UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA INSTITUTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LUCIANA MARQUES DE PAULA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA INSTITUTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LUCIANA MARQUES DE PAULA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA INSTITUTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LUCIANA MARQUES DE PAULA ANÁLISE DE MARCADORES MOLECULARES COMO FATORES PREDITIVOS DO ENVOLVIMENTO DE LINFONODOS EM CARCINOMAS MAMÁRIOS São José dos Campos, SP. 2013

2 Luciana Marques de Paula ANÁLISE DE MARCADORES MOLECULARES COMO FATORES PREDITIVOS DO ENVOLVIMENTO DE LINFONODOS EM CARCINOMAS MAMÁRIOS Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas, para obtenção do título de Mestre em Ciências Biológicas. Orientadora: Profa. Dra. Renata de Azevedo Canevari São José dos Campos, SP. 2013

3 Ficha catalografica

4 LUCIANA MARQUES DE PAULA ANÁLISE DE MARCADORES MOLECULARES COMO FATORES PREDITIVOS DO ENVOLVIMENTO DE LINFONODOS EM CARCINOMAS MAMÁRIOS Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas, como complementação dos créditos necessários para obtenção do título de Mestre em Ciências Biológicas. Orientador: Profa. Dra. Renata de Azevedo Canevari Membro interno: Profa. Dra. Juliana Ferreira Strixino Membro externo: Profa. Dra. Fabíola Encinas Rosa

5 Agradecimentos Não é tarefa fácil agradecer as pessoas que tornaram este sonho possível, foram verdadeiros anjos colocados em minha vida. Agradeço primeiramente a Deus por este sonho conquistado, foram muitos momentos difíceis, pois o aprendizado exige muito, entretanto, a persistência, a ajuda de muitos amigos e a confiança Nele tornaram esta conquista possível. Ao meu marido Luciano Ribeiro de Paula e meus filhos Giovanna e Murilo que sofreram com minha ausência, porém sempre souberam da importância, tanto profissional quanto pessoal desta conquista em minha vida. Aos meus pais Ofélia Marques e Valdir Alves dos Santos que me ajudaram muito, pois minha mãe cuidou do que tenho de mais importante na vida, meus filhos, e com ela por perto tive a tranquilidade de que eles estavam bem. A minha orientadora profa. Dra. Renata de Azevedo Canevari por ter me ensinado tudo que sei sobre Biologia Molecular, por ter me ajudado a realizar todas as tarefas, que para mim era um grande desafio, por sua incansável forma de correção, sempre disposta para alcançarmos um trabalho cada vez melhor, isso foi extremamente importante para a construção de um aprendizado sólido. Assim, dedico a ela esta dissertação e os resultados obtidos. As queridas amigas Jessica Camila da Silva e Maiara Lima Castilho, que sempre estiveram comigo, me ajudando, me apoiando com seus conhecimentos, amizade e orações. Aos amigos do grupo de pesquisa, Lázaro Pinto Medeiros Neto e Luciana Cristina Crumo da Silva, pessoas que com muito carinho quis transferir tudo que aprendi e em troca recebi a amizade. A todos os professores do Laboratório de Espectroscopia Vibracional Biomédica, em especial ao prof. Dr. Airton Martin Abraão por sua ajuda na revisão do artigo científico, ao prof. Dr. Leandro Raniero e profa. Dra. Juliana Ferreira Sixtrino pela amizade e momentos de descontração. Aos professores que contruíram o meu aprendizado, de forma direta ou indireta, nas disciplinas cursadas, nas dúvidas tiradas, nos anseios amenizados ou até mesmo em uma simples conversa. A todos os meus amigos, amigos sim, anjos que dia após dia foram surgindo em minha vida, para me ensinar coisas, para tornar o meu dia mais fácil, João Lucas Rangel, Jaciara Fagunges, Juliana Guerra, Letícia Fontana, Inglid Fontoura, Nathanne Rost, e com carinho especial ao Guilherme Bueno Costa, por sua ajuda nas análises estatísticas que foram

6 extremamente importantes, e a querida Laís Vieira que dedicou tardes do seu tempo para me ajudar na formatação da dissertação, figuras, gráficos, com ela aprendi muito, por ser uma pessoa prestativa e amiga. Fico muito feliz por ter conhecido pessoas do bem, saber que no mundo exixtem pessoas jovens, que se preocupam com o outro, com um futuro melhor, buscando descobertas para ajudar o próximo. Agradeço aos médicos colaboradores, Dr. Edgard Franco Coutinho pela colaboração na obtenção das amostras de mama normal, Dr. Abaete, Dr. José Spartaco Vial e em especial o Dr. Luis Henrique Ferreira de Moraes pela ajuda na obtenção das amostras tumorais. Que Deus abençoe todas as pacientes que doaram amostras para este projeto, sempre pensei nelas, sem mesmo as conhecer, que possam encontrar paz de que precisam para enfrentar uma doença difícil como o câncer de mama. Agradeço a Fundação Valeparaibana de Ensino pela minha bolsa de mestrado, que tornou possível a realização deste sonho e a FAPESP pelo financiamento do projeto. A todos, muito obrigada!

7 RESUMO O status dos linfonodos axilares é o fator prognóstico mais informativo no tratamento das pacientes com câncer de mama. A identificação de marcadores moleculares pode permitir a estratificação das pacientes que necessitam da dissecção dos linfonodos axilares das pacientes em que este procedimento cirúrgico é desnecessário, contribuindo assim para um prognóstico e um tratamento mais preciso. Contudo, até o momento, os estudos ainda são preliminares e controversos, e embora vários marcadores moleculares candidatos tenham sido avaliados, poucos são utilizados na prática clínica para o prognóstico das pacientes com câncer de mama. O objetivo deste estudo foi determinar se os genes PPM1D, B3GNT7, NEDD9, PHB, PIK3R5, PIP4K2A, TNKS2, BAD, GTSE1 e PAXIP1, descritos como marcadores prognósticos em câncer de mama em um estudo prévio de microarray realizado por nosso grupo, também são marcadores preditivos do envolvimento dos linfondos axilares em câncer de mama. Para isso, foi realizada a análise de expressão gênica pela técnica de qrt-pcr em 50 amostras de tumor primário, sendo 27 tumores primários linfonodo negativo, 23 tumores primários linfonodo positivo e 11 amostras de metástases nos linfonodos axilares correspondentes. Para todos os genes analisados, apenas o gene PIK3R5 apresentou expressão diferenciada quando realizada a comparação dos tumores primários linfonodo positivo com os tumores primários linfonodo negativo (P=0,0347). Estes resultados demonstram que o gene PIK3R5 pode ser considerado um fator preditivo do envolvimento dos linfonodos axilares em carcinomas mamários e, embora, os outros genes foram relacionados previamente com o desenvolvimento de metástases à distância, o potencial preditivo dos mesmos não foi verificado neste estudo. Palavras Chaves: câncer de mama; linfonodos axilares; expressão gênica; marcadores moleculares.

8 ABSTRACT Analysis of molecular markers as predictive factors of the involvement of lymph nodes in breast carcinomas The nodal status is the most powerful independent prognostic factor in breast cancer. The identification of molecular markers would allow for stratification of patients requiring surgical assessment of lymph nodes of the large numbers of patients where this surgical procedure is unnecessary, thus leading to determine of a more accurate prognosis. However, up to now, the reported studies are still preliminary and controversial, and to date, although assessment of several markers, few of them have been used in clinical practice for treatment or prognosis in breast cancer. The purpose of this study was determine whether PPM1D, B3GNT7, NEDD9, PHB, PIK3R5, PIP4K2A, TNKS2, BAD, GTSE1 and PAXIP1 genes, described as prognostic markers in breast cancer in a previous microarray study from our group, are also predictors of lymph node involvement in these carcinomas. We performed the qrt-pcr analysis in primary breast tumor from women with negative lymph node (n= 27) compared with primary tumor positive lymph node (n=23) and in primary tumors and paired lymph node metastases (n=11). For all the genes analyzed, only the PIK3R5 gene showed differential expression in samples of primary tumors with positive lymph node, when compared with primary tumors with negative lymph node (P=0,0347). These results demonstrate that the gene PIK3R5 may be considered predictive of lymph node involvement in breast carcinomas and although other genes evaluated in this study have been previously characterized to be involved with the development of distant metastasis, it did not have predictive potential. Keywords: Breast cancer, lymph node axillary, gene expression, molecular markers.

