PONTO 1: Organização Dos Poderes PONTO 2: Poder Legislativo PONTO 3: Processo Legislativo. 1) Organização Dos Poderes:

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1 1 DIREITO CONSTITUCIONAL PONTO 1: Organização Dos Poderes PONTO 2: Poder Legislativo PONTO 3: Processo Legislativo 1) Organização Dos Poderes: Art. 1º, da CF que dispõe: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Do próprio nome do nosso estado a República Federativa do Brasil extraímos dois princípios fundamentais que são: a forma de estado (federativa) e a forma de governo (a República). Deve-se observar duas características na forma republicana: em primeiro lugar, a alternância do poder, pois os mandados são temporários. E a responsabilidade dos governantes e mandatários políticos. Por isso, há tantos instrumentos que permitam buscar a responsabilidade dos governantes. Por exemplo: ação popular, qualquer cidadão que busca anular os atos administrativos que afetam o patrimônio público. Ação de improbidade administrativa. Ao lado dos crimes comuns, têm-se os crimes de responsabilidade ao qual estão sujeitos apenas os agentes políticos, ou seja, aqueles que exercem funções públicas. Com pena de perda do cargo e inabilitação por 8 anos para o exercício de qualquer função pública daquele agente que não se mostrou responsável no exercício da função que lhe foi atribuído. Por outro lado, a República Federativa vem demonstrar a forma de estado. Federação significa uma união de estados, de entes que detém autonomia.

2 2 Art. 18, CF, refere: Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. Estrutura peculiar da nossa federação que é tríplice, ao contrário dos demais estados que são modelos dualistas. Nossa estrutura apresenta uma terceira figura na estrutura que são os Municípios. O poder constituinte decorrente ligado a esse sistema, já que a autonomia exige aos entes federais uma capacidade de se auto-organizar, fazendo suas constituições próprias. Então temos além da CF, Constituições Estaduais, lei orgânica Distrital e a lei orgânica Municipal. Apesar de uma competência reduzida e limitada em razão dos princípios da CF (princípios sensíveis e regra de simetria). Os entes federais detêm outras capacidades: legislativa e administrativa. É preciso que a CF, com sua rigidez, estabeleça expressamente essas competências. Por isso se fala em sistema de repartição de competências (competências legislativas e administrativas, também chamadas de competencias materiais). Obs: leis federais, estaduais, municipais e distritais não há hierarquia distinta. Nenhuma é hierarquicamente superior a outra. Os conflitos que se estabelecem não são conflitos hierárquicos e sim conflitos de competência. Deve-se quem o constituinte atribui aquela determina competência. O art. 105 da CF cuida das competências do STJ. O principal objetivo do STJ é uniformizar a interpretação da legislação federal. É o guardião da lei federal. Art Compete ao Superior Tribunal de Justiça: III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

3 3 Nota-se que a competência para julgar a lei local contestada em face de lei federal que era competência do STJ, com E.C. 45 passa a ser competência do STF art. 102, III, d, CF. Art Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) Pois se trata de um conflito de competência, exigindo uma interpretação da CF e não da lei. Não poderia o STJ interpretar a Constituição. Portanto, o foro competente será o STF (guardião da CF). A própria CF, com sua rigidez, estabelece o sistema de repartição de competências. Esse sistema é complexo, porque há varias áreas ou zonas que repartem essa a competência: Podemos apontar uma primeira zona de distribuição de competência: de um lado competências enumeradas ou elencadas e de outro lado competências residuais ou remanescentes (reservadas). A segunda zona de distribuição de competência é chamada de competência comum, onde será uma competência material ou administrativa. E a terceira área de distribuição de competência será a concorrente, havendo um concurso de competência legislativa aos entes federais. O princípio informador desse sistema é o princípio da predominante do interesse. Ou seja, o constituinte quis atribuir determinada matéria a quem detém de forma predominante o interesse naquele tema ou matéria. Em termos gerais, toda vez que determinada atividade ou matéria envolver relações internacionais a competência será atribuída a Unia (interesse de toda nação). Quando a matéria envolver interesse regional, a compete será atribuída ao estado-membro. Quando o interesse for local, a competência será do Município. Art. 21, CF.

