Reconstrução do eu e do outro na escrita escolar

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Reconstrução do eu e do outro na escrita escolar"

Transcrição

1 Reconstrução do eu e do outro na escrita escolar Ana Cristina Salviato Silva Resumo O presente artigo analisa o processo de produção da redação escolar. Procura identificar as vozes do discurso contidas nesse tipo de texto e questiona o conceito de originalidade na produção textual escolar. O trabalho é fundamentado na teoria da Análise do discurso. Palavras-chave Originalidade, Texto Escolar, Análise do Discurso Autor Ana Cristina Salviato Silva Professora Doutora em Estudos Lingüísticos, docente dos cursos de Comunicação Social - Jornalismo e Publicidade e Propaganda - do Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - FAE. anacristina@fae.br Recebido em 30/abril/2008 Aprovado em 03/junho/

2 1. Introdução Este artigo é fruto de uma reflexão iniciada a partir do contato com a teoria da Análise do Discurso, aplicada à análise da produção do texto escolar. Nesse foco, a pesquisa não está centralizada na investigação policial das ideologias subjacentes nos textos jornalísticos, publicitários ou literários, como é comum nos trabalhos fundamentados na AD. Preserva-se, obviamente, o objetivo de encontrar a voz da alteridade, dando a ela, porém, um papel diferenciado no texto. O objeto de análise surgiu por meio da convicção de que quando se fala na voz do Outro na escrita não se está necessariamente apontando uma voz intrusa, mas sim, alguém que ocupa naturalmente o seu lugar no discurso. Nasce, então, o desafio de compreender melhor o processo pelo qual o Outro ocupa o seu lugar, quais são os limites desse Outro em um texto e, como perguntou Barzotto quem é o Outro de quem eu, com as minhas palavras, deveria me diferenciar?, e ainda, quais são as palavras deste Outro, para que eu possa saber quais serão as minhas? (1999, p. 13). Com essas questões em mente, escolheu-se um objeto de análise, procurando observá-lo a partir da pergunta-chave que permeia o presente trabalho: De quem são as palavras...? Trata-se de uma das redações consideradas acima da média no Vestibular 2000 da UNICAMP. Dizemos objeto principal porque à medida que o trabalho progrediu, julgamos de grande importância analisar não só a redação, mas também a proposta (incluindo a leitura prévia oferecida) e a expectativa da banca examinadora, publicada no site da universidade após a aplicação do referido vestibular. 2. O Contexto de Produção O que é afinal um sistema de ensino senão uma ritualização da palavra; senão uma qualificação e uma fixação dos papéis para os sujeitos que falam; [...] senão uma distribuição e uma apropriação do discurso com seus poderes e saberes? (FOUCAULT, 1998, p. 69) A redação nos vestibulares ocorre em uma situação artificial de comunicação. Ao iniciar seu texto, o vestibulando está consciente de que não se trata de um momento de pura expressão no qual ele escreve o que deseja, mas sim, o que convém escrever. É possível afirmar que toda situação comunicativa também é assim, uma vez que há um consenso de que todo o sujeito situa o seu discurso em relação aos discursos do outro. Porém, o que se pretende enfatizar é que na situação de vestibular esta adequação do discurso dá-se de uma maneira mais intensa, primeiramente, por tratar-se de uma situação competitiva, eliminatória, e segundo, por tratar-se de um discurso escolar e adolescente. Toda comunicação insere-se em um contexto e, conseqüentemente, sofre uma rede de influências cuja intensidade dependerá de cada caso específico. Em uma situação de disputa como o vestibular, a comunicação contida na redação é uma comunicação vertical, como bem colocou Almeida (1986), em seu estudo acerca da redação no concurso para o Magistério em Minas Gerais. O autor afirma que o candidato que pleiteia uma vaga encontra-se em situação de inferioridade, tendo consciência de que é parte mais fraca e, assim, cabe a ele sintonizar o seu discurso com o discurso do seu interlocutor (1986, p.24). Na comunicação vertical não há espaço para discussões: o discurso deve ser construído adequando-se ao do sujeito que o julgará. Para justificar a afirmação de que na redação do vestibu- Reconstrução do eu e do outro na escrita escolar lar a adequação ao discurso do Outro se dá de forma mais intensa por tratar-se de um discurso adolescente, recorre-se à leitura de Rassial: [...] as transformações da puberdade, inicialmente no que elas modificam o estatuto do outro, a desqualificação dos pais em constituir o modelo do adulto, a decepção frente à passagem edípica que se revela enganadora e por isso mesmo, face a todos os discursos antigos, a saída do lar familiar em direção ao laço social exigem uma nova construção identificatória. (1997, p. 102). Assim, o adolescente tem uma longa trajetória de mudanças, deparando-se com uma das primeiras barreiras que demarcarão o seu espaço social: a disputa, a luta por uma vaga (incluindo sua aceitação no mercado de trabalho, para a maioria que sequer passa por um vestibular). Ocorre então, nas palavras de Rassial, uma reconstrução do supereu, do ideal do eu e do eu ideal (1997, p. 108). O adolescente começa a recorrer às vozes que o incluirão no espaço pretendido, ou seja, à voz da ética, do politicamente correto, dos clamores sociais e das opiniões consideradas críticas. Crê, assim, que o seu supereu será o texto perfeito do ponto de vista social e estrutural; o ideal do eu será formado com base naqueles em quem se apóia, se espelha para escrever (o professor, o crítico do jornal, o escritor); e, por fim, o eu ideal estará no produto do seu trabalho, a redação final, composta por ele a partir das muitas vozes que o circundam. Pergunta-se, então: de quem são as palavras presentes em uma redação que visa à conquista de uma vaga na universidade? Ou ainda, as palavras de quem devem ser usadas para a obtenção do êxito?. 3. A Alteridade na Escrita A redação utilizada para a análise foi considerada acima da média no vestibular 2000 da UNICAMP, ou seja, analisou-se uma redação-padrão para que o estudo possa ir além da crítica aos modelos, observando, sobretudo, os processos que envolvem a busca do Outro na linguagem. A proposta iniciou-se da seguinte maneira: Em várias instâncias têm surgido iniciativas que podem resultar em uma nova política em relação à água, até hoje considerada um bem renovável à disposição dos usuários. Abaixo estão trechos de notícias relativamente recentes com informações sobre algumas dessas iniciativas. (Proposta de redação do vestibular da UNICAMP. Ano Extraída do site vest_anteriores. em 10 de out. de 2001). Os textos serão citados à medida que forem necessários à análise. Finalmente, a proposta: Redija uma carta a um deputado ou senador contrário à criação da Agência Nacional da Água (ANA). A carta deverá argumentar a favor da criação do novo órgão que, como a ANP, a ANATEL e a ANEEL, terá a finalidade de definir e supervisionar as políticas de um setor vital para a sociedade. Nessa carta, você deverá sugerir ao congressista pontos de um programa, a ser executado pela Agência Nacional da Água, programa que deverá incluir novas formas de controle. (Id. ibidem.) 57 57