9 Lista de Figuras Figura 1: Padrão das amostras de RNA em gel de agarose a 1,5% em Tris-Borato-EDTA Figura 2: Curvas-Padrão para os genes (a) PPM1D; (b) B3GNT7; (c) NEDD9; (d) PHB; (e) PIK3R5; (f)pip4k2a; (g) TNKS2; (h) BAD; (i) GTSE1; (j) PAXIP1 e (k) MRPL19 realizadas com amostra de pool de cdna nas seguintes diluições: 1000, 200, 40, 8 e 1,6ng/µl. Os gráficos de amplificação apresentam os dados em número de ciclos versus intensidade de fluorescência e os gráficos de curva padrão em escala logarítmica de concentração por número de ciclos Figura 3: Curvas de dissociação para os genes (a) PPM1D, (b) B3GNT7, (c) NEDD9, (d) PHB, (e) PIK3R5, (f) PIP4K2A, (g) TNKS2, (h) BAD; (i) GTSE1; (j) PAXIP1 e (k) MRPL19 plotadas em gráficos com temperatura de melting versus intensidade de fluorescência Figura 4: Curvas de amplificação para os genes a) PPM1D, (b) B3GNT7, (c) NEDD9, (d) PHB, (e) PIK3R5, (f) PIP4K2A, (g) TNKS2, (h) BAD; (i) GTSE1; (j) PAXIP1 e (k) MRPL19. Estas são plotadas em gráficos com número de ciclos versus intensidade de fluorescência Figura 5: Comparação entre as médias dos níveis de expressão por qrt-pcr dos transcritos (a) PPM1D; (b) B3GNT7; (c) NEDD9; (d) PHB; (e) PIK3R5; (f) PIP4K2A; (g) TNKS2; (h) BAD; (i) GTSE e (j) PAXIP1 dos tumores primários com e sem envolvimento de linfonodos (Análise 1). QR: quantificação relativa do gene. TP: tumor primário Figura 6: Comparação entre as médias dos níveis de expressão por qrt-pcr dos transcritos (a) PPM1D; (b) B3GNT7; (c) NEDD9; (d) PHB; (e) PIK3R5; (f) PIP4K2A; (g) TNKS2; (h) BAD; (i) GTSE e (j) PAXIP1 dos tumores primários e linfonodos correspondentes (Análise 2). QR: quantificação relativa do gene. TP: tumor primário... 60

10 Lista de Tabelas Tabela 1: Dados dos laudos clínicopatológicos de 50 amostras de tumor primário de 49 pacientes com carcinomas mamários relacionados com o status dos linfonodos axilares Tabela 2: Número de linfonodos positivos por paciente de um total de 23 casos que apresentaram metástases nos linfonodos axilares Tabela 3: Genes avaliados pela qrt-pcr, suas respectivas localizações cromossômicas, tamanho do amplicon e sequências dos iniciadores Tabela 4: Resultado da análise quantitativa por espectroscopia de absorção do ultravioleta das amostras após extração de RNA de tecidos normais e de tumores mamários Tabela 5: Eficiência de amplificação dos genes PHB, TNKS2, PPM1D, PIP4K2A, PIK3R5, BAD, NEDD9, B3GNT7 e respectivos genes de referência MRPL19 e PPIA calculada pelo valor de Slope. As concentrações das diluições utilizadas foram de 1000, 200, 40, 8 e 1,6ng/µl de cdna

11 Lista de Abreviaturas B3GNT7 Beta 1,3-N-acetylglucosaminyltransferase BAD BCL2-antagonist of cell death protein BLNS Biópsia do linfonodo sentinela cdna DNA complementar Ct Ciclo Treshold DLNA Dissecção dos linfonodos axilares EGFR Receptor de fator de crescimento epidermal 1 ER Receptor de estrógeno FISH Hhibridação in situ GTSE1 G2 and S phase-expressed protein 1 H&E Hematoxilina e eosina HER2 Receptor de fator de crescimento epidermal 2 IHQ Imunohistoqímica Ki-67 Marcador molecular de índice de proliferação celular LNS Linfonodo sentinela NEDD9 Nneural precursor cell expressed developmentally down-regulated protein 9 PgR Receptor de progesterona PAXIP1 PAX transcription activation domain interacting protein 1 like PHB Proibitina PIK3R5 Phosphoinositide 3-kinase regulatory subunit 5 PIP4K2A Phosphatidylinositol 5-phosphate 4-kinase type II alpha PPM1D Protein phosphatase magnesium-dependent 1 delta QR Quantificação Relativa qrt-pcr PCR quantitativa em tempo real TNKS2 TRF1-interacting ankyrin-related ADP-ribose polymerase 2 TTN Tumores triplo negativo Ct Delta-Delta Ct

12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Fatores Prognósticos Linfonodos axilares e câncer de mama Fatores preditivos de metástase em linfonodos Genes e câncer de mama OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos MATERIAL E MÉTODOS Casuística, coleta e armazenamento das amostras Extração e quantificação do RNA Síntese do cdna Análise Quantitativa pela RT-PCR em Tempo Real Análise dos resultados Análise estatística RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS APÊNDICE Apêndice 1: Valor do QR do genes alvos para 50 amostras de tumores primários de mama após experimentos de qrt-pcr (Análise 1) Apêndice 2: Valor do QR do genes alvos para 11 amostras de tumores primários de mama e 11 amostras de linfonodos axilares acometidos após experimentos de qrt-pcr (Análise 2)87 ANEXO Anexo 1: Aprovação do Comitê de Ética da Universidade de Taubate, protocolo 554/ Anexo 2: Termo de consentimento para obtenção das amostras tumorais Anexo 3: Termo de consentimento para obtenção das amostras tumorais... 90

13 13 1 INTRODUÇÃO O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo, e o mais comum entre as mulheres, correspondendo a 22% dos casos novos de câncer a cada ano, sendo a quinta causa de morte mais comum em todo o mundo com mais de 1,29 milhões de mortes (INCA, 2010). Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa do número de casos novos de câncer de mama esperados para a população brasileira em 2012 é de , com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres (INCA, 2012). Apesar de ser considerado um câncer de bom prognóstico se diagnosticado e tratado oportunamente, as taxas de mortalidade continuam elevadas, provavelmente porque a doença, na grande maioria dos casos, é diagnosticada em estágios avançados. De acordo com a padronização do Armed Forces Institute of Pathology (2003) e da Organização Mundial de Saúde (2003), os tipos histológicos de carcinomas mamários podem ser caracterizados como carcinoma in situ que é um tipo de câncer restrito ao seu sítio de origem e carcinoma infiltrante ou invasivo com característica de invadir os tecidos vizinhos. Os carcinomas in situ são subdivididos em carcinoma ductal ou intra-ductal, caracterizados por ductos preenchidos com células carcinomatosas arranjadas nos padrões papilares, cribiforme ou sólido, com ou sem necrose central; e carcinoma lobular ou intralobular, caracterizado por lóbulos distendidos e preenchidos por células redondas com núcleos uniformes e rara atividade mitótica. Os carcinomas invasivos são também, por sua vez, subdivididos em carcinoma ductal, caracterizado pela presença de variações morfológicas nas células dos ductos mamários; carcinoma ductal lobular, caracterizado por células regulares e dispostas em túbulos bem definidos, com ausência de necrose e mitose; carcinoma ductal medular que apresentam numerosos linfócitos e mitoses e carcinoma lobular que se inicia nos lóbulos, glândulas secretoras de leite, e posteriormente apresentam a capacidade de infiltrar nos tecidos vizinhos. Este carcinoma frequentemente pode coexistir com o lobular in situ. Ao contrário dos carcinomas in situ, o diagnóstico de um carcinoma invasivo é determinado quando as células invadem a membrana basal (ARPINO et al., 2004). Os carcinomas ductais são os mais freqüentes e compreendem 75 a 85% dos casos de câncer de mama invasivos. Os carcinomas lobulares ocorrem em aproximadamente 10% das pacientes, sendo o carcinoma lobular invasivo o segundo tipo histológico mais comum, ocorrendo em aproximadamente 8 a 14% das pacientes com uma maior frequência em mulheres mais velhas. Estes são os maiores em tamanho e apresentam diferenças como menor

