mulher: a violência física que é a ofensa à integridade ou saúde corporal do outro; a violência psicológica como dano emocional, diminuição da autoestima, pleno desenvolvimento humano, entre outros; a violência sexual que é toda relação sexual não desejada, ou limite do exercício de direitos sexuais e reprodutivos, por exemplo; a violência patrimonial que é a retenção, destruição parcial ou total de objetos, documentos, bens; e a violência moral que são as calúnias, difamações e/ou injúrias praticadas contra outrem (BRASIL, 2006). O que veremos a partir desse momento no presente trabalho são os registros sobre violência contra a mulher entre beneficiárias do PBF de nossa pesquisa, lembrando que essas informações referem-se aos relatos espontâneos a respeito dessas situações. Assim, no município de Uberlândia, 7 de um universo de 51 mulheres entrevistadas relataram situações de violência por parte de seus companheiros ou ex companheiros. Os relatos são principalmente referentes à restrição de liberdade, pois essas mulheres são impedidas de visitar familiares, além do impedimento de ações como cortar cabelo, fazer a unha e/ou pintá-las (a cor do esmalte deve ser aprovada pelo companheiro/marido), tirar sobrancelha, entre outros. Em Londrina também houve casos de mulheres que disseram viver ou ter vivido em situação de violência, sendo 5 mulheres de um total de 51 respondentes. De modo equivalente a Uberlândia, entre os relatos encontrados estão a violência física praticada pelo companheiro/marido e restrição de liberdade, entre outras situações. Sobre os casos de violência praticados contra a mulher e com base em dados nacionais coletados pela Síntese de Indicadores Sociais IBGE (2010, p. 12), do ano de 2009, do total de mulheres que afirmaram ter estado ou estar em situação de violência nesse período, cerca de 22 mil (53,9%) referiam-se à violência 1285

7 física e mais de 13 mil (33,2%) relatavam violência psicológica, enquanto 576 (1,4%) eram casos de violência sexual. Assim, notamos a presença de situações de violência praticadas contra a mulher em ambos os municípios de análise e também nos dados nacionais. De comum entre os dois universos, de nossa pesquisa e dos levantamentos nacionais, há a maior frequência da violência física e psicológica. Entre as 12 mulheres em situação de violência nos dois municípios, essas mulheres, em sua maioria, têm entre 22 e 46 anos. As entrevistadas em Uberlândia que declararam situações de violência têm idade entre 22 e 42 anos e as entrevistadas do município de Londrina que relataram situações de violência estão na faixa etária entre 28 e 46 anos, uma faixa etária um pouco mais elevada do que do município de Uberlândia. De acordo com Rivaldo Mendes Albuquerque (1998, p. 42) A população de mulheres em idade reprodutiva, representa uma parcela importante da população geral e constitui ainda fração considerável da força produtiva do país. Desempenha também um papel social fundamental, incluindo a concepção e o cuidado durante o crescimento dos filhos. Contudo, a violência contra a mulher está presente em diferentes partes do mundo e atinge mulheres em diferentes idades, graus de instrução, classes sociais, cor/raça e orientação sexual (ALBUQUERQUE, 1998, p. 42). Conforme escritos de BRASIL (2003, p. 11) a violência doméstica atinge mulheres de todas as raças, mas há um agravamento da violência doméstica quando a mulher é negra, pelo racismo que gera outras violências adicionais. Em Uberlândia, quatro mulheres se autodeclararam pardas, uma preta e duas brancas, o que mostra a maior presença de mulheres pretas/pardas em situações de violência, entre a amostra de 7 casos registrados na pesquisa. Em Londrina, quatro mulheres se autodeclararam pardas e uma branca, sendo também maioria as pardas nesse município, o que nos permite dizer que a vulnerabilidade das mulheres pardas e negras em ambos os municípios parece ser maior. A situação conjugal das sete mulheres em situação de violência em Uberlândia é de quatro mulheres que vivem com o companheiro e em Londrina apenas uma respondente mora com companheiro/marido, ou seja, quase a 1286

