A VISÃO DOS PROFESSORES SOBRE O FENÔMENO BULLYING

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1 A VISÃO DOS PROFESSORES SOBRE O FENÔMENO BULLYING Rinaldo Molina, Juliana Pelegrino - Universidade Presbiteriana Mackenzie O objetivo desse texto é apresentar resultados parciais de um estudo que investigou qual a visão de professores a respeito do bullying. Nessa oportunidade focalizaremos o conhecimento dos professores sobre o fenômeno bullying e a forma com que lidariam com ele em seu dia a dia. Outros objetivos do estudo, mas que aqui não serão explorados foram: entender quais as maiores dificuldades encontradas com relação ao fenômeno e, por fim elencar propostas sobre formas de prevenção. Para a coleta de dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas com seis professores do ensino fundamental I, atuantes em escolas da rede pública e particular de ensino do município de São Paulo. Para organização e análise dos dados optou-se pela análise de conteúdo. O referencial teórico foi dividido em quatro partes: um breve histórico sobre o assunto, a definição do fenômeno, a relação entre os professores e o bullying e possíveis estratégias de intervenção e prevenção. Por fim, tomandose os dois pontos focalizados, a análise revelou que os professores não entendiam o que significava bullying, demonstrando ter uma visão distorcida e conhecimento escasso sobre o assunto. Nenhum dos professores soube definir o que era bullying levando em consideração todos os critérios que caracterizariam o fenômeno. Quanto a forma de enfrentamento do bullying, a maioria dos professores afirmou que conversaria e orientaria seus alunos com o intuito de prevenir a ocorrência de comportamentos indesejáveis, porém, dois deles afirmaram que agiriam apenas quando o problema estivesse instalado. Para concluir entendemos que os resultados indicaram a necessidade desses profissionais receberem mais informações sobre o bullying para que estejam devidamente preparados não só para saber identificá-lo, mas também para agir em sua prevenção ou remediação. Palavras-chave: bullying, conhecimento do professor, prática pedagógica, Livro 1 - p

2 1 Breve histórico O bullying pode ser considerado tanto um fenômeno novo (pois vem recentemente despertando a atenção da sociedade e tem sido tema constante de pesquisas nas últimas décadas) como um fenômeno antigo, que sempre existiu nas escolas de todo o mundo e que até os dias atuais passa despercebido por grande parte dos profissionais da educação. Mesmo que os professores antes tivessem a consciência desse tipo de violência, pouca coisa foi feita para contê-la até a década de 1970, onde surgiu um interesse gradual da sociedade para esse problema (FANTE, 2005). A primeira sociedade que se voltou para essa questão e os problemas desencadeados por ela foi a Suécia e, logo depois, esse interesse se estendeu para os outros países escandinavos (FANTE, 2005; CATINI, 2004; ROLIM, 2010). Segundo Fante (2005), o primeiro a constatar o fenômeno bullying e propor formas de intervenção foi Dan Olweus, um pesquisador da Universidade de Bergen, que desenvolveu uma série de critérios que permitiam detectar o fenômeno. Seus estudos despertaram o governo para ações que acabaram por reduzir os casos de bullying nas escolas em aproximadamente 50%. Esse fato incentivou outros países da Europa a ficarem atentos ao fenômeno e proporem formas de intervenção. No que se refere a estudos sobre o bullying, Fante (2005) alerta que o Brasil está com pelo menos quinze anos de atraso em relação à Europa. Aqui, o bullying ainda é pouco estudado e comentado. Mesmo com a pouca produção, a autora enfatiza que esse tema não pode passar despercebido pelos profissionais da educação, sendo um fenômeno social de extrema relevância e que possui características peculiares passíveis de serem identificadas. Ainda segundo essa autora, a sociedade somente presta atenção a esse problema quando a mídia divulga, de forma sensacionalista, as diversas tragédias que ocorreram em escolas. Assim, a comunidade escolar fica insegura e não se mobiliza para entender quais foram as causas desses ocorridos. As escolas acabam até mesmo utilizando dispositivos de segurança (como câmeras de vídeo) que nada podem fazer para controlar essas situações, ao invés de focar em estratégias de ensino que visem aprimorar as relações interpessoais ocorridas ali. Frente a situações de violência, a escola também acaba adotando medidas repressivas, impedindo que o problema se resolva em longo prazo (MARRIEL et al., 2006). Porém, essa forma sensacionalista dos meios de comunicação de divulgar notícias sobre tragédias e casos típicos de bullying pode ser positiva a partir do Livro 1 - p