14 14 número de microcalcificações e diminuição da densidade da mama verificada em mamografia, bem como menor probabilidade de doença bilateral ou disseminação metastática em relação ao carcinoma ductal. Apesar de estar associada a um fenótipo biológico menos agressivo, a recorrência e a sobrevivência das pacientes com estes tumores são muito similares aquelas das pacientes com carcinoma ductal invasivo (ARPINO et al., 2004; BROTOS, et al., 2012). A classificação histológica dos tumores de mama tem um menor significado prognóstico comparado ao grau histológico, que é baseado em padrões morfológicos, pleomorfismo nuclear e contagem de mitoses (FITZGIBBONS et al., 2000). Apesar do carcinoma in situ ser um provável precursor do carcinoma invasivo, isto não é obrigatório (LIAO et al., 2012), visto que apenas uma minoria dessas lesões tem capacidade para progredir para um carcinoma invasivo (EUSEBI et al., 1994; LIAO et al., 2012). Estudos epidemiológicos demonstraram que o risco de desenvolvimento de lesões invasivas não foi tão alto quanto esperado, pois a progressão desses carcinomas é bem lenta. Devido a isso, Haagensen et al. (1978) propôs a substituição do termo carcinoma lobular para neoplasia lobular no sentido de diminuir o impacto da malignidade e de sua associação com a mortalidade. Atualmente, não há características que permitam distinguir de forma confiável as lesões que possam progredir de carcinoma in situ para invasivo, consequentemente, há muitas pacientes que realizam a cirurgia ou o tratamento adjuvante de forma desnecessária (SANDERS, et al., 2005). A etiologia do câncer de mama envolve a interação de diversos fatores de risco, o que dificulta um estudo mais adequado. Os fatores de risco elevado são: mãe ou irmã que desenvolveram câncer de mama na pré-menopausa, antecedente de hiperplasia epitelial atípica ou neoplasia lobular in situ e suscetibilidade genética comprovada (mutação do gene BRCA1 ou BRCA2). Os fatores de risco médio para o desenvolvimento desses tumores são: mãe ou irmã que desenvolveram câncer de mama na pós-menopausa, nuliparidade e antecedente de hiperplasia epitelial sem atipia ou macrocistos apócrinos. Os fatores de baixo risco de desenvolvimento são: menarca precoce ( 12 anos), menopausa tardia ( 55 anos), primeira gestação depois de 34 anos, obesidade, dieta rica em gorduras, sedentarismo, terapia de reposição hormonal por mais de cinco anos e ingestão alcóolica excessiva (BARROS, 2001). O câncer de mama é uma doença clinicamente heterogênea caracterizada por diferentes prognósticos e respostas ao tratamento (PEROU et al., 2000). Desse modo, a conduta terapêutica é variável, e atualmente várias diretrizes clínicas são utilizadas para selecionar o melhor tratamento das pacientes. Estas incluem o critério de St Gallen (GOLDHIRSH et al., 2003), o critério NIH (US National Institutes of Health) (EIFEL et al.,

15 ), o NPI (Nottingham prognostic index) (GALEA et al., 1992) e AOL (Adjuvant! Online) (OLIVOTTO et al., 2005). Além dessas diretrizes, atualmente alguns centros utilizam em rotina as assinaturas genéticas MammaPrint (Agendia BV, Amsterdam, The Netherlands) e Oncotype DX (Genomic Health, Redwood City, CA, USA), que estão sendo testadas atualmente em ensaios clínicos prospectivos (SPARANO; PAIK, 2008; CARDOSO et al., 2008). O desenvolvimento do tumor é um processo de múltiplos passos, cujo uma série de alterações genéticas leva a célula a perder seu controle de proliferação, diferenciação, apoptose e reparo (VOLGESTEIN et al., 1993). Em geral, no mínimo seis alterações genéticas são requeridas para converter o epitélio de mama normal no câncer de mama (WEINBERB, 1991; DEVILEE; CORNELISSE, 1994) havendo um aumento da capacidade proliferativa ou de sobrevivência em cada evento relacionado a aquisição de uma alteração genética. Sugere-se que tais alterações modificam as células normais que sucessivamente se transformam em células hiperplásicas, que por sua vez adquirem formas atípicas, a seguir se transforma em carcinomas in situ e finalmente carcinoma invasivo (KANG et al., 2004). Eventualmente, alterações genéticas se acumulam o suficiente e essas células tornam-se capazes de penetrar a membrana basal e invadir o tecido estromal a sua volta. Em alguns casos, a invasão está associada a uma cascata de eventos que inclui a angiogênese, invasão vascular linfática, metástases de linfonodos e metástases à distância. As alterações dos parâmetros biológicos do câncer de mama, incluindo alterações na expressão gênica foram demonstradas ocorrerem nos estágios precoces do desenvolvimento do tumor e devem ser mantidas durante a progressão tumoral. Estudos de expressão gênica por microarray indicam que a habilidade para metastizar para sítios distantes é um evento precoce e inerente a característica genética do câncer de mama (PEROU et al., 2000; SORLIE et al., 2001; VANT VEER et al., 2002; SOLIE et al., 2003; WANG et al., 2005). Os resultados obtidos por estes estudos argumentam contra a idéia aceita inicialmente de que o potencial metastático é adquirido relativamente tarde durante os múltiplos passos da carcinogênese (BERNARDS; WEINBERG, 2002). Os resultados das assinaturas genéticas suportam o conceito de que a informação molecular no tumor primário pode contribuir para a predição do desenvolvimento de metástase, assim testes prognósticos mais precoces poderiam ser realizados no início, com grande vantagem no tratamento da paciente. Por outro lado, o início precoce de capacidade metastática teoricamente limita o benefício da detecção precoce e do tratamento desta neoplasia (VAN DE VIJVER et al., 2002).

16 16 Os fatores que determinam o potencial metastático de um tumor, tanto para os linfonodos ou sítios distantes, ainda não estão completamente definidos. A hipótese mais aceita sustenta a idéia de que a metástase é originada por eventos moleculares que ocorrem em clones raros do tumor primário que sofrem metástase. Assim, se esta hipótese for a verdadeira, os clones capazes de sofrerem metástase compreendem uma pequena proporção do tumor primário e a metástase não poderá ser prevista a partir da análise do tumor primário. Contudo, os inúmeros estudos de assinatura molecular pela análise de microarray (PEROU et al., 2000; SORLIE et al., 2001; VANT VEER et al., 2002; SORLIE et al., 2003; WANG et al., 2005) mostraram que o potencial metastático já é possível de ser previsto no tumor primário. Assim, uma hipótese alternativa defende que a capacidade para o desenvolvimento de metástase é largamente determinada pela soma de alterações moleculares que caracterizam a maioria das células do tumor primário. Neste caso, a metástase pode ser prevista e marcadores clinicamente úteis poderão ser detectáveis. Embora sendo bem contrastantes, estas hipóteses refletem as inúmeras pesquisas que estão sendo realizadas atualmente nesta área (revisado por LU et al., 2008). 1.1 Fatores Prognósticos As características clínicas e histopatológicas podem ser identificadas no momento do diagnóstico e ajudam a prever o prognóstico, ou seja, a evolução e o tempo de sobrevida da paciente, além de facilitarem a determinação do programa terapêutico (ABREU; KOIFMAN, 2002). Mais recentemente, estudos em biologia molecular têm identificado vários genes como potenciais marcadores moleculares diagnósticos e prognósticos, que possuem um papel chave na classificação tumoral e na determinação do melhor tratamento para as pacientes, respectivamente (ALEGRE, et al., 2012). Em relação ao câncer de mama, há um grande número de fatores prognósticos utilizados mundialmente na rotina clínica para a avaliação do prognóstico da paciente e para a determinação da melhor conduta terapêutica. Estes incluem: a idade da paciente, tumores de mulheres mais jovens na pré-menopausa são mais agressivos quando comparados com tumores que ocorrem em mulheres com idade mais avançada (BARROS et al., 2001; ABREU; KOIFMAN, 2002); o tamanho do tumor primário, tumores maiores que 2 cm têm maior chance do comprometimento dos linfonodos loco-regionais no momento do diagnóstico e um maior o risco de recidiva (ABREU; KOIFMAN, 2002); tipo histológico do tumor,