8 totalidade dessas respondentes é de mulheres responsáveis pela família. Esses dados nos permite dizer que existe um maior número de mulheres que relataram situações de violência sem a presença de companheiro/marido no município de Londrina, sendo razoável supor que essas mulheres viviam em situações violentas quando tinham companheiro/marido e que conseguiram romper com isso a partir da separação. No que diz respeito às mulheres do município de Uberlândia, essas, apesar de relatarem situações de violência, são em sua maioria, mulheres casadas, ou seja, ainda permaneciam em situação de violência até o momento da entrevista. Sobre mulheres sem a presença de companheiro/marido e que são chefes de família, Luana Pinheiro et al (2008, p. 42), nos relata: A chefia familiar feminina concentra-se justamente entre os grupos sociais mais vulneráveis e ainda lhes acrescenta um grau a mais de vulnerabilidade por serem, muitas vezes, famílias monoparentais. É coerente com estes dados a suposição de que no universo de famílias pobres chefiadas por mulheres exista uma ocorrência maior entre aquelas chefiadas por mulheres negras, pois existem mais famílias negras em situação de pobreza e miséria. As mulheres que relataram situações de violência doméstica possuem baixa renda, o que as tornam mais vulneráveis em diferentes aspectos, inclusive no que se refere à violência praticada contra elas. A renda familiar das 7 entrevistadas que afirmaram situações de violência no município de Uberlândia é de até 2 salários mínimos, sendo que essa renda é composta tanto pelo trabalho realizado pelos membros do grupo familiar, quanto pelo benefício do Programa Bolsa Família. Em Londrina, a renda familiar das mulheres entrevistadas que relataram situação de violência não ultrapassa 1 salário mínimo, incluindo o benefício transferido pelo PBF. Quando tomamos como base os dados obtidos nos dois municípios, com as 102 mulheres respondentes, observamos que em Londrina há uma maior concentração de beneficiárias, quarenta e duas (42), nos extratos de renda mais baixos (até 1 salário mínimo de renda familiar), em comparação com Uberlândia, com vinte e seis (26) beneficiárias nas mesmas condições de renda. 1287

9 Portanto, podemos observar que não há diferenças expressivas entre a renda do grupo que declaram situação de violência e o grupo pesquisado como um todo. Entre as 12 mulheres de Uberlândia e Londrina que declararam situação de violência doméstica e que trabalhavam no momento da pesquisa, quase nenhuma possuía registro em carteira de trabalho e elas também não contribuíam com a previdência social, o que é percebido também entre as mulheres da pesquisa como um todo, nos dois municípios, com uma diferença referente ao fato das entrevistadas de Uberlândia que realizam trabalho remunerado terem registro em carteira e contribuirem em maior número com a previdência social. De acordo com essa amostra de mulheres em situação de violência, elas, em sua maioria, são chefes de família, o que é encontrado também entre as mulheres que não nos relataram situações de violência. Além de receber o benefício, as que também trabalham o fazem em empregos que exigem pouca qualificação, o que é destacado também entre as entrevistadas da pesquisa coletiva, pois essas realizam, em sua grande maioria, trabalho doméstico. O fato de exercerem trabalhos que exijam pouca qualificação se dá devido a diversos fatores, entre eles o baixo grau de escolaridade das mesmas. O grau de instrução das mulheres pesquisadas que declararam situação de violência no município de Uberlândia e de Londrina se assemelha aos dados nacionais dos PBF, os quais nos revelam que cerca de 80% dos responsáveis legais do benefício não possuem ensino fundamental completo (COSTANZI; FAGUNDES, 2010, p.267). Mais da metade das respondentes em situação de violência, de ambos os municípios, não possui o ensino fundamental completo. As mulheres da presente pesquisa do município de Uberlândia que nos informaram situações de violência recebem os benefícios do PBF há mais de um ano e das mulheres de Londrina entrevistadas em situação de violência, foi acima de três anos de recebimento, ou seja, apesar do tempo suficiente de vinculação a assistência social, o silêncio e a não intervenção do Estado continuam dentro dessa política que envolve majoritariamente o atendimento às mulheres. Segundo as mulheres entrevistadas em situação de violência, o fato de serem as titulares do PBF, nem sempre melhorou significamente as condições dessas 1288