3 2 momento em que desperta a sociedade a se voltar para esse fenômeno refletindo e discutindo sobre ele (FANTE, 2005). E isso de fato acontece. Catini (2004) aponta que o bullying tem sido tema de pesquisas por incentivo de eventos trágicos. Segundo essa autora, depois de um tiroteio que matou diversas pessoas em uma escola norteamericana (Collumbine) no mês abril de 1999, houve um aumento considerável no número de pesquisas que se voltaram para esse tema. Mesmo considerando esses dados, Fante (2005) ainda alerta que não se deve generalizar dizendo que todos aqueles que sofreram bullying alguma vez vão se tornar autores de massacres e tragédias, reproduzindo a violência que lhes foi feita, mas é importante alertar para a gravidade do fenômeno como algo que pode desencadear transtornos psíquicos e que pode levar a uma tragédia social. Definição do fenômeno Bullying é uma expressão inglesa, derivada da palavra bully, que significa valentão, brigão. Essa expressão guarda um sentido rico e específico, que desaconselha uma tradução adaptada para outra língua. As tentativas de tradução para o português que já ocorreram, acabaram produzindo reduções semânticas que descaracterizam o fenômeno (ROLIM, 2010). Tuca, Souza e Molina (2010) em revisão bibliográfica da literatura científica sobre bullying encontraram, em grande parte dos textos utilizados, a referência do fenômeno como ato de praticar ou de ser conivente às atitudes de violência cometidas dentro da escola - intencionais e repetidas -, realizadas por um único indivíduo ou um grupo contra um terceiro. No geral, tais atitudes são motivadas pelas diferenças ou pela disputa de poder na relação entre os pares. A exteriorização das agressões compreendidas como bullying não são apenas de natureza física, uma vez que as agressões verbais e psicológicas também devem ser consideradas (ALMEIDA; SILVA; CAMPOS, 2008; SWEARER; ESPELAGE; NAPOLITANO, 2009). Catini (2004) define bullying como algo que alguém faz ou diz com a finalidade de obter domínio sobre o outro. Alguns exemplos disso podem ser: xingar, bater, excluir das atividades, ignorar, ameaçar, apelidar, entre outros. Essa autora cita Olweus (1999), que apresenta uma caracterização do bullying. Segundo o autor citado, esse fenômeno envolve um comportamento agressivo que tem a intenção de causar danos. Essa provocação tem que ter um caráter ofensivo, deve ser repetida e mantida - mesmo quando fica clara a existência de sinais de desagrado por parte do alvo - para ser considerada um ato de bullying. Para isto, também deve haver um desequilíbrio de Livro 1 - p