4 Art. 21. Compete à União: I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais; II - declarar a guerra e celebrar a paz; III - assegurar a defesa nacional; IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente; V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal; VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico; VII - emitir moeda; VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada; IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social; X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional; XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;(redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:) b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária; d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território; e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; f) os portos marítimos, fluviais e lacustres; XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios; XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;(redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional; XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão; XVII - conceder anistia; XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e as inundações; XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso; XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos; XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação; XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições: a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional; b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006) c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006) d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006) XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho; XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa. 4 Ex: serviço de transporte coletivo internacional a competência será atribuída União. Caso o serviço de transporte interestadual competência da União. Transporte intermunicipal a competência será o Estado da federação. Transporte urbano competência do Município. Ou seja, a mesma matéria pode ser atribuída a vários entes da federação dependendo da predominância do interesse.

5 5 Quando a CF afastou-se deste princípio houve problemas decorrentes, por exemplo: art. 22, XI 1, CF, compete privativamente a União legislar sobre: trânsito e transporte. Há várias declarações de inconstitucionalidade que envolve esse tema. Pois há vários municípios e estados que tem interesse em legislar sobre esse tema. Na primeira zona de distribuição de competência, o Constituinte disse que a CF vai enumerar o que compete a União e aos Municípios (expressos na CF). O que não foi atribuído a União e Municípios, de forma remanescente e residual, será competência dos estadosmembros art. 25, 1º 2, CF. É a regra. Também há matérias enumeradas ao estados-membros, por exemplo, art. 25, 2º 3 e 3º 4, CF. Em matéria jurisdicional também é assim, pois o poder judiciário também é separado em competência comum e em razão da matéria. Temos justiça comum e justiça especializada. E temos na justiça comum: a justiça federal e a estadual. Se não for competência da justiça especializada em razão da matéria é competência da justiça comum. A justiça comum tem a federal e estadual. A CF enumera exaustivamente a competência da justiça federal. Assim, de forma remanescente, será competente a justiça comum estadual. Exceção em matéria tributária, sendo a competência remanescente ou residual da União art. 154, I 5, CF. 1 Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XI - trânsito e transporte. 2 Art. 25, 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição. 3 Art. 25, 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.(redação dada pela Emenda Constitucional nº 5, de 1995) 4 Art. 25, 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. 5 Art A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição.

6 6 No art. 21, CF, encontra-se a competência enumerada à União, competência material e administrativa, tudo o que se refere a atos administrativos e serviços públicos. E no art. 22 CF, competência enumerada legislativa da União. Exceção ao princípio da predominância do interesse incisos XIII e XIV, art. 21, CF, apesar do interesse predominante do distrito federal é competência atribuída para a União. matérias. No art. 22 encontra-se a competência da União para legislar sobre determinadas Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; II - desapropriação; III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra; IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; V - serviço postal; VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais; VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores; VIII - comércio exterior e interestadual; IX - diretrizes da política nacional de transportes; X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial; XI - trânsito e transporte; XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização; XIV - populações indígenas; XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros; XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões; XVII - organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios, bem como organização administrativa destes; XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais; XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular; XX - sistemas de consórcios e sorteios; XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares; XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais; XXIII - seguridade social; XXIV - diretrizes e bases da educação nacional; XXV - registros públicos; XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, 1, III; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional; XXIX - propaganda comercial. Nota-se que essa competência pode ser delegada através de lei complementar - art. 22, parágrafo único, CF. Art. 22, parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

7 7 Por isso, alguns autores fazem diferença entre competência privativa e exclusiva. A competência privativa pode ser delegada, enquanto que a competência exclusiva não pode ser delegada. Essa divisão não é muito técnica, uma vez que a própria CF, em outras searas, vai tratar indiferentemente a competência privativa e exclusiva, por exemplo, art. 61 6, CF. A competência material não pode ser delegada. Enquanto que a competência legislativa pode ser delegada. A competência material e legislativa atribuída aos Municípios no art. 30, CF: Art. 30. Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local; II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual; V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população; VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. A segunda zona de distribuição de competência está no art. 23 da CF, a chamada de competência comum, que é competência material ou administrativa. São serviços de maior importância, que receberam uma maior valoração do Constituinte, por isso atribuídos a todos os entes da federação. 6 Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição. 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas; II - disponham sobre: a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração; b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios; c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria de civis, reforma e transferência de militares para a inatividade; c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios; e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI. f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.