3 SILVA, A. C. S. Antes mesmo de focar a redação propriamente dita, fazse necessário tecer alguns comentários acerca da proposta. Almeida (1986, p. 28) deixa claro em seu estudo que a proposta está intimamente ligada à redação, como uma relação de estímulo-resposta, ou seja, a proposta de uma redação, incluindo o tema, a maneira de apresentá-lo e as instruções para a elaboração do texto são um fator de extrema importância para a produção. Assim, se uma proposta não for bem elaborada, não se pode exigir uma produção clara; o próprio estilo de linguagem da proposta, seu grau de concisão, de objetividade, pode servir de parâmetro para a redação. A proposta citada inicia-se apresentando de uma maneira clara e concisa o tema geral da redação: as novas políticas em relação à água. Os textos, tirados de jornais, revistas e internet, abordam diferentes focos em relação ao assunto: o primeiro, fala a respeito da possibilidade da criação de uma agência de água no país; o segundo, acerca do consenso entre vários países quanto à não gratuidade da água a fim de evitar a escassez; o terceiro, fala da demora por parte dos legisladores em aprovar leis que protegeriam os recursos hídricos do país e, finalmente, o quarto texto, denuncia o protecionismo da lei para com aqueles que ocupam de forma ilegal as áreas de mananciais. Esses vários textos de teor não só informativo, mas também crítico, são vozes já fornecidas das quais o candidato pode e deve fazer uso em seu texto. Elas não constituem ali apenas um respaldo para a produção, mas ditam também os rumos ideológicos que devem ser seguidos. Assim, a sintonização do discurso por parte do candidato é, em um primeiro momento, automática e inconsciente. Isto pode ser observado inclusive na proposta propriamente dita. Em momento algum é proposto ao candidato dar a sua opinião, comentar acerca de, refletir a respeito de. Ao contrário, o que percebemos neste primeiro momento é que nesta situação de concurso, o conteúdo já está definido: REDIJA uma carta... A carta DEVERÁ argumentar A FAVOR DA... O órgão TERÁ a finalidade de... Você DEVERÁ sugerir pontos de um programa... O programa DEVERÁ incluir... O que leva a crer que o conteúdo - e não somente a estrutura - estão pré-definidos na proposta. Caberá ao candidato eficaz, organizar de modo inteligente e, porque não dizer também criativo, o texto que de antemão já lhe foi entregue. Ele irá, a partir da leitura da proposta, conjugar as vozes que lhe foram apresentadas a outras conhecidas, desde que sigam o mesmo cunho ideológico e que não contestem os rumos já delimitados. Vejamos, enfim, a redação: São Paulo, 28 de novembro de Senhor deputado Cezar Campos, Soube, por meio de jornais e revistas, que o senhor é contrário à criação da ANA (Agência Nacional de Água), alegando que seria mais um dos onerosos e espalhafatosos órgãos do governo. Como cidadã, concordo com o senhor: há inúmeros órgãos governamentais ineficientes e burocráticos. Porém, como Engenheira Sanitária, vejo a necessidade de intensificar as políticas de proteção ambiental de todas as maneiras possíveis. Certamente o senhor sabe da importância da água dentro de uma sociedade, não apenas para a saúde da população, mas também em termos econômicos. E, certamente, o senhor não é contrário à punição de quem faz mal uso desse bem, tais como indústrias pesadas e poluidoras. Há também grandes usuários que, mesmo sem poluir a água, fazem largo uso dela e isso, estando certo ou não, é uma grave agressão ao meio ambiente, e, portanto, merece também uma punição (taxas e tributos maiores do que os pagos por cidadãos comuns). Pois bem, a Lei já dá conta desse tipo de regulamentação, cobrando inclusive pesadas multas de quem polui e, em alguns casos, determinando a prisão em até cinco anos. Contudo, senhor Campos, sabemos que a lei é raramente cumprida, mesmo em se tratando de uma questão de vital importância e prioridade. Os órgãos governamentais tradicionais, quer por corrupção, quer por ineficiência, já não dão conta da fiscalização sequer que dirá da punição. É por razões como essas que a criação da ANA se faz urgente e necessária. A prioridade da ANA seria a fiscalização e punição, portanto. Funcionaria como uma espécie de órgão de defesa da água, estando subordinada diretamente ao Ministério do Meio Ambiente. A agência teria poder de ação tanto sobre a esfera pública quanto a privada, podendo multar, inclusive, programas governamentais que se mostrassem prejudiciais ao Meio Ambiente. Seus processos jurídicos deveriam ter prioridade em tribunais, ou então seriam julgados por juízes especiais, designados apenas para essa função, haja vista a importância da água como bem econômico, social e geopolítico o Brasil ainda não tem problemas com países vizinhos por conta de recursos hídricos, mas essa situação pode vir a ocorrer um dia. Por isso, é preciso que haja desde já conscientização. O governo não pode, tal como representante legítimo da sociedade, fechar os olhos aos abusos que vêm sendo cometidos em relação à água brasileira. Outro ponto importante da criação da ANA, e aparentemente o que mais causa a sua rechação à criação da agência, é a ineficiência das empresas estatais. Para burlar esse fato, a ANA deveria ser um órgão misto, do qual participariam governo, ONG s e representantes diretos de vários setores da sociedade. No caso da poluição dos mananciais, por exemplo, seriam feitas auditorias entre a ANA, ONG s e representantes da população que habita a região. Além disso, haveria ouvidorias para a denúncia de órgãos que estivessem utilizando mal os recursos hídricos. Essa me parece ser a maneira mais democrática e honesta para que a ANA possa realmente dar certo, sem se tornar onerosa e espalhafatosa. 58

