Desafios e Perpectivas Paciente Seguro em Serviços de Saúde no Brasil
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1 Desafios e Perpectivas Paciente Seguro em Serviços de Saúde no Brasil Leandro Queiroz Santi Gerência de Investigação e Prevenção de Infecção e Eventos Adversos GIPEA/ GGTES/ANVISA
2 Uma das principais conseqüências do desenvolvimento científico industrial é a exposição dos indivíduos duos a riscos e a inúmeras modalidades de contaminação nunca anteriormente, constituindo- se em ameaças as para as pessoas e para o meio ambiente. (JACOBI, (JACOBI, P.R.Educa P.R.Educação Educação na na Sociedade Sociedade de de Risco) Risco
3 Conhecendo o Problema Conceito de RISCO: Complicações indesejadas (eventos adversos) decorrentes dos cuidados prestados ao paciente, não atribuídas à evolução natural da doença a de base (Gallotti (Gallotti,, 2004). 2004).
4 Noção de Risco O conhecimento probabilístico permite: 1) Identificação de potenciais fontes de agravos e a adoção de medidas preventivas e de segurança, a, mas 2) Gera uma atmosfera de incertezas e ansiedade (ampliação da ambigüidade idade em distinguir-se se saúde/doença). a). Agência Nacional (JACOBI, P.R.Educação na na Sociedade de de Risco
5 MAGNITUDE DOS EVENTOS ADVERSOS Estudos da década d de 50 e 60 jáj apresentavam relatos de eventos adversos. Estima-se se que 50 a 60% são evitáveis. veis. Agência Nacional
6 MAGNITUDE DOS EVENTOS ADVERSOS Estudos de Harvard / % pacientes sofrem algum tipo de dano no Hospital 70% dos eventos adversos provocam uma incapacidade temporal 14% dos incidentes são mortais Fonte: World Alliance for Patient Safety : forward programme. World Health Organization 2004, apud: Harvard Medical Practice Study in 1991 ( 1,2).
7 MAGNITUDE DOS EVENTOS ADVERSOS Instituto de Medicina / 1999 Os erros médicosm dicos causam entre e disfunções a cada ano nos hospitais dos Estados Unidos Fonte: To err is human: building a safer health system by the Institute of Medicine,, USA
8 AGNITUDE DOS EVENTOS DVERSOS Grupo de Trabalho sobre a Qualidade da Atenção Hospitalar/2000 Um a cada dez pacientes dos hospitais europeus sofrem danos evitáveis veis e efeitos adversos ocasionados por cuidados recebidos. Fonte: World Alliance for Patient Safety : forward programme. World Health Organization 2004, apud: Standing Committee of the Hospitals of the EU. The quality of health care/hospital activities: Report by the Working Party on quality care in hospitals of the subcommittee on coordination. September 2000.
9 MAGNITUDE DOS EVENTOS ADVERSOS Estudo Objeto do estudo (data das admissões) Número de hospitaliz Número de Evento Adverso Taxa de Evento Adverso (%) Estados Unidos da América (Estado de Nova Iorque, Harvard Medical Practice Study) Estados Unidos da América (Utah-Colorado Study (UTCOS)) Hospitais para doentes agudos (1984) Hospitais para doentes agudos (1992) ,75 3,26 Estados Unidos da América (UTCOS) Hospitais para doentes agudos (1992) ,40 Austrália (Quality( in Australian Health Care Study -QAHCS) Hospitais para doentes agudos (1992) ,59 Austrália (QAHCS) ] Hospitais para doentes agudos (1992) ,57 Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda do Norte Hospitais para doentes agudos ( ) ,74 Dinamarca Hospitais para doentes agudos (1998) ,04
10 Assembléia Mundial de Saúde 2002: 55ª Assembléia Mundial de Saúde emite resolução a respeito da segurança a do paciente OMS: estabelecer normas, padrões e dar suporte aos países para desenvolver políticas e práticas voltadas à segurança a do paciente 2004: 57ª Assembléia Mundial de Saúde cria a Aliança a Mundial para a Segurança a do Paciente. Objetivo: First,, do no harm
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12 Desafio Global : 2006: Clean Care is Safer Care Clean products Foco segurança do sangue Clean hands Clean practices Foco segurança cirúrgica e nos cuidados de emergência Clean equipment Foco injeção e imunização seguras Clean enviroment Foco segurança água e gerenciamento de resíduos
13 OMS - Desafio Global : 2008: Cirurgia Segura Salva Vidas Cirurgia Limpa (prevenção de infecções) Anestesia Segura Profissionais treinados Recursos cirúrgicos rgicos Monitoração e mecanismos de garantia da qualidade