8 Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público; II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência; III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural; V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência; VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar; IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos; XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios; XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito. Se a competência é comum, a responsabilidade é solidária, não podendo deixar de cumprir um mandamento constitucional por discussão de quem é a responsabilidade. O próprio STF tem admitido também essa responsabilidade solidária, respondendo tanto a União, Estados e os Municípios. 8 A competência comum se dará na forma de cooperação, art. 23, parágrafo único, CF: Art. 23, parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. Por exemplo: meio-ambiente, temos órgão federal - IBAMA, órgão estadual - FEPAM e órgão municipal - ISMA a fim de cuidar desta matéria. Por último, temos a competência concorrente, na qual há um concurso entre os entes federais. É uma concorrente legislativa, ou seja, para legislar sobre determinadas matérias art. 24, CF. Tudo o que a CF refere ser competência administrativa comum, a competência legislativa será concorrente. Apesar de não estar expresso os Municípios no artigo, não significa que não tenham competência concorrente, porém será mais restrita. Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; II - orçamento; III - juntas comerciais; IV - custas dos serviços forenses; V - produção e consumo; VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

9 VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; IX - educação, cultura, ensino e desporto; X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas; XI - procedimentos em matéria processual; XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; XIII - assistência jurídica e Defensoria pública; XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência; XV - proteção à infância e à juventude; XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis. 9 Este concurso de competências legislativas se dá da seguinte forma: o constituinte estabelece que a União irá legislar sobre as normas gerais destas matérias que serão suplementadas pelos estados-membros, até mesmo atendendo as suas peculiaridades. E se não houver lei federal estabelecendo normas gerais, os estados recebem uma competência plena (supletiva), ou seja, podem legislar integralmente sobre aquela matéria, como se fosse sua competência. A União não legislou, o Estado legisla integralmente sobre a matéria, porém, posteriormente, a União legisla sobre a matéria. Ficará suspensa a execução da lei estadual (não será revogada e sim será suspensa sua eficácia). Art. 24, 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. Ex: art. 24, X, CF - juizado de pequenas causas. Não havia lei federal sobre o tema, então, o estado legislou integralmente sobre o Juizados Especiais. Após, a União também legislou sobre JEC, sendo uma cópia praticamente. Caso a lei federal seja revogada, não irá deixar de existir JEC, uma vez que a lei estadual não está revogada. O município também possui competência suplementar em legislar sobre assunto predominantemente local art. 30, II, CF. Art. 30. Compete aos Municípios: II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber.

10 10 O princípio da separação dos poderes consagra-se no art. 2º da CF: Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. A CF se caracteriza por adotar a doutrina clássica de Montesquieu da tripartição dos poderes. Quando a Cf fala em poderes se refere, n a verdae, a funções que o estado exerce. Montesquieu faz uma sistematização desta separação de funções. A separação dos poderes, na verdade, se refere a repartição das funções do Estado, que é a Legislativa (disciplina a sociedade política através de normas - leis), Administrativa (governar, administrar o Estado) e a Jurisdicional (aplica a lei no caso concreto, afastando, dirimindo litígios). Cada poder, de forma preponderante, irá exercer sua função típica, mas ao lado dela outras funções exercidas de formas atípicas que são mecanismos de interferência de um poder no outro poder, a fim de não permitir abusos. Ligada a idéia de limitação de poder, pois somente o poder limita o poder, segundo Montesquieu. Na nossa historia constitucional, na primeira CF instituía 4 poderes, com um poder moderador atribuído ao imperador que lhe permitia interferir nos demais poderes. A partir da CF 1891 até atual adotamos a teoria clássica de Montesquieu. Quando se refere que os poderes da União são independentes entre si está referindo as funções típicas, pois cada órgão ou poder é soberano e independente no exercício das suas funções típicas. Quando a CF refere que os poderes da União são harmônicos entre si refere-se as funções atípicas. O seu exercício vai exigir expressa autorização constitucional. Ou seja, um poder só irá interferir no outro se estiver expressa a autorização, bem como na medida desta autorização. 2) Poder Legislativo Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos.

11 11 O bicameralismo é exigido devido a forma federativa do estado. Conforme o art e art. 46 8, CF, temos uma casa de representação popular e uma casa de representação dos estados-membros da federação. A função típica do Poder Legislativo é legislar, ou seja, editar normas gerais, abstratas e impessoais. No artigo 59, CF, temos as espécies normativas conhecidas no nosso sistema: Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: I - emendas à Constituição; II - leis complementares; III - leis ordinárias; IV - leis delegadas; V - medidas provisórias; VI - decretos legislativos; VII - resoluções. Leis Complementares e Leis Ordinárias: Para o STF não há distinção hierárquica entre Leis complementares e Leis ordinárias. Mas elas têm distinções de duas ordens: formal ou processual e material. Âmbito Processual ou Formal: Processo legislativo de ambas serão distintos quanto ao quórum para a aprovação art. 69, CF. Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta. As Leis Complementares exigem maioria absoluta diferentemente das leis ordinárias que exigem maioria simples, quando presentes a maioria absoluta dos membros da casa, para sua aprovação (sem regra específica regra geral do art. 47 da CF). Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros. 7 Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal. 8 Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