4 Contudo, isso não basta para que a ANA dê certo. É necessária, antes de qualquer coisa, a conscientização da população acerca da importância e da limitação dos recursos hídricos. E o governo é o órgão mais indicado para esse projeto de reeducação ambiental. Nós, cidadãos conscientes, esperamos uma resposta séria de vocês, governantes e representantes da sociedade. C.B.M. Atenciosamente, (Redação classificada em primeiro lugar no vestibular da UNICAMP. Ano Extraída do site em 10 de out. de 2001). Na redação do vestibular, todo o escrito é elaborado visando à aprovação no teste. Mais do que em qualquer outra situação comunicativa, o ambiente competitivo desta prova leva o candidato a escrever aquilo que convém e não exatamente, aquilo que ele deseja. Sua redação é elaborada tendo em vista a expectativa de uma banca examinadora que já forneceu de antemão os caminhos que ele deve percorrer Reconstrução do eu e do outro na escrita escolar na produção de seu texto. Por isso, não se pode esperar que uma redação do vestibular seja uma obra inédita e original. A redação é voltada para um objetivo único: a aprovação e, por isso, não é um texto permanente. Ele é, por natureza, efêmero e pontual nasce no momento da prova e expira após a avaliação dada pela banca. Foucault (1998), ao falar acerca das dimensões do discurso, estabelece duas distinções. Primeiramente, distingue os discursos cotidianos - que desaparecem no próprio ato de sua enunciação -, daqueles que são ditos e permanecem, como, por exemplo, os textos religiosos, jurídicos, etc. Posteriormente, o autor diferencia os discursos fundamentais ou criadores dos discursos secundários, ou seja, aqueles baseados na repetição e no comentário. É por este último que podemos compreender a redação na situação do vestibular. Foucault afirma que no comentário, [...] o desnível entre o texto primeiro e o texto segundo desempenha dois papéis que são solidários. Por um lado permite construir (e indefinidamente) novos discursos, fundando uma possibilidade aberta de falar. Mas, por outro lado, o comentário não tem outro papel, sejam quais forem as técnicas empregadas, senão o de dizer enfim, o que estava articulado silenciosamente no texto primeiro.(1998, p ) O comentário pode ser observado na redação analisada quando a contrapomos com os textos da proposta: Quadro 1: Análise comparativa: texto da proposta X redação analisada 59 59

