UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

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Diana Minho Lagos
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1 1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE Crianças com suspeita de Síndrome Alcoólica Fetal e com dificuldades na Aprendizagem Por Eurady Bastos Cantalice Orientador Prof. Dayse Serra Rio de Janeiro

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE Crianças com suspeita de Síndrome Alcoólica Fetal e com dificuldades na Aprendizagem Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Psicopedagogia Por Eurady Bastos Cantalice

3 3 AGRADECIMENTO ESPECIAL Ao professor José Mauro Braz Lima, coordenador do Programa Acadêmico de Alcoologia e Adictologia da UFRJ-CEPRAL/HESFA, Aos pacientes e familiares do Instituto de Neurologia Deolindo Couto e Hospital Escola São Francisco de Assis- UFRJ. A equipe multidisciplinar do Programa CEPRAL-Hospital Escola São Francisco de Assis em especial professora Marilurde Donato, Andreia Oliveira Vicente, Artemis Viot, Cristiano Pinheiro, Maria Silvanete Andaku, Priscila Soares.

4 4. Aos meus queridos filhos, Romildo, Roberta, Paulo Cima, A minha neta Roberta, amiga e motivação à minha dedicação às crianças e aos adolescentes. Rio de Janeiro, Janeiro, 2011.

5 5 RESUMO Meu interesse pelo tema da pesquisa deve-se as experiências narradas a seguir. Em 2002, fiz uma especialização de Problemas com Álcool e outras Drogas, no Programa Acadêmico da época, CEPRAL- Hospital Escola São Francisco de Assis-UFRJ, administrado pelo pós-doutor professor José Mauro Braz Lima. Em 2003, recebi um convite para trabalhar na equipe do coordenador acadêmico, professor José Mauro Braz Lima, como psicóloga no subprojeto de atenção especial às crianças com Síndrome Alcoólica Fetal. Durante o ano de 2003, a lei Estadual nº 4089/2003 autoriza o Poder Executivo a instituir Programa de Prevenção de Síndrome Alcoólica Fetal-deputada Heloneida Studart- Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Em 2006, o Simpósio Internacional Síndrome Alcoólica Fetal, tendo como convidada especial a Dra. Ann P. Streissguth da Universidade de Washington, EUA.. Ela recebeu seu mestrado em desenvolvimento infantil da Universidade da Califórnia em Berkeley, e seu doutorado em psicologia clínica da Universidade de Washington. Trabalha com crianças dessa síndrome há mais de trinta anos. Fórum de Ciências- Universidade Federal do Rio de Janeiro-RJ, em 15 de setembro de Estava no simpósio como ouvinte. Despertou-me maior interesse pelas crianças com Síndrome Alcoólica Fetal. No decorrer da minha prestação de serviços como psicóloga no atendimento de crianças e adolescentes no HESFA e INDC, percebi que existiam no grupo, diagnósticos diferenciados. Um número maior de crianças com Síndrome Alcoólica Fetal, de forma leve. Elas não apresentavam os estigmas morfológicos faciais. Apenas, defict de atenção, distúrbios de conduta, agitação e outros distúrbios cognitivos leves. Elas chegavam ao hospital encaminhado pelas redes públicas escolares. Após o início do acompanhamento por uma equipe multidisciplinar, pediatra, cardiologista, enfermeiras, assistentes

6 sociais, psicólogas, psiquiatra, neurologista, os pacientes já apresentavam algum comportamento mais adequado na escola e na família. As mães relatam a melhora do comportamento e demonstravam ansiedade pelo baixo rendimento escolar. Percebi a necessidade de aperfeiçoar-me no processo pedagógico para o enfrentamento das dificuldades de aprendizagem dessas crianças do projeto. Como, também sou professora fui em frente. Na avaliação cognitiva e comportamental através de testes, eu tinha uma visão discriminada da capacidade intelectual das crianças. Suas deficiências e potencialidades visualizadas, nos gráficos. Tentei dar maior atenção onde houvesse maiores dificuldades, em raciocínio numérico, raciocínio espacial, raciocínio verbal. De uma forma muito rudimentar. Simplesmente, boa vontade, através de leitura de livros, pesquisa na internet, jogos. As professoras e mães das crianças me relatavam a grande melhora na atenção, na concentração, memória, na organização do material escolar. Consequentemente, o rendimento escolar melhorava e a autoestima. As crianças estigmatizadas com Síndrome Alcoólica Fetal que não aprendiam, já conseguiam seguir seu ensino fundamental sem reprovação. Com o tempo, obtive a informação da existência do Curso de Psicopedagogia da AVM que proporciona a capacitação profissional, inclusive a didática psicopedagógica, com sua metodologia e estratégias, a forma adequada que encontrei para colaborar na superação das dificuldades de aprendizagem de grande número de crianças com a Síndrome Alcoólica Fetal. 6

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I - Dados Históricos e Pontuais Referentes ao Àlcool na Gravidez. Manifestações clínicas Quadro clínico Diagnóstico da Síndrome Alcoólica Fetal (CID 10 Q.86.0) Classificação Clínica CAPÍTULO II - Fundamentação teórica 1. Piaget, Winnicott, Vigotsky, Joao Beauclair, Sara Pain, Maria Lúcia Weiss, Alícia Fernandez 2. TDAH, Dificuldades da Aprendizagem, Plasticidade Neuronal. 3.Rastreamento de Dados Relevantes na Avaliação CAPÍTULO III Estudo de caso 1. Descrição do caso 2. Estratégias utilizadas nos atendimentos. 3. Relatórios encaminhados a professora e a Escola. ANEXOS 1.Questionários 2.Material utilizado, testes 3.Autorização da pesquisa pela mãe da criança CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BIBLIOGRAFIA CITADA (opcional)

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