4 3 forças, onde o alvo pode ser física ou mentalmente mais fraco, estar em desvantagem numérica ou a fonte de ações negativas ser de difícil identificação, por exemplo, no caso de bilhetes anônimos ou comentários feitos indiretamente (FANTE, 2005; GREENE, 2006). Esse autor ainda propõe a diferença entre bullying direto, que consiste em ataques abertos aos alvos, e bullying indireto, que é realizado através de exclusão ou isolamento social intencional (OLWEUS apud CATINI, 2004). O bullying está presente em escolas por todo o mundo, tanto em instituições primárias como secundárias; públicas ou privadas; urbanas ou rurais. Ou seja, não está restrito a nenhum tipo de instituição específica (ANDRADE; SOARES, 2010). Partindo dessas características, algumas ressalvas devem ser feitas. O desequilíbrio de poder pode não estar presente nas novas modalidades de bullying que andam sendo praticadas, definidas como cyberbullying. Neste caso, o bullying é praticado por meio de redes sociais, ou mensagens de telefone celular. Quando um jovem faz uma ofensa via meios eletrônicos pode estar detendo menos poder ou influência do que aquele a quem pretende atingir. Mas isso ainda não é suficiente para descaracterizar o fenômeno (RIGBY, 2002). Percebe-se que o bullying se enquadra em uma subcategoria com características bastante limitadas, portanto, nem todos os comportamentos agressivos podem ser identificados como bullying (OLWEUS apud CATINI, 2004). No entanto, o bullying no Brasil ainda não é considerado como sendo um problema que deva ser tratado de maneira especial. Existem autores que consideram que ele sequer não se difere da violência escolar. Apesar disso, enfrentar o fenômeno pode ser considerado um desafio pedagógico, pois o seu desenvolvimento está relacionado à evasão e insucesso escolar (ROLIM, 2010). Rolim (2010) alerta que identificar o bullying como um tipo de agressão que tem sido desconsiderada e desconhecida por diversas escolas brasileiras, não significa dizer que as outras formas de violência presentes na escola não sejam problemas sérios e que devam ser igualmente contidos e prevenidos. No entanto, algumas tragédias (como a de Columbine) evidenciam que o bullying está na origem de muitas outras manifestações de violência. Segundo Rolim (2010), o bullying costuma ser algo invisível para a escola. Pais e professores dificilmente tomam conhecimento das práticas de bullying lá ocorridas. Quando o fenômeno é percebido, há uma tendência a interpretá-lo como algo avulso, Livro 1 - p

5 4 desvinculado da dinâmica institucional. Dessa forma, ele é tratado como algo que diz respeito apenas aos indivíduos que estão implicados no problema. Isso sem contar o fato de que muitos professores e diretores têm como algo inofensivo algumas brincadeiras organizadas pelos alunos que envolvem atribuir apelidos ou discriminar de alguma forma. A preocupação com o bullying também se justifica como sendo parte de estratégias de prevenção ao crime e violência entre adultos. O fenômeno não pode ser considerado um aspecto do desenvolvimento dos jovens, mas uma marca para outros comportamentos violentos considerados mais graves (Rolim, 2010). Professores x Bullying O estudo de Almeida, Silva e Campos (2008) realizado em escolas brasileiras de diversas regiões, mostra que pais e professores não percebem a ocorrência do bullying tão facilmente. Entretanto, a respeito das agressões, 80% acontecem em sala de aula na presença do professor (p.11) demonstrando existir uma necessidade da formação dos professores a fim de conhecerem o problema e saberem como lidar com ele. Apesar de preocupante, Craig et al. (apud TORO; NEVES; REZENDE, 2010) concordam que o conhecimento a respeito do bullying é escasso, o que dificulta a identificação desses episódios. Nesse sentido, segundo os estudos de Mishna et al. (2005), que abordam a compreensão dos professores a respeito do bullying, vários fatores influenciam para que o professor tome conhecimento da ocorrência do bullying e responda aos incidentes. Esses fatores são: o professor perceber o incidente como algo sério, considerar que a vítima era responsável de alguma forma, o aluno possuir as características e comportamentos que os professores consideram como sendo próprias das vítimas de bullying e se os professores sentiam empatia pelo aluno. Ainda segundo Mishna et al (2005), é evidente que a maioria dos professores não realizam nenhum tipo de intervenção durante os episódios do fenômeno ou justificam que não presenciaram o episódio ou que é algo normal de ocorrer em determinadas idades. Porém, Jorge (apud ANDRADE; SOARES, 2010) afirma que mesmo quando o fenômeno é percebido, os professores tentam resolver com métodos tradicionais como conversas com os envolvidos. Isso ocorre, pois as ações de conscientização que são feitas na escola ainda são poucas. Livro 1 - p

