SEMIOLOGIA CARDÍACA ANAMNESE MÓDULO 03 -SEMIOLOGIA CARDÍACA 05/07/2016 PÓS-GRADUAÇÃO ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA TURMA 8 1
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- Raphael Brezinski Campos
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1 SEMIOLOGIA Rossana Pontes ANAMNESE EM CARDIOLOGIA TURMA 8 1
2 Anamnese Avaliação clínica em que o enfermeiro levanta dados pertinentes ao estado físico do cliente e identifica os problemas de enfermagem. Além disso, direciona o exame físico e complementa os dados do diagnóstico de enfermagem. Coleta de dados Dados biográficos - nome, idade, sexo, cor, estado civil, DN, grau de instrução, profissão, procedência/naturalidade; ocupação usual e atual, religião; QUEIXA PRINCIPAL e duração; Antecedentes familiares: doenças congênitas, hereditárias e contagiosas e causa de óbitos; EM CARDIOLOGIA TURMA 8 2
3 Coleta de dados Antecedentes pessoais 1. Alergias 2. Alimentação 3. Atividade física 4. Hábitos (Fatores de risco) 5. Tabagismo/ Etilismo 6. Uso de drogas 7. Uso de medicamentos vias 8. Padrão de sono 9. Eliminações 10. Doenças crônicas (Febre Reumática) MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS EM CARDIOLOGIA TURMA 8 3
4 Manifestações clínicas Dispnéia Edema Dor torácica Tosse Cianose Hemoptise Síncope Cansaço Palpitações Dispnéia Sensação subjetiva de falta de ar Embolia Súbita Pneumotórax Edema pulmonar agudo Obstrução de vias aéreas Instalação lenta Insuficiência cardíaca Obesidade Gravidez Derrame pleural EM CARDIOLOGIA TURMA 8 4
5 Inspiratória Dispnéia Obstrução de vias aéreas superiores Expiratória Obstrução de vias aéreas inferiores Ao esforço Insuficiência de VE, DPOC Repouso Pneumotórax, embolia pulmonar, edema pulmonar Dispnéia com hiperventilação Pânico,ansiedade Dispnéia Dispnéia aliviada com broncodilatadores ou corticosteróides Etiologiaasmática Dispnéia aliviada com diuréticos, digitálicos Sugere Insuficiência cardíaca EM CARDIOLOGIA TURMA 8 5
6 Dispnéia Dispnéia paroxística noturna dificuldades de respiração após deitar para dormir líquido pulmonar redistribuído Insuficiência cardíaca Dispnéia acompanhada de dor torácica IAM Manifestações clínicas Dispnéia Edema Dor torácica Tosse Cianose Hemoptise Síncope Cansaço Palpitações EM CARDIOLOGIA TURMA 8 6
7 Diagnóstico diferencial Dor Torácica EM CARDIOLOGIA TURMA 8 7
8 Dor Torácica Localização Irradiação Caracterização Horário de início Duração Frequência Fatoresdemelhoraepiora Sinais ou sintomas acompanhantes Dor Torácica EM CARDIOLOGIA TURMA 8 8
9 Manifestações clínicas Dispnéia Dor torácica Cianose Síncope Edema Tosse Hemoptise Cansaço Palpitações EM CARDIOLOGIA TURMA 8 9
10 Cianose Sinal ou sintoma marcado pela coloração azul-roxeada da pele, leitos ungueais ou mucosas; Ocorre devido ao aumento da hemoglobina não oxidada ou de pigmentos hemoglobínicos anormais; A hemoglobina saturada de oxigênio ao passar pelos capilares libera O 2 nos tecidos e é reduzida (HBr cor azulada) Cianose Identificar Periodicidade Intensidade Início/ duração Fatores desencadeantes, de melhora e piora Exercício ou repouso Classificada em central, periférica e mista EM CARDIOLOGIA TURMA 8 10
11 Cianose Central Sangue desoxigenado nos capilares devido falha na troca gasosa(pulmões). Associada a troca gasosa pouco efetiva, doença cardíaca de etiologia congênita ou doença pulmonar; Avaliadapor meioda mucosaorale conjuntivas Cianose Periférica Desoxigenação nos tecidos periféricos Secundária a vasoconstrição cutânea baixodébitoouexposiçãoaofrio Incapacidade de bombear Avaliada nos leitos ungueais Restrito a uma extremidade (obstrução venosa ou arterial localizada) EM CARDIOLOGIA TURMA 8 11
