EDUCATION FOR HEALTH AND SELF-CARE IN A GROUP OF DIABETIC AND HYPERTENSIVE PEOPLE

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1 EDUCATION FOR HEALTH AND SELF-CARE IN A GROUP OF DIABETIC AND HYPERTENSIVE PEOPLE Bruno Guglialme Correa 1, Rafael Gonzaga Schirmer 2, Carla K. Marzari 3 INTRODUCTION: The education for health is a strategy to stimulate people to act preventively. Thus, it is also necessary to train individuals about self-care, which is the amount of activities individuals start and do in their own benefit (1).In this sense, the systemic hypertension (HAS) and the diabetes mellitus (DM) are chronic diseases that require the patient and family s education and care from a team acting in an integrated way to avoid chronic implications. Due to the fact that these are multi-causal and multifactorial diseases and, because most of the time, there is no symptom to the patient, they are diagnosed late. The education for health, besides increasing the understanding about the disease, enables the rational use of medicine and the patients conformity to their treatment, avoiding risks to health. It is part of the services offered to patients who need special care, and may be developed into two levels. The first is the individual one, where the educative process starts in the individualized contact with members of the health team, telling them their doubts and difficulties in the treatment. The individual advices must be followed by group education. This latter level of education enables exchange of knowledge and experience; it reinforces and enriches the basic instruction as well, increasing the level of patients self sufficiency in managing their own treatment (2). Working with groups provides integrated actions through interventions in education for health with the patients, an alternative beyond the traditional fragmented treatment, encouraging the individual to be active in its self-care. The Health Basic Unit (U.B.S) has been the institution that best approaches the education for health, once in these institutions there are healthy and sick individuals, making the promotion for health possible. To do this it is necessary building knowledge from nurses to patients, a process that must be constant, because it is composed by preventive actions, with individual and collective focus in the family as well as in the groups within the communities (3).The self-care results from activities the individuals do in their own benefit and to preserve life, generating then, an increase in the communities quality of life(1). OBJECTIVES: Instructing the hypertensive and diabetic individuals group, assisted by the health basic unit Oneyde de Carvalho, located in Lorenzi neighborhood, in the city of Santa Maria, for their self-care, aiming a better quality of life. METHODOLOGY: This work suits an experience report perspective, accomplished during UNIFRA s Nursing graduation course curricular probation period I, in Mach and April,2011 in the Health Basic Unit Oneyde de Carvalho from Monday to Thursday. This Health Center has organized a group of about 40 hypertensive and diabetic people. They meet twice a week. During this period there were 05 meetings with them who, for didactic purposes were divided in stages. The first one aimed knowing the group and presenting them the people in charge and the activities they would develop. The second stage was 1 Undergraduate student from the Nursing Graduation Course 7 th semester, from Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil. 2 Undergraduate student from the Nursing Graduation Course 7 th semester, from Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil. 3 Adviser, Prof.Nurse. Ms.in Collective Health, professor from Centro Universitário Franciscano (UNIFRA),Santa Maria,RS,Brasil contact: address: carlamarzari@hotmail.com ; mobile phone:

2 the most integrative among students and the group, because the group was interested in issues to be addressed in the next meetings. In the third stage, we discussed triglycerides and cholesterol and the subject was discussed collectively, attending a group s demand, with the help of audio visual, for about 40 minutes and after this some doubts were clarified individually. In the fourth stage, the practical activities developed by the group were observed; to have a feedback from the previous advices the individuals were asked to report actions developed individually. The fifth meeting was the end of activities with the group, where it was evident their satisfaction and interest in continuing with the group work. RESULTS DISCUSSION: All participants considered important the experience in the hypertensive and diabetic group and highlighted how important it is to discuss themes related to health and self-care emphasizing such group activities as possibilities to socialize knowledge with family, as well as an opportunity to relax and to be listened to and the development of relationship with other participants. FINAL CONSIDERATIONS: It is possible to conclude that education for health is a resource through which the scientific knowledge can reach people s everyday life; offering subsides for new habits and behavior regarding health. Experiencing this process we could observe by the individuals reports how important it is to work in a systemic way the subjects related to health and the strategies to enable users the self-care. Such activities are more successful when worked in group, because the sharing time generates a therapeutic action socializing experiences. In this sense, the work with groups has become of great importance to develop activities for education/promotion of health, being the self- care of great help to obtain o health and quality of life. REFERENCES: 1-OREM, Dorothea.E. Nursing: concepts of practice. 2. ed. New York: McGrau-Hill, Nursing and self-care. 2-NASCIMENTO, Estelina S. do; REZENDE, Ana L. M. de. Criando histórias, aprendendo saúde. São Paulo: Cortez, CEGAGNO, Diana, SIQUEIRA, Hedi Crecencia Heckler de, CEZAR, Marta Regina Vaz. Falando sobre pesquisa, educação em saúde na enfermagem. Rev. Gaúcha de Enf. Porto Alegre (RS) 2005 ago. 4- LESSA, I. Doenças crônicas não transmissíveis: um desafio para a complexa tarefa de vigilância. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 9, n.4, out./dez Key-words: Education for health, Self-care, Hypertensive and Diabetic people s group,

3 4 EDUCAÇÃO EM SAÚDE E AUTO CUIDADO EM GRUPO DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS. 5 Bruno Guglialme Correa, Rafael Gonzaga Schirmer, 6 Carla K. Marzari INTRODUÇÃO: A educação para a Saúde é uma estratégia para estimular as pessoas a agir preventivamente. Assim, é necessário também capacitar os indivíduos a cerca do seu auto cuidado, pois o auto cuidado é a prática de atividades que o indivíduo inicia e executa em seu próprio benefício (1). Nesse sentido, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabete mellitus(dm) são enfermidades crônicas que requerem educação do paciente e da família e atenção de uma equipe que atue de forma integrada para evitar as complicações crônicas. Pelo fato destas enfermidades serem multicausal e multifatorial, e por não acarretar, na maioria das vezes, qualquer sintoma aos pacientes, são diagnosticadas tardiamente. A educação em saúde, além de ampliar a compreensão da doença, possibilita o uso racional do medicamento e a aderência do paciente ao seu tratamento, evitando agravos a saúde. É parte integrante da prestação de serviços ao paciente que precisa de cuidados especiais, podendo ser desenvolvido em dois níveis: O primeiro seria individual, onde o processo educativo inicia-se no contato individualizado com membros da equipe de saúde expondo a eles suas dúvidas e as dificuldades para a execução do tratamento. As orientações individuais devem ser complementadas pela educação em grupo. Este último nível de educação possibilita a troca de conhecimentos e experiência, a educação em grupo reforça e enriquece a instrução básica, elevando o nível de auto-suficiência dos portadores destas enfermidades na administração do próprio tratamento (2). Trabalhar com grupos estabelece ações integradas através de intervenções em educação em saúde junto aos pacientes, alternativa esta, que vai além do tradicional tratamento fragmentado, incentivando o individuo a ser participe em seu auto cuidado. A Unidade Básica de Saúde (U.B.S) vem sendo a instituição que aborda melhor a prática de educação em saúde, pois nestas instituições são atendidos indivíduos sadios e doentes, possibilitando à viabilização da promoção a saúde.para isto, torna-se necessário a construção do conhecimento por parte da enfermagem aos pacientes, processo este, que deve ser desenvolvido de forma constante, pois trata-se de ações preventivas, tendo enfoque individual e coletivo tanto na unidade familiar, quanto nos grupos trabalhados dentro das comunidades(3).o auto cuidado resulta de atividades, exercidas pelo próprio individuo para seu beneficio e manutenção da vida, gerando assim a melhoria na qualidade de vida da comunidade(1). OBJETIVOS:Capacitar o grupo de 4 Relato de Experiência 5 Acadêmicos 7º semestre do curso de Graduação em enfermagem Centro Universitário Franciscano (UNIFRA) 6 Prof.Enf. Ms. Saúde Coletiva, docente do Centro Universitário Franciscano ( UNIFRA),Santa Maria Rio Grande do Sul Brasil contato: carlamarzari@hotmail.com

4 hipertensos e diabéticos, assistidos pela unidade básica de saúde Oneyde de Carvalho, no bairro Lorenzi, na cidade de Santa Maria, RS em relação ao seu auto cuidado, visando uma melhor qualidade de vida. METODOLOGIA: O trabalho se inscreve numa perspectiva de relato de experiência, que foi vivenciado durante o estágio curricular supervisionado I do curso de graduação em enfermagem do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA) nos meses de março e abril de 2011 na Unidade Básica de Saúde Oneyde de Carvalho de segunda a quinta-feira. Este Centro de Saúde possui um grupo de hipertensos e diabéticos de aproximadamente 40 pessoas.os encontros acontecem duas vezes por semana.durante este período foram realizados cinco encontros com o grupo de hipertensos e diabéticos que para fins didáticos foram divididos em etapas. A primeira etapa teve o objetivo de conhecer o grupo e apresentar ao mesmo quem realizaria as atividades e a metodologia a ser abordada. Na segunda etapa foi o momento onde houve maior integração dos acadêmicos com o grupo, pois emergiu o interesse dos participantes em assuntos a serem abordados nos próximos encontros. Na terceira etapa, foi trabalhado triglicerídeos e colesterol, conforme solicitado, este assunto foi discutido coletivamente, com auxilio de recursos áudio visuais, tendo a duração de quarenta minutos, após foram realizados atendimentos individualizados, a fim de esclarecer dúvidas que surgiam no grupo. Na quarta etapa, foram observadas as atividades práticas desenvolvidas pelo grupo, com o intuito de ter retorno sobre as orientações do encontro anterior. Os participantes foram estimulados a relatarem ações desenvolvidas individualmente no seu dia-a-dia.o quinto encontro, teve a finalidade de promover o encerramento das atividades com o grupo, onde ficou evidente a satisfação dos participantes, e o interesse para que este trabalho tenha continuidade. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS: Todos os participantes consideraram importante a vivência no grupo de hipertensos e diabéticos e ressaltaram o quanto é válido se trabalhar temas relacionados à saúde e ao auto cuidado enfatizando espaços como esses vislumbram-se possibilidades de socializar o conhecimento com a família; e o reconhecimento de um ambiente para descontração e escuta; e o desenvolvimento do vínculo com os outros participantes.considerações FINAIS: Conclui-se que a educação em saúde trata-se de um recurso por meio do qual os conhecimentos cientificamente produzidos podem atingir a vida cotidiana das pessoas, oferecendo subsídios para a adoção de novos hábitos e condutas de saúde. Ao vivenciar esse processo observaram-se através dos relatos a importância em se trabalhar de forma sistêmica assuntos relacionados à saúde e estratégias para que os próprios usuários realizem seu auto cuidado. Atividades como essa tem mais êxito quando trabalhadas em grupo, pois a convivência gera uma atitude terapêutica através da socialização da vivencias. É neste sentido, que o trabalho com grupos vem sendo de suma importância para o desenvolvimento de atividades na educação/promoção da saúde, ostentando a prática do auto cuidado como coadjuvante na obtenção da saúde e qualidade de vida. REFERENCIAS: 1-OREM, Dorothea.E. Nursing: concepts of practice. 2. ed. New York: McGrau-Hill, Nursing and self-care.

5 2-NASCIMENTO, Estelina S. do; REZENDE, Ana L. M. de. Criando histórias, aprendendo saúde. São Paulo: Cortez, CEGAGNO, Diana, SIQUEIRA, Hedi Crecencia Heckler de, CEZAR, Marta Regina Vaz. Falando sobre pesquisa, educação em saúde na enfermagem. Rev. Gaúcha de Enf. Porto Alegre (RS) 2005 ago. 4- LESSA, I. Doenças crônicas não transmissíveis: um desafio para a complexa tarefa de vigilância. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 9, n.4, out./dez Palavras-Chaves: Educação em Saúde, Auto Cuidado, Grupo de Hipertenso e Diabético.