6 5 Outro fator agravante do fenômeno foi apresentado por Holt e Keyes (2004) que, a partir de estudo realizado em diversas escolas nos Estados Unidos, apontam que os professores e outros profissionais da escola estão mais dispostos a intervir quando testemunham um episódio de bullying ou de provocações entre os alunos do que os próprios alunos e colegas das vítimas. Porém, esse mesmo estudo aponta que os professores não recebem treinamento adequado para lidar com o problema. Estratégias de intervenção e prevenção Mesmo que as pesquisas sobre bullying tenham aumentado nos últimos anos, ainda não se encontram soluções eficazes sobre o que se fazer a respeito do fenômeno, como acabar com ele ou, pelo menos, como reduzir esses comportamentos que ocorrem nas escolas. Sabe-se muito pouco sobre como transformar essas pesquisas em uma prática efetiva de prevenção e intervenção (Swearer, Espelage e Napolitano, 2009). O bullying tem sido motivo de preocupação de pais e professores, pois tal fenômeno demonstra a falta de afeto entre crianças e adolescentes, sendo originário da falta de diálogo e respeito na relação entre os mesmos. Nos professores são despertadas dúvidas e aflições quanto ao trabalho que desenvolvem na sala de aula. O sentimento é de impotência e que a própria escola não está preparada para enfrentar essa problemática (Andrade e Soares, 2010). Os profissionais que trabalham na escola e que se propõe a criar projetos antibullying não estão se guiando corretamente para criar algo que realmente faça a diferença. Inclusive, os professores costumam subestimar a ocorrência e os níveis de bullying nas escolas em que trabalham. (Swearer, Espelage e Napolitano, 2009). Segundo Swearer, Espelage e Napolitano (2009), ainda há a necessidade de haver algo que funcione como um guia direcionado para pais, educadores e alunos a respeito de como prevenir o bullying e como agir quando este estiver ocorrendo. Esses autores propõe idéias e sugestões realistas que educadores, pais e estudantes podem utilizar para ajudar a reduzir o problema. Contudo, os autores nos lembram que para propor soluções que possam efetivamente reduzir o bullying, devemos antes de tudo esclarecer alguns mitos a respeito do fenômeno. O primeiro mito diz respeito a pensar o bullying como uma ação agressiva individual e isolada. Os problemas que cercam o fenômeno são influenciados tanto pelo grupo de pares quanto pela família dos envolvidos, pela comunidade e até mesmo pela própria escola. Livro 1 - p

