ACORDES NA CIDADE: Música Popular em Teresina nos anos 1980

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO PRPG CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS CCHL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DO BRASIL PPGHB HERMANO CARVALHO MEDEIROS ACORDES NA CIDADE: Música Popular em Teresina nos anos 1980 TERESINA 2013

2 HERMANO CARVALHO MEDEIROS ACORDES NA CIDADE Teresina e música popular nos anos 1980 Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em História do Brasil, do Centro de Ciências Humanas e Letras da Universidade Federal do Piauí, para obtenção do grau de mestre em História do Brasil. Orientador: Prof. Dr. Francisco de Assis de Sousa Nascimento. TERESINA 2013

3 HERMANO CARVALHO MEDEIROS ACORDES NA CIDADE TERESINA E MÚSICA POPULAR NOS ANOS 1980 Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em História do Brasil, do Centro de Ciências Humanas e Letras da Universidade Federal do Piauí, para obtenção do grau de mestre em História do Brasil. Aprovada em de de BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Francisco de Assis de Sousa Nascimento UFPI Orientador Prof. Dr. Alcides Freire Ramos - UFU Examinador Externo Profª Drª Teresinha de Jesus Mesquita Queiroz UFPI Examinadora Interna Prof. Dr. Frederico Osanan Amorim Lima UFPI Suplente

4 AGRADECIMENTOS Agradecer é preciso. Começarei pelo início de minha jornada enquanto aprendiz de historiador. Agradeço aos meus queridos amigos de graduação da Universidade Estadual do Piauí Campus Clóvis Moura. Aos colegas de turma Adão Soares, Jairon Veras, Ruy Rodney, Rondynelle Veloso, Gisvaldo Oliveira, Cícero Damásio, Fabrício Benigno, Eliane Aparecida e Jackson; aos professores(as) Rosângela Assunção, Nilsângela Cardoso, Raimundo Lima, Aldaíres e Cláudio que me possibilitaram uma grande experiência de vida através do convívio, quase diário, pelos corredores da Academia e pelos bares da vida, através dos quais pude desfrutar muitas anedotas que me ensinaram que a vida é bem melhor quando se está sorrindo, o que me ajudou muito para a conclusão deste trabalho. Agradeço aos professores das disciplinas do Programa de Pós-Graduação do Mestrado em História do Brasil da Universidade Federal do Piauí: Edwar de Alencar Castelo Branco, Áurea da Paz Pinheiro e Alcides Nascimento por suas contribuições que me ajudaram a pensar outros possíveis da História. À Professora Elizangela Cardoso ao me ensinar que o conhecimento também é articulado a serenidade e a ternura quando da condução da disciplina Seminário de Linha I que sacudiu minhas zonas de conforto e me permitiu repensar o trabalho. Ao professor Denilson Botelho por me possibilitar o intercâmbio universitário com a PUC-RS, experiência essa que me fez viver outro universo social onde pude perceber diferenças e semelhanças com a nossa realidade sociocultural e acadêmica. À professora Cláudia Fontineles pelos direcionamentos teórico-metedológicos durante a qualificação deste trabalho. Sua leitura crítica e competente muito ajudou na reestruturação do texto. À professora Teresinha Queiroz que desde a minha graduação, apesar de a época pertencer a outra instituição de ensino superior, sempre solícita fez leituras de meus projetos de monografia e mestrado e do texto de qualificação desta dissertação. Além do título do trabalho, ideia sua, muitos dos direcionamentos tomados na pesquisa partiram de suas sugestões na qualificação da dissertação. Ao meu orientador Francisco Nascimento pela liberdade que me deu nos encaminhamentos da pesquisa e na construção deste trabalho. Um questionador que sempre buscou me deslocar das zonas de seguranças a fim de fortalecer a pesquisa. Sua simplicidade e humildade pautaram a orientação e foram muito importantes para me dar segurança na construção deste trabalho.