12 Exemplos: Cianose Mista Associação dos mecanismos da cianose central com a periférica. hipotensão com embolia pulmonar ou pneumonia grave; insuficiência cardíaca esquerda grave, que cursa com hipotensão e congestão pulmonar. Manifestações clínicas Dispnéia Dor torácica Cianose Síncope Edema Tosse Hemoptise Cansaço Palpitações EM CARDIOLOGIA TURMA 8 12
13 Síncope Síncope ou desmaio é a perda súbita e transitória da consciência e da postura devido à isquemia cerebral transitória. Diagnóstico diferencial Origem cardíaca Origem não cardíaca EM CARDIOLOGIA TURMA 8 13
14 Convulsão x Síncope Convulsão x Síncope CONVULSÃO Contrações musculares involuntárias de parte ou de todo o corpo, decorrente do funcionamento anormal do cérebro. Recuperação: confusão +agitação 2 a 20min) SÍNCOPE É o fenômeno clínico onde ocorre perda da consciência, associado a perda do tônus postural Recuperação:0a10s,com rápida confusão ao despertar EM CARDIOLOGIA TURMA 8 14
15 Convulsão 1) Fase Tônica: Manifesta-se pela contratura generalizada da musculatura (rigidez do corpo e dentes cerrados). 2) Fase Clônica: Manifesta-se por abalos musculares, salivação excessiva, perda ou não do controle da bexiga e esfíncteres. 3) Fase Pós-convulsão: Caracterizada por sonolência e confusão mental. Síncope Doença neurológica Ataque Isquêmico Transitório (AIT) Acidente Vascular Encefálico (AVE) Convulsões EM CARDIOLOGIA TURMA 8 15
16 Síncope Desordem psiquiátrica Sem alterações hemodinâmicas Ansiedade Depressão Pânico Histeria Hipoglicemia Síncope Metabólica <60mg/dL EM CARDIOLOGIA TURMA 8 16
17 Síncope Cardíaca Geralmente de início abrupto Não tem relação com movimentos convulsivos Arritmias cardíacas Não tem relação postural Síncope Causas desconhecidas? EM CARDIOLOGIA TURMA 8 17
18 Manifestações clínicas Dispnéia Dor torácica Cianose Síncope Edema Tosse Hemoptise Cansaço Palpitações Palpitação Sintoma inespecífico sensação desconfortável do batimento cardíaco forte e rápido Investigar 1. Sensação de aceleração/diminuição da freq 2. Início/ Término 3. Duração 4. Ritmo 5. Fatores desencadeantes, acompanhantes, melhora ou piora (estímulo emocional, postura, uso de drogas ou estimulantes) EM CARDIOLOGIA TURMA 8 18
19 Manifestações clínicas Dispnéia Edema Dor torácica Tosse Cianose Hemoptise Síncope Cansaço Palpitações Edema Horário Simetria Localização Face, pescoço, periorbitário, palpebral MMII/ MMSS parede abdominal Genital Anasarca Sintomas associados EM CARDIOLOGIA TURMA 8 19
20 Sinal de Godet/ Cacife; Edemas Escala de cruzes; Estase sanguínea leva a colaração marrom na pele (depósito de hemossiderina). Manifestações clínicas Dispnéia Dor torácica Cianose Síncope Edema Tosse Hemoptise Cansaço Palpitações EM CARDIOLOGIA TURMA 8 20
21 Tosse Aspecto Seca Expectoração Coloração Rósea (EAP) Clara, branca, mucóide Amarelada Com sangue Tosse Etiologia cardíaca Hipertensão venosa pulmonar Edema intersticial e alveolar Compressão traqueobrônquica por aneurisma aórtico Etiologia não cardíaca Infecções Neoplasias Estadosalérgicos Patologiaspulmonares EM CARDIOLOGIA TURMA 8 21
22 Embolia Pulmonar Embolo MMII Fluxo normal Trombo Embolo na corrente sang Embolo vai para o pulmão Embolo aloja-se nas artérias pulmonares e bloqueia o fluxo sang e a troca de oxigênio. RX Embolia Pulmonar EM CARDIOLOGIA TURMA 8 22