12 12 Obs.: A maioria simples, ou relativa, se refere a maioria dos presentes numa determinada sessão; já a maioria qualificada, entretanto, é um número exigido pela CF para aprovação, por exemplo, para aprovação das emendas (3/5 em cada casa em dois turnos). Âmbito material: Quando a CF quer que determinada matéria seja disciplinada por LC vai exigir expressamente LC. Exemplos: no art. 59, parágrafo único 9, CF; art , ; art. 146, III 11, CF; art , CF; art. 154, I 13, CF. Se uma matéria reservada à Lei complementar for regulada, por exemplo, por uma lei Ordinária, essa Lei será inconstitucional. Entretanto, se uma matéria que não está reservada à Lei Complementar e vier a ser por essa regulada, será considerada válida, não podendo falar em inconstitucionalidade. Mas, será considerada Lei Complementar apenas formalmente, pois materialmente ainda será uma Lei Ordinária. Isso implicará que essa lei poderá ser alterada por uma Lei Ordinária. Ex: art. 195, CF, que cuida das contribuições sociais, não fala em Lei complementar. Porém, no 4º 14 remete ao art. 154, I que exige a Lei Complementar, havendo dúvida quanto a 9 Art. 59, Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis. 10 Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios. 11 Art Cabe à lei complementar: III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art Art A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". 13 Art A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição. 14 Art. 195, 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.

13 13 reserva ou não dessa matéria. Mas, para que se evitasse qualquer dúvida quanto a constitucionalidade adveio a LC 70 que criou uma isenção para as sociedades civis de contribuições sociais. Em seguida, uma LO revogou a isenção. O STJ referiu que não poderia LO revogar a LC (tendo inclusive uma Súmula). O STF menciona que poderia sim, pois aquela LC é apenas formalmente uma LC e materialmente é uma LO, assim pode ser revogada ou alterada por LO. Uma lei ordinária, sem vícios, regula matéria não reservada a lei complementar. Mas sobrevém uma nova constituição ou uma emenda constitucional que passa a reservar aquela determinada matéria para Lei complementar. O que ocorrerá com a lei anterior? Será recepcionada, passando a ser admitida uma Lei Ordinária regulando matéria reservada à Lei Complementar. Logo, Será uma Lei Ordinária formalmente e será uma Lei Complementar materialmente. Em conseqüência só poderá ser alterada por outra Lei Complementar. Ex: Código Tributário Nacional. O STF declarou, num precedente recente, inconstitucional os artigos 45 e 46 da lei 8212/91 que cuida das contribuições previdenciárias, dizendo que o prazo prescricional e decadencial é de 10 anos, enquanto que o CTN tem como 5 anos. O STF disse que vale os prazos do CTN, pois tem força de lei complementar, só podendo ser alterado por lei complementar. 3) Processo Legislativo ordinário: O processo é um conjunto de atos tendentes a produzir uma nova lei. Encontramos na CF as regras que disciplinam o processo legislativo ordinário, por isso, há um devido processo legislativo que é aquele que cumpre as regras previstas na CF. Caso descumpridas, poderá levar ao juízo de inconstitucionalidade. Porém, em algumas situações a CF deixa de disciplinar determinadas matérias e refere que será disciplinada pelo regimento interno das casas legislativas matéria regimental ou interna corporis. O STF menciona que não é dado ao PJ interpretar matéria interna corporis. Ex:

14 14 quando o art. 58, 2º 15, CF, atribui ao regimento a possibilidade de elencar matérias que não precisam de aprovação do plenário. Os atos que compõem o processo legislativo ordinário: 1) iniciativa legislativa; 2) discussão e votação do projeto de lei; 3) sanção ou veto presidencial; 4) promulgação; 5) publicação. 1) Iniciativa legislativa: Temos a iniciativa geral ou universal na qual constam todos aqueles que a legislação atribui para apresentação de um projeto de Lei art. 61, caput, CF: Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador- Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição. De outro lado, a CF vai atribuir uma iniciativa privativa a determinados órgãos, somente aquele órgão poderá iniciar o processo legislativo, sob pena de um vício que leva a inconstitucionalidade formal. Art. 61, 1º, CF. Art. 61, 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas; II - disponham sobre: a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração; b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios; 15 Art. 58, 2º - às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe: I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa; II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil; III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições; IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas; V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão; VI - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer.

