ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA DOS MÚSCULOS POSTERIORES DA COXA DURANTE A EXECUÇÃO DE EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA: UM ESTUDO DE CASO

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1 1 ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA DOS MÚSCULOS POSTERIORES DA COXA DURANTE A EXECUÇÃO DE EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA: UM ESTUDO DE CASO Rafael Klöckner Rodrigues Resumo: A musculação é muito utilizada não só para fins estéticos, mas para ganho de força, pode-se treinar o corpo por completo ou focar em grupo muscular específico. Existem diversos exercícios que supostamente ativam mais um grupo muscular, o estudo se limitou a estudar como é o pico de ativação muscular dos isquiotibiais em alguns exercícios da musculação. Foram selecionados um homem e uma mulher, ambos com mais de 4 anos de musculação. Foi realizado a coleta nos exercícios levantamento terra, stiff, mesa flexora, cadeira flexora, leg press 45º, agachamento livre, agachamento hack, agachamento Smith, flexão nórdica e flexão de joelho na bola suíça. Os dados foram filtrados e tratados com o software Miotecsuite. Tanto o homem quanto a mulher tiveram individualidades nos resultados cada um com uma ativação maior em cada músculo e em cada exercício, porém um padrão que se repetiu foi que a flexão de joelho na bola suíça foi o segundo exercício mais ativado nos dois indivíduos, e também em ambos participantes do estudo os 4 exercícios que mais ativaram os isquiotibiais foram nórdico, flexão de joelho na bola suíça, cadeira flexora e mesa flexora, concluindo então que os exercícios em cadeia aberta são os mais eficientes para a ativação muscular dos músculos propostos. Palavras-chave: Eletromiografia. Isquiotibiais. Musculação. Ativação muscular. 1 INTRODUÇÃO A cada dia cresce o número de praticantes de musculação em centros de exercícios físicos especializados. Dentre os exercícios prescritos, os de fortalecimento como musculação são os mais aceitos. De acordo com Polito et. al (2010), alguns dos benefícios da musculação está o aumento da força, da resistência muscular e da massa corporal magra, sendo utilizado por diferentes faixas etárias. São orientados exercícios de treinamento para o corpo como um todo. Nos membros inferiores (MMII) destacam-se exercícios de fortalecimento para os músculos da região anterior e posterior da coxa. No estudo de Ebben (2009), o autor

2 2 relata que as mulheres têm mais dificuldade em ativar os músculos posteriores da coxa em relação aos homens, tornando o treinamento específico e individualizado. Na parte posterior da coxa estão localizados os músculos bíceps femoral (BF), semitendíneo (ST) e semimembranáceo (SM) que são biarticulares (com exceção da cabeça curta do bíceps femoral), formando os isquiotibiais, atuando na flexão do joelho e na extensão de quadril. (HAMIL; KNUTZEN, 1999). Para o movimento articular ocorrer é necessária a contração e o relaxamento dos músculos de forma coordenada. Os músculos do corpo são os geradores de força interna que convertem energia armazenada quimicamente em trabalho mecânico (RASCH et. al,1991). Quando os músculos se contraem há uma ação concêntrica, já quando estão sendo alongados de maneira controlada há uma ação excêntrica (FLECK; KRAEMER,2017). Há várias formas de prescrever exercícios para os MMII, dentre elas, em cadeia cinética fechada (CCF) ou aberta (CCA). Os movimentos podem ser realizados em uma CCA, no qual o último segmento está livre no espaço, e em CCF onde o último segmento terá que vencer uma grande resistência que impede a liberdade do movimento (MIRANDA, 2006). Segundo Schaefer e Ries (2010), a seleção dos exercícios para determinado objetivo é importante. Uma das variáveis é o quanto um músculo é recrutado para sua execução. O sinal eletromiográfico é uma ferramenta de avaliação utilizada quando se compara a CCA e CCF. Para Neumann (2006), o eletromiógrafo mede a ativação do músculo através do sinal elétrico durante o movimento, que ao se contrair gera um potencial elétrico, registrado e potencializado por eletrodos, chamado de eletromiografia (EMG), é possível então entender o quanto o músculo é exigido no movimento. Alguns autores já analisaram os isquiotibiais como Schaefer e Ries (2010) com análise eletromiográfica dos músculos posteriores da coxa na cadeira e mesa flexora, onde na mesa os isquiotibiais são mais ativados; Reiser et. al (2014) estudaram a atividade muscular de MMII no exercício de agachamento, descobrindo que os isquiotibiais são estabilizadores dinâmicos; Bankoff (2009) com o tema estudo eletromiográfico dos músculos isquiotibiais (bíceps femoral-porção longa, semitendinoso, e semimembranoso) nas atividades: ciclismo, mesa romana e