5 Aos entrevistados Durvalino Couto Filho, Geraldo Brito, Edvaldo Nascimento, William Rodsam e Sérgio Simeão por gentilmente se disporem a relatar suas experiências musicais para este trabalho. A André Luiz por, além de conceder uma extensa entrevista sobre o tema, também disponibilizar parte de seu acervo documental, jornais e discos, que foram de fundamental importância para alguns direcionamentos da pesquisa. Aos amigos feitos nesta 8ª turma do Mestrado em História do Brasil: a Fagno Soares com quem compartilhei, além das angústias da pós-graduação, as vivências de homens de família; a Thiago Silveira com quem aprendi que não basta saber. É preciso também saber falar; a Hélio Secretário por suas conversas impublicáveis; a Fábio Leonardo, Vinícius Leão, Josilene Lima, Mona Ayala, Ivana Campelo, Débora Soares, Michelle Dias, Patrícia Santos e Thyego Carvalho com quem aprendi que o conhecimento e a juventude nem sempre se estranham. A Débora Viana, Benilton Lacerda e Genimar Carvalho com quem pude também trocar impressões sobre o universo de dentro e de fora da academia, apesar da nossa pouca convivência. A minha prima Jayra Barros e meu brow Paulo Muniz com os quais a intensificação dos laços extrapola as palavras de um texto. Poucas palavras para vocês. Parafraseio Wisnick: Prefiro amigos a teses 1. Agradeço a meu sogro Marcos e minha sogra Sérgia pela torcida e apoio. Agradeço a meus pais, Mauro e Rejane, por quem eu posso estar sendo a todo o momento. A meus irmãos, Moema e Gabriel pela cumplicidade, o compartilhamento e o amor fraterno. A meus sobrinhos, Mahina, Elói e Sara por encher nossa família de vida. A quem dá sentido a tudo que interessa. Mulheres da minha vida. Mariana, Lis e Mel. 1 WISNICK, José Miguel. O coro dos contrários: a música em torno da semana de 22. São Paulo, Duas Cidades: Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia, 1977, p.13.

6 O Rato e a Rosa O Rato do reino gostava da Rosa Filhinha do peito do Rei meu senhor Moleque atrevido escolado na prosa Falou para Rosa de coisas de amor Meu Deus que será desses dois namorados! Gemiam comadres medrosas num beco Se o Rei botar as patas no cabra safado O bolha se molha e se borra de medo A Rosa gamou no danado do Rato E o Rato na Rosa, justiça se faça Uniram-se assim de direito e de fato No beijo e na bala, no peito e na raça O Rei meu senhor soube tudo ao jantar Enquanto pastava um banquete baiano Regado a batidas de côco e cajá E a molhos assim de capim sergipano Então me aparece um Mané-baixa-renda Metido a poeta-burguês-liberal Fatura a menina e me joga nas ventas Direito iguais ou besteiras, que tal? Parece que o Rato morreu de repente Caiu e bateu com a cabeça no chão E a Rosa procura esquecer o acidente Curtindo um romance de televisão Netinho da Flauta/Fernando de Oliveira

7 RESUMO Este trabalho analisa a música popular brasileira produzida na cidade de Teresina-Piauí no recorte temporal que compreende a década de 1980 através de alguns dos seus espaços e práticas artísticas. A partir da análise de alguns artistas, shows, festivais, discos, entrevistas e um projeto cultural com a finalidade de promover a música popular no Estado, que concentrou suas ações na capital, foi percebido um caráter marcadamente plural presente nas práticas musicais na cidade neste período. A década de 1980 foi também o momento em que, por meio de uma tímida produção fonográfica, os artistas da música popular em Teresina, contribuindo com seu repertório musical, marcaram sua presença como produtores culturais da música popular brasileira. As fontes utilizadas para análise deste estudo foram: matérias jornalísticas, artigos e críticas musicais presentes tanto nos jornais O Dia, Jornal da Manhã e Diário do Povo, como nas revistas culturais Cadernos de Teresina e Presença. Foram realizadas entrevistas com alguns músicos, compositores e intérpretes do período em questão, além da análise de LP s gravados por artistas piauienses na década de Através da leitura de autores como Marcos Napolitano, José Geraldo Vince de Morais e Arnaldo Contier buscou-se refletir sobre os entrelaçamentos entre História e Música, especificamente a música popular teresinense. Recorreu-se também ao conceito de Lugar de Memória de Pierre Nora para se pensar alguns espaços da música em Teresina, bem como a leitura de Michel de Certeau que ajudou a refletir sobre os espaços e as práticas da música popular na cidade. Palavras-Chave: Música Popular; História; Teresina; Sociabilidades

