Estratégia de Renda Variável

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1 Estratégia de Renda Variável Vladimir Pinto Marcelo Lima 1º de julho de 2008 Os 5 Top picks de Julho 1. Usiminas ON (USIM3): Os fundamentos do mercado brasileiro de aços planos continuam fortes, impulsionados pelos segmentos de automóveis, construção civil e linha branca (eletrodomésticos). Em junho, os produtores nacionais de aços planos implantaram a terceira rodada de aumento de preços (de 15%, em média) para embarques feitos a partir de julho, e uma quarta rodada de reajustes não é descartada. Os resultados do 2º trimestre de 2008 da Usiminas devem se beneficiar das primeiras duas rodadas de aumento de preços (que chegam, aproximadamente, a 30%, no caso do laminado a quente). 2. Localiza ON (RENT3): A empresa deve divulgar seus resultados do 2º trimestre no dia 7. Esperamos números fortes, especialmente por conta do segmento de aluguel de carros, devido ao crescimento da procura por carros extras e mini-leasing. O número de dias alugados deve aumentar 42% na comparação com o mesmo período do ano passado. Dado que a Localiza apresentou queda de quase 18% em junho, acreditamos os resultados do 2º trimestre possam impulsionar as ações. 3. Banco do Brasil ON (BBAS3): Mantivemos Banco do Brasil como top pick em julho por conta da perspectiva de que a listagem de ADR nível I e a abertura de capital da Visanet (em que a empresa tem 32% de participação) impulsionem as ações. Além disso, a companhia tem o menor custo de captação entre os bancos brasileiros, e o aperto na política monetária possui um impacto pequeno sobre esse custo. 4. Dasa ON (DASA3): A empresa deve mostrar resultado expressivo no 2º trimestre de 2008, evidenciando crescimento acelerado e recuperação de margens. Apenas recentemente os investidores passaram a reconhecer o potencial para o aumento das margens, a despeito da mudança no mix após a aquisição de parceiros com margens menores e no setor público, o que, por outro lado, traz maior crescimento e maior perfil de retorno. Índice O mercado de ações em julho... 2 Carteira recomendada de julho... 5 Análise Setorial Copel PNB (CPLE6): As ações da empresa devem se beneficiar (i) da distribuição da revisão tarifária (de -7,17%, melhor do que nossa expectativa de -9,75%), (ii) de maiores índices de inflação e (iii) da reprecificação dos contratos de energia em níveis mais altos (R$ 130 MWh R$ 140 MWh). Além disso, não vemos razão para o desconto entre as ações da Copel e da Cemig (CMIG4). As ações da empresa têm sido negociadas com desconto de 25% quando comparadas às da Cemig e de 14% na comparação com a média do setor. ESTE RELATÓRIO DE PESQUISA FOI PREPARADO PELO UNIBANCO, UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S.A. E POR SEUS ANALISTAS DE PESQUISA QUE NÃO SÃO ASSOCIADOS AO UNIBANCO SECURITIES INC. E NÃO SÃO REGISTRADOS/QUALIFICADOS COMO ANALISTAS DE PESQUISA JUNTO AO FINRA. PARA IMPORTANTES INFORMAÇÕES RELATIVAS À DECLARAÇÃO DOS ANALISTAS E DIVULGAÇÕES DE TERCEIROS SOBRE EMISSORES QUE SÃO OBJETO DESTE RELATÓRIO, VER, ALÉM DA RESSALVA GLOBAL, O APÊNDICE DE RESSALVA..

2 O mercado de ações em julho Mesmo considerando uma volatilidade maior no mercado internacional, o Ibovespa deve retomar a tendência de alta devido aos fortes resultados das empresas no 2º trimestre de 2008 Em abril e maio, duas agências internacionais de classificação de risco (S&P e Fitch) elevaram a nota do Brasil para grau de investimento. Inicialmente, os agentes de mercado esperavam que houvesse um grande fluxo de entrada de capital e redução iminente no custo de captação. No entanto, conforme apontamos em nosso último relatório de Estratégia de Renda Variável, o otimismo logo deu lugar a perspectivas mais sombrias. O Ibovespa enfrentou alguns obstáculos em junho e recuou 8,82% em dólares, após acumular alta no ano até maio de 24%. Essa queda trouxe o índice novamente a níveis abaixo dos registrados após a concessão da primeira avaliação de grau de investimento (em 30 de abril), o que consideramos uma reação exagerada. O forte declínio dos principais mercados de ações globais foi motivado pelas crescentes preocupações com a inflação, o que levou os bancos centrais a adotar uma postura mais rígida em relação à política monetária. Os mercados acionários também foram pressionados pela crença de que os mercados financeiros e os resultados das empresas seriam afetados pela desaceleração da economia norte-americana e pelo mercado de trabalho mais fraco nos Estados Unidos. Isso resultaria numa reavaliação das perspectivas de crescimento para as empresas. Os dados econômicos divergentes nos Estados Unidos, a postura mais rígida do Banco Central Europeu e os aumentos generalizados de preços trouxeram de volta os temores da chamada estagflação. Ainda que os investidores saibam que a situação atual é bem diferente daquela observada no começo do ano, junho foi um mês difícil, na medida em que começaram a surgir questões envolvendo necessidade de capital e desaceleração dos mercados emergentes. Dada a indicação do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) de que o ciclo de afrouxamento monetário chegou ao fim no curto prazo, acreditamos que os mercados internacionais devam esperar por novos dados econômicos para avaliar as perspectivas de crescimento para as empresas e assim tomar suas decisões de investimento. Momentos de transição econômica têm sido historicamente marcados por dados econômicos mistos e alta volatilidade nos mercados financeiros. Não acreditamos que as preocupações se dissipem nas próximas semanas e as incertezas macroeconômicas devem beneficiar catalisadores de curto prazo. Ainda que, no longo prazo, os fundamentos devam prevalecer, acreditamos que neste momento os investidores priorizem investimentos de curto prazo para assegurar ganhos em um período mais volátil. Nesse cenário, sugerimos a seguinte estratégia de posicionamento no mercado acionário brasileiro: Elevando o setor siderúrgico para OVERWEIGHT. As companhias siderúrgicas estão se beneficiando da forte demanda doméstica. Desde o começo do ano as vendas de produtos de aços longos e planos aumentaram 26,5% e 15%, respectivamente. O bom momento deve continuar a sustentar os preços das ações na medida em que as vendas de automóveis e de linha branca não apresentam sinais de desaceleração. Acreditamos que as ações 2