5 SILVA, A. C. S. Estes exemplos mostram que o candidato recorreu às palavras encontradas nos textos dados, para compor um novo texto. Diz-se novo, não no que se refere ao conteúdo, mas, no acontecimento do retorno dessas palavras que serviriam como armas estratégicas nesta situação de disputa, de concorrência. É importante lembrar que a redação escolhida para análise foi considerada acima da média pela banca examinadora. Tal fato mostra que o candidato conhecia o Outro que o avaliava, demonstrando tal habilidade não só por meio da apropriação das palavras dos textos fornecidos (que possuíam um teor tanto informativo quanto ideológico, como se mostrará à frente), mas também provando conhecer os pensamentos desse Outro. O candidato utilizou-se do discurso que acreditava ser o correto para a ocasião, ou seja, o discurso cuja ideologia já lhe havia sido passada de forma sutil nas propostas. Tal afirmação se fundamenta na observação de um texto fornecido (obviamente, depois das provas): pela banca examinadora no qual eram explicitadas as expectativas da banca quanto à redação. Com este material em mãos comparou-se a redação em análise com a expectativa da banca, constatando que as palavras da primeira correspondem às da segunda: Quadro 2: Comparação entre a expectativa da banca e a redação produzida Observa-se nos exemplos acima que o candidato correspondeu plenamente à expectativa da banca examinadora: ele usou as palavras desejadas por ela. Cremos que tal fato não se deu por coincidência ou simplesmente por força da lógica, do óbvio. O candidato, envolvido naquela situação de disputa, demonstrou conhecer bem as palavras do Outro que o provava e reconheceu a necessidade de utilizarse dessas palavras para alcançar êxito. Almeida, ao falar do uso de estereótipos nas redações, afirma: Não temos, geralmente, muita opção quando escrevemos. Incorremos com freqüência ao discurso requisitado, esperado, valorizado e aprovado (1986, p. 63). Afinal, é o discurso vigente, o discurso ideológico. Sendo assim, o candidato faz em seu discurso uma alusão à realidade, criando estereótipos de linguagem que, segundo Almeida (1986), podem corresponder ao pensamento, mas não à ação. Daí uma das constatações deste trabalho, de considerar que o texto produzido no vestibular é efêmero: ele não dá a conhecer quem o escreveu, uma vez que é composto por uma antologia de textos e palavras consideradas corretas, aceitáveis ; sua duração corresponderá ao tempo necessário para ser corrigido; sua finalidade não é informativa, persuasiva ou lúdica ele está ali para provar que sabe repetir com propriedade. Essas hipóteses são apoiadas também nas palavras de Foucault: A repetição indefinida dos comentários é trabalhada do interior pelo sonho de uma repetição disfarçada: em seu horizonte não há talvez nada além daquilo que já havia em seu ponto de partida, a simples recitação. (1998, p. 25) Resgatando a questão que norteia o trabalho proposto de quem são as palavras...? observou-se até aqui que na redação do vestibular estão muito presentes as palavras dos textos fornecidos e, principalmente, a ideologia da comissão organizadora presente na composição da proposta e confirmada nas expectativas da banca. Porém, outras palavras esti- 60

6 veram presentes na redação. Palavras vindas de um repertório ideológico do candidato, de um consenso sócio-cultural do qual compartilha. Bakhtin afirma que em todos os domínios da vida e da criação ideológica, nossa fala contém em abundância palavras de outrem, transmitidas com todos os graus variáveis de precisão e imparcialidade (1998, p. 139). A própria evolução ideológica é, segundo ele, um processo de escolha e de assimilação das palavras de outrem (1998, p. 142). Este processo pode ser percebido na redação analisada à medida que o candidato referia-se a questões políticas, judiciárias e científicas: Como cidadã, concordo com o senhor: há inúmeros órgãos governamentais ineficientes e burocráticos. (parágrafo 1); Os órgãos governamentais tradicionais, quer por corrupção, quer por ineficiência, já não dão conta da fiscalização [...] (parágrafo 3); O governo não pode, tal como representante legítimo da sociedade, fechar os olhos aos abusos que vêm sendo cometidos em relação à água brasileira. (parágrafo 5); [...] o que mais causa a sua rechação à criação da agência, é a ineficiência das empresas estatais. (parágrafo 6); Nós, cidadãos conscientes, esperamos uma resposta séria de vocês, governantes e representantes da sociedade. (parágrafo 9). Como se pode observar, a imagem do político e do governo brasileiro, segundo o candidato, não é nada positiva. O que perguntamos é se isso reflete uma consciência política legítima do candidato, ou se não são palavras ouvidas desde as rodas de conversa até os mais variados veículos de comunicação. Assim, por mais que o discurso anti-governista possa não se dar em vão, o seu propagar tornou-se uma linguagem estereotipada: criticar o governo confere ao indivíduo uma imagem intelectualizada, uma máscara de cidadão consciente. Para Bakhtin (1998, p. 142), o ensino de disciplinas verbais conhece duas modalidades básicas escolares da transmissão que assimila o de outrem: de cor e com suas próprias palavras. A palavra de cor é exemplificada nas existentes nos textos sagrados, científicos, contra os quais pelo menos a rigor - não há contestação. Se observarmos na redação analisada, as passagens que se referem ao problema ambiental que a falta de cuidados com a água pode trazer, não dão margem à discussão: são afirmações aceitas por ambas as partes como verdadeiras e inquestionáveis. Por outro lado, falar com nossas próprias palavras é, até certo ponto, [...] fazer um relato bivocal das palavras de outrem, [pois as nossas próprias palavras], não devem dissolver a originalidade das palavras alheias, trazendo consigo um caráter misto, reproduzindo nos lugares necessários o estilo e as expressões do texto transmitido (1998, p. 142). Essas duas definições ajudam-nos a compreender o processo de criação da redação analisada. Como já se observou nas passagens em que o candidato refere-se ao governo e aos políticos, o mesmo ocorre ao falar da lei: palavras que já foram cristalizadas na mente de toda uma população palavras que ele já trazia de cor, de memória : Reconstrução do eu e do outro na escrita escolar A lei é raramente cumprida (parágrafo 3). Tais palavras são encontradas em qualquer jornal ou revista que abrirmos quer nos dias atuais, quer nos textos da época: [...] o problema é que a Justiça sempre tomou partido dos dominantes [...] (Revista Istoé, 10/ 05/2000, p.35). Nesse mar de lama do judiciário o juiz tem vida curta. (Istoé, 17/05/2000 Cartas) Além de tais palavras já fazerem parte do universo ideológico do candidato o que já justificaria seu uso elas foram requeridas pela proposta: Enquanto os ambientalistas preocupam-se em mobilizar a opinião pública e sensibilizar os governos, os legisladores querem enquadrar os abusados nas normas da lei. (Texto 3) [...] quem permitiu essa ocupação? (dos mananciais). As prefeituras locais, sem dúvida, mas também a secretaria do meio ambiente, por falta de vigilância. (Texto 4) Nestes dois trechos é bem clara a oposição entre os ambientalistas no papel dos bons e dos políticos no papel de maus. Assim, observando os valores passados na proposta de redação, são características dos ambientalistas: ser favoráveis à criação da ANA (Agência nacional de água); contrários à ocupação dos mananciais e, por isso, vistos como bons cidadãos. Os políticos, por sua vez, são caracterizados negativamente devido às seguintes ações: chamam os ambientalistas de abusados ; não regulamentam as leis de proteção; usam a lei para o favorecimento próprio; são maus e corruptos. Desse modo, por meio de uma linha ideológica implícita sugerida pela banca, as palavras que levariam o candidato ao êxito já lhe foram dadas desde o início. Coube a ele combinálas às que já trazia consigo e estruturá-las de forma criativa. Para Bakhtin (1998), o homem torna-se livre ao humanizar o texto de memória, ou seja, ao mesclá-lo às suas próprias palavras. Apesar da posse das palavras de outrem, o candidato não ficou fora de seu texto. Ele reproduziu as palavras alheias no lugar e no momento necessários; na ocasião, nada, além disso, lhe era pedido. Assim, ao manipular os textos fornecidos e os que estavam cravados na sua consciência de mundo, ele os vivifica, criando um novo texto, múltiplo, plural e dialógico. 4. Considerações Finais [...] cada leitor reescreve o texto sem sair de sua literalidade, que não há original, porque não existe origem, e que não há definitivo, porque não há fim (...). Por isso, o leitor é o produto da diferença na repetição: porque repetindo o original faz presente o que tem de diferente, originalmente, no original. (LARROSA, apud ABREU, 2000, p. 135). As observações acima levam a pensar acerca da situação de um vestibulando em relação ao critério da originalidade. Observou-se que no momento de uma prova, o candidato não está em busca de palavras originais. Ele quer e necessita de palavras que lhe tragam êxito. Tais palavras pertencem justamente ao Outro: àquele ou àqueles que o estão provando no momento. Não nos referimos somente à banca 61 61