8 ABSTRACT This paper analyzes the Brazilian popular music produced in the city of Teresina, Piauí in the time frame that covers the 1980s through some of its spaces and artistic practices. From the analysis of some artists, concerts, festivals, albums, interviews and a cultural project aiming to promote music popular in the state, which focused its actions in the capital, was perceived a markedly plural present musical practices in this city period. The 1980s was also the time when, through a timid production music, popular music artists in Teresina, contributing his musical repertoire, marked their presence as cultural producers of Brazilian popular music. The sources used for analysis in this study were: news stories, articles and music reviews present both in The Day newspaper, the Morning Journal and People's Daily, as in cultural magazines and Attendance Reports in Teresina, interviews with musicians, composers and interpreters period in question, and LPs recorded by artists piauienses in the 1980s. By reading authors like Mark Napolitano, Jose Geraldo de Morais and Vince Arnaldo Contier sought to reflect on the connections between history and music, especially popular music Teresina, as well as reading of Michel de Certeau think that helped spaces and practices of popular music in the city. Keywords: Popular Music, History, Teresina; Sociabilities

9 LISTA DE IMAGENS Imagem 01: Geleia Gerou Imagem 02: Contracapa Cantares Imagem 03: Capa Cantares Imagem 04: Capa e verso de Suíte de Terreiro Imagem 05: Capa split Megahertz/Avalon

10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1: A CIDADE E A MÚSICA POPULAR: Teresina e os espaços de prática musical nos anos Shows, festivais e lugares: um olhar sobre os espaços musicais em Teresina nos anos Os Festivais: espaços de produção da música popular em Teresina CAPÍTULO 2: O ESTADO E OS ARTISTAS: mecenato, tensões e variedades na música popular teresinense Projeto Torquato Neto: mecenato público e alguns debates em torno dos fazeres da música popular em Teresina Mapeando os fazeres musicais: pluralidade sonora no cenário musical teresinense CAPÍTULO 3: A PRODUÇÃO FONOGRÁFICA EM TERESINA: diversidades sonoras da capital piauiense Os fonogramas do FMPBEPI O LP Geleia Gerou O LP Cantares O LP Suíte de Terreiro e o Split Technodeath-Stop the Fire CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXO

11 INTRODUÇÃO Este trabalho é reflexo de minhas vivências pessoais e profissionais. Fruto de algo que é muito importante para a formação de qualquer pessoa: a experiência. Durante mais de dez anos, desde o primeiro violão até a última apresentação musical que fiz eu tive uma relação bastante intensa com a música. Aprendi a tocar violão com cancioneiros 2 comprados em bancas de jornais e revistas. A influência de meu pai foi algo determinante, uma vez que ele havia estudado música. Aliás, o primeiro instrumento que me lembro de ter visto na vida foi um violão dele. Aquilo me fascinou. Mas ainda iria demorar um pouco até que eu ganhasse o meu foi o ano que ele chegou. Um Di Giorgio 3 onde comecei aprender meus primeiros acordes. Mas o interesse não era me tornar um grande instrumentista. Queria mesmo era me expressar. Cantar canções e conquistar garotas. Logo, eu, meu irmão, Gabriel Medeiros, e um amigo, Daniel Campos formamos uma banda que ensaiava num quartinho no fundo de um quintal. Banda Madame Baterflai. Tocamos nos principais bares, boates e eventos de Teresina. Fizemos shows em algumas cidades do interior do Piauí e também tocamos na paradisíaca Jericoacoara no Ceará. Como registro sonoro, a Bateflai deixou um CD demo 4, intitulado um Lugar, de 2001, e o primeiro e último trabalho mais expressivo da banda que foi o disco Senhora ou Senhorita de O sentido dessa brevíssima trajetória de vida é o de me identificar, enquanto autor, com o território de abordagem aqui trabalhado que é um pouco da história da canção popular brasileira feita em Teresina nos anos 1980 e alguns de seus espaços e práticas musicais 5. Por conta da estreiteza desses laços, me permitirei escrever esta introdução na primeira pessoa, ao passo que o restante do texto utilizará o plural de modéstia, afinal, um trabalho como este sempre é escrito com mais de duas mãos. Esse recorte temporal está intimamente ligado a uma mudança de percurso no andamento de minhas pesquisas. O objetivo inicial era trabalhar o rock brasileiro dos anos 2 Cancioneiros são revistas com musicas cifradas. Geralmente vem acompanhada apenas dos acordes das canções, sem sua linha melódica. As músicas destas revistas geralmente são de artistas de grande alcance popular. 3 Marca de violão brasileira bastante popular para quem deseja iniciar os estudos neste instrumento. Para mais informações ver em: 4 A expressão demo é abreviatura de demonstração. No caso, o cd demo é um trabalho de apresentação de bandas que estão começando uma carreira. 5 O sentido de prática aqui abrange os diversos fazeres da música popular. Sua composição, suas apresentações, seus produtos musicais, seus debates ideológicos e as relações propiciadas em seus espaços de sociabilidade musicais. Tudo isso se insere no que entendo ser a prática musical.