3 ordinárias de Usiminas sejam a melhor opção para se expor ao setor devido ao valuation atraente e aos direitos de tag along e de voto. Reduzindo petróleo & petroquímicos e o setor de mineração para UNDERWEIGHT, assim como o peso em nossa carteira para 19% e 16%, respectivamente, de 20,5% e 17,5%. Apesar das boas perspectivas para os preços do petróleo, rumores sobre mudanças na legislação vigente podem levar os investidores a evitar exposição ao setor até que a situação fique mais clara. Em relação às petroquímicas, as ações devem continuar a sofrer o impacto da desvalorização do dólar. Ao mesmo tempo, as empresas devem enfrentar dificuldade para repassar os aumentos do petróleo para o consumidor final. No que concerne ao setor de mineração, não antevemos um momento positivo nos próximos meses. Mantendo OVERWEIGHT no setor de bancos e serviços financeiros, graças a valuations atraentes, expansão de crédito e crescimento do emprego formal. No entanto, reduzimos um pouco a alocação (de 16% para 15,5%) devido aos fortes índices de inflação divulgados em junho (especialmente IPCA-15 e IGP-M). Espera-se que o Banco Central acelere o ritmo de alta da taxa de juros se a inflação não desacelerar. Mantendo UNDERWEIGHT em consumo e reduzindo alocação de 7% para 6%. As empresas desse setor podem ser impactadas por custos crescentes de captação, falta de catalisadores positivos e resultados menores do que o esperado. Mantendo OVERWEIGHT no setor elétrico e no segmento Outros. As empresas do setor elétrico têm se beneficiado dos desequilíbrios entre oferta/demanda, o que significa preços maiores de energia no mercado livre. Além disso, um IGP-M de dois dígitos deve ser favorável às empresas e impulsionar as perspectivas de resultados, estabelecendo as condições para um novo patamar para as ações. Por isso, aumentamos a alocação no setor elétrico na carteira de julho de 10% para 13%. Em relação ao segmento Outros, acreditamos que os fortes potenciais de apreciação, múltiplos baixos e resultados ligados ao mercado doméstico levem a boas oportunidades de investimento, apesar da baixa liquidez, o que tende a afastar os investidores em tempos de maior volatilidade. Brasil Sólidos resultados estimulando a recuperação No cenário doméstico, as empresas brasileiras devem começar a divulgar seus números do 2º trimestre de 2008 em julho. Dado o crescimento do crédito e a expansão dos níveis de atividade, é esperada uma boa temporada de resultados. Acreditamos que resultados fortes possam amortecer a grande volatilidade internacional e continuamos com nossa meta de 78 mil pontos para o Ibovespa em dezembro de 2008, mesmo com a alta de 13% (em dólar) do índice no acumulado do ano, o melhor desempenho registrado entre as principais bolsas. O principal fator de risco é a inflação, e a volatilidade deve vir das incertezas relacionadas às futuras políticas a serem implementadas pelo Banco Central. Permanecemos confiantes de que o BC não irá acelerar o ritmo dos ajustes na taxa de juros enquanto a inflação continuar sob controle, pois acreditamos que a autoridade 3

4 monetária esteja usando o intervalo da meta de inflação para evitar um choque na demanda internacional. Em junho, o IPCA-15 acelerou para 5,89% na comparação anual e o IGP-M subiu 13,44% nos últimos 12 meses, os maiores índices desde novembro de 2005 e outubro de 2003, respectivamente. Acreditamos que o BC vá monitorar de perto a evolução dos custos, as expectativas de inflação e possível disparada nos preços do varejo, fatores que poderiam pesar nas futuras decisões de política monetária. 4

5 Carteira recomendada de julho Considerando-se os preços de fechamento de 30 de junho, a carteira recomendada de junho apresentou queda de 10,29%, mostrando desempenho superior ao Ibovespa (que foi de -10,43% no período). Os top picks registraram perda de 11,79%, principalmente afetados pelas grandes quedas de Lojas Americanas (-20,23%) e de Banco do Brasil (- 18,41%). Como já era esperado, junho foi um mês difícil e poucas empresas registraram retorno positivo. Na carteira recomendada, destacamos os desempenhos de Copel PNB (+9,47%) e de Tractebel ON (+0,25%). Por outro lado, entre as maiores perdas encontra-se a Eternit (ETER3), que caiu 29,85% devido à decisão da Justiça de proibir o uso do amianto, matéria-prima da empresa. Bradesco PN e VCP PN também tiveram fraco desempenho, de -16,06% e -20,73%, respectivamente. Figura 1 Carteira recomendada de junho - Desempenho Preço fechamento Variação Peso Variação sobre Contribuição (%) Ticker Ação 30/mai/08 30/jun/08 mensal (%) carteira (%) Ibovespa (%) BBDC4 Bradesco 39,30 32,99-16,06 6,4-1,03-6,28 BBAS3 Brasil 32,37 26,41-18,41 9,6-1,77-8,90 LAME4 Lojas Americ 13,05 10,41-20,23 4,9-0,99-10,94 ODPV3 Odontoprev 43,40 41,00-5,53 2,1-0,12 5,48 VALE5 Vale 54,36 47,70-12,25 17,5-2,1-1,82 UGPA4 Ultrapar 65,00 61,59-5,25 4,1-0,22 5,79 PETR4 Petrobras 49,00 46,35-5,41 16,4-0,89 5,61 VCPA4 V C P 54,99 43,59-20,73 2,0-0,41-11,50 USIM3 Usiminas 88,50 75,00-15,25 10,5-1,60-5,38 VIVO4 Vivo 11,26 10,20-9,41 4,0-0,38 1,14 TBLE3 Tractebel 23,90 23,96 0,25 6,0 2 11,93 CPLE6 Copel 29,78 32,60 9,47 4,0 0,38 22,22 WEGE3 Weg 21,26 20,13-5,30 6,3-0,33 5,74 TEMP3 Tempo Part 7,35 6,99-4,90 2,5-0,12 6,18 ETER3 Eternit 9,58 6,72-29,85 3,8-1,12-21,68 Total -10,29 10 IBOV Ibovespa ,43 Fonte: Economática e Unibanco Investidores aproveitaram para realizar lucros sobre as ações das empresas brasileiras em junho, por conta do aumento nas incertezas relacionadas à economia norte-americana e maiores índices de inflação no mundo. Como conseqüência, acreditamos que a recente queda nos preços tenha aberto interessantes pontos de compra, apesar do aumento na volatilidade. Tendo em vista catalisadores de curto prazo, recomendamos a seguinte alocação: Figura 2 Carteira recomendada de julho de 2008 Setor Peso no Ibovespa (%) Peso na Carteira (%) Bancos & Serviços Financeiros 14,5 15,5 Consumo / Saúde 8,3 6,0 Mineração 16,6 16,0 Petróleo, Gás & Petroquímica 2 19,0 Papel & celulose 1,9 2,0 Siderurgia 10,5 12,5 Telecom, Mídia & Tecnologia 8,1 3,5 Setor elétrico 9,9 13,0 Outros 10,3 12,5 Fonte: Economática e Unibanco Carteira de dividendos 5