15 c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios; e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI. f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva. 15 Nota-se que mesmo quando a iniciativa for atribuída de forma privativa é dado ao Congresso Nacional alterar ou emendar a proposta de lei. Esse poder de emendar é inerente a função da sua atividade legislativa, em conseqüência, só será recusado esse poder de emendar quando a CF expressamente vedá-la. Ex: art. 63, I 16, CF; art , CF. Nota-se que art. 128, 5º 18, CF, refere a iniciativa é facultativa aos respectivos procuradores federais. Não se pode confundir essas LC que vão estabelecer a organização e atribuição dos estatutos dos membros do MP com outra legislação que não exige LC, cuja iniciativa é do Presidente art. 61, II, d 19, CF. A iniciativa popular exercício direito da soberania popular, sem a representação, um exercício direto. Quando os cidadãos assinam e encaminha um projeto de lei diretamente ao Congresso Nacional. Exigências no art. 61, 2º, CF. Art. 61, 2º - A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. 2) Discussão e votação do projeto de lei: 16 Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista: I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, 3º e 4º. 17 Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios [...]. 18 Art. 128, 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros [...]. 19 Art. 61, 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

16 16 O projeto deverá ser aprovado nas duas casas legislativas, havendo discussão e votação em ambas. Temos a casa iniciadora e a revisora. A casa iniciadora pode ser tanto Câmara ou Senado. Porém, em algumas situações, a CF exige que a casa iniciadora seja a Câmara dos Deputados, pois a casa iniciadora tem preponderância na discussão, tem a primazia da casa legisladora, tem a preferência política porque representa o povo. A primeira hipótese é o art. 64, CF: Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados. A segunda hipótese é a iniciativa popular que será exercida na Câmara dos Deputados art. 61, 2º, CF. A terceira hipótese será na votação das medidas provisórias, pois são encaminhadas ao CN, tendo um processo legislativo de conversão das medidas provisórias em lei. Tem sua iniciativa na Câmara dos Deputados art. 62, 8º, CF. Art. 62, 8º. As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados. A discussão se dá no âmbito das comissões. Normalmente, tem início na comissão de constituição e justiça, após comissão de finanças, entre outras e após na comissão de deliberações que se dará no Plenário. Esta é a regra geral. Excepcionalmente, o projeto poderá ser votado também no âmbito das comissões, ou seja, sem que tenha ido ao plenário da casa legislativa. Art. 58, 2º, I, CF (matéria regimental, na qual o projeto poderá ser aprovado sem ir ao Plenário). Art. 58, 2º - às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe: I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa. Na casa iniciadora tem-se duas possibilidades:

17 17 No plenário, na votação o projeto é rejeitado, sendo imediatamente arquivado o PL. Se for arquivado, a regra geral é que não poderá ser objeto de novo projeto legislativo. Exceção desta regra - artigo 67 20, CF, a não ser que aprovado pela maioria absoluta de ambas as casas. Segunda hipótese, em sendo o projeto aprovado irá para a casa revisora. Na casa revisora terá três situações possíveis: -PL rejeitado também é arquivado. - PL aprovado nas duas casas, sai do CN e vai ao Presidente da República para sanção ou veto. - O projeto é aprovado com emendas, no qual terá que voltar a casa iniciadora (prevalece a primazia da primeira casa), na qual aprovará ou emendará também e volta para revisora e assim por diante. O STF diz somente será exigida essa necessidade de retornar para a casa iniciadora quando houver uma alteração substancial no texto legislativo. Se for apenas esclarecedora não necessitará retornar para a casa. Art. 65, caput e parágrafo único, CF. Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar. Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora. Também no art. 64, CF, encontramos algumas regras importantes: Art. 64, 1º - O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa. 2º Se, no caso do 1º, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não se manifestarem sobre a proposição, cada qual sucessivamente, em até quarenta e cinco dias, sobrestar-se-ão todas as demais deliberações legislativas da respectiva Casa, com exceção das que tenham prazo constitucional determinado, até que se ultime a votação. Neste dispositivo o STF já extraiu como um prazo razoável (45 dias) para discussão e votação do C.N. 20 Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.

18 18 3º - A apreciação das emendas do Senado Federal pela Câmara dos Deputados far-se-á no prazo de dez dias, observado quanto ao mais o disposto no parágrafo anterior. 4º - Os prazos do 2º não correm nos períodos de recesso do Congresso Nacional, nem se aplicam aos projetos de código.

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