12 1980 feito em Teresina. Este período ganhou notabilidade por ter concentrado um número muito grande de expressões musicais produzindo e influenciando gerações através de suas canções. 6. Muitos dos grupos dessa época ainda são responsáveis por atrair milhares de pessoas para assisti-los em seus shows. Para exemplificar no caso teresinense podemos citar o festival criado em 2004, o Piauí Pop, onde grandes bandas de reconhecimento nacional se apresentaram na capital piauiense. Entre as principais atrações estavam os grupos que surgiram justamente na década de 1980: Titãs, Paralamas do Sucesso, Kid Abelha, Capital Inicial, Biquini Cavadão e Lulu Santos atraíram um aglomerado de mais de 50 mil pessoas em cada uma das edições do evento, o que mostra a força presente da produção daquele período que ainda é consumida por parte de um público contemporâneo que se identifica com referências de um passado recente, o que fez minha curiosidade sobre essa temática se aguçar e resolvi partir para as investigações no cenário teresinense. Entretanto, as fontes desviaram os caminhos da pesquisa. Ao investigar os jornais piauienses O Dia, Jornal da Manhã e Diário do Povo com o objetivo de pesquisar o comportamento jovem, sua produção musical e as sociabilidades possibilitadas por estas, a partir do cenário musical popular urbano teresinense dentro do estilo conhecido como poprock no contexto sócio-histórico dos anos 1980, encontrei nas matérias jornalísticas outras possibilidades no território da canção popular. Identifiquei grupos, festivais, projetos, shows e músicas que me seduziram ao ponto de querer dar uma interpretação dessas histórias. Ou melhor, vi que toda essa ambiência tinha uma história pra contar sobre uma cidade que, apesar de pequena na época, já era atravessada por uma pluralidade musical em que orbitavam gêneros que iam do rock à música regional. Logo, o objetivo se deslocou para o questionamento central do trabalho: Quais foram as diferentes práticas e espaços musicais em Teresina nos anos 1980 que a marcaram como possuidora de diferentes virtualidades artísticas no território da canção popular? Além desta problemática central, outros questionamentos se desdobraram e serviram de norteadores para as análises: Quais as dinâmicas, harmonias e dissonâncias que esses espaços e suas práticas, exercidas por alguns artistas da música popular na capital piauiense, revelam de sua época? Quem eram os grupos e artistas que produziram na época que podem 6 A banda Legião Urbana e seu líder Renato Russo são um bom exemplo disso, sendo que os mesmos são motivos para diversos trabalhos acadêmicos no terreno da história. Podemos citar como exemplos a monografia intitulada Legião Urbana e os jovens da revolução: cultura e identidade nacional nos anos 1980, de autoria de Francisco das Chagas Alves Viana Júnior pela Universidade Federal do Piauí; e os trabalhos de Luciano Carneiro Alves: Flores no deserto A Legião Urbana em seu próprio tempo, dissertação de mestrado pela Universidade Federal de Uberlândia; e História e Rock Brasileiro:Renato Russo e a Juventude dos Anos 1980, tese de doutoramento pela Universidade de São Paulo.