3 3 locomoção na esteira ergométrica, onde a mesa flexora foi o exercício que teve maior participação dos músculos estudados; entre outros estudos mostrando a relevância do tema. Reiser e et. al (2014) afirmam que os músculos dos MMII são mais exigidos no agachamento livre do que no Smith por ser um exercício livre de máquinas causando uma maior instabilidade. Um estudo de Bourne et al. (2017) mostrou níveis mais altos de ativação muscular da cabeça longa do bíceps femoral e do semimembranoso onde a dominância é do movimento de extensão do quadril, já exercícios que a dominância é da articulação do joelho em flexão, os músculos mais exigidos são o semitendíneo e a cabeça curta do bíceps femoral. Visto os dados é importante a compreensão da ativação dos músculos nos exercícios, pois, facilita a tomada de decisões do profissional para a prescrição de um treino de acordo com o objetivo do aluno. O objetivo do trabalho foi avaliar como a ativação dos isquiotibiais em nos exercícios levantamento terra (EBBEN, 2009), stiff (EBBEN, 2009), mesa flexora (SCHAEFER; RIES, 2010), cadeira flexora (SCHAEFER; RIES, 2010), leg press 45º (VARGAS, 2015), agachamento livre (EBBEN, 2009), agachamento Hack (os joelhos e quadril começam em extensão, os pés ficam posicionados na plataforma para quando terminar a fase excêntrica do movimento joelhos e quadril estarem num ângulo de 90º, voltando a posição inicial logo na sequência), agachamento Smith (VARGAS, 2015), flexão nórdica (DITROILO; DE VITO; DELAHUNT, 2013) e flexão de joelho na bola suíça (FJBS) (em uma espécie de ponte onde os pés ficam apoiados na bola suíça e a cintura escapular no chão, quadril e joelhos em extensão, o movimento se inicia com uma fase concêntrica havendo uma flexão de joelhos, voltando a posição inicial logo na sequência). 2 MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 TIPO DE PESQUISA A pesquisa foi do tipo aplicada, pois segundo Ramos (2009), esse tipo de pesquisa e executada por questões imediatas, de cunho prático, busca soluções para problemas concretos.

4 4 Foi uma pesquisa descritiva, pois segundo Ramos (2009), a pesquisa descritiva pode ser confundida com a exploratória, mas diferencia-se desta por dar maior importância a descrição do processo em que as variáveis se relacionam. Neste caso, os parâmetros de causa(s) e efeito(s) são conhecidos, sendo que o foco e descrever o fenômeno através de técnicas melhor estruturadas, tais como: entrevistas, observações com planejamento, experimentos etc. A abordagem da pesquisa foi quantitativa, pois os dados são mensuráveis, o pesquisador depende de variáveis para tratar do como dos fenômenos, e baseada em critérios estatísticos, que servem de base para a definição do universo a ser abordado pela pesquisa (RAMOS, 2009). 2.2 SUJEITOS DA PESQUISA Foram avaliados dois praticantes de musculação, sendo uma mulher e um homem, com idades de 24 e 28 anos (massa corporal 60 kg e 80 Kg; estatura 168 cm e 174 cm) e tempo de prática aproximados de 4 e 10 anos. Pelo critério para participar da pesquisa, os voluntários não poderiam apresentar antecedentes de lesões ou sequelas musculoesqueléticas, dor, trauma e/ou cirurgia nos membros inferiores anteriores a seis meses e deveriam ter pelo menos um ano de prática de musculação. A coleta de todos os dados foi realizada na Academia Live Sports Center, em Palhoça, Santa Catarina. Os voluntários foram informados sobre as finalidades do estudo e os procedimentos aos quais seriam submetidos assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL(CAAE: ). 2.3 INSTRUMENTO DE PESQUISA A atividade eletromiográfica foi avaliada por meio do Eletromiógrafo Miotool 200/400 USB da empresa Miotec, 4 canais, em que os sensores captam 2000 informações por segundo. A atividade elétrica da cabeça longa do bíceps femoral (BF), semitendíneo (ST) e semimembranáceo (SM) foi detectada por meio de eletrodos de superfície Solidor, modelo MSGST-06, espuma, gel sólido, com distância de 2,2 cm inter eletrodos, foram utilizadas lâminas de barbear descartáveis

