METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO

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1 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO MÓDULO V Profª. Patrícia S. Mascarenhas (Org.) Este módulo deverá ser utilizado apenas como base para estudos. Os créditos da autoria dos conteúdos aqui apresentados são dados aos seus respectivos autores. 0

2 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO MÓDULO V Profª. Patrícia S. Mascarenhas (Org.) Mestranda em Administração Graduanda em Educação a Distância Especialista em Educação Sócio Ambiental Graduada em Ciências Contábeis ATENÇÃO! Este módulo está disponível apenas como base para estudos deste curso. Não é permitida qualquer forma de comercialização do mesmo. Os créditos de autoria dos conteúdos deste material são dados aos seus respectivos autores citados nas Referências Consultadas. Este módulo deverá ser utilizado apenas como base para estudos. Os créditos da autoria dos conteúdos aqui apresentados são dados aos seus respectivos autores. 1

3 Caro (a) aluno(a), O Instituto Pró Saber tem o interesse contínuo em proporcionar um ensino de qualidade, com estratégias de acesso aos saberes que conduzem ao conhecimento. Todos os projetos são fortemente comprometidos com o progresso educacional para o desempenho do aluno-profissional permissivo à busca do crescimento intelectual. Através do conhecimento, homens e mulheres se comunicam, têm acesso à informação, expressam opiniões, constroem visão de mundo, produzem cultura, é desejo desta Instituição, garantir a todos os alunos, o direito às informações necessárias para o exercício de suas variadas funções. Expressamos nossa satisfação em apresentar o seu novo material de estudo, totalmente reformulado e empenhado na facilitação de um construto melhor para os respaldos teóricos e práticos exigidos ao longo do curso. Dispensem tempo específico para a leitura deste material, produzido com muita dedicação pelos Doutores, Mestres e Especialistas que compõem a equipe docente do Instituto Pró Saber. Leia com atenção os conteúdos aqui abordados, pois eles nortearão o princípio de suas ideias, que se iniciam com um intenso processo de reflexão, análise e síntese dos saberes. Desejamos sucesso nesta caminhada e esperamos, mais uma vez, alcançar o equilíbrio e contribuição profícua no processo de conhecimento de todos! Atenciosamente, Setor Pedagógico Este módulo deverá ser utilizado apenas como base para estudos. Os créditos da autoria dos conteúdos aqui apresentados são dados aos seus respectivos autores. 2

4 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS O QUE É CONHECIMENTO? TIPOS DE CONHECIMENTOS CONHECIMENTO EMPÍRICO CONHECIMENTO FILOSÓFICO CONHECIMENTO TEOLÓGICO CONHECIMENTO CIENTÍFICO CIÊNCIA CARACTERÍSTICAS DA CIÊNCIA DIVISÃO DA CIÊNCIA ASPECTOS LÓGICOS DA CIÊNCIA CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS MÉTODO CIENTÍFICO MÉTODO CIENTÍFICO E CIÊNCIA MÉTODO DEDUTIVO MÉTODO INDUTIVO PROJETO DE PESQUISA O QUE OBSERVAR EM PESQUISA TIPOS DE PESQUISA PESQUISA EXPLORATÓRIA/ BIBLIOGRÁFICA PESQUISA DESCRITIVA PESQUISA EXPERIMENTAL FASES DA PESQUISA QUANTO À ESCOLHA DO TEMA Definição do Problema Justificativa do Tema HIPÓTESE DE PESQUISA OBJETIVO DE PESQUISA ESTUDOS QUANTITATIVOS ESTUDOS QUALITATIVOS MÉTODO DE COLETA DE DADOS Este módulo deverá ser utilizado apenas como base para estudos. Os créditos da autoria dos conteúdos aqui apresentados são dados aos seus respectivos autores. 3

5 6.7 FORMULÁRIO DE COLETA DE DAOS AMOSTRAGEM DE PESQUISA Amostragem Probabilística Amostragem Não-Probabilística ELABORAÇÃO DOS DADOS ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS RELATÓRIO DE PESQUISA ARTIGO CIENTÍFICO MONOGRAFIA ESTRUTURA DA MONOGRAFIA Elementos Pré-Textuais Elementos Textuais Elementos Pós-Textuais DETALHANDO OS ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ELEMENTOS TEXTUAIS Introdução Desenvolvimento Conclusão REFERÊNCIAS APÊNDICE ANEXO CITAÇÕES DIRETAS E INDIRETAS FORMATO DO TRABALHO ACADÊMICO TRABALHOS ACADÊMICOS FICHAMENTO RESUMO RESENHA RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR O PLÁGIO REFERÊNCIAS Este módulo deverá ser utilizado apenas como base para estudos. Os créditos da autoria dos conteúdos aqui apresentados são dados aos seus respectivos autores. 4