7 SILVA, A. C. S. examinadora, mas também a toda uma sociedade na qual o candidato adolescente está inserido e onde alcançará uma posição de destaque (a primeira talvez), caso seja aprovado. Assim, seu texto será igual a outros textos, mas também será diferente, porque a voz que agora enuncia e a situação para a qual enuncia, mudam o sentido do enunciado. O candidato desejou ser o Outro, falar as palavras do Outro e, assim, ser aceito por ele. Enfim, agindo dessa maneira, o candidato alcançou a diferença no interior daquela repetição. A sua redação não estava criticando políticos ou defendendo o meio ambiente. Ela dizia: sou capaz de escrever com minhas palavras as palavras que me foram exigidas; escrevi o que você escreveria, logo, mereço ser aprovado. Perguntamo-nos, de quem são as palavras...?. Nesse caso, são daquele que delas fez bom uso. Referências ALMEIDA, G. O Professor que não Ensina. São Paulo: Sumus, BAKHTIN, M. Questões de Literatura e Estética a Teoria do Romance. 4 a. ed. São Paulo: Hucitec, 1998 BARZOTTO, V.H. Prefácio. In: Estado de Leitura eitura. [s.l.]: ALB/Mercado de Letras, FOUCAULT, M. A Ordem do Discurso. São Paulo: Edição Loyola, LARROSA, J. (trad. Valdir Heitor Barzotto) Os Paradoxos da Repetição e a Diferença. Notas sobre o comentário de texto a partir de Foucault, Bakhtin e Borges. In: ABREU, M.. Leitura, História e História da Leitura eitura. [s.l.]: ALB/ Mercado de Letras, RASSIAL, J. J. A Passagem Adolescente Da Família ao Social. Porto Alegre: Artes e Ofícios Editora, Abstract This paper analyses the process of production of the text for the school writing. It tries to identify the voices of the speech in this type of text and questions the concept of originality in the school textual production. This work is based on Speech Analysis theory. Key words Originality, Scholar Text, Speech Analyses 62

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL

ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL ORIENTAÇÕES PARA OS GRUPOS QUE ESTÃO PRODUZINDO UMA: REPORTAGEM Tipos de Textos Características

Leia mais

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugerimos, para elaborar a monografia de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que o aluno leia atentamente essas instruções. Fundamentalmente,

Leia mais

Como escrever um bom Relato de Experiência em Implantação de Sistema de Informações de Custos no setor público. Profa. Msc. Leila Márcia Elias