17 17 pacientes com carcinoma ductal invasivo em geral possuem um pior prognóstico e um maior envolvimento do sistema linfático quando comparado aos outros tipos histológicos (VIEIRA et al., 2008; KALAGER et al., 2010); grau histológico do tumor, tumores com elevado grau histológico apresentam maior tendência à metástase em relação a tumores bem diferenciados (TAWFIK, et al., 2007; MARINHO et al., 2008); estadiamento tumoral, nas quais estadiamentos IIB-IV possuem um pior prognóstico em relação os tumores com estadiamentos inferiores a IIB; envolvimento de linfonodos, pacientes com quatro ou mais linfonodos positivos são consideradas como um subgrupo de prognóstico desfavorável (FANEYTE et al., 2004; LEE et al., 2011); a história de câncer familial, nas quais pacientes com casos na família de parentes de primeiro grau acometidos por câncer antes dos 50 anos têm maior chance de desenvolverem câncer de mama hereditário (INCA, 2010); presença ou ausência de recorrência e/ou metástase, pois o desenvolvimento de metástase está relacionado a sobrevida reduzida das pacientes com câncer de mama (MORAES et al., 2006); status da proteína Ki-67, sendo considerada o mais importante marcador de proliferação celular estudado recentemente, pois está associado à menor sobrevida das pacientes com câncer de mama (STUART-HARRIS et al., 2008; HANG et al. (2011), e o status dos receptores hormonais receptor de estrógeno (ER), receptor de progesterona (PgR) e o receptor de fator de crescimento epidermal (HER2 ou ERBB2) que são os marcadores moleculares mais comumente utilizados na rotina na clínica (AOYAMA et al., 2010; CHACÓN et al., 2010). Cerca de dois terços dos cânceres de mama não possuem expressão para os receptores hormonais, sendo 60 a 81% negativos para o ER e 44 a 61% negativos para o PgR. Os tumores ER e PgR positivos possuem prognóstico mais favorável e respondem melhor à terapia hormonal em relação aos tumores receptores hormonais negativos (ABREU e KOIFMAN, 2002; MARINHO et al, 2008; CHACÓN et al., 2010). Estudos com o receptor de fator de crescimento epidermal HER2 demonstraram que a amplificação do gene está presente em 10 a 40% dos carcinomas de mama (ALMEIDA et. al., 2007) e sua expressão aumentada está associada a um pior prognóstico, com as pacientes apresentando baixa resposta ao tratamento quimioterápico e sobrevida menor (CASTIGLIONE et. al., 1995; ALMEIDA, et. al., 2004; ALMEIDA, et. al., 2007). Foi demonstrado que o aumento da expressão deste gene, juntamente com o gene TP53, está relacionado ao pior prognóstico, devido à perda do controle inibidor da proliferação celular e ao ganho de um ativador em potencial (ABREU; KOIFMAN, 2002; ALMEIDA et al., 2007). Estes marcadores têm sido integrados na predição de prognóstico e tratamento e ajudam a estratificar os pacientes quanto ao risco de recorrência, especialmente em pacientes com acometimento de linfonodos axilares

18 18 (ROBISON et al., 2004), e em pacientes que apresentam o pior prognóstico conhecido como pn3 que é caracterizado pela presença de 10 ou mais linfonodos acometidos (LEE et al., 2011). Embora a utilização dos marcadores prognósticos convencionais seja útil na prática clínica, eles possuem uma capacidade limitada em predizer quais pacientes desenvolverão metástases e quais possuem um baixo risco de evolução da doença, por exemplo, pacientes com tumores de mesmo tipo histológico, mesma dimensão e estadiamento podem apresentar características e evoluções completamente diferentes. Atualmente a maioria das pacientes é rotineiramente tratada com quimioterapia adjuvante ou terapia hormonal para reduzir o risco de metástases à distância. Contudo, 70 a 80% das pacientes tratadas teriam sobrevivido sem o tratamento, e desse modo sofreram as conseqüências sem necessitarem (National Institute of Health Consensus Development Panel, 2001). Desse modo, existe uma necessidade crucial na identificação de marcadores prognósticos precisos que identifiquem pacientes com riscos extremamente baixos de metástase e recorrência, evitando o tratamento desnecessário, das pacientes com prognóstico mais desfavorável. Vários estudos em câncer de mama, em especial as análises de expressão gênica em larga escala, que exploram a correlação entre perfis de expressão gênica e evolução clínica da paciente, têm sido realizados para se determinar novos marcadores moleculares que possam identificar características específicas do tumor e com isso serem mais precisos na determinação do prognóstico e na seleção das pacientes que realmente requerem e se beneficiariam do esquema terapêutico (SORLIE et al., 2001; VAN T VEER et al., 2002; WANG et al., 2005; PEPPERCORN et al., 2008; CANEVARI et al., 2008; MACKAY et al., 2011). Na tentativa de encontrar marcadores moleculares mais precisos SORLIE et al. (2001) (revisado por CIRQUEIRA et al., 2011) classificou os carcinomas de mama nos subtipos luminal A, luminal B, supreexpressão de HER2, basal-like, e like-normal, e baseado nas variações nos padrões de expressão gênica correlacionou-os com a evolução clínica. Os tumores do subtipo Luminal A são assim chamados por estarem próximos às células normais chamadas também de células luminais, que ficam em contato direto com o lúmen dos ductos mamários, em geral apresentam baixo grau histológico e pouca proliferação. Estes tumores são ER e/ou PgR positivos e negativos para a amplificação ou expressão do HER2. Os tumores do subtipo Luminal B expressam os receptores hormonais em baixo nível, possuem alto índice de proliferação celular, estão associados com expressão elevada do HER2 e quando comparados com o subtipo Luminal A apresentam alto índice de proliferação e um pior prognóstico. Os tumores conhecidos como Superexpressão de HER2 são assim chamados

19 19 devido a elevada expressão desta oncoproteína e por apresentar negatividade para os receptores hormonais ER e PgR. Estes tumores possuem o segundo pior prognóstico quando comparados com os subtipos luminais A e B. Os tumores do subtipo like-basal apresentam ER negativo e HER2 positivo, ou ER negativo e HER2 negativo e indicam pior prognóstico, pois se relacionam com a menor sobrevida das pacientes livres da doença. Quando não expressam nenhum dos receptores ER, PgR e HER2 são conhecidos como tumores triplo negativo (TTN), dessa forma as pacientes não são beneficiadas com os tratamentos atualmente disponíveis. Na maioria dos casos, esses tumores apresentam mutação do gene BRCA1 seja na forma esporádica ou hereditária da doença, são acompanhados de alto grau histológico, pior prognóstico e são bem heterogêneos, pois também expressam as citoqueratinas CK5/6, CK14 e CK17 e EGFR, que também estão presentes nos tumores do subtipo like-normal. Os tumores do subtipo normal-like são assim chamados por apresentarem uma elevada quantidade de células do tecido mamário normal e uma alta expressão de genes comuns às células epiteliais normais da mama, células adiposas e células do estroma, onde em geral não apresentam expressão dos marcadores tumorais rotineiros. A heterogeneidade dos tumores de mama dificulta o delineamento de um tratamento preciso, mas em 2011 no Consenso de Saint Gallen ficou estabelecido que todos os casos de câncer de mama devem ser submetidos à análise dos fatores preditivos ER, PgR, HER2 e do índice de proliferação celular Ki-67 com o objetivo de melhor caracterizar os tipos luminais (GOLDHIRSCH, et al., 2011) e a análise da citoqueratina 5 e EGFR (fator de crescimento epidermal 1) para se caracterizar os subtipos basais (NIELSEN, et al., 2004; BHARGAVA et al., 2008). 1.2 Linfonodos axilares e câncer de mama Em câncer de mama, os linfonodos axilares são frequentemente o primeiro sítio de metástase. A presença de metástase nos linfonodos prediz o desenvolvimento de metástases à distância, sendo considerado um dos fatores prognósticos mais informativos na avaliação da paciente com câncer de mama (COLLEONI et al., 2006; PONZONE et al., 2007; CHENG et al., 2011; GURLEYIK et al., 2011; WALLWIENER et al., 2011), com o pior prognóstico sendo observado com o aumento de linfonodos envolvidos (FANEYTE et. al., 2004; LEE et. al., 2011). A taxa de sobrevida difere drasticamente entre mulheres com e sem acometimento de linfonodos; pacientes sem metástase nos linfonodos apresentam sobrevida superior a cinco