6 1. INTRODUÇÃO Este material não tem a pretensão de abranger todas as questões envolvidas em Metodologia Científica. Nosso objetivo, ao apresentar a disciplina Metodologia Científica é, antes de tudo, estimular os alunos para que busquem motivações em seus novos conhecimentos e que possa encontrar respostas às suas dúvidas. Pensando desta forma, podemos dizer que o conhecimento reside na busca e aquisição de informação para a solução de problemas experienciais e vivenciais. Desse modo, o método científico é fundamental como forma de obter conhecimento. É o método que distinguirá os tipos de conhecimentos que o ser humano se apropria. Nesse compasso, concordamos com Aristóteles (1999), que viveu entre 384 e 322 a.c., quando diz "[...] aprender é o maior dos prazeres, não só para o filósofo, mas também para o resto da humanidade [...]" Em linguagem direta, podemos dizer que esta disciplina, Metodologia Científica, tem como objetivo principal, ensinar o caminho e os procedimentos para que se atinjam os melhores resultados nos estudos (pesquisa). Esse caminho poderá ser árduo e doloroso para aqueles (as) que não tiverem disciplina e objetividade. Porém, com seriedade, respeito e obediência às regras e procedimentos do trabalho científico, os objetivos encontrarão enorme possibilidades para o sucesso. Em suma, os melhores resultados de uma pesquisa, ocorrem, quando, geralmente, esses resultados são frutos de uma pesquisa, e onde são utilizados os procedimentos metodológicos, e onde haja fidedignidade e obediências às regras cientificas! Por fim, mesmo sabendo que nunca conheceremos a verdade absoluta, e que muitas vezes a interpretação de verdades gera erros, podemos dizer que é através da ciência, e, portanto, utilizando seus procedimentos metodológicos que nos aproximaremos dela com mais correção. Este módulo deverá ser utilizado apenas como base para estudos. Os créditos da autoria dos conteúdos aqui apresentados são dados aos seus respectivos autores. 5

7 2 CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS 2.1 O QUE É CONHECIMENTO? Pode-se dizer que conhecimento é a tomada de consciência de um mundo vivido pelo homem, isto é, consciência de si a partir do mundo perceptível e intelectivo do ser pensante. Podemos dizer, também, que o conhecimento é agente transformador da realidade. Quando perguntamos o que é conhecimento, podemos dizer que é uma relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido, ou seja, só conheço quando me relaciono com o objeto conhecido. Em outras palavras, no processo de conhecimento o individuo se apropria daquilo que conhece (BARROS; LEHFELD, 1990). 2.2 TIPOS DE CONHECIMENTOS Pelo conhecimento o homem penetra as diversas áreas da realidade para dela tomar posse. Assim podemos dizer que conhecer é incorporar um conceito novo, sobre um fato ou fenômeno qualquer. Agora também pode-se dizer que há várias formas de se obter o conhecimento, e que esse conhecimento apresenta níveis e estruturas diferentes em sua própria constituição. Cada nível de estrutura do conhecimento tem a sua complexidade, umas mais, outras menos, porém devemos considerar sempre as relações existentes entre o objeto conhecido e o conhecedor deste objeto. Finalizando, pode-se dizer que por sermos os únicos seres capazes de aplicar o que aprendemos, acabamos por criar sistemas de símbolos, como a linguagem, para registrar nossas próprias experiências e passar para outros seres humanos. O conhecimento, de modo mais direto, pode ser visto como uma só designação, porém, tende-se a separá-los em: Conhecimento Empírico, Conhecimento Filosófico, Conhecimento Teológico e Conhecimento Científico. Este módulo deverá ser utilizado apenas como base para estudos. Os créditos da autoria dos conteúdos aqui apresentados são dados aos seus respectivos autores. 6