6 A carteira de dividendos teve queda de 7,16% em junho. Figura 3 Carteira de dividendos de junho - Desempenho Ticker Ação Preço de fechamento Variação Peso na Contribuição Variação sobre 30/mai/08 30/jun/08 mensal (%) carteira (%) (%) Ibovespa (%) ETER3 Eternit 9,58 6,72-29,85 12,5-3,73-21,68 AMBV4 Ambev 113,40 101,00-10,93 12,5-1,37-0,56 BBDC4 Bradesco 39,30 32,99-16,06 12,5-2,01-6,28 PETR4 Petrobras 49,00 46,35-5,41 12,5-0,68 5,61 TRPL4 Tran Paulist 47,60 52,62 10,55 12,5 1,32 23,42 CPLE6 Copel 29,78 32,60 9,47 12,5 1,18 22,22 TBLE3 Tractebel 23,90 23,96 0,25 12,5 3 11,93 USIM3 Usiminas 88,50 75,00-15,25 12,5-1,91-5,38 Total -7, ,16 3,66 IBOV Ibovespa ,43 Fonte: Economática e Unibanco Para julho, fizemos duas alterações na carteira. Estamos substituindo Ambev (AMBV4) por AES Tietê (GETI4) devido às incertezas envolvendo o negócio entre a Inbev e a Anheuser-Busch e, ainda, porque a AES Tietê deve se beneficiar das perspectivas positivas para o setor elétrico. Também alteramos Eternit (ETER3) por Marcopolo (POMO4), que apresenta forte potencial de valorização e bom dividend yield, enquanto a Eternit enfrenta problemas legais em relação à comercialização de amianto em São Paulo. Figura 4 Carteira de dividendos de julho Ticker Ação Dividend Yield (%) Potencial de alta (%) POMO4 Marcopolo 4,1 4,8 89,2 GETI4 AES Tietê 9,3 1 44,7 BBDC4 Bradesco 2,9 3,3 46,7 PETR4 Petrobras 1,8 1,8 13,6 TRPL4 Tran Paulist 9,2 9,5 5,3 CPLE6 Copel 4,6 4,2 29,1 TBLE3 Tractebel 4,2 5,6 42,3 USIM3 Usiminas ON 4,7 4,8 46,6 Fonte: Economática e Unibanco 6

7 Análise Setorial BANCOS & SERVIÇOS FINANCEIROS MANTENDO OVERWEIGHT (BBAS3 60%, BBDC4 40%) Continuamos otimistas com o setor bancário, por conta dos sólidos fundamentos e forte crescimento nos financiamentos, apesar do ciclo de aperto monetário iniciado em abril. Banco do Brasil e Bradesco são nossas preferências no setor, e acreditamos que o IPO (oferta inicial de ações) da Visanet (empresa em que ambos os bancos detêm participação de mais de 30%), que deve ocorrer ainda em 2008, possa contribuir para o bom desempenho das ações. Os dados divulgados pelo Banco Central em maio passado mostraram que continua forte o crescimento nos financiamentos (2,6% na comparação mês a mês). O segmento de crédito pessoal registrou declínio em comparação ao corporativo, resultado do maior IOF nos empréstimos. Além disso, os índices de inadimplência continuaram estáveis, apesar de o setor de consumo ter registrado ligeiro avanço no mês. Os números confirmaram nossa expectativa de uma tendência de sólido crescimento em financiamentos e inadimplência ainda em níveis não-preocupantes. Mesmo com o impacto do aumento na Selic (taxa básica de juros da economia), acreditamos que seja possível aos bancos apresentar uma expansão média no segmento de 25% neste ano. Nossa preferência continua sendo o Banco do Brasil, que permanece como top pick em julho. A listagem de ADR nível I e a abertura da capital da Visanet (empresa em que o BB detém participação de 32%) devem impulsionar as ações. Além disso, o banco possui o menor custo de captação do setor e o aperto na política monetária tem impacto insignificante sobre esse custo. No caso do Bradesco, os bons fundamentos prevalecem e o banco também se beneficia do recente aumento na Selic, já que a instituição continua a ter parte considerável de seus ativos investidos em títulos do governo e vemos isso como um movimento defensivo no atual cenário. O Bradesco ainda detém participação de 39% na Visanet, o que pode liberar valor após a oferta inicial de ações, que deve ocorrer no 4º trimestre de Preço em Preço P/L 30/06/08 Recomendação Alvo P/VP 2008P 2008P 2009P Bradesco PN 32,99 BUY 48,39 3,05 12,0 10,6 Banco do Brasil ON 26,15 BUY 40 2,68 9,60 8,30 Fonte: Economática, Bloomberg e Unibanco 7