23 Manifestações clínicas Dispnéia Edema Dor torácica Tosse Cianose Hemoptise Síncope Cansaço Palpitações Hemoptise Expectoração sanguinolenta por meio da tosse, proveniente de hemorragia na árvore respiratória. Congestão pulmonar Rupturas de vasos endobrônquicos Necrose e hemorragia intraalveolar Ulceração da mucosa brônquica e lesão caseosa Ruptura de aneurisma aórtico Dose excessiva de anticoagulantes EM CARDIOLOGIA TURMA 8 23
24 Manifestações clínicas Dispnéia Dor torácica Cianose Síncope Edema Tosse Hemoptise Cansaço Palpitações Fraqueza muscular Comprometimento da circulação sistêmica por baixo débito cardíaco EM CARDIOLOGIA TURMA 8 24
25 EXAME FÍSICO Normas para execução do Exame Físico SOLICITAR A COLABORAÇÃO DO CLIENTE EM CARDIOLOGIA TURMA 8 25
26 Normas para execução do Exame Físico ILUMINAÇÃO ADEQUADA Normas para execução do Exame Físico RESPEITAR A PRIVACIDADE DO CLIENTE EM CARDIOLOGIA TURMA 8 26
27 Normas para execução do Exame Físico EXPLICAR SOBRE OS PROCEDIMENTOS A SEREM REALIZADOS Normas para execução do Exame Físico REALIZAR O EXAME NO SENTIDO CÉFALO-CAUDAL EM CARDIOLOGIA TURMA 8 27
28 Normas para execução do Exame Físico AS MÃOS DO EXAMINADOR DEVEM ESTAR AQUECIDAS E AS UNHAS CORTADAS Normas para execução do Exame Físico EM ÓRGÃOS PARES DEVE SE INCIAR O EXAME PELO LADO NÃO AFETADO EM CARDIOLOGIA TURMA 8 28
29 Normas para execução do Exame Físico MONITORAR A EXPRESSÃO FACIAL DO CLIENTE EM RELAÇÃO A MANIFESTAÇÕES DE DESCONFORTO E DOR INSTRUMENTOS E APARELHOS Otoscópio Esfigmomanômetro Fita métrica Estetóscopio Termômetro Balança EM CARDIOLOGIA TURMA 8 29
30 Exame físico geral Exame Físico Exame físico específico Propedêutica Inspeção; Palpação; Ausculta Percussão. Dados objetivos Exame Físico Dados subjetivos EM CARDIOLOGIA TURMA 8 30
31 Exame Físico Inspeção geral Aparência geral Cabeça e face Olhos Extremidades Tórax e abdome Exame Físico Sinais vitais PA, FC, temperatura Dados antropométricos Peso,Altura,CA,IMC Avaliação do estado nutricional PA- Pressão Arterial; FC Frequência Cardíaca; CA- Circunferência abdominal; IMC Índice de massa corpórea; EM CARDIOLOGIA TURMA 8 31
32 Temperatura Importante em clientes submetidos a procedimentos invasivos. Inspeção Avaliação do tipo morfológico; Nível de consciência; Condições da pele e mucosas; Padrão respiratório; Perfusão periférica; Presença de estase jugular; Edemas. EM CARDIOLOGIA TURMA 8 32
33 Tipo morfológico Pele e mucosa Coloração, turgor, umidade, temperatura e textura; Mucosas: coloração e hidratação. EM CARDIOLOGIA TURMA 8 33
34 Respiração As alterações no funcionamento do VE resultam em sobrecarga da circulação pulmonar que altera a função respiratória. Grupo FR Idoso 14 a 18 irpm Adulto 16 a 20 irpm Criança 20 a 26 irpm Abd: Ascite Acúmulo de líquido observado no abd; Indica IC direita crônica; Palpaçãoepercussãodoabd. Paracentese EM CARDIOLOGIA TURMA 8 34
35 Inspeção Inspeção geral Pulso venoso jugular Pulso arterial Medida da pressão arterial Pulso Relacionado ao débito cardíaco; Débito cardíaco é o volume de sangue bombeado pelo coração em um minuto.éigualàfcxvolsistólico. Onda de pulso é preferencialmente avaliada na artéria radial; Anota-se o número de batimentos, a intensidade (cheio ou filiforme), ritmicidade(regular ou irregular); EM CARDIOLOGIA TURMA 8 35