8 2.3 CONHECIMENTO EMPÍRICO O conhecimento empírico, também chamado popular ou de senso comum, tem como característica fundamental ser superficial por acontecer através de informações ou experiências casuais. Além disso, o conhecimento empírico é ametódico e assistemático, ou seja, sem método e sem nenhum rigor organizativo das experiências próprias e das ideias. Desse modo, o conhecimento empírico acaba sendo resultado de suposições e de experiências pessoais, sem levar em consideração aspectos da verificação e do rigor sistemático. Podemos dizer que outro aspecto do conhecimento empírico, é pelo fato de ser inexato, e, uma vez que não pode ser verificável, pode comprometer o próprio objeto deste conhecimento. 2.4 CONHECIMENTO FILOSÓFICO Para falar do conhecimento filosófico, é preciso que pensar na ideia de conhecimento filosófico a partir de conceitos subjetivos, isto é, o conhecimento especulativo que produz uma busca constante do sentido das coisas e do mundo. Segundo Trujillo, conhecimento filosófico só pode ser valorativo, pois seu ponto de partida consiste em hipóteses, que não poderão ser submetidas à observação. Por outro lado, essas hipóteses filosóficas baseiam-se na experiência, o que nos leva a dizer que esse conhecimento emerge da experiência e não da experimentação, por isso o conhecimento filosófico é não verificável, já que seus anunciados das hipóteses filosóficas, ao contrario do que ocorre da ciência, não podem ser confirmadas nem refutadas. (TRUJILLO, 1994). 2.5 CONHECIMENTO TEOLÓGICO O conhecimento teológico, isto é, o religioso, é conhecimento que se revela através da fé divina ou crença religiosa. Esse tipo de conhecimento exige a autoridade divina, de forma direta ou indireta. Pode-se dizer também que, o conhecimento religioso não pode ser confirmado ou negado, como por exemplo, ocorre no conhecimento científico. Esse tipo de conhecimento depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo. O conhecimento religioso ou teológico apoia-se em doutrinas que contêm proposições sagradas, ou seja, proposições valorativas, por terem sido reveladas pelo sobrenatural, ou melhor, o inspiracional e, por essa razão, as verdades produzidas por este tipo de conhecimento são consideradas infalíveis e indiscutíveis (exatas). Este módulo deverá ser utilizado apenas como base para estudos. Os créditos da autoria dos conteúdos aqui apresentados são dados aos seus respectivos autores. 7

9 2.6 CONHECIMENTO CIENTÍFICO O conhecimento científico, diferentemente do conhecimento empírico, se destaca por buscar as causas e a leis dos fenômenos existentes. Este tipo de conhecimento se caracteriza especialmente por ter um procedimento metódico em suas investigações. O conhecimento científico é:... o aperfeiçoamento do conhecimento comum e ordinário e é obtido através de um procedimento metódico; o qual mobiliza explicações rigorosas e ou plausíveis sobre o que se afirma sobre um objeto da realidade. (GALLIANO, 1999, p. 21).Sendo assim, o conhecimento científico, além de ater-se aos fatos, é: racional e objetivo, factual, analítico, verificável, organizado, sistemático, explicativo, constrói e aplica leis e depende de investigações metódicas. Em suma, o conhecimento científico é o que é produzido pela investigação científica. Surge não apenas da necessidade de encontrar soluções para problemas de ordem prática da vida diária, mas também se caracteriza por ser um conhecimento ordinário, o que possibilita fornecer explicações sistemáticas e podem ser testadas e criticadas através de provas empíricas. (KOCHE, 1994). 3 CIÊNCIA Etimologicamente, o termo ciência provém do verbo em latim Scire que significa aprender, conhecer. Essa definição etimológica, entretanto, não é suficiente para diferenciar ciência de outras atividades, também, envolvidas com o aprendizado e o conhecimento. Seguindo a orientação de Marconi e Lakatos, ciência pode ser entendida em duas acepções: na primeira, isto é, no sentido mais geral, ciência pode ser entendida apenas como o significado do conhecimento. Na segunda, não se refere a um conhecimento qualquer, trata-se de um conhecimento que se notabiliza pela investigação do estudo da natureza, direcionado à descoberta da verdade. Tal investigação é normalmente metódica, ou de acordo com o método científico um processo de avaliar o conhecimento empírico (MARCONI; LAKATOS, 2007). Em suma, podemos dizer que Ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que são obtidos de leis gerais e são testadas através de métodos científicos. As áreas da ciência podem ser classificadas em duas grandes dimensões: pura (o desenvolvimento de teorias) versus aplicada (a aplicação de teorias às necessidades humanas); ou natural (o estudo do mundo natural) versus Social (o estudo do comportamento humano e da sociedade). Este módulo deverá ser utilizado apenas como base para estudos. Os créditos da autoria dos conteúdos aqui apresentados são dados aos seus respectivos autores. 8

10 3.1 CARACTERÍSTICAS DA CIÊNCIA Seguindo os enunciados de Ruiz (1998, p ) as características da ciência se descrevem por meio de: a) Conhecimento pelas causas: a ciência se caracteriza por demonstrar as razões os enunciados, relacionando o fenômeno às suas causas; b) Profundidade e generalidade de suas conclusões: a ciência exprime suas conclusões em enunciados gerais que traduzem a relação constante do binômio causa efeito; generalizando o porquê atinge a constituição intima e a causa comum a todos os fenômenos da mesma espécie, conferindo à ciência a prerrogativa de fazer prognósticos seguros; c) Finalidade teórica e prática: temos que, da pesquisa fundamental e da descoberta da verdade decorrem inúmeras consequências práticas; d) Objeto formal: é a maneira peculiar, o aspecto ou o ângulo sob o qual a ciência atinge seu objeto material (realidades físicas), como experimental das causas reais próximas (evidência dos fatos e não das ideias); e) Método e controle: é uma investigação rigorosamente metódica e controlada, derivando-se daí a razão da confiança nas conclusões científicas; exatidão: a ciência pode demonstrar, por via de experimentação ou evidência dos fatos objetivos, observáveis e controláveis, o mérito dos seus enunciados. f) Aspecto social: a ciência é uma instituição social, que tem os cientistas como membros de uma sociedade universal, para a procura da verdade e melhoria das condições de vida da humanidade. 3.2 DIVISÃO DA CIÊNCIA Quando fala-se de ciência pode-se, também, dizer, segundo Oliveira (1998), que a ciência se divide em ciências formais e ciências factuais. As ciências formais se preocupam com enunciados, ou seja, com as ideias que constituem a busca do conhecimento, que consistem em relações entre símbolos, ou seja, são prescritas em sistemas de registros ou documentação. Sua fundamentação metodológica, que visa demonstrar seus teoremas rigorosamente, se concretiza Este módulo deverá ser utilizado apenas como base para estudos. Os créditos da autoria dos conteúdos aqui apresentados são dados aos seus respectivos autores. 9

11 através do emprego da lógica. Enfim, pode-se dizer que as ciências formais são constituídas pela lógica formal, ou seja, são racionais, sistemáticas e verificáveis. As ciências factuais (materiais ou empíricas), por sua vez, preocupam-se com os processos e as coisas e, portanto, precisam mais da experimentação e da observação do que da simples conjectura. 3.3 ASPECTOS LÓGICOS DA CIÊNCIA Quando se referem aos aspectos lógicos da ciência, estamos condicionando-a sempre a uma observação racional e controlada dos fatos, isto porque a ciência, através de seus procedimentos e operações, busca segundo Ander-Egg, algo que permita a observação racional e controlada dos fatos investigados. Desse modo permitem a interpretação e explicação adequada dos fenômenos, bem como contribuem para a verificação dos fenômenos, positivados pela experimentação ou pela observação. E, por fim, ainda segundo Ander-Egg, os aspectos lógicos da ciência fundamentam os princípios da generalização ou estabelecimento dos princípios a e das leis. Assim, podemos dizer que a ciência é resultado da acumulação do conhecimento científico, que se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e falível (ANDER-EGG, 1998, p.15). 3.4 CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS Sabe-se que não existe apenas uma linguagem que permita classificar a ciência. Essa por sua vez apresenta utiliza-se de campos diferentes para classificar os seus estudos. Segundo Mário Bunge, há na ciência as seguintes classificações e ramos de estudos: Ciências Formais ou Puras = Sintetizam e explicam os fatos descobertos sobre o universo e seus habitantes. (Fazem parte a Filosofia Lógica e a Matemática); Ciências Factuais ou Aplicadas = Utilizam-se de fatos e de princípios científicos para fazer coisas úteis aos homens. (Fazem parte as Ciências Naturais e a Sociais) As Ciências Naturais estão dividas no campo da Física, Química e Biologia, que, por sua vez, subdividem-se em: Este módulo deverá ser utilizado apenas como base para estudos. Os créditos da autoria dos conteúdos aqui apresentados são dados aos seus respectivos autores. 10

12 a) Campo da Física: Física Nuclear, Mineralogia, Logística Militar, Petrografia, Geologia, Computação, Engenharia, Astronomia; b) Campo da Química: Química Orgânica, Química Inorgânica, Físico-Químico, Farmácia e Bioquímica; c) Campo da Biologia: Botânica, Medicina, Zoologia, Veterinária, Agricultura, Tec. Alimentos, Enfermagem; d) Campo das Ciências Sociais: Sociologia, Psicologia Social, Antropologia Cultural, Geografia, Direito, Administração, Comunicação Social, Economia, História; e) Ainda sobre parte dos ramos da ciência, Oliveira (1998) diz que a geologia, meteorologia, oceanografia, e astronomia também são agrupadas como geociências. 4 MÉTODO CIENTÍFICO A palavra método designa, em seu sentido mais geral, a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessários para atingir um fim dado ou um resultado desejado. Nas ciências entende-se por método o conjunto de processos que o espírito humano deve empregar na investigação e demonstração da verdade. (CERVO; BERVIAN, 1993, p. 23). Não há ciência sem a utilização do método científico. Mas o inverso não é necessariamente verdade! Ainda pode-se utilizar a ideia de Bunge (1980), quando diz que método é um procedimento regular, explícito e passível de ser repetido para conseguir-se alguma coisa, seja material ou conceitual. Desse modo pode-se conceber que método é o conjunto coerente de procedimentos racionais ou prático-racionais que orienta o pensamento para serem alcançados conhecimentos válidos. 4.1 MÉTODO CIENTÍFICO E CIÊNCIA Todas as ciências caracterizam-se pela utilização de métodos científicos. Em contrapartida, nem todos os ramos de estudo que empregam esses métodos são ciências. Dessas afirmações, podemos concluir que a utilização de métodos científicos não é da alçada exclusiva da ciência, mas não há ciências sem o emprego de métodos científicos. (MARCONI; LAKATOS, 2007, p. 44). Este módulo deverá ser utilizado apenas como base para estudos. Os créditos da autoria dos conteúdos aqui apresentados são dados aos seus respectivos autores. 11

13 Como a ciência se manifesta por meio de procedimentos, conclui-se que o método científico é um conjunto de regras básicas para um cientista desenvolver uma experiência, a fim de produzir conhecimento, bem como corrigir e integrar conhecimentos pré-existentes. É baseado em juntar evidências observáveis, empíricas, e mensuráveis, baseadas no uso da razão. E, ainda que, os procedimentos, que são utilizados nas ciências possam variar de uma área da ciência para outra, consegue-se determinar certos elementos que diferenciam o método científico de outros métodos. Primeiramente os pesquisadores propõem hipóteses para explicar certos fenômenos, e então desenvolvem experimentos que testam essas previsões. Então teorias são formuladas, juntando-se hipóteses de uma certa área, em uma estrutura coerente de conhecimento. Isto ajuda na formulação de novas hipóteses, bem como coloca as hipóteses em um conjunto de conhecimento maior. Outra faceta do método é que o processo precisa ser objetivo, para que o cientista seja imparcial na interpretação dos resultados. Além disso, há, também, a expectativa básica do método: todo o procedimento precisa ser documentado, tanto os dados, quanto os procedimentos, para que outros cientistas possam analisar e reproduzir o processo. Isso, também, permite que se utilizem métodos de estatística para verificar a confiabilidade dos resultados. 4.2 MÉTODO DEDUTIVO A dedução é a argumentação que torna explícitas verdades particulares contidas em verdades universais. O ponto de partida é o antecedente, que afirma uma verdade universal, e o ponto de chegada é o conseqüente, que afirma uma verdade menos geral ou particular contida implicitamente no primeiro. O processo dedutivo leva o pesquisador do conhecido ao desconhecido com pouca margem de erro, mas, por outro lado, é de alcance limitado, pois a conclusão não pode possuir conteúdos que excedam o das premissas. Duas regras gerais são apontadas quanto à validade das conclusões do processo dedutivo: Da verdade do antecedente segue-se a verdade do consequente. Por exemplo: todos os animais respiram. Ora, o mosquito é animal. Logo, o mosquito respira. Este módulo deverá ser utilizado apenas como base para estudos. Os créditos da autoria dos conteúdos aqui apresentados são dados aos seus respectivos autores. 12

14 Da falsidade do antecedente pode seguir-se a falsidade ou veracidade do consequente. Por exemplo: todos os animais são quadrúpedes. Ora, o cisne é animal. Logo, o cisne é quadrúpede (consequente falso). Ou então: toda árvore é racional. Ora, Gilberto é arvore. Logo, Gilberto é racional (Consequente verdadeira). A dedução organiza e especifica o conhecimento que já se tem, mas não é geradora de conhecimentos novos. Ela tem como ponto de partida o plano do inteligível, ou seja, da verdade geral, já estabelecida. Vejamos os exemplos de Marconi e Lakatos (2007) que destacam as diferenças entre o argumento dedutivo e o indutivo: Exemplo 1 (Dedutivo) Todo mamífero tem um coração. Ora, todos os cães são mamíferos. Logo, todos os cães têm um coração. Exemplo 2 (Indutivo) Todos os cães que foram observados tinham um coração Logo, todos os cães têm um coração. Em referência aos dois exemplos, Marconi e Lakatos (2007, p. 63) argumentam que: [...] no exemplo dedutivo, para que a conclusão todos os cães tem um coração fosse falsa, uma das ou as duas premissas teriam de ser falsas: ou nem todos os cães são mamíferos ou nem todos os mamíferos têm um coração. Por outro lado, no argumento indutivo é possível que a premissa seja verdadeira a conclusão seja falsa: o fato de não ter, até o presente, encontrado um cão sem coração, não é garantia de que todos os cães tenham um coração. 4.3 MÉTODO INDUTIVO Na indução o caminho é o contrário ao da dedução, isto é, a cadeia de raciocínio estabelece conexões ascendentes, do particular para o geral. Neste caso, as constatações particulares é que levam às teorias e leis gerais. Este módulo deverá ser utilizado apenas como base para estudos. Os créditos da autoria dos conteúdos aqui apresentados são dados aos seus respectivos autores. 13

15 Exemplo de raciocínio indutivo: O calor dilata o ferro; particular; O calor dilata o bronze; particular; O calor dilata o cobre; particular; Logo o calor dilata todos os metais geral, universal. Nota-se que o método indutivo confunde-se com o experimental, que compreende as seguintes etapas: - observação manifestações da realidade, espontâneas ou provocadas; - hipótese tentativa de explicação; - experimentação observa a reação de causa-efeito, imaginada na etapa anterior; - comparação classificação, análise e crítica dos dados recolhido; - abstração verificação dos pontos conforme o descompasso dos dados obtidos; - generalização consiste em estender a outros casos, da mesma espécie, um conceito obtido com base nos dados observados. 5 PROJETO DE PESQUISA Seguindo a orientação de Ender-Egg (1998, p.28), a pesquisa é um procedimento reflexivo sistemático, controlado e crítico que permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo de conhecimento. Esse conceito nos leva a entender que uma pesquisa requer do seu investigador, além de um procedimento formal, que este permita realizar a coleta dos dados, a medida e a análise dos mesmos. A pesquisa, portanto, é uma atividade que se volta a soluções de problemas, através do emprego dos processos científicos. (CERVO; BERVIAN, 1993). Resumindo, toda pesquisa parte de um problema e, com o uso do método científico, busca uma resposta ou solução para o problema apresentado. Este módulo deverá ser utilizado apenas como base para estudos. Os créditos da autoria dos conteúdos aqui apresentados são dados aos seus respectivos autores. 14

16 5.1 O QUE OBSERVAR EM PESQUISA Cada objeto de investigação requer um procedimento para sua realização, sob os mais diversificados aspectos e dimensões. Isto por saber que não existem regras fechadas que devem compor um projeto de pesquisa, uma vez que, conforme o objeto de estudo, utiliza-se procedimentos e instrumentos direcionados para a busca do seu melhor resultado. Algumas questões são relevantes quanto à natureza da pesquisa, pois tornam fundamentais as buscas de respostas. Segundo Rummel (1992, p. 3), há dois significados para ela: a primeira, em sentido amplo, engloba todas as investigações especializadas e completas. O segundo, em sentido restrito, abrange os vários tipos de estudos e de investigações mais aprofundados. Independente do melhor modelo de pesquisa para a busca de soluções deve-se observar: a- o que pesquisar; b- por que se deseja fazer a pesquisa; c- como pesquisar; d- com quais recursos; e- em que período. 5.2 TIPOS DE PESQUISA Ao abordar tipos de pesquisa, podemos perceber que sua classificação varia de autor para autor, porém, sem ampliar essa discussão, podemos dizer que há três tipos de pesquisas: Exploratória ou Bibliográfica, Descritiva, que pode ser estudo descritivo estatístico (quantitativo) ou estudo descritivo de caso (qualitativo), e a Pesquisa Experimental. Cada tipo de pesquisa tem designações de acordo com o objeto de estudo ou com o público-alvo que se quer pesquisar. Cada tipo de pesquisa é concebido, de acordo com os objetivos e hipóteses, levantados pelo pesquisador, para descrever a realidade de suas investigações. Este módulo deverá ser utilizado apenas como base para estudos. Os créditos da autoria dos conteúdos aqui apresentados são dados aos seus respectivos autores. 15

17 5.3 PESQUISA EXPLORATÓRIA/ BIBLIOGRÁFICA A principal característica da Pesquisa Exploratória ou Bibliográfica é sua informalidade, flexibilidade e criatividade. Esse tipo de pesquisa é o primeiro contato com a situação a ser pesquisada. A Pesquisa Exploratória é o primeiro passo para o pesquisador conhecer o objeto de estudo. Esse contato, geralmente, se faz necessário, principalmente, quando o pesquisador não tem dados suficientes para levantamento de hipótese ou definição do problema e objetivos da pesquisa. A Pesquisa Exploratória trabalha com dados secundários, isto é, material que já foi publicado, e que se encontra disponível, em um ou vários canais de divulgação. Constitui, portanto, a primeira fase para o início de um projeto de pesquisa. Supondo que um pesquisador queira saber qual a taxa de mortalidade infantil no Estado de São Paulo, entre os anos de 2000 a 2005, sua primeira atitude será buscar tais informações em revistas especializadas, jornais, publicações diversas, órgãos públicos, pesquisas e casos realizados, etc. Esse exemplo demonstra os passos que devem ser tomados, caso o pesquisador queira se inteirar do objeto de sua pesquisa, caso contrário, padecerá por falta de informações preliminares para o desenvolvimento de seu estudo. Pode-se dizer que a grande vantagem deste tipo de pesquisa, refere-se à facilidade de acesso às informações, o que pode facilitar o desenvolvimento da própria pesquisa, uma vez que as informações coletadas, já foram trabalhadas por terceiros. Porém, a Pesquisa Exploratória pode, em muitos casos, limitar o desenvolvimento da pesquisa, uma vez que não aprofunda mais o que já foi feito pelas pesquisas anteriores. Isto quer dizer que, se o pesquisador quiser ir mais fundo, no objeto de sua pesquisa, deverá partir para outro tipo de pesquisa. 5.4 PESQUISA DESCRITIVA A Pesquisa Descritiva tem como principal característica o aprofundamento do objeto de estudo, pois ela observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos a serem manipulados, isto é, procura a descrição das características de determinadas populações ou Este módulo deverá ser utilizado apenas como base para estudos. Os créditos da autoria dos conteúdos aqui apresentados são dados aos seus respectivos autores. 16

18 fenômenos. Uma de suas características está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática. A Pesquisa Descritiva procura descrever a realidade dos objetos de estudo, a partir de dados primários, diferentemente, das pesquisas exploratórias. Esses dados, no caso, da pesquisa descrita, podem ser obtidos, originalmente, a partir de entrevistas pessoais ou de discussão em grupo, relacionando e confirmando as hipóteses levantadas na definição do problema da pesquisa (SAMARA; BARROS, 2002, p. 30). Destacam-se, também, na Pesquisa Descritiva, as questões que buscam responder o quem, o que, quanto, como, onde, quando e por que pesquisar, além de procurar descrever características de grupos idade, sexo, procedência etc. Também, são pesquisas descritivas aquelas que visam descobrir a existência de associações entre variáveis, como, por exemplo, as pesquisas eleitorais que indicam a relação entre o candidato e a escolaridade dos eleitores. 5.5 PESQUISA EXPERIMENTAL A Pesquisa Experimental, comumente utilizada nas ciências naturais, tem por característica a manipulação das variáveis, relacionadas com o objeto de estudo. Neste tipo de pesquisa, [...] a manipulação das variáveis proporciona o estudo da relação entre causas e efeitos de um determinado fenômeno. Diferentemente da pesquisa descritiva que busca [...] classificar, explicar e interpretar os fenômenos, a Pesquisa Experimental pretende dizer de que modo e quais as causas que produzem o fenômeno. (CERVO; BERVIAN, 1993, p.58). Desse modo, pode-se dizer que a Pesquisa Experimental, partindo da coleta de dados, permite conclusões claras e diferenciadas a respeito de uma hipótese que envolve relações de causa e efeito. (WESTFALL, 1999). Segundo o autor, na Pesquisa Experimental, o pesquisador deve criar uma situação artificial para que possa obter os dados particulares de que necessita e possa medi-los com precisão. As experiências são artificiais no sentido de que são criadas com o objetivo de testar. (WESTFALL, 1999, p. 96). Este módulo deverá ser utilizado apenas como base para estudos. Os créditos da autoria dos conteúdos aqui apresentados são dados aos seus respectivos autores. 17

19 Porém, como bem frisa Cervo e Bervian (1983), é conveniente, apesar da utilização da pesquisa experimental, ocorrer, em geral, em laboratório, que este tipo de pesquisa não se identificar com a lei de laboratório, assim como a pesquisa descritiva não é sinônimo de pesquisa de campo. Os termos de campo e de laboratório indicam apenas o contexto onde elas se realizam. (WESTFALL, 1999, p.59). 6 FASES DA PESQUISA A pesquisa necessita utilizar-se de fases para que o seu processo de construção tenha maior sucesso, assim, podemos dizer que as etapas de um projeto de pesquisa manchem uma ordem de acontecimentos e interdependência nas suas definições para que, de forma lógica, venha trazer resultados consistentes e úteis. Pode-se dizer que as principais etapas de um projeto de pesquisa são: a- Tema b- Problema da pesquisa c- Justificativa da pesquisa d- Hipótese da pesquisa e- Objetivos da pesquisa f- Tipos de pesquisa g- Método de pesquisa h- Métodos de coleta de dados i- Formulário para coleta de dados j- Tipos de Amostragem k- Trabalho de campo l- Tabulação da pesquisa m- Análise dos resultados n- Elaboração do relatório de pesquisa o- Analise geral da pesquisa Este módulo deverá ser utilizado apenas como base para estudos. Os créditos da autoria dos conteúdos aqui apresentados são dados aos seus respectivos autores. 18

20 6.1 QUANTO À ESCOLHA DO TEMA A escolha de um tema de pesquisa é mais fácil do que podemos imaginar. Por essa razão, é necessário observarmos algumas regras importantes. Em primeiro lugar, o tema de uma pesquisa deve sempre responder ao interesse do pesquisador, assim como responder se o desenvolvimento e a realização do tema proposto são possíveis. Os temas, de um modo geral, segundo Barros e Lehfeld (2007), são definidos em razão: a- Da observação do cotidiano; b- Da vida profissional; c- De programas de pesquisa; d- De contato e relacionamento com especialistas; e- Do feedback de pesquisas já realizadas; f- Do estudo de literatura especializada. Outra questão que deve ser colocada, ao se escolher um tema, é a sua delimitação, isto é, definir o tempo, o local, o espaço e o tamanho do objeto que se pretende pesquisar. Um bom tema de pesquisa deve despertar interesse, tanto pela importância do assunto, quanto pela possibilidade de realização e aprofundamento do mesmo. É necessário construir um objeto de pesquisa, ou seja, selecionar uma fração da realidade a partir do referencial teórico-metodológico escolhido. (BARRETO; HONORATO, 1998, p. 62). É fundamental que o tema esteja vinculado a uma área de conhecimento com a qual a pessoa já tenha alguma intimidade intelectual, sobre a qual já tenha alguma leitura específica e que, de alguma forma, esteja vinculada à carreira profissional que esteja planejando para um futuro próximo. (BARRETO; HONORATO, 1998, p. 62). O tema de pesquisa é, na verdade, uma área de interesse a ser abordada. É uma primeira delimitação, ainda ampla Definição do Problema A definição do problema de uma pesquisa, segundo Samara e Barros (2002, p.12), representa a parte mais importante do projeto, pois todo projeto de pesquisa deve partir de uma Este módulo deverá ser utilizado apenas como base para estudos. Os créditos da autoria dos conteúdos aqui apresentados são dados aos seus respectivos autores. 19

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