14 Iniciativas Mundiais Vários países tem iniciativas (campanhas, sistema de notificação de eventos, glossários, pesquisas, etc...) Canadá: : CPSI (Canadian( Pacient Safety institute) Safer Healthcare Now campaign USA: IHI (Institute( for Healthcare Improvement) 100 k lives Campaign ( vidas) e depois Protegendo 5 milhões de vidas
15 Panorama Mundial 2005: 8 países iniciaram o processo (Itália, Holanda, Suiça,, Inglaterra, etc) 2005, 2006 e 2007: 19 países aderiram (Canadá, India,, Irlanda, Espanha, etc) 13 países definiram em 2006 A Year of Cleaner and Safer Care ( Australia,, Bélgica, B Alemanha, USA, Luxemburgo, etc) 2007 novos países estão aderindo (Países africanos, Dinamarca, México, M China, etc) Outubro de 2007 Uruguai e Paraguai
16 BRASIL
17 URGÊNCIA EMERGÊNCIA HEMOTERAPIA CIRURGIA AMBULATORIAL ASSISTÊNCIA DOMICILIAR HOSPITAL-DIA NSULTÓRIO RIOS ÉDICOS E DE DONTOLOGIA. HOSPITAL AMBULATÓRIO HOSPITALARES FISIOTERAPIA FARMÁCIA LABORATÓRIO RIO LONGA PERMANÊNCIA HEMODIÁLISE
18 Serviços de saúde com internação por região administrativa e e população, Brasil Região Administrativa Serviços de saúde com internação População senso 2000 Norte Centro-Oeste Sul Nordeste Sudeste Brasil Fonte(adaptado): dezembro de 2006 e Censo Demográfico 2000.
19 PRIORIDADE:RISCO Hospitais Anatomia Patológica Patologia Clínica Medicina Nuclear Quimioterapia Radioterapia Serviço de Nefrologia n= Fonte: CNES/ Maio 2005 n*=26.074
20 Riscos decorrentes de: Produtos Ambientes e instalações Processos internos Vigilância Sanitária Pessoas Sistemas: processos externos Outros atores Agência Nacional
21 ADRÕES IMPRESCINDÍVEIS MENOS CUMPRIDOS DO PNASS 2004/06 Agência Nacional CRITÉRIO RIO PADRÃO IMPRESCINDÍVEL % 7. Gestão de Equipamentos Os equipamentos têm registro de manutenção corretiva. 52,4% 18. Atenção cirúrgica e anestésica A unidade dispõe de enfermeiro exclusivo durante o período de realização de cirurgias. 37,9% 5. Gerenciamento de risco 14. Atenção imediata- Urgência/Emergência A Central de Material e Esterilização monitora os processos de limpeza, desinfecção e esterilização ão. A unidade dispõe de médico exclusivo e enfermeiro disponível e em tempo integral. 45,46% 42,3% 5. Gerenciamento de risco Existe Programa de Controle de Infecção Hospitalar com ações deliberadas e sistemáticas ticas. 53,81% Nº total de Serviços de Saúde avaliados: 5626/9774 (57,8%) Nº total de Hospitais avaliados: 3834/5626 (68%)
22 Inquérito Nacional de Laboratórios de Microbiologia de Hospitais com 10 ou mais leitos de UTI e Hospitais Sentinelas 2002/05 Agência Nacional Especialidade dos Profissionais N % Com Especialista - Bacteriologia, micologia, parasitologia e virologia ,7 Sem Especialista ,3 Nº total de Laboratórios: 464 Nº total de Hospitais avaliados: 531
23 Inquérito Nacional de Laboratórios de Microbiologia de Hospitais com 10 ou mais leitos de UTI e Hospitais Sentinelas 2002/05 Agência Nacional Laboratórios rios com conjunto mínimo de equipamentos para funcionamento da microbiologia* N % Possuem um conjunto mínimo de equipamentos 63 11,2 Não Possuem ,8 * Estufa bacteriológica, Forno de Pasteur, autoclave, microscópio, centrifugador, homogeinizador, banho Maria, destilador, balança, bico de Bunsen, geladeira e capela de fluxo laminar. - Nº total de Laboratórios: Nº total de Hospitais avaliados: 531
24 Pessoas com Reações Adversas após Exposição ao Bário, Goiânia Apreensão Celobar 23/05 Número de Casos Semana Epidemiológica 2003 Processos internos
25 Casos de infecção hospitalar associados à micobactérias atípicas picas,, maio/2007, no Estado do Rio de Janeiro Distribuição Nº de Casos Suspeitos 976 Nº de Hospitais Públicos 13% Privados 87% Nº de Municípios Produtos e Processos internos Fonte: Subsecretaria de Atenção à Saúde, Superintendência de Vigilância em Saúde, Núcleo Central de Vigilância Hospitalar - RJ
26 CONTAMINAÇÃO X AÇÃOA Agência Nacional
27 CONTAMINAÇÃO X AÇÃOA Agência Nacional
28 CONTAMINAÇÃO X AÇÃOA Agência Nacional
29 CONTAMINAÇÃO X AÇÃOA Agência Nacional
30 CONTAMINAÇÃO X AÇÃOA Agência Nacional
31 CONTAMINAÇÃO X AÇÃOA Agência Nacional
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37 Projetos... Rede de Monitoramento da Resistência Microbiana em Serviços de Saúde em parceria com a OPAS e CGLAB/SVS Criação do Comitê Técnico T Assessor do MS (comunitária e hospitalar) Laboratórios rios dos Hospitais Sentinelas e LACENS jáj capacitados Manual do Clinical and Laboratory Standards Institute - CLSI (antigo NCCLS) e suas atualizações, por cinco anos Controle Externo OPAS/OMS
38 Projetos... Vigilância de eventos adversos associados ao uso de produtos de saúde Tecnovigilância, Farmacovigilância e Hemovigilância
39 rojetos... Rede Nacional de Investigação de Surtos Anvisa: Início das investigações em julho de 2003 Epidemiologia (descritivos e analíticos) 70 Técnicos T capacitados Anvisa e VISAs estaduais Ação descentralizada
40 Iniciativas Nacionais Agência Nacional 15 de Maio, Tema: Higienização de Mãos Campanha e Material Educativo (cartilha, cartazes, matérias) Proposição ao Mercosul: assinatura conjunta Articulação MS e gestores Proposta: Outubro de 2007 no Uruguai
41 Rastreabilidade nos estabelecimentos de saúde: mais segurança à população. Agência Nacional Trata-se da Consulta Pública 70, que prevê a rastreabilidade o gerenciamento ou monitoramento destes produtos desde a aquisição até o uso e o descarte. Define requisitos para o gerenciamento, em serviços de saúde, de medicamentos, insumos farmacêuticos, produtos para saúde, produtos de higiene e saneantes. A proposta da Anvisa é que a população tenha garantia de qualidade, eficácia e de segurança dos produtos utilizados em pacientes e também dos serviços prestados nos estabelecimentos de saúde (como hospitais e clínicas), favorecendo a implementação de fluxos e de processos relacionados à estrutura organizacional destes ambientes.
42 COMO CHEGAR AO Agência Nacional FUTURO DESEJADO?
43 Segurança a do paciente Agência Nacional depende... de boas práticas a atenção à saúde; da prevenção dos eventos adversos; do conhecimento dos eventos (busca ativa e monitoramento); redução do seus efeitos
44 Precisamos Aprender com os erros, melhorando os sistemas de notificação, investigando os incidentes e fortalecendo o intercâmbio de informações; Antecipar os erros e rastrear os pontos fracos do sistema que podem dar espaço o para a ocorrência de um evento adverso; Identificar as fontes de conhecimento existentes, dentro e fora do setor da saúde; Introduzir melhorias na assistência à saúde, para que as estruturas possam ser redesenhadas, os incentivos possam se reajustar, e a qualidade possa ocupar um lugar central no sistema.
45 Perspectivas 2007 Fortalecimento dos Sistemas de Informação para tomada de decisão Estímulo à Melhoria Contínua nua dos serviços de saúde por meio da disseminação de conhecimento e experiências Fortalecimento do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária pela estruturação de redes e projetos conjuntos Brasil assine o compromisso com a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente Reorientar as ações e políticas de Atenção à Saúde EVOLUÇÃO
46 Soluções Seguras Intervenções que previnem a recorrência de problemas e reduzem os riscos para os pacientes. A redução de acidentes e dos riscos de erros na assistência requer uma significante e duradoura ação a em todos os níveis n de atenção e gestão.
47 Prevençã Prevençã riorização das Ações A de Prevenção e Controle de Eventos Adversos Controle Controle Prevenção Prevenção Controle Controle Prevenção Prevenção Controle Controle
48 Desafios e perpectivas do Controle de Infecções em Serviços de Saúde
49 OMS /WHO Aliança Mundial para a Segurança do Paciente Prevenindo Infecções Higienização das Mãos. Cirurgia segura salva vidas. Segurança na coleta do sangue, processamento e uso de hemoterápicos. Segurança das injeções e vacinas. Água e condições sanitárias no cuidado à saúde. Pacientes e familiares informados. 1. Desenvolvimento de conceitos e padrões 2. Pesquisas 3. Soluções para redução de riscos e garantia da segurança 4. Relatar e aprender
50 BRASIL Pacto pela Saúde: Pacto pela Vida; Em defesa do SUS e De Gestão
51 Atuação junto aos diferentes tores SERVIÇOS DE SAÚDE SNVS/SUS SOCIEDADE
52 OBRIGADO Agência Nacional
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