13 nos revelar a pluralidade estético-musical de Teresina? Quais os principais espaços de consagração desses artistas? Quais as iniciativas públicas e privadas que promoviam eventos musicais em Teresina e quais os objetivos de tais promoções? Quais os debates que movimentavam o universo da música popular em Teresina? Que materiais sonoros foram registrados e o que a sua feitura e seu conteúdo revelam sobre a canção popular teresinense nos anos 1980? A canção popular urbana é uma produção da cidade não restrita, entretanto, aos seus limites. Carrega em si uma dupla natureza 7 indissociável: linguagem falada e linguagem sonora. Palavra e música. É popular no sentido em que pode ser realizada tanto por quem domina ou não as técnicas racionalizadas dessas duas linguagens. É ela quem está mais diretamente ligada ao cotidiano das pessoas através dos rádios, TVs e diversos aparelhos tecnológicos que possibilitam a escuta de canções: Entre as inúmeras formas musicais, a canção popular (verso e música), nas suas diversas variantes, certamente é a que mais embala e acompanha as diferentes experiências humanas. E provavelmente [...] ela está muito mais próxima dos setores menos escolarizados (como criador e receptor), que a maneja de modo informal (pois como a maioria de nós, também é um analfabeto do código musical) e cria uma sonorização muito própria e especial que acompanha sua trajetória e experiências 8. Trabalho a partir desta concepção sobre a música ou canção popular onde os dois termos serão aqui empregados no mesmo sentido uma vez que as músicas utilizadas como fonte se inserem nesse tipo de construção musical, ou seja, composições que buscavam colocar-se enquanto formas estéticas a serem apreciadas em meio às disposições socioculturais mediadas pelo mercado, como reflete o historiador Marcos Napolitano: A música popular, sobretudo na sua manifestação específica que é a canção registrada em fonograma, não se define unicamente pelos seus atributos estruturais melódico-harmônico pensados como propriedades internas definidoras de formas e gêneros. A rigor, a forma privilegiada da música popular é a canção, tal como consagrada pela indústria do disco 9. 7 NAPOLITANO, Marcos. História & Música. Belo Horizonte: Autêntica, p MORAES, José Geraldo Vinci. História e música: canção popular e conhecimento histórico. Revista Brasileira de História, São Paulo, v.20, n.20, p , mar p NAPOLITANO, Marcos. História e música popular: um mapa de leitura e questões. Revista de História, São Paulo, n.157, p , 2007, p.155.

14 Ou seja, a música popular tal qual concebo neste trabalho, busca ser entendida para além de suas concepções de linguagem musical. Outros fatores entram em jogo nas análises abordadas neste trabalho, como mostrarei a seguir. Assim como a história, a música popular é múltipla possuindo gêneros, temas variados e possibilidades de consumo. Música para dançar e esquecer a morte. Música para pensar a vida. Música para rir, se engajar, incitar o ódio e amar. Ela é uma experiência individual submersa no coletivo. A música, assim como todas as artes, nos leva a uma reflexão interior que está sempre imersa dentro do contexto de uma coletividade historicamente constituída 10. A música fala ao mesmo tempo ao horizonte da sociedade e ao vértice subjetivo de cada um, reflete o musicólogo José Miguel Wisnick 11. Em meio a essas nuances diferenciadas de possibilidades de abordagens históricas no território da música, o historiador Arnaldo Contier diz que: Os sentidos enigmáticos e polissêmicos dos signos musicais favorecem diversos tipos de escutas ou interpretações verbalizadas, ou não de um público ou de intelectuais envolvidos pelos valores culturais e mentais, altamente matizados e aceitos por uma comunidade ou sociedade. A partir dessas concepções, a execução de uma mesma peça musical pode provocar múltiplas escutas (conflitantes ou não) nos decodificadores de sua mensagem, pertencentes às mais diversas sociedades, de acordo com uma perspectiva sincrônica ou diacrônica do tempo histórico 12. A partir dessa reflexão, Contier aponta para duas direções em que se podem concentrar as análises musicais: a primeira se direciona para as formas e para a linguagem musical e a segunda se dirige sobre o quê a música pode revelar de algumas condições socioculturais de seu tempo. Minha perspectiva analítica se concentrou no segundo tipo de abordagem teóricometodológica ao analisar: os espaços musicais da cidade ocupados por diferentes práticas musicais; os eventos que ajudaram a constituir um repertório musical e um grupo de artistas dominantes nos meios de comunicação e nos aparelhos institucionais do Estado; as relações entre artistas e o Estado; os debates e tensões em meio às produções musicais; a diversidade artístico-musical presente na cidade; e alguns produtos culturais, os discos, que foram um dos 10 HALBWACHS, Maurice. A memória Coletiva entre os músicos. In: A Memória Coletiva. São Paulo: Centauro, 2006, p WISNICK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia da letras, p CONTIER, Arnaldo Daraya. Música no Brasil: História e Interdisciplinariedade Algumas Interpretações ( ). In: Simpósio da Associação Nacional dos professores de história, 1991, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro, p , p.151.

15 resultados das dinâmicas relacionais entre intérpretes, compositores e músicos no cenário da musica popular em Teresina nos anos Uma referência que me ajudou a pensar o trabalho foi o livro Metrópole em sinfonia: história, cultura e música na São Paulo dos anos 30 em que José Geraldo Vinci de Moraes mostra um panorama musical paulista num período em que a cidade se inseria na indústria cultural através dos rádios e discos. A cultura musical popular é analisada através das modinhas, das rodas de choro, dos cordões de carnaval, do samba, e da música caipira para mostrar a multiplicidade paulistana como resultado de diversas condições históricas que ajudaram a moldar feições cosmopolitas à da cidade de São Paulo. Pensei então em montar um panorama parecido para Teresina nos anos 1980 em que suas várias facetas fossem percebidas e que ajudassem a pensar a capital piauiense atravessada por diversas possibilidades musicais, das mais localizadas às mundializadas através dos mais diferentes fazeres de sua canção popular. Os trabalhos de Marcos Napolitano a respeito das relações entre História e Música, sobre questões metodológicas de aplicação nas análises das fontes musicais e sua tese de doutoramento em que discute a chamada Era dos Festivais e os impasses que gestaram a sigla MPB nos anos 1960 em torno desses eventos musicais também são importantes referências para a construção deste trabalho por mostrar alguns percursos de pesquisa. A leitura de Michel de Certeau, através da obra A Invenção do Cotidiano: Artes de Fazer, foi de fundamental importância na medida em que me ajudou a entender que os espaços e as práticas são duas dimensões sociais intimamente imbricadas, pois as operações, ou os modos de usar, realizadas em um determinado lugar modelam seus caracteres de acordo com as ocasiões e a temporalidade que os atravessam. Bares, ginásios, praças, auditórios, teatro, festivais, discos ou páginas de revistas e jornais foram muitos dos espaços praticados pela música popular em Teresina nos anos 1980 e muito dizem das operações e dos usos feitos pelos intérpretes, compositores e músicos que os constituíram. Os jogos dos passos moldam os espaços. Tecem os lugares [...] só se deixa então captar o resíduo colocado no não tempo de uma superfície de projeção [...] o traço vem substituir a prática 13. Operando a partir desse entendimento busquei os vestígios que dão indícios de algumas das diferentes manifestações na música popular na capital piauiense. 13 CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009, p. 163.