Como escrever um bom Relato de Experiência em Implantação de Sistema de Informações de Custos no setor público. Profa. Msc. Leila Márcia Elias Como escrever um bom Relato de Experiência em Implantação de Sistema de Informações de Custos no setor público O que é Relato de Experiência? Faz parte dos gêneros pertencentes ao domínio social da memorização

Leia mais

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental Ajuda ao SciEn-Produção 1 Este texto de ajuda contém três partes: a parte 1 indica em linhas gerais o que deve ser esclarecido em cada uma das seções da estrutura de um artigo cientifico relatando uma

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Pergunte a um gestor de qualquer nível hierárquico qual foi o instante em que efetivamente ele conseguiu obter a adesão de sua equipe aos processos

Leia mais

Como fazer um fluxo de nutrição de leads eficaz

Como fazer um fluxo de nutrição de leads eficaz Como fazer um fluxo de nutrição de leads eficaz COMO FAZER UM FLUXO DE NUTRIÇÃO DE LEADS EFICAZ Nutrir leads é a melhor maneira de manter um relacionamento próximo tanto com os atuais como com seus futuros

Leia mais

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS Victória Junqueira Franco do Amaral -FFCLRP-USP Soraya Maria Romano Pacífico - FFCLRP-USP Para nosso trabalho foram coletadas 8 redações produzidas

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

3 Dicas MATADORAS Para Escrever Emails Que VENDEM Imóveis

3 Dicas MATADORAS Para Escrever Emails Que VENDEM Imóveis 3 Dicas MATADORAS Para Escrever Emails Que VENDEM Imóveis O que é um e- mail bem sucedido? É aquele e- mail que você recebe o contato, envia o e- mail para o cliente e ele te responde. Nós não estamos

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

1 Briefing de Criação

1 Briefing de Criação 1 Briefing de Criação Antecedentes do processo de criação Para se criar uma campanha ou mesmo uma única peça é imprescindível que antes seja feito um briefing para orientar o trabalho do planejamento,

Leia mais

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA NEGOCIAÇÃO RIO BRANCO- ACRE 2013 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...3 1- A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO...4 2- COMUNICAÇÃO E NEGOCIAÇÃO...6 2.1 Os quatros conceitos

Leia mais

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Cipriano Carlos Luckesi 1 Artigo publicado na Revista ABC EDUCATIO nº 46, junho de 2005, páginas 28 e 29. Recentemente, tenho acompanhado crianças que saíram de

Leia mais

OS FUTUROS CONTRATOS DE TRABALHO.

OS FUTUROS CONTRATOS DE TRABALHO. OS FUTUROS CONTRATOS DE TRABALHO. José Alberto Couto Maciel Da Academia Nacional de Direito do Trabalho. Não me parece que com o tempo deverá perdurar na relação de emprego o atual contrato de trabalho,

Leia mais

Orientações para Palestras

Orientações para Palestras Orientações para Palestras Caro Palestrante, confeccionamos este documento para ajudá-lo a fazer uma apresentação memorável. Sinta-se à vontade para enviar contribuições de modo que possamos aperfeiçoá-lo.

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

Orientação a Objetos

Orientação a Objetos 1. Domínio e Aplicação Orientação a Objetos Um domínio é composto pelas entidades, informações e processos relacionados a um determinado contexto. Uma aplicação pode ser desenvolvida para automatizar ou

Leia mais

COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO?

COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO? COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO? Apresentação Ir para a escola, passar um tempo com a família e amigos, acompanhar as últimas novidades do mundo virtual, fazer um curso de inglês e praticar um esporte são

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA Resumo: O programa traz uma síntese das questões desenvolvidas por programas anteriores que refletem sobre o uso de tecnologias

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS

AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS INTRODUÇÃO Ângela Mª Leite Aires (UEPB) (angelamaryleite@gmail.com) Luciana Fernandes Nery (UEPB)

Leia mais

O que há de diferente no Common Core? Susan Pimentel

O que há de diferente no Common Core? Susan Pimentel O que há de diferente no Common Core? Susan Pimentel 2 Menor número de parâmetros, mais exigentes e mais claros As deficiências mais comuns dos 3 parâmetros estaduais tradicionais Deficiência Familiar:

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ZERO Instruções REDAÇÃO Você deve desenvolver seu texto em um dos gêneros apresentados nas propostas de redação. O tema é único para as três propostas. O texto deve ser redigido em prosa. A fuga do tema

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ

UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ Autores: Jaqueline Lima PALOMBO (Bolsista PIBIC-EM/CNPq); Nadia Rocha VERIGUINE (Orientadora); Ângelo Augusto FROZZA (Co-orientador). Introdução

Leia mais

Proposta de publicidade

Proposta de publicidade Proposta de publicidade Olá, prezado (a) Vimos por meio deste apresentar nosso Jornal e a nossa proposta de publicidade para seu negocio ou serviço, que segue-se adiante. Informação é fundamental nos dias

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO A CUT e as centrais sindicais negociaram com o governo

Leia mais

Como e por onde começar e os melhores formatos de conteúdo para você

Como e por onde começar e os melhores formatos de conteúdo para você Como e por onde começar e os melhores formatos de conteúdo para você A fim de criar, controlar, gerenciar sua reputação online e construir a carreira que você deseja, alguns ações são necessárias. A primeira