36 Estase jugular Inspecionar as veias do pescoço; A distensão traduz alterações de pressãoevolumedoátriod; Avaliação em decúbito de 45º; Avaliaçãoéfeitacomescalaemcruzes. Pulso arterial É uma expansão da parede arterial síncrona com o batimento cardíaco EM CARDIOLOGIA TURMA 8 36
37 Carótida Temporal Braquial Femoral Poplíteo Tibial posterior Pedioso dorsal Pulso arterial Localização Freqüência Ritmo Amplitude Déficit Simetria EM CARDIOLOGIA TURMA 8 37
38 Pressão arterial É a pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias. Relação direta com o débito cardíaco; Devesermedidaemambososbraços; Caso haja alterações do pulso ou sinais de comprometimento vascular, deve-se realizar a medida nos MMII; Equação da PA. EM CARDIOLOGIA TURMA 8 38
39 Sistemas Reguladores da PA Reflexo Barorreceptor; (S.N Simpático e parassimpático NO Sino- Atrial) Sist. Renina Angiotensina - Aldosterona; PA Mecanorreceptores (Arteríolas aferentes) Renina Angiotensinogênio Angiotensina ECA Angiotensina 2 Vasoconstrição; produz secreção de Aldosterona Reabsorção de sódio e H2o = VS. Pressão arterial PAI A medida direta é utilizada de forma invasiva mediante a introdução de um cateter em uma artéria periférica PNI A medida indireta se faz por meio do esfigmomanômetro de coluna de mercúrio ou aneróide EM CARDIOLOGIA TURMA 8 39
40 PNI PAI EM CARDIOLOGIA TURMA 8 40
41 PAI Pressão arterial É influenciada por um conjunto de fatores que podem determinar variações significativas de seus valores ao longo dodia Ambiente Equipamento Estado emocional; Exercício físico; EM CARDIOLOGIA TURMA 8 41
42 Caracterização Hipertensão Classificação da pressão arterial para adultos (maiores de 18 anos) segundo o V Joint National Committee, Arch. Intern. Med. 153:154 Categoria Sistólica (mmhg) Diastólica (mmhg) Normal < 130 < 85 Limítrofe Hipertensão leve Hipertensão moderada Hipertensão grave Hipertensão gravíssima > 210 > 120 Frequência cardíaca Verificada por meio da asculta do pulso apical; EM CARDIOLOGIA TURMA 8 42
43 Exame físico do tórax Cliente em décubito dorsal e tórax exposto; Inspeção das alterações na forma do tórax Movimentos respiratórios Abaulamentos Ictus cordis Ictus cordis Ictus cordis pode deslocar para cima quando elevação do diafragma(ascite, gravidez); Para baixo quando rebaixamento do diafragma (enfisema, pneumotórax) EM CARDIOLOGIA TURMA 8 43
44 Ausculta Cardíaca Informações sobre os sons cardíacos (bulhas cardíacas), enchimento ventricular e fluxo sanguíneo das valvas cardíacas eritmo. Focos de Ausculta Cardíaca FOCOS DE AUSCULTA FOCO AÓRTICO FOCO PULMONAR FOCO TRICÚSPEDE FOCO MITRAL 2º EICD, JUNTO AO ESTERNO 2º EICE, JUNTO AO ESTERNO BASE DO APÊNDICE XIFÓIDE REGIÃO DA PONTA 5º EICE/LHCE EM CARDIOLOGIA TURMA 8 44
45 Focos de Ausculta Sistema cardiovascular EM CARDIOLOGIA TURMA 8 45
46 Bulhas cardíacas As bulhas cardíacas são sons provenientes da vibração de estruturas cardíacas durante o ciclo cardíaco. B1,B2,B3,B4 Normofonéticas Hiperfonéticas Hipofonéticas Bulha cardíaca (B1) Fechamento das valvas mitral e tricúspide; Marcaoiníciodasístole; Melhor ausculta com o diafragma do estetoscópio no ápice do coração (foco mitral) e no foco tricúspide; Foco Tricúspide Foco Mitral EM CARDIOLOGIA TURMA 8 46
47 Bulha cardíaca (B1) Resulta do fechamento abrupto das valvas AV que causa turbulência do sangue e vibração das estruturas dentro dos ventrículos; A vibração é transmitida pela parede torácica na forma de bulha cardíaca. Bulha cardíaca (B2) Fechamento das valvas pulmonar e aórtica(semilunares); Foco Aórtico Foco Pulmonar Ausculta com o diafragma do esteto nos focos aórtico e pulmonar; Finaldasístoleeiníciodadiástole; EM CARDIOLOGIA TURMA 8 47
48 Bulha cardíaca (B2) Fechamento das valvas aórtica epulmonar Menos intensa Maiscurta Maisaguda Bulha cardíaca (B3) Menosintensaquea1ªea2ªbulha Ocorre no início da diástole, decorrente da passagem brusca de sangue dos átrios para os ventrículos, na fase de enchimento rápido da diástole ventricular, provocando vibração do miocárdio Normal em crianças e adultos jovens Patológico Insuficiência ventricular Perceptível nos focos mitral, tricúspide e aórtico acessório em indivíduos jovens, magros, longelíneo EM CARDIOLOGIA TURMA 8 48
49 Bulha cardíaca (B4) Pequena intensidade Precede o restante da primeira bulha, pré sístole ventricular Ouvida em condições normais em crianças e jovens Patologica em adultos- galope Brusca desaceleração do fluxo sanguíneo, mobilizado pela contração atrial, de encontro com a massa sanguínea existente no interior dos ventrículos, no final da diástole Bulhas Cardíacas B1 B2 B1 B2 tum ta tum ta B1 B2 B3 B1 B2 B3 tum ta tu tum ta tu B4 B1 B2 B4 B1 B2 tu tum ta tu tum ta EM CARDIOLOGIA TURMA 8 49
50 Bulhas Cardíacas Normofonéticas fisiológico Alterações de intensidade Hiperfonéticas Hipofonéticas Primeira Bulha HIPERFONESE Diminuição do enchimento ventricular Taquicardia Extra-sístoles HIPOFONESE Calcificação valvar EM CARDIOLOGIA TURMA 8 50
51 Segunda Bulha HIPERFONESE Aumento da pressão da aorta > velocidade de fechamento Aumento da pressão pulmonar > velocidade de fechamento HIPOFONESE Diminuição do débito cardíaco Miocardiopatias Extra-sístoles Estenose aórtica Valvas calcificadas Atrito de Pericárdio Fricção entre pericárdio visceral (int) e parietal (ext) Pericardite Derrame pericárdico Pós operatório de cirurgia cardíaca EM CARDIOLOGIA TURMA 8 51
52 Ausculta Estalidos Ruídos secos, de curta duração, diastólicos Mitral Estalido de abertura da valva mitral, diastólico EstenoseMitral Tricúspide Estenosetricúspide Ausculta - Cliques Ruídos de alta freqüência e curta duração, caráter estalante, sistólicos Calcificação valvar Prótese mecânica EM CARDIOLOGIA TURMA 8 52
53 Ausculta - Sopros Percepção auditiva, na região precordial ou nas imediações sobre os vasos, de uma sensação acústica, semelhante àquela obtida quando se deixa sair ar pela boca, sob certa pressão, mantendo os lábios entre abertos. Ferreira, C. Cardiologia para o clínico geral. Editora Atheneu: São Paulo, 1999 Intensidade Fraca Média Forte Ausculta - Sopros GrauI Poucopercebido GrauII Auscultanãodeixadúvidas Grau III Frêmito Grau IV Audível sem o estetoscópio EM CARDIOLOGIA TURMA 8 53
54 Manobras facilitadoras Apnéia inspiratória (Manobra de Rivero Carvalho): aumento dos sopros sistólicos pulmonar e tricúspide Apnéia expiratória Aumento dos sopros de cavidades esquerdas Esforço físico aumenta a intensidade do sopro Condições que determinam os sopros Estenose mitral Estenose pulmonar Insuficiência mitral Insuficiência pulmonar Estenose aórtica Comunicação inter-atrial Insuficiência aórtica Comunicação Inter-ventricular Estenose tricúspede Persistência do canal arterial Insuficiência tricúspede EM CARDIOLOGIA TURMA 8 54
55 Há três coisas na vida que não voltam atrás. A flecha lançada; A palavra pronunciada; A oportunidade perdida; OBRIGADO! Sociedade Catarinense de Cardiologia Ausculta Cardíaca PULMONAR E.3gp EM CARDIOLOGIA TURMA 8 55
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