DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA A INFLUÊNCIA DA DISLEXIA NO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM. DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL Por: Marielza Soares Lopes 1 Orientador Prof. Solange Monteiro Rio de Janeiro 2013

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA A INFLUÊNCIA DA DISLEXIA NO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Psicopedagogia Por: Marielza Soares Lopes

3 3 AGRADECIMENTOS A Deus. Aos meus pais, pelo esforço que sempre fizeram em suas vidas para que hoje eu pudesse chegar até aqui.

4 4 DEDICATÓRIA Dedica-se ao meu pai e a minha mãe.

5 5 RESUMO O estudo realizado neste trabalho tem como objetivo sintetizar uma pesquisa na área da dislexia. Abordaremos como se caracteriza a dislexia no processo ensino-aprendizagem e as estratégias para desenvolver um trabalho com crianças disléxicas, dando ênfase às suas causas, sintomas e as devidas intervenções cabíveis para tal dificuldade.

6 6 METODOLOGIA Foram realizados estudos exploratórios nas obras de autores como: Weiss (2011), Mousinho (2003), Alícia Fernandez (1990), Emília Ferreiro (1999) entre outros para embasar este trabalho.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I O QUE É DISLEXIA? 10 CAPÍTULO II O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM. 15 CAPÍTULO III A INTERFERÊNCIA DA PSICOPEDAGOGIA. 20 CONCLUSÃO 25 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 27 ÍNDICE 28 FOLHA DE AVALIAÇÃO 29

8 8 INTRODUÇÃO No presente trabalho monográfico abordamos como tema a dislexia no processo aprendizagem, apontando os significados que alguns autores costumam atribuir ao assunto. Temos como ponto de partida uma linha de pensamento que explica o que é a dislexia na construção do conhecimento do processo aprendizagem. É importante abordar o papel do professor diante das dificuldades apresentadas pela dislexia, com base numa fundamentação teórica, de autores como: Weiss (2011) e Mousinho (2003), das recentes concepções de ensino-aprendizagem, de forma que a prática pedagógica não perca seus objetivos. É importante ainda, observar a atitude que direciona o método e o sistema de ensino que serão realizados pelo professor, junto aos alunos com dislexia, em busca de propósitos definidos de modo eficiente. Dos diversos tipos de transtornos de aprendizagem a dislexia é o mais comum. É um distúrbio que ocorre diretamente no cérebro e não tem nenhuma relação com pouca inteligência. O tratamento da dislexia é realizado através de um diagnóstico multidisciplinar feito por uma equipe composta por psicólogo, fonoaudiólogos, psicopedagogo e, caso haja necessidade, outros profissionais para facilitar a eliminação de outros fatores que possam estar comprometendo o processo de aprendizagem. A proposta do ensino-aprendizagem deve ser adaptável de pessoa para pessoa e de acordo com a capacidade e desenvolvimento do aluno. Dividimos o trabalho da seguinte forma: O primeiro capítulo explica o que é a dislexia, expõe quais são os sintomas observados nas crianças com o transtorno, quais os diferentes tipos e suas definições e como diagnosticar. O diagnóstico precoce é importante para que o tratamento tenha resultados positivos.

9 9 No segundo capítulo relatamos sobre o processo ensino aprendizagem e como ele ocorre para crianças com dislexia. Como o aluno aprende a conviver com o distúrbio e qual é a importância do professor para diagnosticar o problema e ajudar no tratamento. Citamos autores como Alícia Fernandez (1990) e Emília Ferreiro (1999). O papel do psicopedagogo diante do problema que envolve o ensino-aprendizagem está presente no terceiro capítulo. A psicopedagogia inserida no contexto escolar tem o objetivo de auxiliar professores e alunos que enfrentam problemas com o processo ensino-aprendizagem. O psicopedagogo após analisar as queixas e diagnosticar o distúrbio junto a uma equipe multidisciplinar, pode amenizar o problema enfrentado pelo aluno e em muitos casos, quando diagnosticado precocemente, encontrar a cura. A dislexia é um distúrbio que possui tratamento e necessita de acompanhamento de psicólogos e fonoaudiólogos.

10 10 CAPÍTULO I O QUE É DISLEXIA? Existem diversos tipos de transtornos de aprendizagem e a dislexia é um desses. Dislexia é uma das mais comuns deficiências de aprendizado, é uma específica dificuldade de aprendizado da linguagem: em leitura, escrita, soletração, em cálculos matemáticos, na linguagem corporal e social. A falta de interesse, de motivação, de esforço ou de vontade, não é uma das causas do distúrbio, assim como nada tem a ver com acuidade visual ou auditiva. Pessoas que nunca trataram à dislexia leem com dificuldade, pois é difícil para elas assimilarem as palavras. A dislexia não é uma doença. Ela é um distúrbio genético e neurobiológico de funcionamento do cérebro para todo processamento linguístico relacionado à leitura. Pessoas com dislexia possuem dificuldades para organizar, mentalmente, o símbolo gráfico e as letras ao som que elas representam e não conseguem por em ordem essa sequência de modo coerente. O distúrbio possui tratamento e necessita de acompanhamento de psicólogos e fonoaudiólogos. Se o tratamento for precoce, na vida escolar, a criança pode corrigir as falhas nas conexões cerebrais a ponto de elas quase desaparecerem. Segundo Mousinho (2003, p.05) Dislexia é um transtorno específico de leitura; um funcionamento peculiar do cérebro para o processamento da linguagem; um déficit linguístico, mais especificamente uma falta de habilidade no nível fonológico; uma dificuldade 12 específica para aprendizagem da leitura bem como para reconhecer, soletrar e decodificar palavras. (MOUSINHO, 2003, p.05) O transtorno de leitura ou dislexia é diagnosticado no final da fase de educação infantil e no 1º ano do Ensino Fundamental, o prognóstico

11 11 deve ser precoce, porém na fase adulta também são realizados diagnósticos e tratamentos. Para descobrir a dislexia é preciso observar alguns sintomas como: dificuldade na linguagem, em escrever, com ortografia e lentidão na aprendizagem de leitura. Crianças com dislexia demonstram dificuldades em manter a atenção durante as atividades, elas demoram a falar e a organizar linguagem de modo geral. O distúrbio ocorre diretamente no cérebro, está relacionado ao processamento de informações. Dislexia não está relacionada com pouca inteligência, não possui ligação com nenhum tipo de deficiência ou retardo mental. Crianças com dislexia apresentam combinações de sintomas com níveis variáveis. Podemos citar alguns sintomas de dislexia: 1- dificuldades de adaptação nos primeiros anos escolares; 2- dificuldade de entender o que está ouvindo; 3- atraso no desenvolvimento motor; 5- lentidão para executar tarefas; 6- só fazer leitura silenciosa; 7- tem mudanças brusca de humor; 8- inventa, omite ou acrescenta palavras ao ler e ao escrever; 9- tem grande imaginação e criatividade; 10- dificuldade em aritmética básica e ou matemática mas avançada. Entre outros Tipos de dislexia Existem diferentes tipos de dislexia, a internacionalmente conhecida classificação do distúrbio é a dislexia adquirida, de desenvolvimento, central, periférica, profunda ou fonologia e superfície ou ortográfica. A dislexia adquirida trata da parte fonética, semântica ou fonológica ocorre quando as habilidades de leitura já desenvolvidas são perdidas devido a uma lesão cerebral, e a dislexia do desenvolvimento ela é

12 12 evolutiva, maturativa e profunda, é aquela na qual a inabilidade na aquisição completa da competência de leitura e de origem constitucional. A dislexia adquirida existe quando ocorre de um traumatismo ou lesão cerebral (a pessoa tinha boa leitura mas depois surgiu algum problema e passou a ter a dificuldade). A dislexia de desenvolvimento corresponde a um atraso na aquisição de leitura que se relaciona com problemas na aprendizagem. A dislexia central surge quando é afectada a produção de palavras escritas ou a leitura. A dislexia periférica ocorre quando afeta o modo de saída de vocalização e escrita. A dislexia profunda ou fonológica é a ocorrência dos chamados erros semânticos. Caracterizada por uma grande dificuldade em ler palavras desconhecidas, dificuldades em palavras abstratas e verbos. A dislexia de superfície ou ortográfica apresenta-se na dificuldade de ler palavras irregulares, ou seja, palavras lidas de forma diferente à da escrita. A disgrafia tem como característicca o problema com a linguagem escrita que torna difícil a comunicação dos conhecimentos através do canal de comunicação. A coordenação psicomotora é um dos problemas da dislexia e isso pode causar graves comprometimentos no traçado de letras e de números, com essa limitação a criança pode cometer erros ortográficos graves. É muito comum encontrar disgráficos com dificuldades em aprender matemática. A criança com disgrafia não possui deficiência visual ou motora, mas ela não consegue transmitir as informações visuais ao sistema motor. Ela visualiza o que pretende escrever, mas não consegue idealizar o plano motor, não transmite informações visuais ao sistema motor ou imita o que vê e isso provoca consequências como, por exemplo, a incapacidade de amarrar os sapatos. O disléxico não é capaz de ler, não consegue escrever, mas consegue copiar. A discalculia é uma disfunção neuropsicológica que interfere na aprendizagem da matemática. O discalcúlico possui dificuldade com tudo que envolve sequência lógica.