20 20 anos em mais de 90% dos casos, e somente 70% das pacientes com acometimento dos linfonodos possuem sobrevida superior a cinco anos (ELLSWORTH et al., 2011). Acredita-se que as células que compõem o microambiente linfonodal podem exercer influência no perfil de expressão gênica das células cancerosas que comprometem os linfonodos, induzindo ou inibindo o desenvolvimento de metástase regional (HASEBE et al., 2000). Na prática, pacientes com quatro ou mais linfonodos positivos são consideradas como um subgrupo de prognóstico desfavorável (FANEYTE et al., 2004). A invasão vascular é um forte indicador de disseminação de células tumorais para os linfonodos axilares e também para órgãos distantes (VAN DE AUWERA et. al., 2006; MARINHO et. al., 2008). Em diversos tumores sólidos, a invasão linfática ou sanguínea peritumoral é o fator que mais se relaciona com a presença de metástase linfonodal (VIALE et al. 2005) e nas neoplasias mamárias tem correlação mais estreita na previsão do comprometimento metastático axilar quando comparada com o tamanho do tumor ou o grau histológico (RICCI; JUNQUEIRA, 2008). Apesar do acometimento de linfonodos ser utilizado na prática clínica como um dos principais fatores prognósticos, ele não é um indicador totalmente preciso, pois aproximadamente 50% das pacientes linfonodo positivas não apresentam recorrência mesmo sem tratamento adjuvante e após muitos anos de seguimento (DUFFY, 2005). Além disso, aproximadamente 20 a 30% das pacientes com câncer de mama linfonodo-negativas apresentam metástases em sítios distantes (BRAUN et al., 2000). Entre outras hipóteses, tais como a presença de micrometástases ou células tumorais não detectadas nos linfonodonegativos (resultados falso negativos), esta observação pode também indicar que nas pacientes com câncer de mama, a presença de células tumorais hematopoéticas não está fortemente associada com metástase em linfonodo como nas pacientes com outros tipos tumorais, como, por exemplo, no câncer de cabeça e pescoço. Assim, as células tumorais mamárias podem se desviar dos linfonodos e disseminarem diretamente na corrente sanguínea para órgãos distantes. Esta visão é suportada pelos recentes estudos dos perfis de expressão gênica que demonstraram que as vias moleculares associadas a disseminação linfática ou hematopoética dificilmente se sobrepõem, indicando que o padrão de expressão gênica requerido não somente para a capacidade metástatica, mas também para a via de disseminação, já deva ser estabelecido precocemente no desenvolvimento do tumor primário (VAN DE VIJVER et al., 2002; revisado por PANTEL e BRAKENHOFF, 2004). A visão de que as vias de sinais envolvidas na disseminação linfática e hematopoiética são diferentes está de acordo com a observação de que a presença de células tumorais nos linfonodos regionais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas.

Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas. Perguntas que pode querer fazer Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas. Estas são algumas perguntas

Leia mais

Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Educação e Artes Ciências Biológicas

Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Educação e Artes Ciências Biológicas Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Educação e Artes Ciências Biológicas Aluna: Carolina Genúncio da Cunha Menezes Costa Orientadora: Prof.ª Dr.ª Renata de Azevedo Canevari Co-orientador: Prof.

Leia mais

13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 O PROJETO DE EXTENSÃO CEDTEC COMO GERADOR DE FERRAMENTAS PARA A PESQUISA EM CÂNCER DE MAMA

13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 O PROJETO DE EXTENSÃO CEDTEC COMO GERADOR DE FERRAMENTAS PARA A PESQUISA EM CÂNCER DE MAMA 13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015 Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015 Amélia Estevão 10.05.2015 Objetivo: Investigar a vantagem da utilização da RM nos diferentes tipos de lesões diagnosticadas na mamografia e ecografia classificadas

Leia mais

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto Introdução É realizada a avaliação de um grupo de pacientes com relação a sua doença. E através dele

Leia mais

Humberto Brito R3 CCP

Humberto Brito R3 CCP Humberto Brito R3 CCP ABSTRACT INTRODUÇÃO Nódulos tireoideanos são achados comuns e raramente são malignos(5-15%) Nódulos 1cm geralmente exigem investigação A principal ferramenta é a citologia (PAAF)

Leia mais

macroscopia clivagem processamento inclusão - parafina coloração desparafinização microtomia bloco

macroscopia clivagem processamento inclusão - parafina coloração desparafinização microtomia bloco Patologia Cirúrgica macroscopia clivagem processamento inclusão - parafina coloração desparafinização microtomia bloco Exame Histopatológico Exame anatomopatológico é ATO MÉDICO! lâminas microscopia laudo

Leia mais

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO OS TIPOS DE CANCER DE MAMA O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma

Leia mais

PATOLOGIA DA MAMA. Ana Cristina Araújo Lemos

PATOLOGIA DA MAMA. Ana Cristina Araújo Lemos PATOLOGIA DA MAMA Ana Cristina Araújo Lemos Freqüência das alterações mamárias em material de biópsia Alteração fibrocística 40% Normal 30% Alterações benignas diversas 13% Câncer 10% Fibroadenoma

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

Descobrindo o valor da

Descobrindo o valor da Descobrindo o valor da Ocâncer de mama, segundo em maior ocorrência no mundo, é um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal.

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DOS GRAUS HISTOLÓGICOS ENTRE TUMOR PRIMÁRIO E METÁSTASE AXILAR EM CASOS DE CÂNCER DE MAMA

ANÁLISE COMPARATIVA DOS GRAUS HISTOLÓGICOS ENTRE TUMOR PRIMÁRIO E METÁSTASE AXILAR EM CASOS DE CÂNCER DE MAMA ANÁLISE COMPARATIVA DOS GRAUS HISTOLÓGICOS ENTRE TUMOR PRIMÁRIO E METÁSTASE AXILAR EM CASOS DE CÂNCER DE MAMA Pinheiro, A.C ¹, Aquino, R. G. F. ¹, Pinheiro, L.G.P. ¹, Oliveira, A. L. de S. ¹, Feitosa,

Leia mais

Introdução 50.000 novos casos por ano DNA microarray imuno-histoquímica (IHQ) tissue microarray (TMA) técnicas alternativas de construção de TMA

Introdução 50.000 novos casos por ano DNA microarray imuno-histoquímica (IHQ) tissue microarray (TMA) técnicas alternativas de construção de TMA Introdução No Brasil o câncer de mama é a neoplasia maligna mais freqüente, com cerca de 50.000 novos casos por ano. Na última década, avanços na área da patologia molecular permitiram o reconhecimento

Leia mais

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete

Leia mais

CÂnCER DE EnDOMéTRIO. Estados anovulatórios (ex: Síndrome dos ovários policísticos) Hiperadrenocortisolismo

CÂnCER DE EnDOMéTRIO. Estados anovulatórios (ex: Síndrome dos ovários policísticos) Hiperadrenocortisolismo CAPÍTULO 3 CÂnCER DE EnDOMéTRIO O Câncer de endométrio, nos Estados Unidos, é o câncer pélvico feminino mais comum. No Brasil, o câncer de corpo de útero perde em número de casos apenas para o câncer de

Leia mais

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas TÉCNICAS Citologia Histologia Imunohistoquímica Citometria Biologia molecular

Leia mais

Neoplasias 2. Adriano de Carvalho Nascimento

Neoplasias 2. Adriano de Carvalho Nascimento Neoplasias 2 Adriano de Carvalho Nascimento Biologia tumoral Carcinogênese História natural do câncer Aspectos clínicos dos tumores Biologia tumoral Carcinogênese (bases moleculares do câncer): Dano genético

Leia mais

O sistema TNM para a classificação dos tumores malignos foi desenvolvido por Pierre Denoix, na França, entre 1943 e 1952.

O sistema TNM para a classificação dos tumores malignos foi desenvolvido por Pierre Denoix, na França, entre 1943 e 1952. 1 SPCC - Hospital São Marcos Clínica de Ginecologia e Mastologia UICC União Internacional Contra o Câncer - TNM 6ª edição ESTADIAMENTO DOS TUMORES DE MAMA HISTÓRIA DO TNM O sistema TNM para a classificação

Leia mais

Gradação Histológica de tumores

Gradação Histológica de tumores Gradação Histológica de tumores A gradação histológica é uma avaliação morfológica da diferenciação celular de cada tumor. Baseada geralmente em 03-04 níveis de acordo com o tecido específico do tumor.

Leia mais

HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA

HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA Carcinomas Profª. Dra. Maria do Carmo Assunção Carcinoma tipo basal Grau 3 CK14 & CK5 = Positivo P63 pode ser positivo (mioepitelial) Triplo negativo

Leia mais

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante.

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante. Estudo de sobrevida de mulheres com câncer de mama não metastático tico submetidas à quimioterapia adjuvante Maximiliano Ribeiro Guerra Jane Rocha Duarte Cintra Maria Teresa Bustamante Teixeira Vírgilio

Leia mais

CÂNCER DE MAMA. O controle das mamas de seis em seis meses, com exames clínicos, é também muito importante.

CÂNCER DE MAMA. O controle das mamas de seis em seis meses, com exames clínicos, é também muito importante. CÂNCER DE MAMA Dr. José Bél Mastologista/Ginecologista - CRM 1558 Associação Médico Espírita de Santa Catarina AME/SC QUANDO PEDIR EXAMES DE PREVENÇÃO Anualmente, a mulher, após ter atingindo os 35 ou

Leia mais

O que é o câncer de mama?

O que é o câncer de mama? O que é o câncer de mama? As células do corpo normalmente se dividem de forma controlada. Novas células são formadas para substituir células velhas ou que sofreram danos. No entanto, às vezes, quando células

Leia mais

UNILAB no Outubro Rosa Essa luta também é nossa. CUIDAR DA SAÚDE É UM GESTO DE AMOR À VIDA. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR www.unilab.edu.

UNILAB no Outubro Rosa Essa luta também é nossa. CUIDAR DA SAÚDE É UM GESTO DE AMOR À VIDA. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR www.unilab.edu. UNILAB no Outubro Rosa Essa luta também é nossa. CUIDAR DA SAÚDE É UM GESTO DE AMOR À VIDA. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR www.unilab.edu.br CUIDAR DA SUA SAÚDE É UM GESTO DE AMOR À VIDA. As mamas

Leia mais

André Salazar e Marcelo Mamede CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY. Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil.

André Salazar e Marcelo Mamede CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY. Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil. F-FDG PET/CT AS A PREDICTOR OF INVASIVENESS IN PENILE CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY André Salazar e Marcelo Mamede Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil. 2014 CÂNCER

Leia mais

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva).

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 1 Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 2 O câncer surge de uma única célula que sofreu mutação, multiplicou-se por mitoses e suas descendentes

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande,

Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande, Cancêr de Mama: É a causa mais frequente de morte por câncer na mulher, embora existam meios de detecção precoce que apresentam boa eficiência (exame clínico e auto-exame, mamografia e ultrassonografia).

Leia mais

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue:

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue: 8 - O câncer também tem fases de desenvolvimento? Sim, o câncer tem fases de desenvolvimento que podem ser avaliadas de diferentes formas. Na avaliação clínica feita por médicos é possível identificar

Leia mais

Atuação da Acupuntura na dor articular decorrente do uso do inibidor de aromatase como parte do tratamento do câncer de mama

Atuação da Acupuntura na dor articular decorrente do uso do inibidor de aromatase como parte do tratamento do câncer de mama Atuação da Acupuntura na dor articular decorrente do uso do inibidor de aromatase como parte do tratamento do câncer de mama O câncer de mama - 2º tipo de câncer mais freqüente no mundo e o mais comum

Leia mais

OUTUBRO ROSA REFORÇA A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE NA CURA DO CÂNCER DE MAMA

OUTUBRO ROSA REFORÇA A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE NA CURA DO CÂNCER DE MAMA OUTUBRO ROSA REFORÇA A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE NA CURA DO CÂNCER DE MAMA Enviado por LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 01-Out-2015 PQN - O Portal da Comunicação LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL - 01/10/2015

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Protocolo de tratamento adjuvante e neoadjuvante do câncer de mama Versão eletrônica atualizada em Fevereiro 2009 Tratamento sistêmico adjuvante A seleção de tratamento sistêmico

Leia mais

Desigualdades no Acesso à Tecnologia: Relevância para Grupos de Pacientes

Desigualdades no Acesso à Tecnologia: Relevância para Grupos de Pacientes Desigualdades no Acesso à Tecnologia: Relevância para Grupos de Pacientes Capacitação ACS /FEMAMA 2012 Eduardo Cronemberger Oncologia em 120 anos Willian Halsted Aqui está minha sequencia! Mastectomia

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Nódulos tiroideanos são comuns afetam 4- a 10% da população (EUA) Pesquisas de autópsias: 37

Leia mais

O QUE É? O HEPATOBLASTOMA

O QUE É? O HEPATOBLASTOMA O QUE É? O HEPATOBLASTOMA Fígado O HEPATOBLASTOMA O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O HEPATOBLASTOMA? O hepatoblastoma é o tipo de tumor maligno do fígado mais frequente na criança; na maioria dos casos

Leia mais

13th StGallenInternationalBreast CancerConference2013 Aspectos Clínicos. Marcelo R. S. Cruz Oncologista Clínico

13th StGallenInternationalBreast CancerConference2013 Aspectos Clínicos. Marcelo R. S. Cruz Oncologista Clínico 13th StGallenInternationalBreast CancerConference2013 Aspectos Clínicos Marcelo R. S. Cruz Oncologista Clínico Declaraçãode Conflitosde Interesse Não tenho conflitos para esta apresentação 13th Consenso

Leia mais

Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS:

Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS: Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS: As mamas (ou seios) são glândulas e sua função principal é a produção de leite. Elas são compostas de lobos que se dividem em porções menores, os lóbulos, e ductos, que

Leia mais

Qual é a função dos pulmões?

Qual é a função dos pulmões? Câncer de Pulmão Qual é a função dos pulmões? Os pulmões são constituídos por cinco lobos, três no pulmão direito e dois no esquerdo. Quando a pessoa inala o ar, os pulmões absorvem o oxigênio, que é levado

Leia mais

Numeração Única: 0112.14.001131-6 TEMA: TAMOXIFENO NO TRATAMENTO ADJUVANTE DO CANCER DE MAMA

Numeração Única: 0112.14.001131-6 TEMA: TAMOXIFENO NO TRATAMENTO ADJUVANTE DO CANCER DE MAMA NT 38/2013 Solicitante: Dra. Renata Abranches Perdigão do JESP da Fazenda Pública de Campo Belo Data: 22/02/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Numeração Única: 0112.14.001131-6 TEMA: TAMOXIFENO

Leia mais

O QUE É? O TUMOR DE WILMS

O QUE É? O TUMOR DE WILMS O QUE É? O TUMOR DE WILMS Rim O TUMOR DE WILMS O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O TUMOR DE WILMS? O tumor de Wilms é o tipo de tumor renal mais frequente na criança. Desenvolve-se quando células imaturas

Leia mais

Prof a Dr a Camila Souza Lemos IMUNOLOGIA. Prof a. Dr a. Camila Souza Lemos. camila.souzabiomedica@gmail.com AULA 4

Prof a Dr a Camila Souza Lemos IMUNOLOGIA. Prof a. Dr a. Camila Souza Lemos. camila.souzabiomedica@gmail.com AULA 4 IMUNOLOGIA Prof a. Dr a. Camila Souza Lemos camila.souzabiomedica@gmail.com AULA 4 Imunidade contra tumores Linfócitos T-CD8 (azul) atacando uma célula tumoral (amarela) A imunologia tumoral é o estudo

Leia mais

O que é câncer de estômago?

O que é câncer de estômago? Câncer de Estômago O que é câncer de estômago? O câncer de estômago, também denominado câncer gástrico, pode ter início em qualquer parte do estômago e se disseminar para os linfonodos da região e outras

Leia mais

4 Encontro de Enfermagem Ginecológica do Estado do Rio de Janeiro

4 Encontro de Enfermagem Ginecológica do Estado do Rio de Janeiro 4 Encontro de Enfermagem Ginecológica do Estado do Rio de Janeiro Afecções Oncológicas nas Mamas Enfª Giselle G. Borges Epidemiologia (BRASIL, 2012) Anatomia da mama (estruturas) Linfonodos Fisiologia

Leia mais

TOMOSSÍNTESE MAMÁRIA CASOS CLÍNICOS

TOMOSSÍNTESE MAMÁRIA CASOS CLÍNICOS TOMOSSÍNTESE MAMÁRIA CASOS CLÍNICOS SELMA DI PACE BAUAB Radiologista da Mama Imagem São José do Rio Preto - SP CASO 1 55 anos. Assintomática TOMOSSÍNTESE LESÃO EPITELIAL ESCLEROSANTE (Cicatriz Radial)

Leia mais

É por isso que um exame clínico anual das mamas, através de um médico, é obrigatório.

É por isso que um exame clínico anual das mamas, através de um médico, é obrigatório. OUTUBRO ROSA 25 de outubro Mais detalhes sobre o câncer de mama no Brasil 1. Exames clínicos de mama são tão importantes quanto as mamografias. Mamografias a partir de 40 anos de idade são cruciais (Deve

Leia mais

ESTUDO DO PADRÃO DE PROLIFERAÇÃO CELULAR ENTRE OS CARCINOMAS ESPINOCELULAR E VERRUCOSO DE BOCA: UTILIZANDO COMO PARÂMETROS A

ESTUDO DO PADRÃO DE PROLIFERAÇÃO CELULAR ENTRE OS CARCINOMAS ESPINOCELULAR E VERRUCOSO DE BOCA: UTILIZANDO COMO PARÂMETROS A ESTUDO DO PADRÃO DE PROLIFERAÇÃO CELULAR ENTRE OS CARCINOMAS ESPINOCELULAR E VERRUCOSO DE BOCA: UTILIZANDO COMO PARÂMETROS A IMUNOEXPRESSÃO DO PCNA, KI-67 E CICLINA B1 SPÍNDULA FILHO, José Vieira de ;

Leia mais

Bioestatística. Organização Pesquisa Médica. Variabilidade. Porque existe variabilidades nos fenômenos naturais? Fontes de variação:

Bioestatística. Organização Pesquisa Médica. Variabilidade. Porque existe variabilidades nos fenômenos naturais? Fontes de variação: Bioestatística Lupércio F. Bessegato & Marcel T. Vieira UFJF Departamento de Estatística 2010 Organização Pesquisa Médica Variabilidade Porque existe variabilidades nos fenômenos naturais? Fontes de variação:

Leia mais

Alexandre de Lima Farah

Alexandre de Lima Farah Alexandre de Lima Farah Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais

Câncer. Claudia witzel

Câncer. Claudia witzel Câncer Claudia witzel Célula Tecido O que é câncer? Agente cancerígeno Órgão Célula cancerosa Tecido infiltrado Ozana de Campos 3 ESTÁGIOS de evolução da célula até chegar ao tumor 1 Célula 2 Tecido alterado

Leia mais

Nota referente às unidades de dose registradas no prontuário eletrônico radiológico:

Nota referente às unidades de dose registradas no prontuário eletrônico radiológico: Nota referente às unidades de dose registradas no prontuário eletrônico radiológico: Frente aos potenciais riscos envolvidos na exposição à radiação ionizante e com a reocupação de manter um controle transparente

Leia mais

Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte

Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte Quem é a paciente com mutação BRCA1/2? Ansiedade Penetrância dos genes BRCA1 e BRCA 2 até os 70 anos Meta-análise

Leia mais

4 Monitoramento ambiental

4 Monitoramento ambiental 4 Monitoramento ambiental O monitoramento ambiental é uma importante ferramenta para a administração dos recursos naturais. Este oferece conhecimento e informações básicas para avaliar a presença de contaminantes,

Leia mais

QUANDO PEDIR SEGUNDA OPINIÃO OU REPETIR IHQ? QUAL O MÍNIMO DE INFORMAÇÕES QUE O ONCOLOGISTA DEVE DEMANDAR? Dr. Carlos E. Bacchi Patologia 1

QUANDO PEDIR SEGUNDA OPINIÃO OU REPETIR IHQ? QUAL O MÍNIMO DE INFORMAÇÕES QUE O ONCOLOGISTA DEVE DEMANDAR? Dr. Carlos E. Bacchi Patologia 1 QUANDO PEDIR SEGUNDA OPINIÃO OU REPETIR IHQ? QUAL O MÍNIMO DE INFORMAÇÕES QUE O ONCOLOGISTA DEVE DEMANDAR? Dr. Carlos E. Bacchi Patologia 1 QUANDO PEDIR SEGUNDA Dr. Ira Bleiweiss of Mount Sinai OPINIÃO

Leia mais

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata O Câncer de Próstata O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum no sexo masculino, acometendo um em cada seis homens. Se descoberto no início, as chances de cura são de 95%. O que é a Próstata A

Leia mais

1. Da Comunicação de Segurança publicada pela Food and Drug Administration FDA.

1. Da Comunicação de Segurança publicada pela Food and Drug Administration FDA. UTVIG/NUVIG/ANVISA Em 31 de janeiro de 2011. Assunto: Nota de esclarecimento sobre notícia veiculada na mídia que trata de comunicado de segurança da FDA Food and Drug Administration sobre possível associação

Leia mais

Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Avaliação genética e tratamentos preventivos

Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Avaliação genética e tratamentos preventivos Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Avaliação genética e tratamentos preventivos Simône Noronha Hospital São José São Paulo - Brasil Índice: Radioterapia no câncer de mama hereditário (Revisão) Perfil

Leia mais

Portuguese Summary. Resumo

Portuguese Summary. Resumo Portuguese Summary Resumo 176 Resumo Cerca de 1 em 100 indivíduos não podem comer pão, macarrão ou biscoitos, pois eles têm uma condição chamada de doença celíaca (DC). DC é causada por uma das intolerâncias

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

AJUSTE DO MODELO DE COX A DADOS DE CÂNCER DE MAMA

AJUSTE DO MODELO DE COX A DADOS DE CÂNCER DE MAMA AJUSTE DO MODELO DE COX A DADOS DE CÂNCER DE MAMA Luciene Resende Gonçalves 1, Verônica kataoka 2, Mário Javier Ferrua Vivanco 3, Thelma Sáfadi 4 INTRODUÇÃO O câncer de mama é o tipo de câncer que se manifesta

Leia mais

CÂNCER DE MAMA: é preciso falar disso. Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

CÂNCER DE MAMA: é preciso falar disso. Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva CÂNCER DE MAMA: é preciso falar disso Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva 2014 Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva/ Ministério da Saúde. Esta

Leia mais

Desempenho da Fase Analítica. Fernando de Almeida Berlitz

Desempenho da Fase Analítica. Fernando de Almeida Berlitz Indicadores de Desempenho da Fase Analítica Fernando de Almeida Berlitz Ishikawa Estratégia e Medição PARA QUEM NÃO SABE PARA ONDE VAI, QUALQUER CAMINHO OS SERVE... Processos PROCESSOS Não existe um produto

Leia mais

Tratamento do câncer no SUS

Tratamento do câncer no SUS 94 Tratamento do câncer no SUS A abordagem integrada das modalidades terapêuticas aumenta a possibilidade de cura e a de preservação dos órgãos. O passo fundamental para o tratamento adequado do câncer

Leia mais

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto 3 Classificação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a classificação de áudio codificado em MPEG-1 Layer 2 em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas.

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

2.1 Os projetos que demonstrarem resultados (quádrupla meta) serão compartilhados na Convenção Nacional.

2.1 Os projetos que demonstrarem resultados (quádrupla meta) serão compartilhados na Convenção Nacional. O Prêmio Inova+Saúde é uma iniciativa da SEGUROS UNIMED que visa reconhecer as estratégias de melhoria e da qualidade e segurança dos cuidados com a saúde dos pacientes e ao mesmo tempo contribua com a

Leia mais

O QUE É? O NEUROBLASTOMA. Coluna Vertebral. Glândula supra-renal

O QUE É? O NEUROBLASTOMA. Coluna Vertebral. Glândula supra-renal O QUE É? O NEUROBLASTOMA Coluna Vertebral Glândula supra-renal O NEUROBLASTOMA O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O NEUROBLASTOMA? O neuroblastoma é um tumor sólido maligno, o mais frequente em Pediatria

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

CÂNCER DE MAMA: é preciso falar disso. Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

CÂNCER DE MAMA: é preciso falar disso. Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva CÂNCER DE MAMA: é preciso falar disso Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva 2014 Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva/ Ministério da Saúde. Esta

Leia mais

CÂNCER DE MAMA: é preciso falar disso. Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

CÂNCER DE MAMA: é preciso falar disso. Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva CÂNCER DE MAMA: é preciso falar disso Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva Cartilha_Outubro Rosa_Mitos_26-09-2014.indd 1 08/10/2014 14:24:37 2014 Instituto Nacional

Leia mais

Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica

Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica 132_Newslab_Informe Científico Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica *Monika Conchon médica onco-hematologista Nos últimos anos, vários marcadores de prognóstico foram identificados

Leia mais

Oncologia. Aula 2: Conceitos gerais. Profa. Camila Barbosa de Carvalho 2012/1

Oncologia. Aula 2: Conceitos gerais. Profa. Camila Barbosa de Carvalho 2012/1 Oncologia Aula 2: Conceitos gerais Profa. Camila Barbosa de Carvalho 2012/1 Classificação da Quimioterapia Em relação ao número de medicamentos usados; Em relação ao objetivo; Em relação à via de administração;

Leia mais

30/05/2016 DISTORÇÃO ARQUITETURAL DISTORÇÃO ARQUITETURAL. DÚVIDAS DO DIA-A-DIA DISTORÇÃO ARQUITETURAL e ASSIMETRIAS Como vencer este desafio?

30/05/2016 DISTORÇÃO ARQUITETURAL DISTORÇÃO ARQUITETURAL. DÚVIDAS DO DIA-A-DIA DISTORÇÃO ARQUITETURAL e ASSIMETRIAS Como vencer este desafio? finas linhas ou espículas irradiando-se de um ponto DÚVIDAS DO DIA-A-DIA e ASSIMETRIAS Como vencer este desafio? retração focal, distorção ou retificação da porção anterior ou posterior do parênquima BI-RADS

Leia mais

Journal of Thoracic Oncology Volume 3, Number 12, December 2008

Journal of Thoracic Oncology Volume 3, Number 12, December 2008 R1 CIT Vinícius Journal of Thoracic Oncology Volume 3, Number 12, December 2008 Prolongamento na sobrevida em pacientes com Câncer avançado não-pequenas células (CPNPC) Recentemente, 2 estudos randomizados,

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo:

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Análise dos dados e indicadores de qualidade 1. Análise dos dados (jan ( janeiro eiro/2000 a setembro/201 /2015) Apresenta-se aqui uma visão global sobre a base

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

Arimide. Informações para pacientes com câncer de mama. Anastrozol

Arimide. Informações para pacientes com câncer de mama. Anastrozol Informações para pacientes com câncer de mama. AstraZeneca do Brasil Ltda. Rod. Raposo Tavares, km 26,9 CEP 06707-000 Cotia SP ACCESS net/sac 0800 14 55 78 www.astrazeneca.com.br AXL.02.M.314(1612991)

Leia mais

MS777: Projeto Supervisionado Estudos sobre aplicações da lógica Fuzzy em biomedicina

MS777: Projeto Supervisionado Estudos sobre aplicações da lógica Fuzzy em biomedicina MS777: Projeto Supervisionado Estudos sobre aplicações da lógica Fuzzy em biomedicina Orientador: Prof. Dr. Laécio C. Barros Aluna: Marie Mezher S. Pereira ra:096900 DMA - IMECC - UNICAMP 25 de Junho de

Leia mais

RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA

RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA José Luís Esteves Francisco Comissão Nacional de Mamografia SBM CBR FEBRASGO Ruffo de Freitas Júnior Presidente Nacional da Soc. Bras. De Mastologia Rede Goiana de Pesquisa

Leia mais

Saúde Bucal no Programa de Saúde da Família De Nova Olímpia - MT. Importância da Campanha de. Nova Olímpia MT.

Saúde Bucal no Programa de Saúde da Família De Nova Olímpia - MT. Importância da Campanha de. Nova Olímpia MT. Saúde Bucal no Programa de Saúde da Família De Nova Olímpia - MT Importância da Campanha de câncer bucal no Município de Nova Olímpia MT. Autores: - CD Fabrício Galli e - CD Michelle Feitosa Costa. Com

Leia mais

vulva 0,9% ovário 5,1%

vulva 0,9% ovário 5,1% endométrio 12,3% ovário 5,1% vulva 0,9% colo uterino 13,3% câncer de mama 68,4% Maior incidência nas mulheres acima de 60 anos ( 75% ) Em 90% das mulheres o primeiro sintoma é o sangramento vaginal pós-menopausa

Leia mais

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas. Claudia witzel Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus

Leia mais

Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012

Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012 Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012 CÂNCER 1) O que é? 2) Como surge? CÂNCER 1) O que é? É o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado

Leia mais

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem SAÚDE DO HOMEM Por preconceito, muitos homens ainda resistem em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos, principalmente os de

Leia mais

O Cancro da Mama em Portugal. 1 em cada 11 mulheres em Portugal vai ter cancro da mama

O Cancro da Mama em Portugal. 1 em cada 11 mulheres em Portugal vai ter cancro da mama www.laco.pt O Cancro da Mama em Portugal 1 em cada 11 mulheres em Portugal vai ter cancro da mama Cancro em Portugal 2002 O Cancro da Mama em Portugal Surgem 5000 novos casos por ano Mas. Com a deteção

Leia mais

FATORES PROGNÓSTICOS NO CÂNCER DE MAMA

FATORES PROGNÓSTICOS NO CÂNCER DE MAMA REVIEW ARTICLE FATORES PROGNÓSTICOS NO CÂNCER DE MAMA PROGNOSTIC FACTORS IN BREAST CANCER Inês Stafin, Ludimilla Gracielly Ferreira Caponi, Thais Paiva Torres, Julliana Negreiros de Araujo e Virgílio Ribeiro

Leia mais

Carcinogênese, Biologia Tumoral e Marcadores Tumorais em Câncer de Cabeça e Pescoço

Carcinogênese, Biologia Tumoral e Marcadores Tumorais em Câncer de Cabeça e Pescoço Carcinogênese, Biologia Tumoral e Marcadores Tumorais em Câncer de Cabeça e Pescoço A P R E S E N T A D O R : S E L I N A L D O A M O R I M R E S I D E N T E D E C I R U R G I A D E C A B E Ç A E P E S

Leia mais

MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO

MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO COMPLICAÇÕES EM ESVAZIAMENTO CERVICAL UBIRANEI O. SILVA INTRODUÇÃO Incidência melanoma cutâneo: 10% a 25% Comportamento

Leia mais

TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA

TÍTULO: SE TOCA MULHER CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO

Leia mais

O seu guia para entender o laudo médico de câncer de mama

O seu guia para entender o laudo médico de câncer de mama O seu guia para entender o laudo médico de câncer de mama Desenvolvido para você pela breastcancer.org, com traduções realizadas em colaboração com a Cancer Resource Foundation, Inc. www.cancer1source.org.

Leia mais

SISTEMA DE MONITORAMENTO EM TEMPO INTEGRAL

SISTEMA DE MONITORAMENTO EM TEMPO INTEGRAL Oficio 032/2013 Rio de Janeiro, 19 de Dezembro de 2013 A MARINHA DO BRASIL CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS Associação de Veteranos do Corpo de Fuzileiros Navais Exmo. Sr. Presidente Contra-Almirante (FN) José

Leia mais

DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL

DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL Enviado por LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 04-Abr-2016 PQN - O Portal da Comunicação LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL - 04/04/2016 Que tal aproveitar o Dia Mundial do Câncer

Leia mais

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico

Leia mais

Citopatologia mamária. Histologia da mama feminina

Citopatologia mamária. Histologia da mama feminina Citopatologia mamária Puberdade: crescimento das mamas em função do desenvolvimento glandular e da deposição aumentada de tecido adiposo. Mulheres durante o ciclo menstrual: aumento do volume mamário em

Leia mais

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano 24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano Mariana Tavares Colégio Camões, Rio Tinto João Pedro da Ponte Departamento de Educação e Centro de Investigação em Educação Faculdade de Ciências

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

Núcleo Mama Porto Alegre (NMPOA) Estudo longitudinal de rastreamento e atenção organizada no diagnóstico e tratamento do câncer de mama

Núcleo Mama Porto Alegre (NMPOA) Estudo longitudinal de rastreamento e atenção organizada no diagnóstico e tratamento do câncer de mama Núcleo Mama Porto Alegre (NMPOA) Estudo longitudinal de rastreamento e atenção organizada no diagnóstico e tratamento do câncer de mama 2004 Projeto Núcleo Mama Porto Alegre Estudo com parceria entre Hospital

Leia mais