Leia mais

Bruno é professor, palestrante e criador do canal Papo de Vestibular

Bruno é professor, palestrante e criador do canal Papo de Vestibular Papo de Vestibular Papo de Vestibular Autor Bruno Moreti Bruno é professor, palestrante e criador do canal Papo de Vestibular no Youtube. Entre palestras e o programa Papo de Vestibular, já impactou a

Leia mais

ESCLARECIMENTOS SOBRE OS CURSOS DE BACHARELADO E LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ESCLARECIMENTOS SOBRE OS CURSOS DE BACHARELADO E LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA ISSN 2238-300X ESCLARECIMENTOS SOBRE OS CURSOS DE BACHARELADO E LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA Prof. Dr. Francisco Pitanga 1 A Educação Física passa por momento bastante difícil no Estado da Bahia e precisamos

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio 1. Substitua as palavras destacadas e copie as frases, tornando os fragmentos abaixo mais elegantes, além de mais próximos à língua padrão e à proposta

Leia mais

CONHECENDO O AMBIENTE DA ORGANIZAÇÃO Macroambiente e Ambiente competitivo

CONHECENDO O AMBIENTE DA ORGANIZAÇÃO Macroambiente e Ambiente competitivo CONHECENDO O AMBIENTE DA ORGANIZAÇÃO Macroambiente e Ambiente competitivo DISCIPLINA: Introdução à Administração FONTE: BATEMAN, Thomas S., SNELL, Scott A. Administração - Construindo Vantagem Competitiva.

Leia mais

PRAXIS. EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica

PRAXIS. EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica PRAXIS A palavra práxis é comumente utilizada como sinônimo ou equivalente ao termo prático. Todavia, se recorrermos à acepção marxista de práxis, observaremos que práxis e prática são conceitos diferentes.

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais

Empresário. Você curte moda? Gosta de cozinhar? Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço.

Empresário. Você curte moda? Gosta de cozinhar? Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço. Empresário Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço. Sophie Kinsella, Jornalista Econômica e autora Você curte moda? Gosta de cozinhar? Ou talvez apenas goste de animais?

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para QUAL NEGÓCIO DEVO COMEÇAR? No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para então definir seus objetivos e sonhos.

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

O GERENTE MINUTO. Como Tomar Decisões Rápidas. (Resumo do Livro dos autores: Kenneth Blancharo & Spencer Jonhson Editora Record)

O GERENTE MINUTO. Como Tomar Decisões Rápidas. (Resumo do Livro dos autores: Kenneth Blancharo & Spencer Jonhson Editora Record) O GERENTE MINUTO Como Tomar Decisões Rápidas (Resumo do Livro dos autores: Kenneth Blancharo & Spencer Jonhson Editora Record) Este livro relata a história de um jovem que andava a procura de um Gerente

Leia mais

Ano 3 / N 16. 37ª Convenção dos Lojistas do Estado de São Paulo reúne empresários lojistas.

Ano 3 / N 16. 37ª Convenção dos Lojistas do Estado de São Paulo reúne empresários lojistas. Ano 3 / N 16 37ª Convenção dos Lojistas do Estado de São Paulo reúne empresários lojistas. Artigo MÃO DE OBRA: HÁ COMO MELHORAR? Uma das principais reclamações dos lojistas, é a qualidade da mão de obra,

Leia mais

como a arte pode mudar a vida?

como a arte pode mudar a vida? como a arte pode mudar a vida? LONGE DAQUI, AQUI MESMO 1 / 2 Longe daqui, aqui mesmo 1 Em um caderno, crie um diário para você. Pode usar a escrita, desenhos, recortes de revista ou jornais e qualquer

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

E-book. Como organizar todos os seus objetivos em quarenta minutos

E-book. Como organizar todos os seus objetivos em quarenta minutos E-book Como organizar todos os seus objetivos em quarenta minutos com Você ficaráSEVENsurpreso esta metodologia SEVEN Estratégia para organizar seus objetivos em 40 minutos Texto base: «Em estratégia há

Leia mais

1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida

1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida 1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida O Que Determina o Sucesso de Uma Dieta? Você vê o bolo acima e pensa: Nunca poderei comer um doce se estiver de dieta. Esse é o principal fator que levam

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. 1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel

Leia mais

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar:

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar: A Educação Bilíngüe Proposta de educação na qual o bilingüismo atua como possibilidade de integração do indivíduo ao meio sociocultural a que naturalmente pertence.(eulália Fernandes) 1 A Educação Bilíngüe»

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

Capítulo 1 x Você está aqui. IÉIA GERAL E SEUS TÓPICOS COMPREENENO E PRATICANO A partir deste momento, vamos trilhar um caminho que vai levá-lo a redigir organizadamente. Há muitas formas de se alcançar

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Por Maria Teresa Somma Com o intuito de entender os motivos que levam franqueados a transferir o seu negócio, foi realizada uma pesquisa exploratória

Leia mais

ÍNDICE. Introdução. Os 7 Segredos. Como ser um milionário? Porque eu não sou milionário? Conclusão. \\ 07 Segredos Milionários

ÍNDICE. Introdução. Os 7 Segredos. Como ser um milionário? Porque eu não sou milionário? Conclusão. \\ 07 Segredos Milionários ÍNDICE Introdução Os 7 Segredos Como ser um milionário? Porque eu não sou milionário? Conclusão 3 4 6 11 12 INTRODUÇÃO IMPORTANTE Neste e-book você terá uma rápida introdução sobre as chaves que movem