10 mulheres de tomarem mais decisões ou serem mais respeitadas nas relações familiares. Não encontramos opiniões equitativas sobre essa questão, pois há uma parte das mulheres que nos responderam positivamente a essa melhora, ou seja, concordam com este tipo de melhora no que concerne à tomada de decisão e respeito dentro da família a partir do recebimento do PBF e outra parte das entrevistadas não concordam. Como a violência contra a mulher é um fenômeno complexo e multiplo, necessitaremos fazer uma análise mais aprofundada sobre esse fenômeno em pesquisa futura. No primeiro grupo focal realizado, contamos com 15 mulheres participantes e uma moderadora de grupo. Encontramos nessa reunião diversos relatos de violência, entre eles os comentários da Entrevistada A que afirmou: Depois que meu marido perdeu o pai e perdeu a família, ele foi bebendo, né, aí ele estava muito violento e estava até judiando das crianças. Na fala da participante do grupo focal, as causas para a agressividade do companheiro/marido é o álcool e a perda de familiares. O fato é que não somente fatores ditos externos tornam o homem violento, mas diversos fatores que dizem respeito à construção da socialização masculina, a qual determina o que são características masculinas e características femininas, ou seja, para se ser homem ou mulher, deve-se seguir determinados padrões normativos como a agressividade, o comando, a atividade, para os homens e a passividade, obediência, fraqueza, para as mulheres, por exemplo (JORDÃO, 2004). Nesse mesmo grupo, quando questionado sobre o que impedia as mulheres de terem autonomia ou liberdade, algumas responderam medo. Quando perguntamos medo do que ou de quem, a Entrevistada B disse: Medo do marido, porque sempre a gente tem, sempre tem, não todas nós, né? Mas... tem muita mulher que tem marido violento, às vezes não deixa fazer as coisas, é violento em casa, violento com os filhos da gente, né? Vive maltratando, vive ameaçando... você não pode fazer nada por causa da ameaça deles. Então, tem muitas mulheres que hoje não faz muitas coisas por ameaça... que deixa ser ameaçada pelo marido (...). Nesse caso as demais mulheres do grupo demonstraram estar de acordo com a 1289

11 afirmativa da participante B, o que faz reiterar o que BRASIL (2003, p. 39) nos coloca: Estudos internacionais e em nosso país demonstram que as pessoas em situação de violência são atingidas por dificuldades e obstáculos caracterizados como uma rota que desenha uma trajetória de idas e vindas, círculos, que fazem com que o mesmo caminho seja repetido sem resultar em soluções e, sobretudo, apontam investimento de energias e repetições que levam a desgaste emocional e revitimização. A esse processo chamamos rota crítica. Observamos nesse grupo a agressão exercida pela mulher (mãe) contra as filhas, além da violência exercida por seu companheiro/marido em relação a ela, conforme podemos perceber no comentário da Entrevistada G: (...) se as minhas filhas xingava... mas elas é pequenininha, e eu, uma vez eu dei um tapa na boca de uma das minhas filhas. Nossa! Sabe, ele queria até me agredir.... Sabemos que a ocorrência de violência doméstica é mais frequentemente exercida contra mulheres, mas ela pode ser praticada também por mulheres, como é o caso da Entrevistada G. Segundo Lilia Blima Schraiber e Ana Flávia P. L. d Oliveira (2003, p.8), na cartilha do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde a violência doméstica é a mais comum entre as violências sofridas por mulheres. No entanto, esse tipo de violência pode ser praticado também por mulheres (exemplo bater nos/as filhos/as), portanto, agressões físicas e psicológicas, entre outras, podem também ser praticadas por mulheres, podendo essas serem agredidas e/ou agressoras, dependendo da situação (SCHRAIBER; D OLIVEIRA, 2003). A Entrevistada I reconhece a dificuldade em conviver com o marido: No meu caso, ou eu largo dele ou eu aceito, porque ele é muito machista, ele fala que enquanto ele estiver lá, ele manda na casa. Nesse caso e nos outros, as mulheres tem a noção das situações de violências em que vivem e quem as pratica e/ou podem praticar, mas parecem não conseguir romper com essa situação. De acordo Elaine Ferreira Galvão (2004): 1290