8 CONSUMO & SAÚDE MANTENDO UNDERWEIGHT (DASA3 40%, PCAR4 30% E LAME4 30%) Dado o cenário atual de escalada nos preços dos alimentos e aperto na política monetária, decidimos escolher uma ação do setor de saúde como top pick no mês: Dasa. Também incluímos CBD na carteira recomendada devido às fortes vendas apresentadas em junho e à perspectiva de um fluxo positivo de notícias para a empresa. Decidimos manter Lojas Americanas, pois acreditamos que as ações devem se recuperar após as perdas registradas em junho. Estamos revisando nossas recomendações no setor de consumo por conta do aumento das preocupações com a inflação. A alta no preço dos alimentos não apenas limita parte do lucro disponível ao reduzir os gastos, mas também requer uma política monetária mais rígida, o que também não é favorável para o consumo. CBD deve ser o nome menos afetado nesse cenário, assumindo que um maior gasto com alimentos deva compensar a potencial queda nos volumes. Preferimos escolher, no entanto, uma ação do setor de saúde (Dasa) como nosso top pick, pois acreditamos que os fundamentos desse setor sejam menos sensíveis à deterioração macroeconômica no curto prazo. Dasa: A empresa deve apresentar expressivos resultados no 2º trimestre de 2008, evidenciando aceleração no crescimento e importante recuperação de margens. Apenas recentemente os investidores passaram a reconhecer o potencial para o aumento de margens, a despeito da mudança no mix após a aquisição de parceiros com margens menores e no setor público, o que, por outro lado, traz maior crescimento e maior perfil de retorno. CBD: Fortes vendas no mês passado o setor pode, normalmente, repassar a maior parte da pressão de custos aliadas a um encorajador fluxo de notícias vindas do processo de reestruturação da empresa nos deixam mais confortáveis com o curto prazo. Apesar do potencial de valorização de 40,1% não ser o maior de nossa lista, a companhia é uma das poucas a apresentar um bom momento. Lojas Americanas: A companhia permanece em nossa carteira recomendada. Preocupações sobre custos de captação ainda maiores, com o Banco Central elevando a Selic, continuaram a penalizar as ações no mês passado. Apesar de a situação ser pior para os varejistas, cujo crescimento é fortemente dependente de capital, acreditamos que a maioria dessas perspectivas negativas já esteja precificada pelas ações e não alteram nossa tese de investimento de longo prazo da empresa. Reforçamos que a recente queda nos preços das ações criou um convidativo ponto de entrada. É válido lembrar que não vemos catalisadores de curto prazo para as ações, dado que o impacto negativo dos aumentos nos custos de captação deve afetar os resultados mais imediatos e que o potencial de criar retorno para os acionistas só deve ficar mais claro depois disso. Preço em Preço EV/EBITDA P/L 30/06/08 Recomendação Alvo 2008P 2008P 2009P P.Açúcar - CBD PN 34,11 BUY 47,80 6,90 23,90 15,20 Lojas Americ. PN 10,50 BUY 19,30 10,60 51,60 30,40 Dasa ON 41,30 BUY 59,80 8,90 37,10 23,30 Fonte: Economática, Bloomberg e Unibanco 8

9 PETRÓLEO & PETROQUÍMICA REDUZINDO PARA UNDERWEIGHT (PETR4 80%, UGPA4 20%) Estamos reduzindo o setor de petróleo & petroquímica para UNDERWEIGHT devido ao aumento das incertezas sobre os preços do petróleo e as possibilidades de mudanças na lei brasileira. Também reduzimos a alocação em Petrobras de 16,4% para 15,2% na carteira recomendada. Em junho, os preços do petróleo WTI aumentaram 9,9%, ultrapassando os US$ 140/barril. Ainda que os índices de inflação estejam sendo observados de perto pelo Fomc (comitê monetário do BC norte-americano), não acreditamos que novos aumentos na taxa de juros devam ser suficientes para conter os preços do petróleo. Além disso, a apertada relação entre oferta e demanda contribui para manter os preços acima dos US$ 120/barril no curto prazo. A Petrobras continua a se beneficiar desse cenário e das perspectivas de novas descobertas. Também devemos observar novidades em relação a níveis de reservatórios e qualidade do petróleo nos próximos meses. Como conseqüência, as ações devem continuar a ter desempenho melhor do que o Ibovespa no segundo semestre. Apesar dessas perspectivas positivas, o petróleo deve ser a commodity a apresentar a maior volatilidade, aumentando as incertezas sobre sua tendência no curto prazo. Além disso, nas últimas semanas a imprensa tem publicado notícias sobre possibilidades de mudanças na lei do petróleo. Desde que o monopólio da Petrobras foi quebrado em 1997, a empresa tem aumentado suas práticas de governança corporativa. O presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, tem apoiado fortemente a revisão da lei de concessão para produção compartilhada. Vemos os planos do governo como negativos, pois podem tornar os investidores cautelosos em relação à Petrobras até que as coisas se esclareçam. Em relação à Ultrapar, decidimos manter a empresa em nossa carteira recomendada porque as ações ainda não precificaram os potenciais ganhos vindos da aquisição do grupo Ipiranga. Além disso, a companhia deve anunciar no futuro próximo a aquisição dos ativos da Texaco no Brasil, corroborando nossa visão de que a Ultrapar está bem posicionada para ganhar participação de mercado em cima de redes de postos de combustíveis bandeira branca (sem marca), que podem perder competitividade em um novo cenário. A empresa também deve se beneficiar da redução do interesse das companhias petrolíferas internacionais no mercado de distribuição brasileiro. Esperamos que as ações reajam positivamente caso o negócio se confirme. Preço em Preço EV/EBITDA P/L 30/06/08 Recomendação Alvo 2008P 2008P 2009P Petrobras PN 46,21 BUY 52,50 8,70 17,00 16,70 Ultrapar PN 61,59 BUY 92,00 7,80 17,60 14,50 Fonte: Economática, Bloomberg e Unibanco 9

10 SIDERURGIA ELEVANDO PARA OVERWEIGHT (USIM3 100%) Estamos elevando o setor siderúrgico para OVERWEIGHT devido aos sólidos fundamentos do segmento de aços planos e à forte demanda dos setores automobilístico, imobiliário e linha branca. USIM3 permanece entre nossos top picks em julho, na medida em que esperamos que os resultados do 2º trimestre se beneficiem dos recentes aumentos de preços. Os fundamentos do mercado brasileiro de aços planos continuam fortes. As vendas domésticas cresceram 15% de janeiro a maio, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia), impulsionadas por todos os setores de consumo, especialmente automobilístico, imobiliário e linha branca. Em junho de 2008, os principais produtores locais de aços planos tiveram a terceira rodada de aumentos de preços (15% em média) para embarques em julho. Além disso, uma quarta rodada de aumento de preços no 2º semestre de 2008 não pode ser descartada, como resultado de: (i) perspectivas positivas para o 3º trimestre, em razão da sazonalidade; e (ii) preços internacionais do aço atingindo picos históricos, o que impede as importações. Os resultados do 2º trimestre de 2008 de Usiminas devem se beneficiar das duas rodadas de aumentos de preços que aconteceram nesse período (totalizando cerca de 30% no caso do laminado a quente). Vale lembrar que atualmente as ações ordinárias estão sendo negociadas com desconto em relação às preferenciais. Como as condições de crédito estão gradualmente se recuperando nos mercados financeiros internacionais, esperamos que os direitos de tag along e de voto atraiam a atenção dos investidores. Preço em Preço EV/EBITDA P/L 30/06/08 Recomendação Alvo 2008P 2008P 2009P Usiminas ON 75,70 BUY 111,00 4,10 7,10 7,00 Fonte: Economática, Bloomberg e Unibanco PAPEL & CELULOSE MANTENDO MARKETWEIGHT (VCPA4 100%) Temos uma visão positiva sobre os fundamentos de longo prazo para os preços da celulose e acreditamos que pode haver um novo aumento nos preços neste ano. Ainda assim, estamos preocupados em relação à apreciação do real, por isso nossa recomendação MARKETWEIGHT. Esperamos também um movimento de fusões e aquisições (a principal aposta é a fusão entre a VCP e a Aracruz), o que deve beneficiar o setor. Para julho, mantivemos nossa alocação em VCP, pois consideramos o recente desempenho abaixo do mercado como uma atraente oportunidade de compra. Continuamos com uma visão positiva quanto aos fundamentos de longo prazo para os preços da celulose, com risco de alta para nossa hipótese de aumento de US$ 30/tonelada para a pasta de papel de eucalipto (BEKP) até o final do ano. No entanto, a apreciação do real continua a ser a principal preocupação na estrutura de custo dos produtores brasileiros. 10

11 Além disso, continuamos a acreditar que o setor está pronto para dar início à consolidação no médio prazo. Como já foi comentado no Relatório de Estratégia anterior, acreditamos em uma fusão entre a VCP e a Aracruz. Este acordo traria sinergias substanciais para ambas as companhias, principalmente em termos de controle comercial, bem como de otimização de operações e investimentos. Preço em Preço EV/EBITDA P/L 30/06/08 Recomendação Alvo 2008P 2008P 2009P VCP PN 43,11 BUY 68,00 12,40 25,60 15,60 Fonte: Economática, Bloomberg e Unibanco TELECOM MANTENDO UNDERWEIGHT (GVTT3 100%) Estamos incluindo a GVT na carteira recomendada de julho, na esteira de nossa recente mudança de recomendação de HOLD para BUY. Contudo, mantemos o status UNDERWEIGHT para o setor, devido à sua consolidação e reestruturação e às mudanças regulatórias pelas quais vem passando. Seguindo uma série de encontros com investidores que organizamos com o presidente da GVT em junho, elevamos a recomendação de HOLD para BUY, mantendo nosso preço-alvo em R$ 48,15. Continuamos confiantes quanto aos fundamentos da companhia e acreditamos que as preocupações recentes em relação a block trades (negócio envolvendo um grande lote de ações em Bolsas de Valores) dos acionistas controladores foram exageradas e devem se dissipar com os fortes resultados e com a governança corporativa transparente. Em linha com sua estratégia, a GVT anunciou recentemente que iniciou operações em Contagem (MG). A empresa já estava operando em Belo Horizonte, a primeira cidade fora de sua área inicial. Entre os projetos para este ano, está o início de cobertura em duas outras cidades com população superior a um milhão de habitantes. No 4º trimestre de 2007, a GVT adquiriu a Geodex, seu braço de longa-distância, por R$ 108 milhões. Na época, a economia estimada era de R$ 12 milhões por ano. A boa notícia é que a GVT revisou a economia de custos estimada para mais de R$ 27 milhões, por conta de swap deals (operações de troca) com outras operadoras. Os recorrentes block trades têm sido a principal preocupação dos investidores em relação à GVT. De fato, desde que o período de lock-up terminou, dois blocos principais de ações foram oferecidos ao mercado, levando a um excesso de ações disponíveis, e afetando o desempenho das cotações. Lendo as entrelinhas, estes dois eventos foram completamente independentes e levados a cabo por acionistas diferentes. No primeiro caso, um antigo e relevante credor decidiu encerrar sua posição, em um movimento bastante antecipado. Já no segundo, os controladores da GVT surpreenderam o mercado e reduziram sua participação na empresa sem aviso prévio, aumentando as preocupações dos investidores. Em relação a este assunto, gostaríamos de chamar atenção para alguns pontos que devem dissipar qualquer apreensão em relação a futuros block trades: i) A direção está completamente consciente do dano causado pelo block trade no desempenho dos preços das ações. Se a direção vender uma nova participação, ela deve optar por um 11

12 processo organizado de venda, através de uma oferta secundária, com o devido arquivamento na CVM; ii) Desde a abertura de capital, os acionistas controladores da GVT já aumentaram sua participação na companhia, mesmo se considerarmos o block trade de fevereiro. Preço em Preço EV/EBITDA P/L 30/06/08 Recomendação Alvo 2008P 2008P 2009P GVT Holding ON 39,00 BUY 48,15 9,90 35,10 21,50 Fonte: Economática, Bloomberg e Unibanco ENERGIA ELÉTRICA MANTENDO OVERWEIGHT (CPLE6 60%, GETI4 40%) Esperamos que o setor elétrico se beneficie dos altos índices de inflação e, portanto, mantemos nossa recomendação no relatório deste mês. A Copel está em nossa lista de top picks, pois deve se beneficiar de uma redução de tarifas menor que a esperada e do reajuste dos preços dos contratos de energia. Neste momento, vemos a Copel como uma das empresas mais atrativas em nosso universo de cobertura. O risco de revisão de tarifas já é passado, pois a tarifa de distribuição da companhia foi revisada recentemente em -7,17% (valor menor que nossa estimativa de -9,75%) e um novo reajuste não deve ocorrer até A correção positiva dos preços da energia contratada em um nível muito maior (R$ 130/MWh R$ 140 MWh) e a queda do risco político, com a aproximação das eleições para o governo, mostram que não há motivo para o recente desconto da CPLE6 em relação a CMIG4. As ações da Copel estão sendo negociadas com um desconto de 25% (EV/EBITDA 08) quando comparadas às da Cemig, e de 14% em relação à média do setor. Ademais, em 2008 as ações da empresa tiveram desempenho abaixo do Ibovespa e do Índice de Energia em Por fim, a Copel também se beneficia dos elevados indicadores de inflação, assim como a maioria das empresas do setor elétrico. AES Tietê: Além de ser uma das empresas mais interessantes do setor elétrico quando se trata de dividendos esperamos um dividend yield de 10% em 2008 e 2009, nesta ordem as ações da AES Tietê apresentam atualmente um desconto significativo quando comparadas com seus pares. A companhia tem uma geração de caixa forte e estável (contrato bilateral com a AES Eletropaulo até 2015) e deve se beneficiar do alto IGP-M observado recentemente. Considerando-se o IGP-M dos últimos 12 meses, de cerca de 12%, o preço da energia vendida para a AES Eletropaulo deve saltar de R$ 132/MWh para R$ 148/MWh. Transmissão Paulista: Quando se fala em estabilidade, fluxo de caixa de baixo risco e hedge contra inflação, o segmento de transmissão vem à mente e atualmente, a Cteep é a melhor representante do ramo no Brasil. A empresa não está incluída em nossa carteira recomendada, mas surpreendeu o mercado com os resultados do 1º trimestre de 2008, quando a margem EBITDA alcançou expressivos 88,7% (contra nossa expectativa de 79,6% e o consenso de mercado de 75%). De acordo com a direção da companhia, este deve ser um novo patamar para o resultado, e não temos motivos para duvidar da afirmação. 12

13 Preço em Preço EV/EBITDA P/L 30/06/08 Recomendação Alvo 2008P 2008P 2009P Copel PNB 32,60 BUY 42,10 4,6 7,4 9,5 AES Tietê PN 16,90 BUY 24,45 6,1 10,5 9,8 Fonte: Economática, Bloomberg e Unibanco OUTROS MANTENDO OVERWEIGHT (RENT3 60%, DURA4 40%) Mesmo se considerarmos um aumento da volatilidade em julho, continuamos confiantes quanto às oportunidades em small caps. O status de grau de investimento abriu espaço para fundos de pensão interessados em investir em ações de baixa liquidez. Localiza e Duratex são nossas escolhas para a carteira recomendada de julho por conta de seu bom momento. A Localiza deve divulgar seus resultados do 2º trimestre de 2008 em 7 de julho. Esperamos que os números venham fortes principalmente no segmento de aluguel de carros, em virtude da forte procura por carros extras e mini-leasing. O número de dias de aluguel deve aumentar 42% na comparação anual. Dado que RENT3 acumula queda de 18% em junho (até o dia 26), acreditamos que um resultado forte deve impulsionar o preço das ações. Confiamos também no desempenho das ações da Duratex no curto prazo. Esperamos uma recuperação de margens no segmento de madeira no segundo trimestre de 2008, já que a pressão de custos energia e resinas continua em declínio. Adicionalmente, a divisão Deca continua apresentando boas perspectivas, com expectativa de crescimento orgânico e consolidação. Apesar de algumas incertezas do médio prazo, já que o balanço entre oferta e demanda continua apertado, os investidores devem focar nos resultados trimestrais, que podem puxar DURA4 para cima. Outra empresa que merece destaque no setor é a Confab, que tem se beneficiado do crescimento do setor de petróleo e gás na América do Sul, mas não está incluída na carteira recomendada porque acreditamos que há oportunidades melhores para julho. A companhia já assinou contratos significativos para 2008 e 2009 como Plangas, Loops II, GNEA, Petrorubiales, entre outros. Como resultado, a taxa de utilização deve ultrapassar os 85% nestes dois anos. Considerando-se as recentes descobertas nas bacias de Tupi e Júpiter, nossa hipótese de uma taxa de utilização de 60% a partir de 2010 deve ser considerada conservadora. Assim que tivermos um cenário mais previsível, devemos revisar nossas estimativas, o que pode aumentar nosso preço-alvo de R$ 8,50 para dezembro de A Marcopolo é mais uma opção interessante no segmento Outros e consta em nossa carteira de dividendos de julho. Revisamos recentemente nossas estimativas para a empresa na esteira (i) do novo cenário macroeconômico; (ii) das novas metas para as joint ventures da Índia e da Rússia; (iii) do aumento dos preços domésticos; e (iv) das melhores perspectivas para o mercado local. O preço-alvo passou de R$ 10,40 para R$ 11,90 por ação. As margens devem melhorar nos próximos anos, devido (i) à maior participação no mercado doméstico; (ii) à elevação dos preços internos; (iii) ao uso de centros de compra em cada uma das fábricas para evitar o efeito do fortalecimento do real; e (iv) às margens crescentes na Índia e na Rússia. Levando-se em conta as plantas no Brasil e no exterior, a empresa está posicionada para apresentar um crescimento sustentável nos próximos anos. 13

14 Preço em Preço EV/EBITDA P/L 30/06/08 Recomendação Alvo 2008P 2008P 2009P Localiza ON 17,70 BUY 26,00 9,50 15,60 13,00 Duratex PN 34,00 BUY 59,00 7,50 12,60 11,70 Fonte: Economática, Bloomberg e Unibanco COMENTÁRIOS ADICIONAIS Construção Civil O setor de construção civil, que não está incluído na carteira recomendada de julho, teve um desempenho abaixo do Ibovespa em junho, devido a preocupações com os maiores números de inflação e, conseqüentemente, maiores projeções para a taxa Selic. Por outro lado, estatísticas divulgadas pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) mostraram um número recorde de unidades financiadas através de hipotecas em uma base mensal (22.069, a maior em 20 anos). É importante destacar o acordo dentre a Agra e Cyrela, que assinaram um Memorando de Entendimento que deve levar à fusão de suas operações. Se aprovado, os acionistas da Agra devem receber 0,452 ação da Cyrela para cada uma de suas ações. Ainda que achemos o preço desapontador para os acionistas da Agra, consideravelmente abaixo de nosso preço-alvo de R$ 18 por ação, a Cyrela deve se beneficiar desta aquisição, que complementa seu banco de terrenos no Nordeste e consolida sua posição como líder no setor. Não deve haver divulgação de resultados em julho. O desempenho do setor deve continuar fortemente ligado ao cenário macro, especialmente no tocante à inflação e às taxas de juros futuras. Agronegócio Os fundamentos para o mercado de açúcar e etanol estão melhorando, como esperado, com indicações de (i) um melhor balanço entre oferta e demanda de açúcar no anosafra 2008/09 (outubro/setembro); (ii) um forte desempenho das vendas de etanol no mercado brasileiro; (iii) boas perspectivas para as exportações de etanol. Os preços internacionais do açúcar devem se recuperar, com um cenário mais sustentável, entre o final de 2008 e o começo de As demandas interna e externa por etanol devem dar sustentação aos preços do combustível no Brasil e as empresas devem apresentar melhores resultados na safra 2008/09 do que os verificados na anterior. A Cosan (CSAN3) e a São Martinho (SMTO3) apresentam vantagens sobre a Açúcar Guarani (ACGU3) em termos de liquidez e devido à maior sensibilidade de seus preçosalvos a mudanças nos preços do etanol. Contudo, estamos com recomendações HOLD para ambas as empresas por diferentes razões. Em relação à Cosan, estamos preocupados com a aquisição da Esso. Já no caso da São Martinho, o que nos preocupa são os resultados da safra 2008/09, dada a combinação de atrasos na moagem com baixa comercialização. A Açúcar Guarani apresenta um maior potencial de alta em termos de fluxo de caixa descontado e múltiplos mais atrativos, o que justifica nossa recomendação BUY. 14

15 Apêndice de Ressalva DECLARAÇÃO DOS ANALISTAS Cada um dos analistas de pesquisa aos quais cabe, no todo ou em parte, a principal responsabilidade pelo teor deste relatório, declara que todas as opiniões aqui expressas retratam com exatidão, única e exclusivamente, a sua visão pessoal das Companhias e dos valores mobiliários aqui tratados, e que este relatório foi elaborado de maneira independente e autônoma, inclusive com relação ao Unibanco, e que nenhuma parcela de sua remuneração teve, tem ou terá relação direta com as recomendações ou opiniões específicas apresentadas neste relatório. Embora a remuneração dos analistas, como a de todos os empregados do Unibanco, esteja vinculada ao desempenho comercial do Unibanco e, de maneira geral, às operações financeiras realizadas pelo banco, a remuneração do(s) analista(s) de pesquisa responsável por este relatório não está atrelada à precificação dos valores mobiliários da(s) companhia(s) objeto deste relatório, às receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizados entre o Unibanco e a(s) companhia(s) objeto deste relatório e nem às recomendações dele constantes. O(s) analista(s) de pesquisa responsável (eis) pelo teor deste relatório declara ainda que: (i) (ii) (iii) (iv) Não possui(em) nenhum vínculo com qualquer pessoa física que atue no âmbito das companhias cujos valores mobiliários foram alvo de análise neste relatório, e que possam influir de alguma forma sobre sua análise; Não recebe(m) remuneração por serviços prestados a nenhuma das companhias cujos valores mobiliários foram analisados no presente relatório e não possui ligações comerciais com tais companhias, nem com pessoas físicas, sociedades, fundos ou grupos de direitos que representem os interesses das referidas companhias; Nem ele(s) e nem seu cônjuge ou companheiro (i) não são diretores, conselheiros ou integrantes do conselho consultivo das companhias objeto deste relatório; (ii) não deté(ê)m, direta ou indiretamente, valores mobiliários dos referidos emissores representando 5% (cinco por cento) ou mais de seu patrimônio pessoal; e (iii) não estão envolvidos na compra, venda ou intermediação de tais valores mobiliários no mercado; O Unibanco em seu nome e em nome de suas controladas diretas e indiretas, coligadas, e/ou afiliadas, bem como os fundos, carteiras e clubes de investimentos administrados pelo Unibanco ou por suas controladas diretas e indiretas, coligadas, e/ou afiliadas não detém 1% ou mais das ações ordinárias do emissor recomendado neste relatório. IMPORTANTES DIVULGAÇÕES DE TERCEIROS Este relatório foi elaborado pelo Departamento de Pesquisa do Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A. ( Unibanco ), em seu nome e em nome de suas controladas diretas e indiretas, coligadas, e/ou afiliadas. Divulgações Divulgações BBAS3 Banco do Brasil VCPA4 VCP BBDC4 Bradesco GVTT3 GVT DASA3 Dasa CPLE6 Copel LAME4 Lojas Americanas GETI4 AES Tietê PCAR4 Pão de Açúcar RENT3 Localiza PETR4 Petrobras DURA4 Duratex UGPA4 Ultrapar USIM3 Usiminas ON O Unibanco, suas controladas, coligadas e/ou suas afiliadas: 1. atuou como coordenador líder, coordenador ou coordenador contratado de oferta pública de valores mobiliários do emissor recomendado neste relatório nos últimos doze meses; 2. recebeu remuneração por serviços de banco de investimento do emissor recomendado neste relatório nos últimos doze meses; 3. recebeu remuneração por produtos e serviços, que não serviços de banco de investimento, do emissor recomendado neste relatório nos últimos doze meses; 4. espera receber ou pretende obter remuneração por serviços de banco de investimento do emissor recomendado neste relatório nos próximos três meses; e 5. é formador de mercado dos valores mobiliários tratados neste relatório. Classificação Global de Ações: Definições e Alocações Classificação do Unibanco Definição Cobertura* Serviços de BI** COMPRA (B) Retorno total esperado de 25% ou mais em um período de 12 meses 63% 11% MANUTENÇÃO (H) Retorno total esperado entre 10% a 25% em um período de 12 meses 32% 0% TOTALMENTE AVALIADA (FV) Retorno total esperado de 10% ou menos em um período de 12 meses 5% 0% * Porcentagem de empresas cobertas globalmente nessa categoria de classificação. ** Porcentagem de empresas nessa categoria de classificação às quais o Unibanco prestou serviços de banco de investimento (BI) nos últimos doze meses. *** A categoria de classificação de COMPRA, MANUTENÇÃO ou TOTALMENTE AVALIADA reflete a perspectiva do analista sobre o desempenho da ação. A recomendação atual estará valida até o analista modificar a classificação da ação em conseqüência de informações que afetariam a classificação da ação ou simplesmente devido à mudança de preço da ação (não há um período de tempo definido). 15