Leia mais

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA DEPUTADO MARCELO SERAFIM

Leia mais

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos Marketing Educacional como manter e captar novos alunos Baiard Guggi Carvalho Publicitário, consultor em marketing educacional e em tecnologia aplicada à educação N os dias de hoje, se perguntarmos para

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português O TRABALHO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS-PORTUGUÊS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS. Resumo Autores: Sônia Aparecida Leal Vítor Romeiro Isabella Noceli de Oliveira Carla Couto de Paula Silvério

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

ORIENTAÇÕES AOS ACADÊMICOS BOLSISTAS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA SMS/RJ

ORIENTAÇÕES AOS ACADÊMICOS BOLSISTAS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA SMS/RJ ORIENTAÇÕES AOS ACADÊMICOS BOLSISTAS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA SMS/RJ OBSERVAÇÕES Todos os estagiários deverão elaborar trabalho de conclusão de estágio (edital processo seletivo da SMS),

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

A Fórmula Mágica Para Escrever Artigos! Ela Sempre Funciona! Por Junior Resende

A Fórmula Mágica Para Escrever Artigos! Ela Sempre Funciona! Por Junior Resende A Fórmula Mágica Para Escrever Artigos! Ela Sempre Funciona! Por Junior Resende Esta é a minha fórmula super rápida para escrever artigos facilmente e com velocidade de um relâmpago. Este é o caminho verdadeiro,

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

Segmentação Inteligente: como utilizá-la

Segmentação Inteligente: como utilizá-la Segmentação Inteligente: como utilizá-la SEGMENTAÇÃO INTELIGENTE: COMO UTILIZÁ-LA O que você acha de chegar a uma loja e ter todos os produtos que mais deseja separados exclusivamente para você, com todas

Leia mais

coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - t t o y ç r n s s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - t t o y ç r n s s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. Vocês acham possam a coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - cer d o t t o a r que ga cr ia n y ç a s s? Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

CURSO de COMUNICAÇÃO SOCIAL JORNALISMO - Gabarito

CURSO de COMUNICAÇÃO SOCIAL JORNALISMO - Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA 2 o semestre letivo de 2010 e 1 o semestre letivo de 2011 CURSO de COMUNICAÇÃO SOCIAL JORNALISMO - Gabarito? Verifique se este caderno contém: INSTRUÇÕES AO

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

AMAJUM. No próximo dia 7 de outubro, o povo brasileiro retorna às urnas, desta vez para escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

AMAJUM. No próximo dia 7 de outubro, o povo brasileiro retorna às urnas, desta vez para escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. No próximo dia 7 de outubro, o povo brasileiro retorna às urnas, desta vez para escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Produção: Ação conjunta: Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso Parceiro:

Leia mais

Preciso anunciar mais...

Preciso anunciar mais... Na maioria dos projetos que participamos, temos certeza de que quando o empreendedor inicia um trabalho de CRM, ele busca sempre é por uma vantagem competitiva: uma equipe de vendas mais eficiente, processos

Leia mais

ANÁLISE DOS TEXTOS PRODUZIDOS POR UMA TURMA DO 3ºANO DO ENSINO MÉDIO À LUZ DOS CRITÉRIOS DO ENEM

ANÁLISE DOS TEXTOS PRODUZIDOS POR UMA TURMA DO 3ºANO DO ENSINO MÉDIO À LUZ DOS CRITÉRIOS DO ENEM ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA (X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA ANÁLISE DOS TEXTOS PRODUZIDOS POR UMA TURMA DO 3ºANO DO ENSINO

Leia mais

10 DICAS PARA USAR AS REDES SOCIAIS SEM PREJUDICAR O SEU NEGÓCIO

10 DICAS PARA USAR AS REDES SOCIAIS SEM PREJUDICAR O SEU NEGÓCIO 10 DICAS PARA USAR AS REDES SOCIAIS SEM PREJUDICAR O SEU NEGÓCIO 10 DICAS PARA USAR AS REDES SOCIAIS SEM PREJUDICAR O SEU NEGÓCIO Todo cuidado é pouco quando se esta nas redes sociais. A sensação que a

Leia mais

Manual prático de criação publicitária. (O dia-a-dia da criação em uma agência)

Manual prático de criação publicitária. (O dia-a-dia da criação em uma agência) Manual prático de criação publicitária (O dia-a-dia da criação em uma agência) MANUAL final2.indd 1 14/3/2006 23:19:58 Flávio Waiteman Manual prático de criação publicitária (O dia-a-dia da criação em

Leia mais

GUIA DE REDAÇÃO PARA TRABALHO DE EM974

GUIA DE REDAÇÃO PARA TRABALHO DE EM974 GUIA DE REDAÇÃO PARA TRABALHO DE EM974 CONSIDERAÇÕES GERAIS O objetivo deste documento é informar a estrutura e a informação esperadas num texto de Trabalho de Graduação. O conteúdo do texto deverá ser

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing Conteúdo A chegada da internet e a mudança no comportamento das pessoas Novo modelo de concorrência

Leia mais

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como:

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como: Plano de Teste (resumo do documento) I Introdução Identificador do Plano de Teste Esse campo deve especificar um identificador único para reconhecimento do Plano de Teste. Pode ser inclusive um código

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança?

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança Novas regras 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Por ter parte de sua remuneração (chamada de adicional)

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais