ISSN REDAÇÃO DE VESTIBULAR E LEITURA DE GÊNERO: POSSÍVEIS CONCILIAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DO CIDADÃO

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1 REDAÇÃO DE VESTIBULAR E LEITURA DE GÊNERO: POSSÍVEIS CONCILIAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DO CIDADÃO Cintia Pires Lemos Ramires (PG CLCA- UENP/ CJ e USF) ramirescintia@hotmail.com Ticiane Rafaela de Andrade Moreno (G CLCA UENP/ CJ e USF) ticiane91@bol.com.br Marilúcia S. D. Striquer Ana Paula B. Castanho, Adenize Franco (Orientadoras CLCA UENP/ CJ) RESUMO Esta pesquisa tem o propósito de apresentar o trabalho desenvolvido no projeto A escola na formação do cidadão ativo e crítico, do programa de extensão universitária Universidade sem fronteiras, especificamente uma aula prática do ano letivo de 2009, que objetivava compreender a proposta de um vestibular baseada em uma redação de um dos candidatos, tomando por base Bakhtin (2002) e sua teoria da enunciação do discurso; Lopes-Rossi (2005) com as explanações sobre a leitura do gênero, suas propriedades discursivas, temáticas e composicionais, bem como as condições de produção e circulação. A aula implicada trouxe aos alunos de três colégios estaduais de Jacarezinho, uma possibilidade eficaz de estudo para a leitura do gênero textual: redação do vestibular, e também um subsídio significativo para elaboração de um texto argumentativo sobre o tema tratado. Palavras-chave: Ensino de língua materna. Gêneros textuais. Leitura do gênero. Produção textual. INTRODUÇÃO O Projeto A Escola na Formação do Cidadão Ativo e Crítico do Programa de Extensão Universitária Universidade Sem Fronteiras contempla atualmente quatro escolas estaduais no município de Jacarezinho. Os alunos em foco são os que estão no último ano de Ensino Médio e irão prestar vestibular. Nosso trabalho abrange a preparação para a redação de vestibular e o estudo das obras literárias com base nos moldes do vestibular da região. O nosso projeto possui um 640

2 número reduzido de alunos em detrimento da quantidade que existe atualmente nas escolas estaduais e, portanto, traz um atendimento individualizado. Isso possibilita o ensino diferenciado como o com Sequências Didáticas (DOLZ, SCNEWLY, 2003) que permite trabalhar com gêneros textuais nas suas propostas de leitura e produção textual, ou seja, embora o vestibular seja um grande chamariz para os alunos, é possível por meio do projeto, aprimorar a competência discursiva deles. As últimas duas décadas do século passado foram marcadas pela crítica ao chamado ensino tradicional, o que não significa que ele não esteja mais presente em um nível considerável de práticas de salas de aula brasileiras. (BARBOSA, ano, p. 01) Isso implica que embora as novas teorias de renovação do ensino estejam já em muitos currículos nacionais de educação, a prática ainda dista muito da teoria. São projetos como o nosso que fazem com que o aluno saia mais preparado para a vida e o mercado de trabalho, porque por vezes as escolas de ensino público enfrentam as precariedades do ensino brasileiro atual que não auxilia o aluno a desenvolver algumas habilidades necessárias. Ler e, sobretudo, escrever não fazem parte da cultura das nossas classes sociais alfabetizadas. (BAGNO, 1999, p. 107) Os alunos, portanto, não foram incutidos ao hábito da leitura, muito menos da escrita e estas são práticas que constituem algo como um temor para eles. O vestibular ainda contribui para este medo, porque os conteúdos por eles cobrados são cumulativos e quantitativos, exigem uma série de memorizações ou raciocínios aos quais os alunos não foram ensinados a ter, poucas instituições houve no Brasil tão obtusas, nefastas, injustas, antidemocráticas, perniciosas quanto o vestibular. (BAGNO, 1999, p. 121) Mesmo assim, o ingresso numa faculdade simboliza uma ascensão social e por isso o ensejo, muitas vezes desesperado, de passar no vestibular. E essa motivação leva a vontade de estudar para alcançar este objetivo. Dessa maneira, o projeto permite duas formas de promoção social: o ingresso numa faculdade e a apreciação de textos de uso público da linguagem. Por meio deste artigo, analisaremos brevemente uma de nossas aulas pautadas em nossas ideologias e métodos. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Os gêneros textuais já constituem conteúdo necessário a prática de sala de aula. Uma teoria que surge no início do século XX começa a mudar o cenário educacional 641

3 aproximadamente um século depois. Ainda há muita distância entre o que se diz e o que se faz, mas é fato que não se considera mais apenas a aprendizagem de tipologia textual para compreensão e estudo analítico de textos na disciplina de língua portuguesa. Sabendo que os gêneros são uma espécie de armadura comunicativa geral preenchida por sequências tipológicas de base que podem ser bastante heterogêneas, mas relacionadas entre si (MARCUSCHI, 2002, p. 27), entende-se que não é necessário deixar de lado a avaliação tipológica, ou seja, a estrutura do texto em seu aspecto formal e linguístico e sim ampliá-la para o estudo do gênero. Também não se pode definir um texto apenas por uma mesma sequência tipológica, pois os textos são compostos por diversas delas que se costuram formando um enunciado coerente. Atribuímos à escola a função e a responsabilidade de contribuir para garantir a todos os alunos o acesso aos saberes lingüísticos necessários para o exercício da cidadania. (BRASIL, 1997, p. 19). Assim sendo, precisamos dar aos alunos as ferramentas necessárias para que eles possam se comunicar em qualquer área social que desejarem, isto é, que dominem os textos orais e escritos para ter direito a expressão de seus anseios. Portanto, comunicação verbal só é possível por algum gênero textual (MARSCUSCHI, 2002, p.22), pois apenas a análise de um texto que leve em consideração sua função social e enunciativa depreende aprendizagem significativa e utilitária. A assertiva de Bakhtin evidencia a autonomia da construção e utilização dos gêneros através do discurso pelos falantes por saberem se expressar, já que dominam a construção de diversos enunciados: Esses gêneros do discurso nos são dados quase da mesma forma que nos é dada a língua materna, a qual dominamos livremente até começarmos o estudo teórico da gramática. A língua materna sua composição vocabular e sua estrutura gramatical - não chega ao nosso conhecimento a partir de dicionários e gramáticas mas de enunciações concretas que nós mesmos ouvimos e nós mesmos reproduzimos na comunicação discursiva viva com as pessoas que nos rodeiam. (BAKHTIN, 2003, p. 282) O aluno, pois, já possui o domínio da linguagem de sua comunidade ou do meio em que vive. Cabe então ao professor de língua portuguesa fazer a ponte entre os gêneros de uso público da linguagem e o aluno na realidade escolar. Porém, como se pode fazer esse tipo de abordagem? Baseado nas teorias dos gêneros textuais, a escola de Genebra na França introduz as sequências didáticas. Aqui, no Brasil, os estudos acerca dos gêneros e 642

4 das sequências também estão a todo vapor e é na sequência didática de Lopes-Rossi (2005) para leitura de gêneros que encontramos nossa resposta. A visão de senso comum que para escrever é necessário ler diversamente e em quantidade, entendemos necessariamente falha, pois são diferentes tipos de habilidades que levam a competência discursiva. Contudo, a escrita demanda sim, a leitura como um de seus pré-requisitos, ( ) um projeto pedagógico de produção escrita deve ser sempre iniciado por um módulo didático de leitura para que os alunos se apropriem das características típicas do gênero a ser produzido (LOPES-ROSSI, 2005, p. 82). E para fazer a leitura do gênero é necessário esmiuçar e conhecer a sua esfera discursiva, tema, construção composicional e estilo (BAKHTIN, 2003, p. 262). Para fins didáticos LOPES-ROSSI traz uma série de perguntas pós-leitura que ajudam na apreensão do gênero: Quem escreve (em geral) esse gênero discursivo? Com que propósito? Onde? Quando? Como? Com base em que informações? Como o redator obtém informações? Quem escreveu este texto que estou lendo? Quem lê esse gênero? Por que o faz? Onde o encontra? Que tipo de resposta pode dar ao texto? Que influência pode sofrer devido a leitura? Em que condições esse gênero pode ser produzido e pode circular na nossa sociedade? (2005, p. 84) É evidente que, muitas vezes, faz-se necessário conciliar o ideal com a realidade, principalmente ainda na realidade escolar precária que temos hoje. O ensino ainda é tencionado não para a aprendizagem e sim para a aprovação escolar ou admissão em testes ou exames que permitem que o aluno prossiga em sua elevação de seus níveis de ensino. Levando isso em consideração, a análise da redação de vestibular também precisa ter uma leitura própria para, num processo seguinte, tornar a ser redigida. O termo redação é aplicado a ensaios dissertativos curtos (geralmente de no máximo uma página) exigidos para avaliação da habilidade verbal escrita dos estudantes. (Wikipedia, online, 2009) Em coerência com a nossa proposta é necessário entender o que é redação de vestibular, seja para entendê-la como gênero ou percebê-la como objeto de incursão de outros gêneros de uso público da linguagem em que o candidato tentará apresentá-lo da melhor maneira possível com o objetivo de ser aprovada na prova de seleção. Os estudantes precisam saber brincar com os gêneros, mantendo-os ou alterando-os, fazendoos servir a particulares objetivos. (CALDEIRA, 2006, p. 34). 643

5 De acordo com o exame de seleção, a redação pode ser solicitada como tais tipologias textuais narração, dissertação ou descrição (Wikipedia, online, 2009). Para validar se o aluno pré-vestibulando possui articulações de conhecimentos das mais variadas esferas sociais da atualidade e apresenta criticidade sobre eles, o dissertativo torna-se mais comum e é o enfoque da nossa pesquisa. Neste tipo, o produtor deve adotar uma tese, selecionar argumentos que lhe sirvam de sustentação e, desta forma, deixar implícita sua marca de subjetividade. (CALDEIRA, 2006, p. 35). Ou seja, na dissertação, pode-se discorrer sobre um fato ou ainda demonstrar opiniões fundamentadas sobre eles (como no caso da redação de vestibular). A organização da redação dissertativo-argumentativa, na base escolar: ( ) se compõe de três partes: (I) introdução: ponto de partido do texto, apresenta o assunto/tese a ser tratado(a), desenvolvido(a). (II) Desenvolvimento: corpo do texto, onde, gradual e progressivamente, são desenvolvidos conceitos, argumentos, ideias, informações... e (III) Conclusão: parte final, caracterizar-se-ia por conter um resumo de tudo que foi expresso, retomando e condensando o conteúdo anterior do texto (COSTA, 2009, p. 92). De acordo com a tipologia definida, o tema e o estilo podem variar. Porém, a esfera discursiva da redação de vestibular sempre mantém-se a mesma: o candidato produz esse gênero direcionada a banca avaliadora: A banca, por um lado, com o intuito nítido de selecionar candidatos que apresentem, por meio daquele instrumento, a redação, confinadas no espaço gráfico de uma lauda, habilidades lingüísticas como: capacidade de entendimento, assimilação e desenvolvimento do tema proposto; habilidade de se expressar em língua padrão; adoção de estruturas sintáticas, semânticas e morfológicas cabíveis e pertinentes; escolhas lexicais pertinentes e condizentes com o tipo de propósito, capacidade de adequação formal, de articulação de idéias, de apresentação de idéias convincentes, dentre inúmeros outros atributos de um bom escritor. O candidato, por outro lado, mostra a incessante tentativa de satisfazer as prerrogativas da banca, através do constante movimento de engendrar a construção de um texto que seja o seu melhor, uma vez que tem, embora por vezes não consciente, a clareza de que está sendo avaliado (CALDEIRA, 2006, p ). DESENVOLVIMENTO 644

6 Após apresentar as características, bem como o meio social em que a redação de vestibular veicula, será exposto o material de trabalho aplicado pelo projeto em uma das aulas, bem como a descrição das atividades, que se referem ao texto que os prévestibulandos terão que construir no momento da prova do vestibular. Levamos para a sala de aula uma redação considerada nota 10, realizada no dia 08 de dezembro de 2003 na PUC - Rio de Janeiro. A redação foi apresentada juntamente com a proposta e os textos de apoio que a precediam com o propósito de materializar e observar a construção do texto do candidato. Segue, como consta no site da PUC- Rio de Janeiro: Tema: O que é ser criança no mundo contemporâneo. As crianças de hoje já não são mais como as de outros tempos? Considere, para sua reflexão sobre o tema proposto, os fragmentos de texto apresentados, a seguir. Eles trazem fatos e opiniões relacionados com o tema que devem auxiliar em sua reflexão. Evite, no entanto, copiá-los. Fragmento 1 "Não sei direito com que idade eu estava, mas era bem pequena. Mal tinha altura bastante para poder apoiar o queixo em cima da escrivaninha de meu pai. Diante dele sentado escrevendo, eu vinha pelo outro lado, levantava os braços até a altura dos ombros, pousava as mãos uma por cima da outra no tampo da mesa, erguia de leve o pescoço e apoiava a cabeça sobre elas. A idéia era ficar embevecida, contemplando de frente o trabalho paterno. Bem apaixonadinha por ele, como já explicava Freud, mas eu só descobriria anos depois. Só que no meio do caminho tinha outra coisa. Bem diante dos meus olhos, na beirada da mesa. Uma pequena escultura de bronze, esverdeada e pesada, numa base de pedra preta e lustrosa. Dois cavalos. Mais exatamente, um cavalo esquelético, seguido por um burrico roliço. Montado no primeiro, e ainda mais magrelo, um risonho cavaleiro de barbicha segurava uma lança numa mão e um escudo na outra. Escarrapachado no jumento, um gorducho risonho, de braço estendido para o alto, erguia o chapéu como quem dá vivas. Um dia, perguntei quem era. O da frente se chama Dom Quixote. O outro, Sancho Pança. Quem são eles? Ih, é uma história comprida...um dia eu conto. (...) Levantou-se, foi até a estante, pegou um livro grandalhão, sentou-se numa poltrona e me mostrou. Lá estavam várias figuras dos dois em preto-e-branco. Outra hora eu conto, agora vá brincar." (MACHADO, Ana Maria. Como e por que ler os clássicos universais desde cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, p. 1 e 2) 645

7 Fragmento 2 "Em um anúncio da Microsoft, representando uma pacífica noite familiar, do fim do século XX, aparecem duas meninas louras, com o cabelo cacheado, vestindo camisola, no meio do quarto de dormir: "Papai, vamos lá, fale-nos de Sartre e o existencialismo e sua crença na inescapável responsabilidade de todos os indivíduos sobre suas próprias decisões, e também sobre sua relação com Simone de Beauvoir". "Tudo bem", diz o pai, que carrega a enciclopédia multimídia Encarta no computador e chama "Sartre"." (CORAZZA, Sandra Mara. Infância e educação. Petrópolis/RJ, Vozes, p. 25) Fragmento 3 "As agências de publicidade investigam mudanças no comportamento e no desejo de compras infantis e as pesquisas apontam que as crianças dessa geração "pode tudo" selecionam seus programas de tevê sozinhas; decidem sobre a marca e os equipamentos do computador; vão a viagens, acampamentos, festas, sem a companhia dos familiares; escolhem suas roupas, cinema, CDs, lanches. Deste modo, possuem poder de decisão em produtos que extrapolam o mundo dos brinquedos e guloseimas e influenciam as decisões de compra de toda família." (McCann-Erickson, 1996; ap. CORAZZA, Sandra Mara. Infância e educação. Petrópolis/RJ: Vozes, p.18) Fragmento 4 "Leonardo Pimenta, 11 anos, junto com quatro irmãos, passa 10 horas por dia colando e costurando os tênis da marca Dharma em sua casa na vila Santa Terezinha, Franca/SP. Começa às 7 da manhã, segue até meio-dia e vai para a escola. Retoma às 6h30min da tarde e pára à meia-noite. Descansa domingo. Os quatro irmãos e o pai preparam cinqüenta pares por dia..." (Folha de São Paulo, Menor trabalha...ap. CORAZZA, Sandra Mara. Infância e educação. Petrópolis/RJ, Vozes, p.46) Fragmento 5 "A criança na barquinha Nos dias de chuva, com um pedaço de jornal velho, fazia-se um barquinho de papel para navegar na sarjeta e ficar olhando a água levar." (CORAZZA, Sandra Mara. Infância e educação. Petrópolis/ RJ, Vozes, p. 11) PROPOSTA DA PUC: A seguir, produza um artigo de opinião no qual você deverá contextualizar o tema, definir e sustentar seu ponto de vista sobre a questão posta em debate e desenvolver as idéias, dialogando com as outras vozes presentes nos fragmentos citados. O texto, com cerca de 25 linhas, deve ter coerência, coesão e argumentação bem fundamentada. Dê um título criativo ao seu texto. A partir da leitura e observação da proposta apresentada, mostramos as ideias centrais dos textos de apoio, apontando as relações próximas e opositivas entre elas a fim de que os alunos pudessem refletir e se posicionar diante da tese a ser defendida por eles em sua produção textual. Em seguida, exibimos a redação de um candidato a vaga da PUC: 646

8 PERVERSA LIBERDADE De pequenas carlas perez a mini intelectuais, as crianças de hoje parecem ter se tornado um tamanho menor da juventude. O acesso irrestrito a informação e o excesso de liberdade de escolha concedida às crianças são os principais fatores que explicam essa sexualização e suposto amadurecimento precoce da infância contemporânea. Os alicerces principais da construção da personalidade da criança parecem estar sendo feitos de areia. Há uma preocupação muito maior com a fachada do que com os próprios casos de sustentação da estrutura egoísta de tais indivíduos. Nesse sentido, informa-se em vez de educar; tenta-se libertar em vez de mostrar os limites. O problema é que esses elementos só podem ser absorvidos se acompanhados de consciência e discernimento ao contrário a casa cai. Como essa liberdade não tem sido acompanhada de uma educação que possibilita formação de uma consciência individual, o que ocorre é a formação de indivíduos vulneráveis e facilmente influenciáveis. Considerando ainda o acesso irrestrito a informações, pode-se entender o porquê de tantas crianças objetivarem estereótipos de beleza e padrões de vida condizentes com a novela das oito; por uma pura incapacidade de filtrar os estímulos recebidos. Nada mais interessante para a mídia na lógica capitalista atual. Outra marca da infância atual, a sexualização da criança, se encaixa nesse mesmo contexto de influência da mídia. É decorrente da supervalorização da imagem de musas, que insere nas crianças o desejo de serem sexys, sem saberem o que isso significa. Como resultados, podemos citar o enorme número de casos de gravidez precoce indesejados e os diversos estudos psicanalíticos revelando o aumento do complexo de édipo na sociedade atual. Fica evidente, portanto, que houve uma transformação significativa das crianças de hoje em relação às de outros tempos. Seja pela tentativa de criar responsabilidades na criança ou por descaso dos pais, o fato é que percebemos uma geração de certa forma incompatível com nossa idéia de criança, o que é prejudicial. Porque se a boneca não provoca o amadurecimento, o processo gradual e intuitivo de descoberto do mundo certamente é essencial para a formação dos cidadãos. (redação produzida por um candidato a vaga à PUC-RJ, 2003) Como os alunos já tinham conhecimento das questões sobre as condições de produção dos gêneros textuais, uma vez que já foram trabalhadas em aulas anteriores, pedimos a eles que fizessem o levantamento desses dados. Essa foi a primeira atividade: Quem é o autor físico? COLUNA DE RESPOSTA 647

9 Qual a posição social do autor? X CONGRESSO DE EDUCAÇÃO DO NORTE PIONEIRO Quem é o destinatário físico? Qual é a posição social do destinatário? Qual é o objetivo do texto? Qual é o tema? (do qual tema trata do texto?) Qual é o espaço físico de produção desse texto? Qual é o espaço social de produção desse texto? Qual o momento de produção? Qual o meio de veiculação? A segunda atividade se referiu à arquitetura interna do texto. Aqui os alunos, além de reconhecer o tema abordado, estavam atentos a apreensão dos demais elementos constitutivos do texto. Ficaram incumbidos de encontrar a tese, os argumentos e a conclusão de Perversa liberdade. Qual é a tese ou o ponto de vista que está sendo defendido? Quais são os argumentos apresentados? Conclusão Parágrafo(s): Parágrafos: Parágrafo(s): 648

10 Com o propósito de verificar a capacidade argumentativa do candidato e a defesa de sua tese, foi promovido um debate para saber se os alunos concordavam com a exposição das ideias no texto e se, de fato, o candidato tinha utilizado bons argumentos para defender seu ponto de vista. Chamados a investigar o texto, os alunos se mostraram interessados em observar sua estrutura interna. Sabe-se que para o candidato convencer a banca, na exposição de sua ideia, tem que interagir com ela, até mesmo fazer com que ela participe do texto por meio de compartilhar o assunto. Desta forma, pedimos aos alunos que realizassem a seguinte atividade, identificando no texto alguns recursos linguísticos que revelam que o autor interage com a banca/leitor: a) presença de pronomes da 1ª pessoa do plural marcação de que o autor participa ou conhece o tema. b) presença de elementos que demonstram que os acontecimentos tratados pelo tema ocorrem no momento da produção do texto marcando proximidade entre o autor e o leitor. c) presença de pronomes possessivos marcação de que o tema em questão é (ou simula ser) de vivência tanto do leitor como do autor do texto: COLUNA DE RESPOSTAS Para trabalhar com os operadores argumentativos, operadores que acompanham um encunciado, tendo como função argumentar e orientar o interlocutor (VECCHIA, 2008); destacamos no texto os diferentes recursos linguístico-discursivos que foram utilizados na estruturação dos argumentos apresentados no texto. Os alunos fizeram o exercício seguinte: Para articular o ponto de vista e os argumentos que o defende, o autor utiliza-se de palavras e expressões que fazem com que uma parte do texto esteja sempre ligada a outra, de modo a organizar o tema. Identificamos algumas dessas palavras e expressões, com muita atenção. Volte ao texto e defina ao que elas se referem: 649

11 COLUNA DE RESPOSTA Palavras e expressões que promovem a conexão entre o tema e os argumentos apresentados 5º parágrafo: Fica evidente, portanto, que houv... 5º parágrafo:...seja pela tentativa de criar responsabilidades na criança ou por descaso dos pais... 5º parágrafo: Porque se a boneca não provoca o amadurecimento... Ao que elas se conectam: R: R: R: Com o intuito de fazer os alunos refletirem sobre elementos linguísticos que auxiliam o texto a não ficar repetitivo, explanando sobre a coesão textual, sem citar nomenclaturas, indicamos a seguinte atividade: Para que o texto não fique repetitivo para o leitor, para que tenha continuidade das ideias apresentadas, para que tenha unidade entre todos os seus componentes e partes, o autor utiliza-se de elementos linguísticos específicos. Identificamos alguns desses elementos. Agora, com muita atenção, volte ao texto e identifique ao que eles se referem: Elementos de retomada e antecipação de O que eles retomam ideias 1º parágrafo:...as crianças de hoje R: parecem... 2º parágrafo:...tais indivíduos... R: 2º parágrafo:...esses elementos só podem R: ser... 3º parágrafo: Como essa liberdade não tem R: sido acompanhada... 4º parágrafo:...nesse mesmo contexto... R: 4º parágrafo:...sem saberem o que isso R: significa... 5º parágrafo:...incompatível com nossa R: idéia de criança... COLUNA DE RESPOSTA Por fim, propusemos a busca dos diferentes tempos verbais na redação para que os alunos a relacionassem com as ideias expressas. Na tese, por exemplo, os verbos no presente do indicativo, demonstram a aproximação entre a realidade e apontam que os fatos ocorrem no momento presente, ou seja, é um acontecimento atual. A argumentação é constituída pelo mesmo tempo verbal, já que o autor justifica e argumenta a tese defendida 650

12 por acontecimentos contemporâneos. A conclusão é composta por um verbo no pretérito perfeito pelo autor retomar sua tese após a exposição argumentativa e por verbos no presente do indicativo que evidenciam a ideia oriunda do raciocínio no transcorrer do texto, sendo também atual. O autor do texto utilizou-se de vários verbos na construção desse texto. Identifique a relação do tempo verbal com a estrutura textual e busque justificar essa relação: a) Transcreva alguns verbos empregados na apresentação da tese: b) Qual o tempo desses verbos? Por que da escolha deles? c) Transcreva alguns verbos empregados na argumentação: d) Qual o tempo desses verbos? Por que da escolha deles? e) Transcreva alguns verbos empregados na conclusão do texto: f) Qual o tempo desses verbos? Por que da escolha deles? Após promover a leitura do gênero redação de vestibular por uma perspectiva epilinguística, em que há o trabalho de reflexão sobre o texto e sua linguagem, percebemos os resultados satisfatórios quanto ao olhar o texto com sua função sócio-comunicativa, pois os alunos sabiam quais eram as condições de produção e circulação desse gênero textual, bem como as características e elementos necessários para que ele fosse escolhido pela banca examinadora, inserindo, assim, uma situação real de interação comunicativa. Como essas atividades eram novas, visto que não são geralmente abordadas dessa forma nas aulas de Língua Portuguesa na escola regular, percebemos, é claro, um estranhamento por parte dos alunos, pela apresentação holística. No entanto, o trabalho desenvolvido foi eficiente, uma vez que pode inserir a leitura de uma produção textual em conjunto com a funcionalidade de elementos gramaticais, alcançando a declaração de Travaglia:... texto é apenas um resultado da aplicação da gramática da língua em seu múltiplos planos e níveis,[...] texto é gramática em funcionamento, para comunicar por meio da produção de efeitos de sentido, deixaremos de ter no ensino de língua materna a atitude, [...] de achar que gramática e texto são coisas distintas e quem têm que ser tratadas separadamente por terem pouca ou nenhuma relação entre si. (TRAVAGLIA, on line,2009, p. 178) Logo, percebemos ter contribuído para a produção de sentidos a partir do texto trabalhado, para um ensino mais pertinente. Destaca-se assim, um dos objetivos propostos pelo projeto A escola na formação do cidadão ativo e crítico, preparar o aluno para a vida, 651

13 por meio do uso competente da língua a fim de que possa aplicar seus diversos recursos e saber empregá-los devidamente, de acordo com a situação comunicativa vivenciada. CONCLUSÃO O trabalho com gênero textuais traz algo mais próximo da realidade do aluno. A partir do momento em que eles podem apalpar o texto em suas vias originais é mais fácil compreender seus objetivos de circulação e aprendizagem. Um dos méritos do trabalho pedagógico com gêneros discursivos, de acordo com os pesquisadores do grupo de Genebra, é o fato de proporcionar o desenvolvimento da autonomia do aluno no processo de leitura e produção textual como uma consequência do domínio do funcionamento da linguagem em situações de comunicação, uma vez que é por meio dos gêneros discursivos que as práticas da linguagem incorporam-se nas atividades dos alunos. (LOPES-ROSSI, 2005, p. 80) O aluno se torna sujeito e construtor da própria aprendizagem; entende os porquês, os conteúdos com ligação direta com o mundo em que habita, não há conhecimento que seja inútil quando se trabalha com gêneros. Em via disto e de todas as condições próprias do nosso projeto, estamos colhendo bons frutos porque os alunos começam lentamente a se desprenderem da aversão que tem pela escrita e leitura, para entenderem-nas como práticas constitutivas de uma pessoa humanizada. E nos valendo do pensamento de Candido, para definir humanização percebemos as atribuições necessárias que validam o direito a cidadania: o exercício da reflexão, a aquisição do saber, a boa disposição para com o próximo, o afinamento das emoções, a capacidade de penetrar nos problemas da vida, o senso da beleza, a percepção da complexidade do mundo e dos seres, o cultivo do humor. (1995, p. 249) Logo a repercussão do nosso trabalho e de tantos outros para a ampliação das teorias educacionais que constituem práticas para a melhoria de uma situação tortuosa são 652

14 imprescindíveis para começarmos a dar o primeiro passo rumo a o ensino de qualidade como um direito humano cumprido. REFERÊNCIAS BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é como se faz. 10. ed. São Paulo, Edições Loyola, BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, BARBOSA, J.P. Gêneros do discurso. In: PEC- Formação Universitária. São Paulo: Secretaria da Educação de São Paulo/ PUC/ USP/ UNESP, 2002, p BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. Brasília: 5ª a 8 ª séries. Secretaria de Educação Fundamental, CALDEIRA, Josyeli R. A redação de vestibular como gênero: configuração textual e processo social f. Dissertação de mestrado Rio de Janeiro, PUC, Departamento de Letras, Disponível em:< Acesso em 05.maio CANDIDO, Antonio. Vários Escritos. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Duas Cidades, COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. 2. ed. Belo Horizonte-MG: Autêntica Editora, DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. e org. Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas, SP: Mercado de Letras, LOPES-ROSSI, Maria Aparecida Garcia. Gêneros discursivos no ensino de leitura e produção de textos. In: KARWOSKI, Acir Mário; GAYDEAZKA, Beatriz; BRITO, Karim S. (orgs). Gêneros textuais: reflexões e ensino. Palmas e União da Vitória, PR: Kaygangue, 2005, p MARCUSCHI, L.A. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação. In: KARWOSKI, A.M.; GAYDECZKA, B.; BRITO, B.S. (Orgs.). Gêneros textuais: reflexões e ensino. Palmas e União da Vitória, Pr: Kaygangue, PROPOSTA DE REDAÇÃO PUC-2003: tema e redação. Disponível em:< Acesso em 30. Set

15 TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Ensino de língua materna gramática e texto: alguma diferença?disponível em: < Acesso em 21.abr VECCHIA, Andréa. A argumentação na escrita. São Paulo: Scortecci, WIKIPEDIA. Redação. Disponível em: < Acesso em: 20. Abr Para citar este artigo: RAMIRES, Cintia Pires Lemos; MORENO, Ticiane Rafaela de Andrade. Redação de vestibular e leitura de gênero: possíveis conciliações para a formação do cidadão.in: X CONGRESSO DE EDUCAÇÃO DO NORTE PIONEIRO Jacarezinho Anais...UENP Universidade Estadual do Norte do Paraná Centro de Ciências Humanas e da Educação e Centro de Letras Comunicação e Artes. Jacarezinho, ISSN p

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