7 6 Outro mito diz respeito à crença de que o bullying envolve um agressor e uma vítima. Existem evidências de que os alunos não se prendem a esses papéis. Foi provado ainda que esses rótulos acabam criando problemas na busca de meios efetivos de prevenção e intervenção. Tanto os adultos quanto os estudantes tem o costume de punir os agressores ou culpar as vítimas quando, na verdade, os estudantes transitam nesses papéis. O terceiro mito que esses autores apontam é o de que as políticas criadas para reduzir o bullying não são efetivas, quando na verdade sem elas as escolas nem sequer voltariam a atenção para esse assunto. As políticas anti-bullying são a base para que seja possível uma mudança social. Um quarto e preocupante mito, é o de que o bullying é algo normal a ocorrer no processo de crescimento. Porém, o bullying não é exclusivo de uma etapa do desenvolvimento, tanto que começa no jardim da infância e não tem prazo para terminar. Portanto, esse fenômeno não é considerado normal do desenvolvimento. O quinto mito diz que é impossível acabar com o bullying. Apesar do conhecimento de que o bullying ocorre em diferentes níveis e em inúmeras escolas, sabe-se também que existem muitas escolas onde é rara a ocorrência desse fenômeno. Em escolas onde há uma liderança positiva e relacionamentos saudáveis, há uma menor ocorrência de bullying. É possível acabar com o bullying desde que haja um trabalho inteligente e esforçado para que isso ocorra. Há também um sexto mito que diz que previnir e intervir no bullying além de complicado, também custa caro. Porém, acabar com o bullying envolve a simples ação de desenvolver relações sociais mais saudáveis e não há necessidade de gastar dinheiro para isso. Ensinando as pessoas a tratarem umas as outras como elas gostariam de ser tratadas, acaba levando a um tipo de relação que não dá lugar para o bullying. Portanto, essas estratégias não precisam ser nem caras, nem complicadas. O sétimo mito diz respeito a achar que o bullying que envolve uma ação física traz mais prejuízos ao indivíduo do que o bullying que envolve uma ação verbal. Sabese que o tipo de bullying que não envolve uma ação física pode ser tão prejudicial (ou mais) do que o bullying onde a agressão física está presente, a diferença é que este é mais fácil de ser detectado pelos adultos do que aquele. O aumento do uso da tecnologia onde ocorre o cyberbullying tem ajudado a aumentar esse problema. Por último, o oitavo mito é o de que pensar em como avaliar os esforços feitos para reduzir o bullying é muito complicado. Porém, não é nada complicado usar Livro 1 - p

8 7 matemática e um pouco de estatística para avaliar os resultados de uma intervenção. Ainda mais se partindo do princípio de que toda escola possui um professor de matemática. Método Este estudo assumiu um viés qualitativo que, segundo Minayo (2002), consiste em responder questões muito particulares. Esse tipo de pesquisa se aprofunda nas relações, trabalhando com um universo de significados. O grupo de sujeitos foi composto por seis professores, que trabalham com alunos do ensino fundamental I em escolas tanto da rede pública quanto da rede particular de ensino. Foi utilizada como instrumento a entrevista semiestruturada que, durante a sua realização, obedece a um roteiro, mas permite o acréscimo de outras perguntas conforme a necessidade de abordar todos os assuntos. Após a coleta dos dados, será feita a análise de conteúdo proposta por Bardin (1994) que a define como um conjunto de técnicas de análise das comunicações, que utiliza procedimentos sistemáticos e objectivos de descrição do conteúdo das mensagens (p. 38). Discussão As respostas dos professores demonstraram claramente que não entendiam o que significava bullying, demonstrando falta de informações sobre o assunto. Nenhum dos professores soube definir o que era bullying levando em consideração todos os critérios que caracterizariam o fenômeno. O entrevistado 1 entendeu bullying por uma situação em que o aluno ficava exposto a um grupo de forma ridícula, ironizada, fazendo com que essa pessoa se sinta constrangida perante esse grupo. Como vimos anteriormente, esse seria apenas um dos critérios que, isolado, não caracterizaria um caso de bullying. Ainda a respeito dessa temática, o entrevistado 2 entendeu bullying como sendo todo o tipo de situação que pode constranger a criança perante o grupo, perante uma determinada situação. Como vimos, o bullying tem dimensões maiores do que uma situação que causa constrangimento. Como visto por Tuca, Souza e Molina (2010) em revisão bibliográfica da literatura científica sobre bullying, o ato violento envolveria uma atitude intencional e repetida, excluindo-se assim qualquer ato de violência que fosse apenas eventual. Livro 1 - p

9 8 O entrevistado 3 demonstrou maior entendimento a respeito do fenômeno e, ainda assim, também não apresentou características suficientes para defini-lo corretamente. Segundo ele o bullying é uma agressão psicológica e às vezes física, de aluno para alunos, de professores para alunos, interpessoal [...] E é algo que a criança não consegue transmitir assim, é algo que ela guarda e a gente acaba não percebendo. Esse professor citou duas características presentes no bullying, foram elas: agressão, tanto verbal quanto física e o fato de ocorrer entre os alunos e poder ocorrer também de professores para alunos. O entrevistado também foi assertivo ao dizer que as pessoas não percebem facilmente a ocorrência do bullying, como visto anteriormente ao citar o estudo de Almeida, Silva e Campos (2008). Já o entrevistado 4, ao ser abordado sobre seu entendimento a respeito do bullying, se resumiu a dizer que é desrespeitar o outro. Também se referiu à um verdadeiro bullying que, segundo ele, seria algo muito sério, de criança se matar, se mutilar, não qualquer coisa que acontece. Vemos que houve clareza a respeito de não ser qualquer atitude agressiva que caracterizaria o bullying, mas não houve a apresentação sequer uma das características exclusivas do fenômeno. O entrevistado 5 bullying explicou como uma situação em que alguma pessoa sofre de alguma forma por várias vezes algum apelido, alguma chacota, mas desde que todo mundo, um colégio inteiro saiba disso. Por exemplo, uma vez só não é bullying, é o que eu entendo. Viu-se aqui, novamente um conhecimento errôneo a respeito do fenômeno, mas que guardou uma característica verdadeira: a frequência e repetição dos atos violentos. Porém, ao contrário do que relatou o entrevistado, poucas pessoas tomariam conhecimento da ocorrência do fenômeno. Por fim, o entrevistado 6 entendeu bullying como uma maneira de expor o aluno ou o indivíduo a situações ridicularizadas que causam transtorno pras crianças. A fala deste professor também revelou pouco conhecimento a respeito do fenômeno. Quando perguntado aos professores se haviam presenciado ou ficaram sabendo de algum caso de bullying na escola em que trabalhavam, todos responderam que não tiveram contato direto com o fenômeno (pelo menos não que saibam). Um deles respondeu afirmativamente, mas ao continuar o relato ficou claro que não se tratava especificamente de bullying. Também foi perguntado aos professores como agiriam: 1) se ocorresse alguma situação de bullying ou indisciplina 2) para prevenir a ocorrência dessas situações. Livro 1 - p

10 9 O entrevistado 1 afirmou que a conversa e orientação seriam importantes para que os alunos se respeitassem. Demonstrou em sua fala um modo de agir mais preventivo, segundo ele: Eu acho que você tem que conversar, orientar. A gente trata muito a questão do respeito pelo outro, então eu posso não gostar daquela pessoa, mas tenho que respeitá-la. Acho que esse é o princípio básico que tem que colocar pras crianças. Ainda sobre essa questão, o entrevistado 2 também apontou o respeito como sendo algo importante a ser tratado em sala de aula, disse: Na verdade como eu trabalho com crianças menores eles entendem que eu preciso cuidar do amigo. Então a gente trabalha muito com a conscientização. Em sua fala, também ficou evidente que este professor realizou um tipo de intervenção mais preventiva. O entrevistado 3 considerou a conversa como sendo importante, mas não a utilizou como forma de prevenção e, sim quando o problema já estivesse instalado: Então a gente acaba resolvendo os problemas um pouco na hora. Minha classe é uma classe muito agitada, mas não teve esse tipo de problema, sabe de rotular alguém ou só perturbar aquela determinada criança. Mas problemas de cotidiano a gente teve, eu acredito que é mesmo o jeito que eu faço em sala de aula, a gente conversa pra que o problema não se repita. Quando essa questão foi colocada ao entrevistado 4, este demonstrou que conversa com os alunos mas não só com eles, chama também os responsáveis: Eu como regente da sala que fui a que chamei a mãe. Fora isso eu conversava com ele, aí no final do ano ele melhorou muito. O entrevistado 5 falou dessa questão quando perguntado sobre outro assunto, mas em sua fala percebemos um caráter de intervenção preventivo, em que o professor agiu antes do problema ocorrer: Nós somos orientadas pra não deixar ter apelido dentro da sala de aula, nem em nenhum ambiente daqui do colégio as crianças não podem colocar apelido em ninguém, tem que ser chamado pelo nome e nada de vaia, nada disso. É uma norma da escola. Por fim, quando apresentada essa questão ao entrevistado 6, este demonstrou agir somente quando o problema já aconteceu, não havendo um caráter preventivo em sua maneira de intervir: Sim, sempre quando aparece uma situação que vai ao extremo e que eu acabo percebendo, esse assunto é sempre discutido em sala de aula. Nessa questão, a respeito do modo que o professor agiria diante de situações de indisciplina ou desrespeito entre os alunos, verificou-se que a maioria dos professores (1, 2, 4, 5 e 6) conversaria e orientaria seus alunos com o intuito tanto de prevenir a Livro 1 - p