5 5 BIC, álcool 70% e algodão. Os aparelhos de academia utilizados foram da marca One, além de barras e anilhas para a realização de movimentos com pesos livres. 2.4 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS Os voluntários da pesquisa após assinarem o termo livre e esclarecido-tcle realizaram as coletas de dados na Academia LIVE. Para registro do sinal, foi realizado a tricotomia no local da colocação dos eletrodos, logo após foi utilizado uma lixa d água T277 nos mesmos locais para aumentar a aderência, por fim limpouse o local com algodão e álcool 70% para remover gorduras e impurezas. Foram posicionados os eletrodos nos músculos conforme as recomendações SENIAM do consórcio europeu para eletromiografia de superfície (HERMENS et al., 2000). No músculo BF cabeça longa, os eletrodos foram colocados entre a tuberosidade do ísquio e o côndilo lateral da tíbia / cabeça da fíbula (ponto médio); no músculo ST e SM os eletrodos foram colocados entre a tuberosidade do ísquio e o côndilo medial / tuberosidade da tíbia (ponto médio. Destaca-se que os eletrodos foram colocados no membro inferior direito (membro dominante). O eletrodo terra (referência) foi colocado sobre o osso patelar direito. Após os sensores terem sido colocados nos músculos, foi passado uma faixa (atadura) envolvendo a coxa do indivíduo para deixá-los bem aderidos à pele para evitar ruído de sinais. Foi realizado um teste de 10 RM prévio a coleta (48hs antes) para determinar a carga que seria utilizada em cada exercício, com um intervalo de 5 minutos entre cada exercício para minimizar a fadiga. No dia do estudo, a atividade eletromiográfica de cada músculo foi normalizada pela atividade produzida por contração isométrica voluntária máxima (CIVM) (BOLZAN, 2004), onde os voluntários se deitaram no chão em posição de decúbito ventral, com o joelho direito em flexão e foram realizados três testes de cinco segundos de duração de CIVM, onde realizaram o máximo de força para manter o joelho em flexão e outra pessoa tracionava a perna para baixo forçando uma extensão, o pesquisador iniciava a gravação dos dados e logo na sequência era dado um comando verbal para o início do exercício, o intervalo de cada teste foi de 1 minuto. A CIVM foi utilizada como referência ao comparar o sinal obtido na execução dos exercícios.

6 6 Para a coleta em todos os exercícios antes de iniciar a execução do movimento já se começava a gravar o sinal, após 2 segundos era dado um comando verbal para o início da execução. Foi padronizado que cada movimento seria realizado com uma fase concêntrica de 2 segundos e fase excêntrica também de 2 segundos. Após o término da execução, parava-se a gravação do sinal e era perguntado ao individuo a sua percepção subjetiva de esforço na escala de Borg. Então era dado um intervalo de 5 minutos até a coleta do outro exercício. Após o término de todos os movimentos que foram utilizados foi trocado de indivíduo, sendo que primeiro a coleta foi realizada com a mulher logo na sequência com o homem. A ordem de execução foi levantamento terra, stiff, mesa flexora, cadeira flexora, leg press 45º, agachamento livre, agachamento Hack, agachamento Smith, flexão nórdica e FJBS. 2.5 ANALISE DE DADOS Para análise dos dados foi utilizado o software Miotecsuite. Em cada exercício foi realizado 10 repetições, onde as duas primeiras e últimas (1 e 2, 9 e 10) coletas dos sinais foram excluídas sendo utilizadas para a análise as 6 repetições entre elas. Dentro do software os dados são apresentados em RAW e em RMS (Root mean Square) que foi a técnica utilizada para a análise do sinal elemiográfico. O início do movimento foi determinado onde a amplitude do sinal eletromiográfico duplicou quando comparada a atividade muscular entre as contrações. Analisando os picos de contrações, foi selecionada a repetição que teve o maior pico de ativação da em microvolts (µv). 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO A seguir, serão apresentadas as tabelas dos resultados obtidos durante a coleta do sinal eletromiográfico durante a execução dos exercícios dos indivíduos 1 e 2.

7 7 Tabela 1: Representação da PSE e da carga utilizada nos testes de registro do sinal eletromiográfico. Tipos de Exercícios Indivíduo 1 Indivíduo 2 PSE* Carga Kgs PSE Carga Kgs Levantamento Terra 9 40,6 8 95,4 Stiff 9 35,4 9 55,4 Mesa Flexora Cadeira Flexora Leg 45º Pés altos Agachamento livre 9 49, Hack 9 31, Smith 9 31, Nórdico 10 P.C.** 10 P.C.** FJBS 8 P.C.** 9 P.C.** * PSE: percepção subjetiva de esforço de Borg ao realizar o exercício. ** P.C.: Peso Corporal Na tabela 1 observa-se os valores das cargas máximas e a sensação subjetiva de esforço de cada participante do estudo. Esta coleta foi realizada dois dias antes da coleta propriamente dita. Foi realizado um teste de 10 RM para cada exercício que seria utilizado durante o estudo, para se obter a carga ideal durante a coleta. A percepção subjetiva de esforço (PSE) ao término de cada série foi feita para confirmar a confiabilidade do teste, conforme os resultados obtidos ambos os indivíduos não tiveram a PSE menor do que 8, confirmando que cada participante realizou o máximo de esforço do músculo ou do grupo muscular em cada exercício. Tabela 2: Representação dos valores máximos encontrados em RMS (µv) obtidos através do sinal eletromiográfico em tipos de exercícios em diferentes músculos da região posterior da coxa no indivíduo 1 (sexo feminino). Indivíduo 1 Contração máx em (µv) ST SM BF Total Contração Iso. Max 216,73 592,62 266, ,95 Cadeira Flexora 383,83 646,28 310,88 24,63% FJBS 280,98 576,16 346,63 11,88% Nórdico 253,48 561,21 233,94-2,54% Mesa Flexora 262,42 486,76 266,66-5,59% Levantamento 172,33 216,15 342,21-32,09% Terra Stiff 201,97 271,93 168,37-40,31% Agachamento livre 168,25 148,88 139,93-57,52% Hack 121,62 126,45 108,99-66,81% Smith 110,06 103,82 117,19-69,23% Leg 45º Pés altos 99,39 106,52 79,54-73,47% Total 2.054, , ,34

8 8 De acordo com a tabela 2 observa-se que o indivíduo 1 (sexo feminino) na realização da Contração Isométrica Máxima (CIM) apresentou maior valor de recrutamento no músculo semimembranoso (592,62 µv). Os maiores valores de recrutamento muscular no músculo semitendíneo foram encontrados nos exercícios cadeira flexora (383,83µV), seguido por FJBS (280,98 µv), flexão nórdica (253,48µV) e mesa flexora (262,48 µv), ambos tendo uma ativação maior do que a CIM. No músculo semimembranoso o exercício que apresentou o maior pico de ativação foi a cadeira flexora com (646,28 µv). Já no músculo bíceps femoral os exercícios que apresentaram maior pico de ativação quando comparados a CIM foram a cadeira flexora (310,88µV), exercício FJBS (346,63µV), mesa flexora (266,66µV) e levantamento terra (342,21µV). Os outros exercícios realizados apresentaram a ativação muscular menores que a CIM. Levando em consideração a soma das ativações dos músculos analisados em cada exercício comparando com o número obtido na CIM, a cadeira flexora teve uma ativação 24,63% maior, a FJBS teve uma ativação de 11,88% maior do que o valor de referência. Os outros exercícios estudados tiveram uma ativação abaixo da CIM. Tabela 3: Representação dos valores máximos encontrados em RMS (µv) obtidos através do sinal eletromiográfico em tipos de exercícios em diferentes músculos da região posterior da coxa no indivíduo 2 (sexo masculino). Indivíduo 2 Contração máx em (µv) ST SM BF Total Contração Iso. Max. 593,65 585,13 545,75 1,724,53 Nórdico 591,08 565,07 825,58 14,91% FJBS 528,82 621,80 794,66 12,80% Mesa Flexora 669,94 471,53 665,55 4,78% Cadeira Flexora 654,66 428,97 621,92-1,10% Levantamento Terra 446,10 413,57 497,23-21,31% Stiff 328,19 309,54 419,64-38,68% Agachamento livre 237,12 251,38 361,19-50,72% Smith 227,66 209,45 331,84-55,41% Hack 225,58 210,74 309,26-56,76% Leg 45º Pés altos 106,32 82,72 131,34-81,42% Total 4.609, , ,96 De acordo com a tabela 3 observa-se que indivíduo 2 (sexo masculino) na realização da Contração Isométrica Máxima (CIM) apresentou maior valor de recrutamento no músculo semitendíneo (593,65 µv). No músculo semitendíneo os

9 9 maiores valores de recrutamento muscular foram encontrados nos exercícios mesa flexora com uma ativação de (669,94µV), cadeira flexora (654,66 µv), ambos tendo uma ativação maior do que a CIM. No músculo semimembranoso, o valor referência obtido foi de 585,13 µv. Somente um exercício teve um valor maior do que a CIM, sendo a FJBS com 621,80µV. Os outros exercícios tiveram uma ativação bem abaixo do valor referência. Já no músculo bíceps femoral a CIM foi de 545,75µV, os exercícios que tiveram um recrutamento maior do que a CIM foram nórdico (825,58µV), FJBS (794,66µV), mesa flexora (665,55µV) e cadeira flexora (621,92 µv). Quando se compara a ativação do BF em relação ao SM e ST nota-se que ele é mais ativado em quase todos os exercícios, apesar da CIM ter ficado equivalente aos outros músculos. Levando em consideração a soma das ativações dos músculos analisados em cada exercício comparando com o número obtido na CIM, a flexão nórdica teve uma ativação 14,91% maior, a FJBS teve uma ativação de 12,80% maior do que o número referência e a mesa flexora com 4,78% maior que a CIM, um pouco abaixo da CIM encontra-se a cadeira flexora com um pequeno déficit de -1,10%. Os outros exercícios estudados tiveram uma ativação bem abaixo da CIM não sendo exercícios ideais para a ativação dos isquiotibiais do indivíduo 2. A eletromiografia (EMG) é uma ótima ferramenta para a compreensão da atividade de um músculo, é um método muito usado para compreender o quanto um músculo está envolvido em um exercício, através deste método é possível quantificar os sinais elétricos da musculatura esquelética, por esta razão é uma técnica muito utilizada em inúmeras áreas de conhecimento (CORREA; COSTA; PINTO, 2012). Quando uma unidade motora é ativada, o impulso elétrico segue do axônio até as placas motoras das fibras musculares, devido ao fato do tecido que envolve as fibras serem condutores de eletricidade, a despolarização subsequente das fibras ativadas induz um sinal elétrico detectável que pode ser percebido por um eletrodo que está colocado próximo das fibras musculares, tal sinal é denominado de potencial de ação da unidade motora ou MUAP (NEUMANN, 2006). Sabe-se que os músculos produzem tensão e isso se descobriu ser detectável mesmo quando é estimulado pelo sistema nervoso. No século XX se tornou disponível a tecnologia para detecção e registro de cargas elétricas

10 10 extremamente pequenas, a técnica para o registro da atividade mioéletrica é atualmente conhecida como eletromiografia (EMG). A mesma é utilizada para estudo da função neuromuscular, conseguindo se identificar então quais músculos desenvolvem tensão em determinados movimentos e quais músculos desenvolvem mais tensão nos movimentos utilizados (HALL, 2009). Neste estudo foram observados que alguns exercícios realizados ativam mais determinado músculo do que outros e quem alguns exercícios ativam comparativamente menos os músculos ou o grupo muscular que a CIM. Este tema já foi estudado por alguns autores de forma separada. Nesta mesma perspectiva Bankoff (2012), realizou estudo com participantes de musculação com avaliação em dois exercícios de flexão e extensão do joelho. Concluíram que há uma predominância do semimembranoso, semitendinoso e bíceps respectivamente entre os músculos isquiotibiais na realização dos exercícios de flexão do joelho e que resultados demonstraram também maior participação dos músculos flexores do joelho quando comparado com os extensores. Corroborando aos nossos achados no exercício de cadeia flexora do indivíduo 1. Reiser e at. (2014) realizou uma revisão de literatura sendo que nele foi analisado a ativação muscular nos exercícios agachamento livre e no Smith, dentre os dois exercícios o que mais ativou o músculo da posterior da coxa estudado (bíceps femoral) foi o agachamento livre, já o Smith teve maior ativação os músculos anteriores da coxa. Estes dados não corroboram com o nosso estudo pois verificouse em ambos os indivíduos valores menores que a CIM quando foi realizado o agachamento livre e o exercício Smith. Com o objetivo de comparação entre os sexos Ebben (2009), avaliou as diferenças na ativação dos isquiotibiais durante exercícios de treinamento resistido para membros inferiores. Este estudo também procurou avaliar as diferenças nas razões de ativação dos músculos isquiotibiais e quadríceps e as diferenças entre os sexos. Foram utilizados seis exercícios de treinamento de força, incluindo o agachamento, cadeira flexora, sitff, stiff unilateral, good morning e flexão nórdica. Os sujeitos foram 34 atletas universitários. As medidas de resultado incluíram a eletromiografia do músculo bíceps femoral (H) e do reto femoral (Q) para cada exercício. Concluiu-se que exercícios de treinamento resistido de isquiotibiais

11 11 oferecem diferentes graus de ativação e proporções entre os sexos. As mulheres, comparadas com os homens, são menos capazes de ativar os isquiotibiais e / ou mais capazes de ativar o quadríceps. Schaefer e Ries (2010) realizaram um estudo cujo o objetivo foi analisar a atividade EMG dos músculos BF cabeça longa e ST durante movimentos de flexão do joelho em dois aparelhos: a cadeira e a mesa flexora. Fizeram parte do estudo nove voluntários praticantes de musculação, com idades de 20 a 40 anos. A atividade EMG foi coletada utilizando-se eletrodos de superfície e os dados foram expressos em RMS. Conclui-se que a maior ativação muscular dos isquiotibiais durante os exercícios de flexão realizados na mesa flexora sugere que este equipamento seja mais eficiente que a cadeira para treinamentos que visem melhorar a capacidade de ativação muscular. Os dados de Schaefer e Ries (2010), estão de acordo com os dados obtidos neste estudo realizado no indivíduo do sexo masculino, já no indivíduo do sexo feminino a cadeira flexora teve uma ativação significativamente maior do que a mesa flexora. Quando são comparados exercícios biarticulares com monoarticulares como no estudo de Ebben (2009), concluiu-se que os exercícios monoarticulares foram o que mais ativaram a cadeia posterior, dentre os exercícios estudados a ordem de ativação foi flexão nórdica, cadeira flexora, stiff, goodmorning, stiff unilateral, agachamento havendo pouca diferença na ordem de ativação quando comparado a este estudo. No estudo de Reiser et al. (2014) os resultados são semelhantes e aos valores encontrados, sendo que em ambos os estudos o agachamento livre recruta mais a posterior do que o agachamento Smith. Já o estudo de Bankoff (2012), diferem de ambos os números apresentados nos indivíduos estudados. Cada indivíduo teve uma ordem de ativação muscular, em nenhum dos dois indivíduos a ordem de ativação foi igual no estudo em comparação. As diferenças obtidas em ambos os estudos podem ser justificadas com o estudo de Schoenfeld et al (2018), em seu estudo indivíduos que pensaram no movimento tiveram resultados mais eficientes no resultado do exercício quando comparado com indivíduos que simplesmente realizaram o movimento. Pode-se entender então que a familiaridade com determinado movimento ou a consciência corpórea em um exercício específico pode acarretar em diferenças no resultado final.

12 12 4 CONCLUSÃO E SUGESTÃO Avaliações com a utilização de um recurso com a eletromiografia são importantes quando se necessita de treinamentos específicos de fortalecimento dos membros inferiores, pois, consegue-se verificar qual ou quais músculos estão em desequilíbrio e prescrever o exercício mais efetivo para a reestabelecimento muscular. Neste estudo os exercícios que mais ativaram o grupo dos músculos isquiotibiais foram a mesa flexora, cadeira flexora, nórdico e flexão de joelho na bola Suiça. Os exercícios monoarticulares foram os mais efetivos para ativação dos músculos estudados. A FJBS foi o segundo exercício que mais ativou os isquiotibiais em ambos os indivíduos. No individuo do sexo feminino a maior ativação foi no SM, no sexo masculino o BF. Não houve um padrão de ativação muscular em cada exercício estudado. Para a obtenção de resultados mais significativos, é necessária a realização de outros estudos semelhantes com maior número indivíduos. REFERÊNCIAS BANKOFF, A. D. P. Estudo eletromiográfico dos músculos isquiotibiais (bíceps femoral-porção longa, semitendinoso e semimembranoso) nas atividades: ciclismo, mesa romana e locomoção na esteira ergométrica. Espirito Santo do Pinhal, SP: Movimento & Percepção, Estudo eletromiográfico dos músculos motores primários da articulação do joelho na mesa romana: estudo de caso. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, BOLZAN, M. J. A. Análise da transformada em ondeletas aplicada em sinal geofísico. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 26, n. 1, p , BOURNE, M. N; TIMMINS, R. G.; OPAR, D. A; PIZZARI, T.; RUDDY, J. D.; SIMS, C; WILLIAMS, M. D.; SHIELD, A. J. An evidence-based framework for strengthening exercises to prevent hamstring injury. Springer International Publishing, CORREA, C. S.; COSTA, R.; PINTO, R. S. Utilização de diferentes técnicas para o controle do posicionamento dos eletrodos de superfície na coleta do sinal eletromiográfico. Revista Acta Brasileira do Movimento Humano, 2012.

13 13 DITROILO, M; DE VITO, G; DELAHUNT, E. Kinematic and electromyographic analysis of the nordic hamstring exercise. Journal of Electromyography and Kinesiology, EBBEN, W. P. Hamstring activation during lower body resistance training exercises. Int J Sports Physiol Perform, FLECK, S. J.; KRAEMER W. J. Fundamentos do treinamento de força muscular. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, HALL, S. J. Biomecânica básica. 5ª ed. Barueri, SP: Manoele, HAMIL,J.; KNUTZEN, M. K. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. Editora Manole Ltda, São Paulo, HERMENS, H. J.; FRERIKS, B.; DISSELHORST-KLUG, C., RAU, G. Development of recommendations for SEMG sensors and sensor placement procedures. Journal of Electromyography and Kinesiolog, New York, v. 10, no. 5, p , MIRANDA, E. Bases de anatomia e cinesiologia. 6ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Sprint, NEUMANN, D. A. Cinésiologia do aparelho músculo esquelético: fundamentos para a reabilitação. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, POLITO, M. D.; CYRINOL, E. S.; GERAGEL, A. M.; NASCIMENTO, M. A.; JANUÁRIO, R. S. B. Efeito de 12 semanas de treinamento com pesos sobre a força muscular, composição corporal e triglicérides em homens sedentários. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. p Vol. 16. Núm RAMOS, A. Metodologia da pesquisa científica: como uma monografia pode abrir o horizonte do conhecimento. Sa o Paulo: Atlas, RASCH, P.J.; GRABINER, M.D.; GREGOR, R.J.; GARHAMMER, J. Cinesiologia e Anatomia Aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, REISER, F. C.; SOUZA, W. C.; MASCARENHAS, L. P. G.; GRZELCZAK, M. T. Atividade muscular de membros inferiores no exercício de agachamento. Rev. Acta Brasileira do Movimento Humano, Vol.4, n.4, p SCHAEFER, D. R. C.; RIES, L. G. K. Análise eletromiográfica dos músculos posteriores da coxa na cadeira e mesa flexora. R. da EducaçãoFísica/UEM, p SCHOENFELD, B. J.; VIGOTSKY, A.; CONTRERAS, B.; GOLDEN, S.; ALTO, A.; LARSON, R.; WINKELMAN, N.; PAOLI, A. Differential effects of attentional focus strategies during long-term resistance training. Europea Journal of Sport Science, 2018.

14 14 VARGAS, J. S. Nível de ativação eletromiográfica de membros inferiores em diferentes exercícios de força para mulheres treinadas. Universidade do Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, ANEXO A PARECER DO CEP

15 15

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