13 13 A disortografia consiste no conjunto de erros da escrita que afetam apenas as palavras. É a dificuldade da linguagem escrita expressiva. A evasão, a repetência, o fracasso escolar fazem parte das consequências da dislexia, o problema precisa ser detectado e acompanhado logo no início para que a criança possa aprender a ler e escrever. A criança disléxica acaba vivendo o desestimulo, a vergonha, a solidão, rebaixando a sua autoestima, pois o aluno perde o interesse em aprender achando-se incapaz de acompanhar o aprendizado. Se a criança com dislexia não obter possibilidades pedagógicas favoráveis ao aprendizado, ela pode não apresentar os resultados esperados na aprendizagem. Dessa forma, é fundamental que se tenha um diagnóstico precoce e correto, além de um trabalho paralelo do desenvolvimento da escrita e leitura com os alunos disléxicos, estabelecendo ação conjunta com a escola, demais alunos, professores e pais e só assim o trabalho pedagógico será efetivo Diagnóstico O diagnóstico geralmente é feito por uma equipe multidisciplinar com médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo e neurologista, pois é preciso descartar qualquer tipo de problema visual, auditivo, déficit de atenção, escolarização inadequada, problemas emocionais, psicológicos e socioeconômicos que possam interferir na aprendizagem. A aprendizagem é uma função cerebral capaz de processar, armazenar e usar informações. No caso da leitura esse processo é altamente complexo, pois envolve tanto aspectos neurológicos como sensoriais, psicológicos, socioculturais, socioeconômicos e educacionais, dentre outros. Portanto, um único profissional não seria suficiente para analisar esses vários aspectos e fornecer um diagnóstico preciso e seguro. Atualmente é possível fazer um diagnóstico precoce de uma criança com dislexia. Um dos principais sintomas do distúrbio é o

14 14 psicomotor. O diagnóstico é basicamente feito por exclusão dos sintomas apresentados pela criança, pois para diagnosticar a dislexia é preciso excluir a presença e possibilidade de outros distúrbios. A dislexia não é caracterizada por dificuldades especiais, é um distúrbio no qual apresenta combinações de facilidade e dificuldade de aprendizagem. O distúrbio não afeta a inteligência da criança, porém estas não conseguem atingir um resultado satisfatório na aprendizagem da leitura e escrita.

15 15 CAPÍTULO II O PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM. Segundo Piletti (1997), educação é um processo universal do qual ninguém escapa, mas que varia de acordo com a sociedade em que se realiza. A educação está presente em nossas vidas desde o momento em que nascemos, pois é a partir do início da vida que começamos a passar pelo processo educativo. É claro que nos primeiros anos de vida a educação que recebemos é um processo informal, pois estamos expostos a vida social, ao cumprimento de regras morais, etc.. A partir de uma certa idade, considerada adequada para frequentar a escola, é que passamos a receber a educação formal, que compreende a uma educação sistemática, na qual se inclui planos para alcançar determinados fins. Sabemos que a aprendizagem se refere aos aspectos funcionais e o resultado ocorre de acordo com a estimulação ambiental envolvida pelo aluno no decorrer da vida escolar. A proposta do ensino aprendizagem deve ser adaptável a casa aluno, ou seja, de acordo com a capacidade e realidade de cada criança. Segundo Luckesi (1995, p. 126) A educação escolar é uma instância educativa que trabalha com o desenvolvimento do educando, está atenta às habilidades cognitivas sem deixar de considerar significativamente as formações de múltiplas convicções assim como de habilidades motoras. A escola não poderá descuidar dessas convicções e habilidades. A escola cabe trabalhar para o desenvolvimento das habilidades cognitivas do educando, em articulação com todas as habilidades, hábitos e convicções de viver. (LUCKESI, 1995, p. 126) As dificuldades podem ser resultados de fatores orgânicos ou emocionais, cabe ao educando localizar quais são as dificuldades de aprendizagem apresentadas em sala de aula e decidir a melhor estratégia

16 16 para solucionar o problema, a fim de auxiliar o desenvolvimento do processo educativo. Existem problemas de aprendizagem que podem ocorrer por todo o processo escolar decorrentes de situações diferentes, para isso é preciso uma análise na área em que eles se manifestam. O professor deve ficar atento se o problema está associado a fatores como: preguiça, cansaço, agitação, sono, desordem, tristeza, e outros casos que também desmotivam o aprendizado. Atualmente a dislexia é uma das dificuldades de aprendizagem mais conhecida, no entanto, é necessário estarmos atentos a outros problemas como: discalculia, dislalia, disgrafia, disortografia e o TDAH. O papel do professor é muito importante para a identificação dessas dificuldades, porém não possui formação específica para fazer tais diagnósticos, que só podem ser realizados por médicos, psicólogos, fonoaudiólogos e psicopedagogos. O processo ensino-aprendizagem nem sempre é cercado de sucesso e aprovações, pois no decorrer do ensino podemos encontrar problemas que podem paralisar os alunos no decorrer do processo de aprendizagem. É primordial que familiares e professores estejam atentos as dificuldades, observando se estas são momentâneas ou se persistem há algum tempo. A criança disléxica possui dificuldade em distinguir sons parecidos como p/b; d/t; f/v; m/n, mesmo tendo uma boa audição, e podemos perceber uma dificuldade na oralidade, proporcionando a criança poucas palavras em seu vocabulário. O desenvolvimento da decodificação das palavras se produz através do conhecimento do alfabeto, da leitura oral e da transcrição de um texto oral para escrita. São doze os fonemas vocálicos da fala: / a /, / é /, / ê /, / i /,/ ó /,/ u /, / na/, /en/, /in/, /on/ e /un/. Sete orais e cinco nasais. Podemos usar como procedimento de intervenção um trabalho com processo de análise e síntese, percepção espacial e temporal, através de jogos como: quebra cabeça, dominó, dama, memória entre outros. Utilizar

17 17 atividades que favoreçam a simbolização, através de: dramatizações, historinhas, faz de conta, adivinhações e rimas O aluno com dislexia. A dislexia é um problema que afeta 15% da população no Brasil, e não possui uma causa definida, mas é um transtorno hereditário. É no início da vida escolar que os primeiros sintomas aparecem, porém se tornam mais evidentes na fase da alfabetização. Segundo Ferreiro, 1999, p. 23. Há crianças que chegam à escola sabendo que a escrita serve para escrever coisas inteligentes, divertidas ou importantes. Essas são as que terminam de alfabetizar-se na escola, mas começaram a alfabetizar muito antes, através da possibilidade de entrar em contato, de interagir com a língua escrita. Há outras crianças que necessitam da escola para apropriar-se da escrita. (FERREIRO, 1999, p. 23). É primordial que pais, educadores e professores estejam atentos aos fatores indicadores para o diagnóstico da dislexia, como por exemplo: a história pessoal do aluno e as manifestações linguísticas nas aulas de leitura e escrita. Para os disléxicos as palavras curtas são mais difíceis, já as palavras longas fornecem maior número de sinais que servem para dar orientação na página escrita. Para identificar qualquer anormalidade no campo da aprendizagem é preciso observar se o aluno tem dificuldade para ler, caso haja um resultado positivo, pais e educadores devem, inicialmente, encaminhar a criança para um profissional especializado que possa examinar e detectar o problema. O atendimento psicopedagógico pode representar a resposta à maior demanda do momento, preparando a criança ou o adolescente para outros tratamentos posteriores, por meio de melhor organização interna e

18 18 externa, de crescimento do auto-conceito, da autoestima por meio do sucesso escolar e do desenvolvimento cognitivoafetivo. (WEISS, 2011, p.57.) A criança com dislexia e que já tenha aprendido a ler pode ter dificuldade na leitura pulando palavras ou linhas, tentando adivinhar, omitindo ou acrescentando palavras. Geralmente é possível fazer a leitura silenciosa, porém é comum apresentar dificuldades de compreensão da leitura. Os erros apresentados na leitura, muitas vezes, também podem ocorrer na escrita. Na escrita, as dificuldades aparecem no ditado e na redação espontânea. O aluno com dislexia aprende a conviver com o distúrbio. O dever do professor é fazer encaminhamento clínico para criança assim que suspeitar de algum sintoma. Após identificar o problema, o professor deve se dedicar muito ao aluno em sala de aula. O aluno com dislexia tem inteligência acima da média, embora não seja capaz de decorar coisas e nem ler ou escrever textos longos O papel do professor diante dos problemas da dislexia. Antes de mais nada, é necessário entender que a tarefa de ensinar a ler e escrever, não cabe apenas aos educadores dos primeiros anos escolar, esta aprendizagem de ser estimulada bem antes, na Educação Infantil. O ambiente de aprendizagem deve ser um espaço apropriado para o amadurecimento psicomotor necessário ao desenvolvimento o aluno. O fato de uma criança apresentar uma dificuldade em aprender, não o torna incapaz, ela só precisa de ajuda para alcançar os objetivos da aprendizagem. É necessário que o professor conquiste e crie laços de afetividade com o aluno para que possa ajuda-lo no processo de construção de diversos saberes.

19 19 É importante identificar as dificuldades em torno do desenvolvimento para agir com um tratamento, e se for o caso reeducar a criança antes de chegar à alfabetização.... dificuldades mal resolvidas na sala de aula e no início da vida escolar agravam-se e vão se tornar, anos depois, o objeto de intervenção psicopedagógica por já transcenderem as possibilidades de atuação da equipe escolar. (WEISS, 2011, p. 48). Sendo assim a dislexia pode ser detectada, prevenida e tratada. Segundo Fernandez (1990), entendemos que para o processo aprendizagem é necessário um sujeito ensinante e um sujeito aprendente que entrem em relação, este é um fator indiscutível quando se trata de métodos de ensino e processo aprendizagem. Porém, essa teoria fica esquecida quando o assunto é o fracasso escolar. Nesse caso, o foco do fracasso acaba sendo do aprendente. Os distúrbios se evidenciam na aprendizagem da leitura e escrita, é nessa época que os pais e professores percebem que existe algo de errado com a criança. O professor deve evitar uma série de atitudes em sala de aula para programar a aprendizagem do aluno. É importante que o professor adote atitudes como: evitar que o aluno se sinta inferior em relação aos demais, propor jogos, avaliar o desempenho do aluno de acordo com a qualidade do trabalho, entre outras. Cabe a escola juntamente com o professor, criar estratégias para ajudar a criança a vencer as dificuldades do cotidiano escolar incentivando a criança a interagir com a leitura e a escrita e situações agradáveis.

20 20 CAPÍTULO III A INTERFERÊNCIA DA PSICOPEDAGOGIA. A psicopedagogia estuda os processos e as dificuldades da aprendizagem humana; ajuda a entender como o sujeito aprende como é a variação evolutiva da aprendizagem, como as alterações da aprendizagem são produzidas e como identificar, tratar e prevenir o problema. Assim, o trabalho da psicopedagogia é preventivo e curativo. O psicopedagogo trabalha na prevenção, diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizado escolar. Estas dificuldades podem ser de origem física (estrutura do sistema nervoso central e maturidade neurológica) ou psíquica (dificuldade de adaptação social, dificuldade de aceitação de regras de comportamento, falta de interesse e valorização do aprendizado, entre outras). Os sintomas ocasionados por essas causas são: falta de atenção e concentração e a dificuldade de compreensão e memorização. O psicopedagogo efetua seu trabalho preventivamente atuando nas escolas através de assessoria pedagógica, com o objetivo de organizar as condições de aprendizagem de forma integrada e de acordo com o desenvolvimento do aluno. Em nível curativo, o psicopedagogo é direcionado aos alunos com distúrbio de aprendizagem. Assim, segundo Weiss (2011, p. 26.). A psicopedagogia tendo como objeto próprio o aprendiz, sujeito vivenciando o seu processo de aprendizagem, vai concentrar as explicações dos obstáculos à aprendizagem em diferentes domínios (orgânico, cognitivo, afetivo e social) do indivíduo em sua interação com o meio ambiente e, especialmente, o escolar, o que inclui o pedagógico. (WEISS, 2011, p. 26.) Clinicamente o trabalho do psicopedagogo está voltado para compreensão do motivo que leva o sujeito a ter dificuldade em aprender alguma coisa e também o modo como ele aprende e o que é entendido.

21 21 O início desse procedimento está no diagnóstico, momento em que a ênfase é a leitura da realidade vivida pelo sujeito para então proceder à intervenção que pode ser um tratamento ou um encaminhamento para outro profissional. O diagnóstico é uma investigação, onde o profissional faz uma pesquisa procurando entender o que não vai bem com o sujeito, isto é, o esclarecimento de uma queixa que pode vir do próprio aluno, família ou da escola. A necessidade de um diagnóstico e uma investigação psicopedagógica ficará evidenciada a partir da caracterização da ideia de desvio. Desvio em relação a quê? Quais os parâmetros? Estes serão definidos em relação à cultura, ao regime político-econômico, à classe social, à leis educacionais vigentes, às exigências e às expectativas de cada escola, de cada turma e de cada professor, da família no que se refere a um desenvolvimento biopsicológico considerado normal? (WEISS, 2011, p.39) A investigação psicopedagógica começa com a EOCA (Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem), de onde se extrai as hipóteses e se define a linha de pesquisa. O segundo passo é o sistema de pesquisa chamado anamnese onde realizamos a entrevista com os pais, professores e orientador escolar. Após utilizar os dois sistemas de análise o psicopedagogo conclui seu sistema de hipóteses, encontrando as causas das dificuldades na aprendizagem. É importante reconhecer as mudanças que ocorre nas diversas fases do desenvolvimento da criança. A psicopedagogia tem como objetivo explicar as causas das dificuldades padrões evolutivos naturais e as patologias influenciadas pela família, escola, sociedade, em seu desenvolvimento. Ao contrário do que uma grande maioria pensa, a dislexia não é o resultado de uma alfabetização deficiente. O tratamento para os disléxicos é implementado caso a caso, pois cada caso tem sua particularidade, ou seja, depende da dificuldade de cada um e dos sintomas apresentados. Após identificar o distúrbio, é importante

22 22 que a equipe médica faça uma minuciosa investigação do quadro clínico da criança, pois dependendo do caso pode haver necessidade de outros profissionais como: neurologista, oftalmologista, entre outros. O papel do psicopedagogo na escola é procurar criar competências e habilidades para solucionar os problemas, trabalhar os elementos envolvidos na aprendizagem de forma que os vínculos estabelecidos sejam positivos. O psicopedagogo desenvolve tarefas que possam ampliar a aprendizagem através de jogos e tecnologia ao alcance de todos. Cabe a ele identificar os problemas da aprendizagem e quando necessário, encaminhar as dificuldades encontradas por meio de relatório, para outros profissionais que realizem diagnósticos e exames específicos com o intuito de desenvolver a potencialidade no processo de aprendizagem. É aconselhável que o aluno pratique esporte e se envolva com atividades artísticas, para ajudar a desenvolvera coordenação motora, raciocínio, agilidade e etc.. É importante que o tratamento seja frequente e individualmente. O aluno deve vivenciar diversas atividades, durante o tratamento, com o intuito de identificar o que bloqueia a aprendizagem a aprendizagem e qual é a melhor forma de aprender. A utilização de jogos para o tratamento é fundamental, pois ajuda a criança a desenvolver o raciocínio lógico, obter concentração, e mais atenção, além disso a criança aprende a ter limites e a ganhar e perder. Para facilitar a aprendizagem do disléxico, podemos realizar tarefas que ajudem o aluno a se sentir parte do processo no qual está inserido. Tais como: Trabalhar com família de palavras; Diferenciar aspectos distintos em figuras incompletas, Fazer associações de sons/sílabas; Criar pequenas frases; Dar oportunidades para produção de historinhas; Reforçar a memória a curto e a longo prazo; Utilizar recursos tecnológicos. Estas e outras tarefas podem ajudar na autoestima do aluno e melhorar a qualidade do aprendizado. A eficácia dessas estratégias não

23 23 pode ser confirmada de imediato, mas tornam-se meios para sinalizar pontos positivos. Visca criou um modelo de análise, capaz de facilitar a compreensão dos aspectos cognitivos e efetivos no qual o resultado é o funcionamento do sujeito. Temos como instrumentos conceituais: O esquema evolutivo da aprendizagem concebe a aprendizagem como construção intrapsíquica, com continuidade genética e diferenças evolutivas resultantes das precondições energético-estruturais do sujeito e as circunstâncias do meio. O processo diagnóstico consiste na série de passos por cujo intermédio se realizam o reconhecimento, o prognósticos e as indicações. Esse processo possibilita uma imagem do sujeito mediante construção de um modelo a partir dele mesmo. Os critérios de seleção ou o EOCA (entrevista operativa centrada na aprendizagem) consiste em uma consigna inicial e intervenções do entrevistador. A matriz do pensamento diagnóstico individual é instrumento conceitual "capaz de representar os distintos estados (normais ou patológicos) do objeto de estudo sem que perca sua unicidade. Para tanto, consta de três partes: o diagnóstico propriamente dito, o prognóstico e as indicações. O modelo nosográfico classifica os estados patológicos da aprendizagem conforme a base de sua descrição e explicação em três níveis: o semiológico (sintomas objetivos e subjetivos), o patogênico (estruturas e mecanismos que provocam a sintomatologia) e o etiológico (suas causas históricas) Processo corretor é o conjunto de operações clínicas por cujo intermédio se facilitam a aparição e estabilização de condutas entre um sujeito que acompanha o processo e outro que sofre ativamente, configurando ambos um sistema em definir (movimento pelo qual as coisas se transformam). Para o autor esses modelos buscaram transcender o estudo do aspecto afetivo e cognitivo separadamente, na qual permite uma visão ampla e integradora e profunda.

24 24 A investigação propõe obter uma compreensão global da forma de aprender do sujeito e dos desvios que estão ocorrendo nesse processo.

25 25 CONCLUSÃO Por meio dos estudos realizados no decorrer deste trabalho, percebemos que a dislexia é apenas um dos muitos distúrbios da aprendizagem, ele é caracterizado pela dificuldade que o aluno tem em decodificar as palavras simples, sendo que esta dificuldade não é esperada em relação à idade. A criança falha no processo de aprendizagem apesar de não obter distúrbios cognitivos e sensorias fundamentais. Cabe ao professor estar preparado para reconhecer os sintomas e sugerir um encaminhamento clínico para o progresso do aluno. É importante que o professor recorra a diversas atividades e técnicas de ensino para descobrir a melhor forma de aprendizagem para o aluno com dislexia. Além da dedicação do professor em sala de aula, o tratamento também requer a participação da família, escola e profissionais de saúde. Portanto a falta de informações sobre o distúrbio faz com que se torne uma causa ignorada por muitos e ainda seja um dos motivos de evasão escolar em nosso país. A dislexia é um transtorno de aprendizagem muito comum, por isso é importante que seja avaliado, diagnosticado e tratado para que o aluno tenha uma boa aprendizagem ao longo do período escolar. Mostramos pontos fortes que caracterizaram a dislexia, suas causas, sintomas e as devidas intervenções possíveis e cabíveis para o distúrbio. Vimos que somente a partir de uma detalhada investigação, envolvendo a família e a escola, que é possível realizar o devido tratamento para o distúrbio. Portanto, quanto mais cedo for comprovado o diagnóstico, na vida acadêmica da criança, melhor será seu desempenho. São muitos os fatores considerados importantes neste processo, entre eles o ambiente em que a criança está inserido. É a partir disso que posemos verificar o trabalho que será realizado com a criança.

26 26 A dislexia é um distúrbio genético e hereditário sendo pesquisados nas áreas neurológicas, visuais, auditivas, biológicas e linguísticas. Embora haja muita contradição de focos e ângulos pessoais e visões profissionais é importante ter um olhar humano e lógico para o entendimento do que realmente é o distúrbio.

27 27 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA FERNANDEZ, A. A inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da criança e da família. Porto Alegre: Artes Médicas, LUCKESI, Cipriano. proposições. São Paulo: Cortez, Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e MOUSINHO, E. Desenvolvimento da leitura, escrita e seus transtornos. In Golgfeld, M. Fundamentos em fonoaudiologia/linguagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, PILETTI, Nelson. História da educação no Brasil. São Paulo: Ática, VISCA, Jorge. Clínica Psicopedagógica - Epistemologia Convergente, Porto Alegre: Artes Médicas, Psicopedagogia: contribuições. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, Weiss, Maria Lucia L.. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnosticada dos problemas de aprendizagem escolar. DP&A Editora, Vencendo as dificuldades de aprendizagem escolar. 2.ed. Rio de Janeiro: Wak Ed, 2011.

28 28 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I O QUE É DISLEXIA? Tipos de dislexia Diagnóstico 13 CAPÍTULO II O PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM O aluno com dislexia O papel do professor diante dos problemas da dislexia 18 CAPÍTULO III A INTERFERÊNCIA DA PSICOPEDAGOGIA 20 CONCLUSÃO 25 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 27 ÍNDICE 28

dificuldades de Aprendizagem X distúrbio de Aprendizagem

dificuldades de Aprendizagem X distúrbio de Aprendizagem Capacitação Multidisciplinar Continuada Como lidar com as dificuldades de Aprendizagem X distúrbio de Aprendizagem O que é aprendizagem Aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido através

Leia mais

Dislexia. Dificuldade na área da leitura, gerando a troca de linhas, palavras, letras, sílabas e fonemas.

Dislexia. Dificuldade na área da leitura, gerando a troca de linhas, palavras, letras, sílabas e fonemas. Dislexia (BARROS, 2010; SILVA, 2009) Dificuldade na área da leitura, gerando a troca de linhas, palavras, letras, sílabas e fonemas. A troca de letras ocorre especialmente naquelas com diferenças sutis

Leia mais

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Problemas de Aprendizagem na Escola Parte 2. Professora: Nathália Bastos

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Problemas de Aprendizagem na Escola Parte 2. Professora: Nathália Bastos PEDAGOGIA Aspecto Psicológico Brasileiro Parte 2 Professora: Nathália Bastos DISLEXIA. Dificuldades de aprendizagem específicas na leitura; no reconhecimento preciso e decodificação da palavra e ao soletrar

Leia mais

CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DE BRASÍLIA UM PROJETO PEDAGÓGICO COMPATÍVEL COM O MUNDO ATUAL: CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS. Dra.

CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DE BRASÍLIA UM PROJETO PEDAGÓGICO COMPATÍVEL COM O MUNDO ATUAL: CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS. Dra. CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DE BRASÍLIA UM PROJETO PEDAGÓGICO COMPATÍVEL COM O MUNDO ATUAL: CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS Dra. Nadia Bossa Profa. Dra. Nadia Aparecida Bossa Doutora em Psicologia

Leia mais

CRDA CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM DISORTOGRAFIA E DISCALCULIA

CRDA CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM DISORTOGRAFIA E DISCALCULIA CRDA CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM Dra. Maria Fernanda C. R. De Campos Neurologia Infantil -UNIFESP Ortografia x Grafia DISORTOGRAFIA E DISCALCULIA Grafia: técnica do uso da linguagem

Leia mais

PROBLEMA NA LINGUAGEM ESCRITA: TRANSTORNOS OU DIFICULDADES?

PROBLEMA NA LINGUAGEM ESCRITA: TRANSTORNOS OU DIFICULDADES? PROBLEMA NA LINGUAGEM ESCRITA: TRANSTORNOS OU DIFICULDADES? DALMA RÉGIA MACÊDO PINTO FONOAUDIÓLOGA/PSICOPEDAGOGA PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM Dificuldades dificuldades experimentadas por todos os indivíduos

Leia mais

Transtornos de Aprendizagem. Carla Cristina Tessmann Neuropsicóloga

Transtornos de Aprendizagem. Carla Cristina Tessmann Neuropsicóloga Transtornos de Aprendizagem Carla Cristina Tessmann Neuropsicóloga Neuropsicologia Conforme definição de Luria (1981), Neuropsicologia é a ciência que estuda a relação entre o cérebro e o comportamento

Leia mais

Fracasso Escolar: um olhar psicopedagógico

Fracasso Escolar: um olhar psicopedagógico Fracasso Escolar: um olhar psicopedagógico Profa. Dra. Nádia Aparecida Bossa Doutora em Psicologia e Educação USP, Mestre em Psicologia da Educação PUC-SP, Neuropsicóloga, Psicopedagoga, Psicóloga, Pedagoga.

Leia mais

A importância da decodificação de palavras para a compreensão leitora. Por Renata Taborda

A importância da decodificação de palavras para a compreensão leitora. Por Renata Taborda A importância da decodificação de palavras para a compreensão leitora Por Renata Taborda Atualmente a ciência da leitura vem nos fornecendo informações preciosas sobre como aprendemos a ler e escrever.

Leia mais

TRANSTORNO ESPECÍFICO DA APRENDIZAGEM CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO

TRANSTORNO ESPECÍFICO DA APRENDIZAGEM CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO TRANSTORNO ESPECÍFICO DA APRENDIZAGEM CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO Dra Nadia Aparecida Profa. Dra. Nádia Aparecida Doutora em Psicologia e Educação USP, Mestre em Psicologia da

Leia mais

Doutora em Psicologia e Educação USP, Mestre em Psicologia da Educação PUC-SP, Neuropsicóloga, Psicopedagoga, Psicóloga, Pedagoga.

Doutora em Psicologia e Educação USP, Mestre em Psicologia da Educação PUC-SP, Neuropsicóloga, Psicopedagoga, Psicóloga, Pedagoga. Contribuições das Neurociências para a Qualidade e Inclusão na Educação Profa. Dra. Nádia Aparecida Bossa Doutora em Psicologia e Educação USP, Mestre em Psicologia da Educação PUC-SP, Neuropsicóloga,

Leia mais

DISCALCULIA: A DESMISTIFICAÇÃO DE UMA SIMPLES DIFICULDADE MATEMÁTICA Ana Cláudia Oliveira Nunes Juliana Naves Silva

DISCALCULIA: A DESMISTIFICAÇÃO DE UMA SIMPLES DIFICULDADE MATEMÁTICA Ana Cláudia Oliveira Nunes Juliana Naves Silva DISCALCULIA: A DESMISTIFICAÇÃO DE UMA SIMPLES DIFICULDADE MATEMÁTICA Ana Cláudia Oliveira Nunes Juliana Naves Silva Palavras-Chave: Fracasso Escolar; Distúrbio; Ação Pedagógica Introdução A dificuldade

Leia mais

Desafios da inclusão escolar e

Desafios da inclusão escolar e Desafios da inclusão escolar e dificuldades de aprendizagens das pessoas com deficiência Profa. Dra Nadia Aparecida Bossa Profa. Dra. Nadia Aparecida Bossa Autora dos Livros: - Fracasso Escolar: um olhar

Leia mais

DISTÚRBIOS, TRANSTORNOS, DIFICULDADES E PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM

DISTÚRBIOS, TRANSTORNOS, DIFICULDADES E PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM DISTÚRBIOS, TRANSTORNOS, DIFICULDADES E PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM Os termos distúrbios, transtornos, dificuldades e problemas de aprendizagem tem sido utilizados de forma aleatória, tanto na literatura

Leia mais

Distúrbio de Aprendizagem

Distúrbio de Aprendizagem Distúrbio de Aprendizagem Profa. Dra. Simone Aparecida Capellini FFC/UNESP-Marília-SP Laboratório de Investigação dos Desvios da Aprendizagem LIDA/FFC/UNESP-Marília-SP Alterações do Desenvolvimento da

Leia mais

Plano de/ Intervenção

Plano de/ Intervenção Plano de/ Intervenção Transtornos de aprendizagem Jessica Queretti Pereira CONTEXTUALIZAÇÃO As escolas estão cada dia mais aumentando o número de atendimentos a alunos com algum tipo de transtorno de aprendizagem,

Leia mais

PANLEXIA COMO RECURSO PEDAGÓGICO DENTRO DO PROGRAMA TEACCH NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO E COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

PANLEXIA COMO RECURSO PEDAGÓGICO DENTRO DO PROGRAMA TEACCH NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO E COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL PANLEXIA COMO RECURSO PEDAGÓGICO DENTRO DO PROGRAMA TEACCH NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO E COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Elisama de Souza Morais (1); Sandra Beltrão Tavares Costa (2); Raqueliane

Leia mais

Constituição de 88, artigo 205 Nota técnca 4/2014 do MEC LEI Nº , DE 6 DE JULHO DE 2015.

Constituição de 88, artigo 205 Nota técnca 4/2014 do MEC LEI Nº , DE 6 DE JULHO DE 2015. Constituição de 88, artigo 205 Nota técnca 4/2014 do MEC LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Podemos entender as di culdades de aprendizagem como um sintoma, e se compararmos a uma febre isso ca mais

Leia mais

E GICA. Autora:Maristela Rossato

E GICA. Autora:Maristela Rossato AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GICA Autora:Maristela Rossato IDENTIFICANDO O ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Como se dád a avaliação diagnóstica? Quem realiza a avaliação

Leia mais

Plenário Adriano Jorge, em 22 de abril de 2014. PROFESSOR BIBIANO PT VEREADOR

Plenário Adriano Jorge, em 22 de abril de 2014. PROFESSOR BIBIANO PT VEREADOR PROJETO DE LEI Nº121/2014 Dispõe sobre o desenvolvimento da política de acompanhamento especial para alunos da Rede Municipal de Ensino de Manaus que são portadores de doenças neurológicas e dá outras

Leia mais

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo (gravewild@yahoo.com.br) APRESENTAÇÃO Fabiano Silva Cruz Graduado em composição e arranjo

Leia mais

DISLEXIA, DE STELLA STELLING. STELLING, Estela. Dislexia. Rio de Janeiro: Revinter, p.

DISLEXIA, DE STELLA STELLING. STELLING, Estela. Dislexia. Rio de Janeiro: Revinter, p. 5 DISLEXIA, DE STELLA STELLING Márcia Morena Soave 1 STELLING, Estela. Dislexia. Rio de Janeiro: Revinter, 1994. 92 p. Stella Stelling é fonoaudióloga, professora, pós-graduada em Metodologia do Ensino

Leia mais

GABINETE DE APOIO PSICOLÓGICO

GABINETE DE APOIO PSICOLÓGICO Sessão de esclarecimento On-line GABINETE DE APOIO PSICOLÓGICO Informação ao Encarregado de Educação DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM Gabinete de Apoio Psicológico Agrupamento de Escolas de Almeida 1 DIFICULDADES

Leia mais

Dislexia: dificuldades, características e diagnóstico

Dislexia: dificuldades, características e diagnóstico Dislexia: dificuldades, características e diagnóstico Célia Regina Rodrigues 1, Cristina Magalhães 1, Edna Rodrigues 1, Flávia Sousa Pereira 1, Maria das Graças Andrade 1, Solange Silva 1, Olavo Egídio

Leia mais

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM LEITURA E ESCRITA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORNÉLIO PROCÓPIO: ESTRATÉGIAS E DIFICULDADES DOS PROFESSORES

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM LEITURA E ESCRITA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORNÉLIO PROCÓPIO: ESTRATÉGIAS E DIFICULDADES DOS PROFESSORES DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM LEITURA E ESCRITA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORNÉLIO PROCÓPIO: ESTRATÉGIAS E DIFICULDADES DOS PROFESSORES Glaucea Valéria Batista Vitor (PIBIC//UENP) glauceacp95@hotmail.com

Leia mais

Transtornos do desenvolvimento (comportamento e aprendizagem)

Transtornos do desenvolvimento (comportamento e aprendizagem) Transtornos do desenvolvimento (comportamento e aprendizagem) Nervoso Agitado Desligado Desatento Muito infantil Diferente Agressivo Desajeitado Não vai bem na escola Transtornos do desenvolvimento Conseqüências

Leia mais

Lairson de Nascimento Psicopedagogo CRPp Sindical 083

Lairson de Nascimento Psicopedagogo CRPp Sindical 083 Lairson de Nascimento Psicopedagogo CRPp Sindical 083 Psicopedagogo Neuropsicopedagogo Clínico Especialista em Educação Inclusiva. Especialista em Docência do Ensino Superior. Pedagogo Psicanalista Clínico

Leia mais

REFLEXÕES DOCENTES ACERCA DA DISCALCULIA

REFLEXÕES DOCENTES ACERCA DA DISCALCULIA REFLEXÕES DOCENTES ACERCA DA DISCALCULIA Liziane Batista Souza Universidade Federal de Santa Maria -UFSM liziane.souza6@gmail.com Danieli Martins Ambrós Universidade Federal de Santa Maria -UFSM danieliambros@yahoo.com.br

Leia mais

ANGÉLICA DA SILVA BARBOSA DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA PRIMEIRA SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL

ANGÉLICA DA SILVA BARBOSA DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA PRIMEIRA SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL ANGÉLICA DA SILVA BARBOSA DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA PRIMEIRA SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL Rio de Janeiro 2005 Pós Graduação Lato Sensu Projeto A Vez do Mestre DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA PRIMEIRA

Leia mais

UMA VISÃO PSICOPEDAGÓGICA E FONOAUDIOLÓGICA DOS PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM NA LINGUAGEM ORAL

UMA VISÃO PSICOPEDAGÓGICA E FONOAUDIOLÓGICA DOS PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM NA LINGUAGEM ORAL UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE CURSO DE PSICOPEDAGOGIA UMA VISÃO PSICOPEDAGÓGICA E FONOAUDIOLÓGICA DOS PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM NA LINGUAGEM ORAL Por Sonia

Leia mais

AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA IDADES

AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA IDADES AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA IDADES TÉCNICAS PROJETIVAS - utilizadas no contexto psicopedagógicos como um meio de análise e depuração do sistema de hipóteses e devem ser aplicadas quando há suspeita de implicações

Leia mais

MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Autora : Simone Helen Drumond (92) /

MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Autora : Simone Helen Drumond (92) / MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Autora : Simone Helen Drumond simone_drumond@hotmail.com (92) 8808-2372 / 8813-9525 MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS.

Leia mais

Inclusão escolar. Educação para todos

Inclusão escolar. Educação para todos Inclusão escolar Educação para todos Aprender com as diferenças O movimento das escolas para promover uma educação inclusiva O tema é tão complexo quanto polêmico, mas já é possível contabilizar avanços

Leia mais

RESOLUÇÃO. Parágrafo único. O novo currículo será o 0006-LS e entrará em vigor no 1º semestre letivo de 2018.

RESOLUÇÃO. Parágrafo único. O novo currículo será o 0006-LS e entrará em vigor no 1º semestre letivo de 2018. RESOLUÇÃO CONSEPE 30/2017 ALTERA MATRIZ CURRICULAR, BEM COMO, EMENTAS E OBJETIVOS DO CURSO DE PÓS- GRADUAÇÃO LATO SENSU EM PSICOPEDAGOGIA: CLÍNICA E INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO USF E APROVA

Leia mais

Avaliação psicopedagógica testes/ avaliações

Avaliação psicopedagógica testes/ avaliações Avaliação psicopedagógica testes/ avaliações Técnicas projetivas - utilizadas no contexto psicopedagógicos como um meio de análise e depuração do sistema de hipóteses e devem ser aplicadas quando há suspeita

Leia mais

Dra Nadia Bossa PALESTRA DISTÚRBIOS DE ATENÇÃO E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Dra Nadia Bossa  PALESTRA DISTÚRBIOS DE ATENÇÃO E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM Dra Nadia Bossa PALESTRA DISTÚRBIOS DE ATENÇÃO E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM Dra Nadia Bossa O cérebro é constituído de vários circuitos neuronais, denominados sistemas funcionais. Esses sistemas são

Leia mais

Fundamentos e Práticas de Braille II

Fundamentos e Práticas de Braille II Fundamentos e Práticas de Braille II Aula 13 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades,

Leia mais

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM. Me. Joanne Lamb Maluf

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM. Me. Joanne Lamb Maluf DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM Me. Joanne Lamb Maluf Definições (nomenclatura); Dificuldade ou Transtorno? Inclusão escolar; Transtornos de Aprendizagem; Psicopedagogia e os transtornos de aprendizagem.

Leia mais

Transtornos de Aprendizagem visão geral do curso

Transtornos de Aprendizagem visão geral do curso Transtornos de Aprendizagem visão geral do curso 1 - Um olhar diferenciado: Construindo um olhar diferenciado; Diferenciando dificuldade, problema, distúrbio e transtorno de aprendizagem; A necessidade

Leia mais

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO 1

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO 1 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO 1 Simone Simões Oliveira 2, Henrique Da Silva Dos Santos 3, Angélica Dos Santos Motta 4, Ricardo Da Silva Hammarstron 5, Simone Simões Oliveira 6 1 Trabalho apresentado

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº,DE 2016 (Do Sr. João Derly)

PROJETO DE LEI Nº,DE 2016 (Do Sr. João Derly) PROJETO DE LEI Nº,DE 2016 (Do Sr. João Derly) Estabelece preceitos para o aperfeiçoamento da política educacional brasileira dos sistemas públicos de ensino, para a permanência e o sucesso escolar de alunos

Leia mais

Qual a relação entre a singularidade e a configuração do sintoma? Qual o lugar destinado ao sintoma escolar no contexto da clínica?

Qual a relação entre a singularidade e a configuração do sintoma? Qual o lugar destinado ao sintoma escolar no contexto da clínica? Fracasso Escolar: um olhar psicopedagógico Dra Nadia Bossa Q ue s tõ e s Diante do peso da cultura quais são as condições de possibilidade desse sintoma culturalmente determinada, ou seja qual a natureza

Leia mais

Faculdade Capixaba da Serra MULTIVIX SERRA - ES. Curso de Licenciatura em Pedagogia

Faculdade Capixaba da Serra MULTIVIX SERRA - ES. Curso de Licenciatura em Pedagogia Faculdade Capixaba da Serra MULTIVIX SERRA - ES Curso de Licenciatura em Pedagogia ARTIGO DISLEXIA: DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM MULTIVIX SERRA ES 2015 Faculdade Capixaba da Serra MULTIVIX SERRA - ES Curso

Leia mais

1 O TERMO DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM

1 O TERMO DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM Gosto de ser gente porque, mesmo sabendo que as condições materiais, econômicas, sociais, políticas, culturais, e ideológicas em que nos achamos geram quase sempre barreiras de difícil superação para o

Leia mais

COMO TRABALHAR E IDENTIFICAR A DISCALCULIA

COMO TRABALHAR E IDENTIFICAR A DISCALCULIA 63 COMO TRABALHAR E IDENTIFICAR A DISCALCULIA Nayana Laura Flores 1 Resumo: A discalculia quando identificada no aluno tem que ser tratado, mas esse tratamento deve ter o auxílio Da escola e da família,

Leia mais

Transtornos Funcionais Específicos: compreender para ensinar

Transtornos Funcionais Específicos: compreender para ensinar Transtornos Funcionais Específicos: compreender para ensinar Diana Melissa Faria Fonoaudióloga Formação em Dislexia Autora de livro e softwares sobre Comunicação e Aprendizagem 01/04/2013 Premissa da PNL:

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: O DESCONHECIMENTO DOS DOCENTES FRENTE A DISCALCULIA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FONOAUDIOLOGIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS

Leia mais

Inteligência Lingüística:

Inteligência Lingüística: Inteligência Lingüística: Capacidade de lidar bem com a linguagem, tanto na expressão verbal quanto escrita. A linguagem é considerada um exemplo preeminente da inteligência humana. Seja pra escrever ou

Leia mais

CARTILHA DE ORIENTAÇÕES

CARTILHA DE ORIENTAÇÕES CARTILHA DE ORIENTAÇÕES APRESENTAÇÃO Esta cartilha tem o objetivo de contribuir com os alunos, pais e professores, a fim de superar uma visão simplificada a respeito das necessidades educacionais especiais,

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E RECURSOS HUMANOS DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO REFERENCIAÇÃO

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E RECURSOS HUMANOS DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO REFERENCIAÇÃO REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E RECURSOS HUMANOS DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO REFERENCIAÇÃO NÍVEL DE INTERVENÇÃO: ANO LETIVO I - PEDIDO DE AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA

Leia mais

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS F U T U R O T E N D Ê N C I A S I N O V A Ç Ã O Uma instituição do grupo CURSO 2 CURSO OBJETIVOS Capacitar profissionais através de instrumentos atualizados e inovadores

Leia mais

Diagnóstico PPA (Perfil e Potencial de Aprendizagem): como ler e interpretar o relatório do(a) seu(sua) filho(a)

Diagnóstico PPA (Perfil e Potencial de Aprendizagem): como ler e interpretar o relatório do(a) seu(sua) filho(a) Diagnóstico PPA (Perfil e Potencial de Aprendizagem): como ler e interpretar o relatório do(a) seu(sua) filho(a) Como parte integrante das ferramentas de gestão pedagógica disponibilizadas pelo sistema

Leia mais

NEURO UR PLA S ICI C DA D DE cére r bro br é um sis i t s e t ma m ab a e b rto t, o que est s á cons con t s a t n a t n e i t n e t ra r ç a ã ç o

NEURO UR PLA S ICI C DA D DE cére r bro br é um sis i t s e t ma m ab a e b rto t, o que est s á cons con t s a t n a t n e i t n e t ra r ç a ã ç o NEUROPLASTICIDADE O cérebro é um sistema aberto, que está em constante interação com o meio e que transforma suas estruturas e mecanismos de funcionamento ao longo do processo de interação. Aprende atuando!