11 10 ocorrência desses comportamentos indesejáveis como de agir no momento em que estes acontecessem. Já os entrevistados 3 e 7 demonstraram que agiriam apenas quando o problema já ocorreu. Como vimos anteriormente em Jorge (apud ANDRADE; SOARES, 2010), os professores tentam resolver as situações de bullying ou indisciplina com métodos tradicionais como conversas com os envolvidos indicando para a escassez de possibilidades presentes no repertorio dos professores e da escola. A conversa com os alunos foi um dos métodos de agir do professor mais citados nas entrevistas. Tal situação fez pensar, que de fato não há uma ação de conscientização dos professores na escola e também nos próprios cursos de formação desse profissional no ensino superior. As formas de intervenção e prevenção relatadas pelos professores neste estudo não seriam suficientes para sequer reduzir a ocorrência do fenômeno. Portanto, esse estudo aponta que a visão dos professores sobre o fenômeno bullying se encontra distorcida e o conhecimento a respeito do fenômeno é escasso. E não só isso, aponta também para a necessidade de que este profissional receba mais informação sobre o bullying para que esteja devidamente preparado não só para saber identificá-lo, como também agir tanto para que ele não ocorra, quanto para resolver alguma situação onde esteja ocorrendo. Referências Bibliográficas ALMEIDA, K. L., SILVA, A. C., CAMPOS, J. S. Importância da identificação precoce da ocorrência do bullying: uma revisão da literatura. Rev. Pediatr. 9 (1): 8-16, jan./jun. Disponível em: < ANDRADE, D. A. D., SOARES, L. D. S. Bullying: uma realidade na escola. Anais do XVI SEMINÁRIO DE PESQUISA DO CCSA, Rio Grande do Norte, BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, p. CATINI, N. Problematizando o bullying para a realidade brasileira. Tese (Doutorado em Educação) Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Campinas, São Paulo, FANTE, C. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Campinas, SP: Versus, p. GREENE, Michael B. Bullying in schools: A Plea for Measure of Human Rights. Journal of social issues. V. 62, n. 1, p , Disponível em: Livro 1 - p

12 11 HOLT, M. K.; KEYES, M. A. Teachers Attitudes Toward Bullying. In: ESPELAGE, D. L.; SWEARER, S. M. (Eds.) Bullying in American schools: A social-ecological perspective on prevention and intervention. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates, 2004, Cap. 7, p MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 20. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, p. MISHNA, F. et al. Teachers understanding of bullying. Canadian Journal of Education,v. 28, n. 4, p , RIGBY, Ken. New perspectives on bullying. Philadelphia: Kingsley, ROLIM, Marcos. Bullying: o pesadelo da escola. Porto Alegre: Dom Quixote, p. SWEARER, S. M., ESPELAGE, D. L.; NAPOLITANO, S. A. Bullying prevention and intervention: Realistic strategies for schools. New York, NY: Guilford Press, p. TORO, G. V. R.; NEVES, A. S.; REZENDE, P. C. M. Bullying, o exercício da violência no contexto escolar: reflexões sobre um sintoma social. Psicologia: teoria e prática, vol. 12, num. 1, 2010, pp Livro 1 - p

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