12 Romper com o ciclo da violência é extremamente difícil para grande parte das mulheres que vivem essa situação (...) Mesmo as mulheres que tomam a atitude de denunciar seus companheiros agressores, muitas vezes, acabam desistindo de manter a denúncia. Diante das promessas do companheiro de não mais agredi-las, da falta de perspectiva e de condições materiais para um recomeço, da vergonha e da falta de apoio da família e da sociedade, acabam acreditando numa possível reconciliação, o que acaba por gerar o processo chamado de rotinização da violência (GALVÃO apud CARLOTO e CALÃO, 2006, p ). No segundo grupo focal, contamos com duas moderadoras, duas assistentes sociais (CRAS Sul B) e 9 participantes. Dentre as 9 mulheres participantes encontramos relatos da Entrevistada J: Olha eu fiz tudo, a minha matrícula pra mim estudar à noite, ele fez uma baixaria na escola. Ah, não, você já é velha, porque vai estudar? (...) Fiquei uns 4, 5 dias estudando; eu levava a menina de 6 anos comigo, porque senão você não vai estudar não. Por que você vai estudar, vai sair com outro? (...) Aí eu parei por causa dele, mas eu tenho vontade de estudar ainda. Nessa situação, a entrevistada passou por dois tipos de violência, a psicológica e a moral, conforme veremos de acordo com a definição de BRASIL (2006), que afirma, com base na lei /06 no capítulo II intitulado Das formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, em seu Art. 7, que: violência psicológica é aquela que cause dano emocional, diminuição da auto-estima e/ou pleno desenvolvimento humano, entre outros, e a violência moral é toda calúnia, difamação e/ou injúria praticada contra outrem. No terceiro grupo focal, no qual estive presente, havia uma moderadora, uma assistente social (CRAS Sul B) e doze participantes. Nesse grupo focal houve poucos relatos de violência, permanecendo essas mulheres com grandes pausas entre as questões discutidas. Apenas a Entrevistada S comentou com o grupo as situações de violências sofridas por ela em sua relação conjugal, conforme podemos observar em sua fala: Quando eu trabalhava, o meu marido, ele ia com a moto, nossa, quando ele me via sozinha, lá adiante, ele já estava (...) eu sei 1291

13 em que casa você trabalhou, eu sei quem é sua patroa, seu patrão, eu sei que tem rapaz morando lá. Ainda segundo relatos da mesma participante: Ele me jogava pro chão. Ah você está um tapete, você é um lixo, você é aquilo. Quando um homem denigre uma mulher, gente, você se sente pior do que lixo, né? (...) Aqui, podemos notar claramente a perda de auto-estima dessa participante, o que não é diferente das outras mulheres que vivenciam situações de violência ao redor do mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (2001), (...) a violência afeta negativamente a integridade física e a saúde mental. Viver em uma situação de violência aumenta o risco de adoecimentos. Há ocorrências expressivas de problemas mentais, depressão e tentativas de suicídio (OMS apud JORDÃO, 2004, p. 91). CONSIDERAÇÕES FINAIS Através dos inúmeros relatos dessas mulheres nesses grupos focais e também por meio de informações obtidas pelos questionários, acreditamos que essa pesquisa com as mulheres em situação de violência, titulares do PBF, tem relevância, pois é preocupante o silêncio a esse respeito no interior de uma política de assistência social. As mulheres em situação de violência entrevistadas têm idade entre 22 e 46 anos, são em grande maioria pardas e pretas, possuem baixa escolaridade, trabalham e um grande número não tem companheiro/marido. Existe um maior número de mulheres que relataram situações de violência sem a presença de companheiro/marido no município de Londrina, sendo razoável supor que essas mulheres viviam em situações violentas quando tinham companheiro/marido e que conseguiram romper com a violência, após se separar-se. No que diz respeito às mulheres do município de Uberlândia, essas - apesar de relatarem situações de violência - são em sua maioria, mulheres casadas, ou seja, ainda permaneciam em situação de violência até o momento da entrevista. O fato de serem as titulares do PBF, nem sempre melhorou significamente as condições dessas mulheres de tomarem mais decisões ou serem mais respeitadas nas relações familiares. As opiniões sobre o maior respeito ou maiores condições de influenciar nas decisões da casa a partir da titularidade do 1292

14 PBF não são equitativas, pois há uma parte das mulheres desse universo que concorda com este tipo de melhora e outra que não. Como a violência contra a mulher é um assunto complexo e têm uma multiplicidade de causas, necessitaremos fazer uma pesquisa mais aprofundada sobre esse fenômeno, a fim de compreender se o fato de serem as responsáveis pelo recebimento do PBF tornou as mulheres mais respeitadas e com maiores condições de influenciar no interior das relações familiares. Os relatos encontrados entre as mulheres em situação de violência são principalmente referentes à restrição de liberdade, pois essas mulheres são impedidas de visitar familiares, por exemplo, além do impedimento de cortar cabelo, fazer a unha e/ou pintá-las (a cor do esmalte deve ser aprovada pelo companheiro/marido), tirar sobrancelha, entre outros. Outras violências percebidas em nossa análise e que merecem destaque dizem respeito à violência física e psicológica praticadas pelo companheiro/marido, além da violência exercida pela mulher nos/as filhos/as. Desse modo, podemos dizer que os relatos de situações de violência encontrados apareceram tanto nos questionários, quanto nas análises dos grupos focais. Por meio desse entendimento, é extremamente importante a discussão, prevenção e responsabilização dos atos violentos, por parte de homens e mulheres. Além disso, acreditamos que é preciso que o Estado intervenha, a partir das políticas públicas, como o Programa Bolsa Família, por exemplo, e também juntamente com outras áreas (social, jurídica, de saúde, de segurança) para que todas as mulheres possam ser autônomas, respeitadas e que principalmente, possam viver sem violência. 1293

15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBUQUERQUE, R. M., et al. Causas e fatores associados à mortalidade de mulheres em idade reprodutiva em Recife, Brasil. Caderno Saúde Pública. Rio de Janeiro, 14 (Supl. 1):41-48, Disponível em: Acesso em 5 Jul BRASIL. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Presidência da República. Programa de Prevenção, Assistência e Combate à Violência Contra a Mulher Plano Nacional - diálogos sobre violência doméstica e de gênero: construindo políticas públicas. Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, p. Disponível em: Acesso em: 19 Out BRASIL. LEI Nº , DE 7 DE AGOSTO DE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA. Brasília, 7 de agosto de Disponível em: em: 8 Set CARLOTO, Cássia M.; CALÃO, Vanusa F. A importância e o significado da casa abrigo para mulheres em situação de violência conjugal Disponível em : Acesso em: 19 Out CONSTANZI, Rogério N.; FAGUNDES, Flávio. Perfil dos beneficiários do Programa Bolsa Família. In: CASTRO, Jorge A.; MODESTO, Lúcia (org.). Bolsa Família : avanços e desafios. Brasília: IPEA, 2010, v. 2. p JORDÃO, Fátima Pacheco. Onde tem violência, todo mundo perde. Pesquisa Ibope Instituto Patrícia Galvão Apoio: Fundação Ford Disponível em: Acesso em 8 Set MARINO, Silvana Aparecida; CARLOTO, Cássia Maria. In: BONETTI, Alinne; ABREU, Maria Aparecida. Faces da Desigualdade de Gênero e Raça no Brasil. Brasília. Ipea, p. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Perfil das Famílias Beneficiárias do Programa Bolsa Família. Brasília/DF, mar PINHEIRO, Luana et al. Retrato das desigualdades de gênero e raça. 3. ed. Brasília: Ipea: SPM: UNIFEM, p. RINALDI, Alessandra de Andrade. Violência e gênero A construção da mulher como vítima e seus reflexos no Poder Judiciário: a lei Maria da Penha como um caso exemplar.2007 Disponível em: Acesso em: 19 Out

16 SAFFIOTI, Heleieth I. B. Gênero, patriarcado e violência. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, SCHRAIBER, Lilia Blima; D OLIVEIRA, Ana Flávia P. L. Projeto Gênero, Violência e Direitos Humanos Novas Questões para o Campo da Saúde. Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde. Departamento de Medicina Preventiva Faculdade de Medicina USP. 2a Edição: Disponível em: Acesso em: 19 Out SÍNTESE DE INDICADORES SOCIAIS 2010 IBGE - Comunicação Social 17 de setembro de Disponível em: 17&id_pagina=1 Acesso em: 19 Out

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