Leia mais

DIFICULDADES ESPECÍFICAS NA APRENDIZAGEM DA LEITURA: DISLEXIA RESUMO

DIFICULDADES ESPECÍFICAS NA APRENDIZAGEM DA LEITURA: DISLEXIA RESUMO DIFICULDADES ESPECÍFICAS NA APRENDIZAGEM DA LEITURA: DISLEXIA DORIS ADRIANE MEINE ELISANDRA DA SILVA SOUZA TÂNIA MARIA DE LONGARAY VALDETE LAZAROTI DE CARVALHO AGLAE CASTRO DA SILVA SCHLORKE RESUMO Este

Leia mais

INTERVENÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS E ARTESANATO: TRABALHANDO AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM COM PESSOAS COM CÂNCER, DEPENDENTES QUIMICOS E OUTROS...

INTERVENÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS E ARTESANATO: TRABALHANDO AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM COM PESSOAS COM CÂNCER, DEPENDENTES QUIMICOS E OUTROS... INTERVENÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS E ARTESANATO: TRABALHANDO AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM COM PESSOAS COM CÂNCER, DEPENDENTES QUIMICOS E OUTROS... INTRODUÇÃO EM 2012, COMECEI A DESENVOLVER UMA AÇÃO VOLUNTARIA

Leia mais

ESTUDO DAS HABILIDADES PARA A ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL COM DIFICULDADES ESCOLARES

ESTUDO DAS HABILIDADES PARA A ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL COM DIFICULDADES ESCOLARES ESTUDO DAS HABILIDADES PARA A ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL COM DIFICULDADES ESCOLARES RESUMO Liliane Stumm 1 Sueli Valentim Sanches Bazan 2 Stella Maris Nunes Aguiar³ O objetivo

Leia mais

promove a semana da Dislexia.

promove a semana da Dislexia. O promove a semana da Dislexia. O tema de 2016 é Semeando Boas Práticas, a campanha ocorre entre 5 e 12 de outubro com diversas ações nas instituições parceiras. O, para valorizar estas ações e campanhas,

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL OBJETIVOS: O objetivo do curso é estudar os processos de aprendizagem e também capacitar profissionais a observar, diagnosticar, planejar e intervir em problemas de aprendizado escolar, por meio de instrumentos

Leia mais

SALA DE AULA X TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM. A Contribuição da Neurociência na Prática Docente. Fabricia Biaso

SALA DE AULA X TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM. A Contribuição da Neurociência na Prática Docente. Fabricia Biaso SALA DE AULA X TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM. A Contribuição da Neurociência na Prática Docente. Fabricia Biaso INTENCIONALIDADE Apresentar uma visão abrangente acerca dos transtornos de aprendizagem e quais

Leia mais

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE 1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE Crianças com suspeita de Síndrome Alcoólica Fetal e com dificuldades na Aprendizagem Por Eurady Bastos Cantalice Orientador

Leia mais

A atuação psicopedagógica institucional

A atuação psicopedagógica institucional A atuação psicopedagógica institucional Psicopedagogia Dorival Rosa Brito 1 A psicopedagogia assume um compromisso com a melhoria da qualidade do ensino expandindo sua atuação para o espaço escolar, atendendo,

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ CONSELHO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N 022/2012-CONSU/UEAP

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ CONSELHO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N 022/2012-CONSU/UEAP UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ CONSELHO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N 022/2012-CONSU/UEAP Aprova a matriz curricular do Curso de Especialização em Educação Especial. A Presidente do Conselho Superior

Leia mais

CRDA CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM DISLEXIA

CRDA CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM DISLEXIA CRDA CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM Dra. Maria Fernanda C. R. De Campos Neurologia Infantil - UNIFESP Definições DISLEXIA Etimologia Dus: grego difícil Lexis palavra Defeito de aprendizagem

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Ives Alves de Jesus¹ ¹ Estudante do curso de licenciatura plena em pedagogia, Campus Crixás. yves-alves@outlook.com

Leia mais

A APRENDIZAGEM E SEUS DETERMINANTES BIOLÓGICOS, PSÍQUICOS E SOCIAIS

A APRENDIZAGEM E SEUS DETERMINANTES BIOLÓGICOS, PSÍQUICOS E SOCIAIS A APRENDIZAGEM E SEUS DETERMINANTES BIOLÓGICOS, PSÍQUICOS E SOCIAIS Thammis Leal Santana dos Santos 03 de Abril de 2016 Resumo: O presente trabalho busca evidenciar os determinantes biológicos, psíquicos

Leia mais

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU CURSO : PSICOPEDAGOGIA PROJETO A VEZ DO MESTRE A CRIANÇA COM DISLEXIA

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU CURSO : PSICOPEDAGOGIA PROJETO A VEZ DO MESTRE A CRIANÇA COM DISLEXIA UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU CURSO : PSICOPEDAGOGIA PROJETO A VEZ DO MESTRE A CRIANÇA COM DISLEXIA AUTORA: JACQUELINE DA COSTA LOPES BORGES ORIENTADORA : MARY SUE PEREIRA DATA DA

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA COMO PROCESSO COGNITIVO

A CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA COMO PROCESSO COGNITIVO A CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA COMO PROCESSO COGNITIVO SILVIA FERNANDES DE OLIVEIRA 1 INTRODUÇÃO Este projeto pretende enfocar a especificidade da construção do sistema da escrita como processo cognitivo.

Leia mais

O PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

O PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO O PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO MARISA BELMUDES MARTINEZ Falar do processo de desenvolvimento cognitivo do homem é nos fazer refletir sobre nossa própria maneira de construir o conhecimento. Esse

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO EM DISCIPLINA

PÓS-GRADUAÇÃO EM DISCIPLINA PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEGAGOGIA COM ÊNFASE EM EDUCAÇÃO INFANTIL DISCIPLINA AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA PROFESSORA MA. MARIA AUXILIADORA DE OLIVEIRA ALTA FLORESTA MT JULHO/2016 CURRÍCULO RESUMIDO DA PROFESSORA

Leia mais

3.3 A criança com dificuldades em aprender

3.3 A criança com dificuldades em aprender Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente 3.3 A criança com dificuldades em aprender Introdução A aprendizagem escolar é uma área importante da vida da criança e os pais naturalmente preocupam-se

Leia mais

O APRENDER. Profª Esp. Alexandra Fernandes Azevedo

O APRENDER. Profª Esp. Alexandra Fernandes Azevedo O APRENDER Profª Esp. Alexandra Fernandes Azevedo O conhecimento O Conhecimento é o resultado da relação de dois elementos básicos: Um sujeito conhecedor e um objeto conhecido É uma construção contínua,

Leia mais

Aprendizagem e Neurodiversidade. Por André Luiz de Sousa

Aprendizagem e Neurodiversidade. Por André Luiz de Sousa Aprendizagem e Neurodiversidade Por André Luiz de Sousa Você provavelmente já se perguntou: o que é a aprendizagem? Como aprendemos? Neste breve texto, falaremos um pouco sobre este assunto. A aprendizagem

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL OBJETIVOS: O objetivo do curso é estudar os processos de aprendizagem. Capacitar profissionais, através de instrumentos científicos, atualizados e inovadores, a observar, diagnosticar, planejar e intervir

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº., DE DE DE 2012.

PROJETO DE LEI Nº., DE DE DE 2012. PROJETO DE LEI Nº., DE DE DE 2012. Estabelece preceitos para o aperfeiçoamento da política educacional estadual dos sistemas públicos de ensino, para a permanência e o sucesso escolar de alunos com distúrbios,

Leia mais

Revista GepesVida 2017

Revista GepesVida 2017 A CONCEPÇÃO DA LINGUAGEM E SUAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: POSSIBILIDADES DE MUDANÇAS Natana de Melo Machado 1 Resumo: Considerando as observações e reflexões feitas durante a prática de estágio supervisionado

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E OS TRANSTORNOS DA APRENDIZAGEM: UMA INTERFACE DA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E OS TRANSTORNOS DA APRENDIZAGEM: UMA INTERFACE DA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E OS TRANSTORNOS DA APRENDIZAGEM: UMA INTERFACE DA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA Sandra de Freitas Paniago FERNANDES MECM/UFG sandrapaniago@yahoo.com.br

Leia mais

DISLEXIA: COMPREENSÃO DO TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS DE ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE/MS

DISLEXIA: COMPREENSÃO DO TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS DE ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE/MS DISLEXIA: COMPREENSÃO DO TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS DE ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE/MS RESUMO Nádia da Silva Rodrigues Gonçalves UNAES (nadia.rodrigues@aedu.com) Neidi Liziane

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO ACADÊMICO NAAC

NÚCLEO DE APOIO ACADÊMICO NAAC NÚCLEO DE APOIO ACADÊMICO Universidade de Santa Cruz do Sul Pró-Reitoria de Graduação COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NAP Núcleo de Apoio Pedagógico Núcleo de Apoio Acadêmico Ações Gerais Coordenadora Profª Drª

Leia mais

Métodos de Alfabetização

Métodos de Alfabetização Aulas 12 e 13/04 Métodos de Alfabetização Conceito de método Os métodos tradicionais de alfabetização Métodos de marcha sintética Métodos de marcha analítica Método Global Métodos mistos ou analítico-sintéticos

Leia mais

Caso Clínico 1. Módulo de Casos Clínicos Curso de Aprimoramento TDAH

Caso Clínico 1. Módulo de Casos Clínicos Curso de Aprimoramento TDAH + Caso Clínico 1 Módulo de Casos Clínicos Curso de Aprimoramento TDAH + Caso Clínico Abordagem prática para aplicar o que vocês aprenderam Ilustra o modus operandi do raciocínio clínico Pode representar

Leia mais

LUDICIDADE COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

LUDICIDADE COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 LUDICIDADE COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Silvana de Oliveira Pinto Silvia Maria Barreto dos Santos Ulbra Cachoeira do Sul silvanaopg@gmail.com RESUMO O presente trabalho trata do relato

Leia mais

SÍNDROME DE ASPERGER E AUTISMO

SÍNDROME DE ASPERGER E AUTISMO SÍNDROME DE ASPERGER E AUTISMO CASTRO.M.B. 1 ; MARRONI.N.M.O. 2 ; FARIA.M.C.C. 3 ; RESUMO A Síndrome de Asperger é uma desordem pouco comum, ou seja, um grupo de problemas que algumas crianças tem quando

Leia mais

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA RESUMO

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA RESUMO DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA 1. Joana Hoff Würdig Aline Schmidt Benfatto 2. Aglae Castro da Silva Schlorke RESUMO As dificuldades de aprendizagem da matemática são transtornos significativos

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROPSICOPEDAGOGIA

PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROPSICOPEDAGOGIA PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROPSICOPEDAGOGIA Instituição Certificadora: FALC Amparo Legal: Resolução CNE CES 1 2001 Resolução CNE CES 1 2007 Carga Horária: 420h Período de Duração: 12 meses (01 ano) Objetivos:

Leia mais

Psicopedagogia do surgimento à contemporaneidade

Psicopedagogia do surgimento à contemporaneidade O termo Psicopedagogia assinala de forma simples e direta uma das mais profundas e importantes razões da produção de um conhecimento científico: o de ser meio, o de ser instrumento para um outro, tanto

Leia mais

A ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL CONGÊNITA E ADQUIRIDA ATRAVÉS DE JOGOS PEDAGÓGICOS.

A ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL CONGÊNITA E ADQUIRIDA ATRAVÉS DE JOGOS PEDAGÓGICOS. A ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL CONGÊNITA E ADQUIRIDA ATRAVÉS DE JOGOS PEDAGÓGICOS. Luciana Barros Farias Lima Instituto Benjamin Constant Práticas Pedagógicas Inclusivas

Leia mais

DISLEXIA, DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO E DO MÉTODO FÔNICO COMO ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO

DISLEXIA, DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO E DO MÉTODO FÔNICO COMO ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO DISLEXIA, DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO E DO MÉTODO FÔNICO COMO ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO Bárbara Lessa Vieira Portela 1 Letícia Veiga Vasques 2 RESUMO Este trabalho tem como objetivo analisar a importância

Leia mais

Maurício Tadeu da Silva O CABO FERNANDES. 1ª Edição

Maurício Tadeu da Silva O CABO FERNANDES. 1ª Edição 1 Maurício Tadeu da Silva O CABO FERNANDES 1ª Edição São Paulo 2013 2 Copyright By Maurício Tadeo da Silva Direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer

Leia mais

DISTÚRBIOS E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM Parte I: Discalculia

DISTÚRBIOS E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM Parte I: Discalculia DISTÚRBIOS E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM Parte I: Discalculia Tânia Maria G. Boffoni 1 Neste número, vamos abordar um dos transtornos da aprendizagem que é em geral ignorado ou desconsiderado: a Discalculia.

Leia mais

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS F U T U R O T E N D Ê N C I A S I N O V A Ç Ã O Uma instituição do grupo CURSO 2 OBJETIVOS Discutir e fomentar conhecimentos sobre a compreensão das potencialidades,

Leia mais

O QUE PENSA O PROFESSOR DE MATEMÁTICA ACERCA DA DISCALCULIA

O QUE PENSA O PROFESSOR DE MATEMÁTICA ACERCA DA DISCALCULIA O QUE PENSA O PROFESSOR DE MATEMÁTICA ACERCA DA DISCALCULIA Rafaela Medeiros da Silva (1); Daiana Estrela Ferreira Barbosa (2); Pedro Lúcio Barboza (3) Universidade Estadual da Paraíba; medeiros.rafa@hotmail.com

Leia mais

Anexo 5D. Entrevista à professora de educação especial da criança

Anexo 5D. Entrevista à professora de educação especial da criança Entrevista à professora de educação especial da criança Categoria A (tempo de experiência/ trabalho com a criança) A.1. Quantos anos de serviço tem nas suas actuais funções como Professora de Educação

Leia mais

V Encontro de Pesquisa em Educação Física DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM E REEDUCAÇÃO ESCOLAR ESTUDOS E REFLEXÕES. Lia Cristina Varassin FERREIRA

V Encontro de Pesquisa em Educação Física DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM E REEDUCAÇÃO ESCOLAR ESTUDOS E REFLEXÕES. Lia Cristina Varassin FERREIRA ESTUDOS E REFLEXÕES V 5 - Nº 9 PÁGS. 183 A 188 V Encontro de Pesquisa em Educação Física 2ª ª Parte ARTIGO DE REVISÃO DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM E REEDUCAÇÃO ESCOLAR Lia Cristina Varassin FERREIRA UNIOESTE

Leia mais

Katiane Kaline da Silva. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Suely Maria Alves de Souza

Katiane Kaline da Silva. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Suely Maria Alves de Souza INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DA UFPB - OFICINAS DE APOIO A PARTIR DO LÚDICO NAS PRÁTICAS EDUCATIVAS PARA A LEITURA E ESCRITA Katiane Kaline da Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DA

Leia mais

FRACASSO ESCOLAR NA ALFABETIZAÇÃO/LETRAMENTO

FRACASSO ESCOLAR NA ALFABETIZAÇÃO/LETRAMENTO FRACASSO ESCOLAR NA ALFABETIZAÇÃO/LETRAMENTO Autor: Rosimeire Farinelli Aluna do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Educação Nível de mestrado - Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS/Paranaíba

Leia mais

O ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS. Lilian Rinaldi Ibanhez Psicopedagoga UNIFEOB ORGANIZAÇÃO

O ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS. Lilian Rinaldi Ibanhez Psicopedagoga UNIFEOB ORGANIZAÇÃO O ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS Lilian Rinaldi Ibanhez Psicopedagoga UNIFEOB ORGANIZAÇÃO Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos - UNIFEOB São João da Boa

Leia mais