16 Stock Price, Price Target BBAS3 BBDC4 LAME RW Hold RW Hold RW RW Hold RW RW RW RENT3 PETR4 UGPA RW Hold RW Hold RW Hold GETI4 USIM3 VCPA RW RW GVTT3 DURA4 DASA Fev-07 Mai-07 Ago-07 Nov-07 Hold Fev-08 Mai RW RW RW PCAR4 CPLE Hold RW Hold RW RW RW

17 Conflito de Interesses O Unibanco, suas controladas, coligadas e/ou suas afiliadas podem fazer investimentos em valores mobiliários ou correspondentes derivativos de empresas mencionadas neste relatório, e negociá-los de maneira diferente daquela discutida neste relatório, nos termos da Política Interna de Investimentos Pessoais. É vedado aos Analistas de Pesquisa envolvidos na elaboração deste relatório comprar ou vender valores mobiliários e correspondentes opções e derivativos de maneira contrária àquela recomendada neste relatório, obedecendo ainda a Política Interna de Investimentos Pessoais. RESSALVAS GLOBAIS Este material foi elaborado pelo Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A. ( Unibanco ), em seu nome e no de suas controladas, para distribuição a pessoas jurídicas e deverá ser distribuído (a) no Brasil e em outros países, com exceção dos EUA e países da Europa, pelo Unibanco, regulado no Brasil pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, (b) nos EUA, pela Unibanco Securities Inc., membro da National Association of Securities Dealers, Inc. (Associação Nacional de Corretoras de Valores), e (c) na Europa, pelo Unibanco Cayman Bank Ltd., regulado em Cayman pela Cayman Island Monetary Authority (Autoridade Monetária da Ilha de Cayman). As informações e opiniões aqui contidas foram compiladas ou extraídas de dados obtidos em boa fé de fontes consideradas confiáveis. O Unibanco empenha-se em utilizar informações confiáveis, mas esclarece que os referidos dados não foram comprovados de forma independente. O Unibanco e suas controladas, coligadas e/ou afiliadas, não dão nenhuma garantia e não fazem nenhuma declaração, explícita ou implícita, acerca da adequação, exatidão, abrangência ou correção de tais informações e opiniões, que estão, todas elas, sujeitas a alteração sem aviso prévio. Este relatório tem fins unicamente informativos e as descrições de emissores ou valores mobiliários aqui apresentadas não pretendem ser exaustivas. Este material não deve ser interpretado como uma oferta ou solicitação de oferta de compra ou venda de valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. De acordo com informações fornecidas pelo Unibanco, nem o Unibanco nem nenhuma de suas controladas, coligadas e/ou afiliadas detêm, direta ou indiretamente, ações representando um montante igual ou superior a 1% (um por cento) do capital social de qualquer um dos emissores cujos valores mobiliários são objeto de exame neste relatório. Não obstante, devido à natureza de suas atividades, é possível que o Unibanco ou uma de suas controladas, coligadas e/ou afiliadas participem da compra, venda ou intermediação dos referidos valores mobiliários nos mercados financeiros e de capitais, sem que isso constitua ou venha a constituir no futuro uma forma de influência sobre o exame de tais valores mobiliários. Este relatório não apresenta recomendações de investimento adaptadas a nenhuma entidade em particular. Sua elaboração não levou em conta a situação financeira, os objetivos de investimento específicos ou outros aspectos dos investidores. Os valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros aqui discutidos podem não ser adequados para todos os investidores, dependendo dos objetivos de investimento, situação financeira e outros aspectos específicos aos investidores. O Unibanco recomenda que os investidores busquem a opinião de um consultor financeiro. O valor dos ativos aqui discutidos e a renda deles proveniente não são garantidos e o investidor pode não recuperar o montante de seu investimento original. O valor e a renda proveniente dos investimentos podem variar em função de mudanças nas taxas de juros ou taxas de câmbio, preços de valores mobiliários ou índices de mercado, situação operacional ou financeira de empresas ou outros fatores. Pode haver limitações ao exercício de opções ou outros direitos referentes às operações com valores mobiliários. O desempenho passado não é necessariamente uma indicação do desempenho futuro. O desempenho futuro baseia-se em premissas que podem não se concretizar. O Unibanco não assume nenhuma responsabilidade por perdas sofridas por qualquer pessoa, diretas, indiretas ou resultantes da decisão dos investidores de agir ou não com base nas informações aqui mencionadas. É vedada a reprodução, distribuição ou publicação deste material, no todo ou em parte, para qualquer finalidade. Nota adicional aos leitores dos EUA: A Unibanco Securities Inc., com escritórios a 65 East 55th Street, 29th Floor, New York, NY, corretora-distribuidora registrada nos EUA, subsidiária do Unibanco, distribui este material nos EUA e, neste sentido, responsabiliza-se pelo teor desta pesquisa. Os investidores dos EUA que receberem este relatório e desejarem realizar operações com valores mobiliários aqui discutidos ou recomendados devem fazê-lo através da Unibanco Securities Inc. e não do Unibanco. 17

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