16 As fontes utilizadas foram alguns discos e seus fonogramas; entrevistas temáticas a partir dos procedimentos metodológicos propostos pela história oral 14 ; textos que variavam entre artigos e críticas sobre música; matérias jornalísticas e propagandas de shows são os principais vestígios com os quais trabalho. Os discos utilizados foram os LP s resultantes de festivais como o FMPBEPI e o Geleia Gerou; o LP coletivo de artistas Cantares; o disco Suíte de Terreiro do grupo Candeia; e o split das bandas Megahertz e Avalon. Estes discos atuam como exemplos da diversidade musical que atravessou Teresina durante o período aqui estudado. As entrevistas merecem uma nota de ressalva. Foram feitas a partir da problemática inicial, que era a da pesquisa sobre o rock dos anos 1980 produzido em Teresina. Muitas das questões colocadas para os entrevistados partiram dessa problemática e só posteriormente desloquei o questionamento central deste trabalho. Contudo, e para minha sorte, iniciei as entrevistas com artistas que transitavam entre o universo do rock e da MPB, logo, muitas informações puderam ser aproveitadas. Os músicos André Luiz Oliveira Eugênio, Edvaldo Nascimento, Durvalino Couto Filho, e Geraldo Brito eram alguns dos que transitavam entre esses universos. Esses músicos e compositores foram colaboradores recorrentes com críticas e artigos sobre música popular no período aqui estudado, o que intensifica ainda mais suas relações com o tema. Wiliam Rodsam, que foi integrante das bandas Avalon e Megahertz foi o único entrevistado que vivenciou apenas o universo do rock and roll, mas ainda assim sua fala foi de fundamental importância para as análises deste gênero musical como um dos matizes da música popular em Teresina. Nos jornais O Dia, Jornal da Manhã e Diário do Povo encontrei diferentes modalidades de fontes para a pesquisa. De propagandas promocionais de shows a debates sobre música popular brasileira entre articulistas teresinenses. Tais fontes, pelo seu volume encontrado, se constituíram como a base sobre a qual construí o texto. De acordo com Juan Pablo Gonzáles e Cláudio Rolle, as fontes presentes em meios jornalísticos sobre música popular são importantes, uma vez que: Desde que começou a se desenvolver uma atividade musical pública, primeiro ligado a cena e logo a indústria cultural, e foi adquirindo importância na imprensa periódica, nos encontramos com referências e 14 Entre os procedimentos que adotamos para a realização das entrevistas podemos citar: a seleção dos testemunhos orais de acordo com a temática; a elaboração de um roteiro prévio para as entrevistas; a escolha adequada do local de sua realização; os cuidados com a transcrição e a análise dos documentos produzidos. Ver em: BONAZZI, Chantal de Tourtier. Arquivos: propostas metodológicas. In: AMADO, Janaína; FERREIRA, Marieta de Moraes (Coord.). Usos e abusos da história oral. São Paulo: FGV, p

17 informações musicais que surgem do registro do que os habitantes do passado julgavam digno e necessário destacar. Editores musicais; construtores e importadores de instrumentos; promotores de concertos, teatro e festas; selos discográficos; almanaques e lojas de música necessitam informar a seus consumidores e estimular sua demanda [...] Essa promoção musical de alcance massivo não seria possível sem o acelerado crescimento experimentado pela sociedade ocidental em começos do século XX, que encontrava nas fontes impressas seu principal meio difusor 15. Importantes meios difusores dos espaços e práticas musicais teresinense nos anos 1980, os jornais nos forneceram informações com as quais pudemos cruzar com os diferentes meios de comunicação, as entrevistas e algumas informações contidas nos discos no sentido de melhor entender algumas das dinâmicas desse universo cultural. Outras fontes importantes foram as revistas culturais Presença e Cadernos de Teresina, ambas as publicações de responsabilidade de poderes públicos, sendo a primeira de responsabilidade do Governo Estado do Piauí e a segunda da Prefeitura Municipal de Teresina. A revista Veredas: Culturarte publicada pela Universidade Federal do Piauí também forneceu uma importante fonte para este trabalho. Estas revistas publicaram artigos sobre música popular que trazem fragmentos dos debates em torno desta e que ajudam a vislumbrar seus choque e encontros. Contar uma das várias histórias possíveis da música popular brasileira é um dos intuitos deste trabalho. A história de um tempo através de suas canções e do universo cultural que o circunda. É um trabalho que busca caráter horizontal que aponte caminhos e possibilidades de verticalizações futuras, ou seja, de aprofundamentos em questões específicas. Busca abrir um território pouco explorado na historiografia piauiense acerca de reflexões feitas em torno de sua canção popular. Algumas poucas monografias de conclusão de curso foram realizadas 16 sobre o assunto. Outros trabalhos que discutem as relações entre História e Música também foram realizados no programa de pós-graduação da Universidade Federal do Piauí, mas em apenas um deles a música se relaciona com Teresina 17. Daí a 15 GONZÁLES, Juan Pablo; ROLLE, Cláudio. Escuchando el pasado: hacia una história social de la música popular. Revista de História, São Paulo, n.157, p.31-54, 2007, p Entre os trabalhos encontrados citamos: RODRIGUES, Jeany da Conceição de Maria. No tempo dos festivais: história e música no Piauí ( ). Teresina Monografia (Licenciatura Plena em História) - Centro de Ciências Humanas e Letras, Universidade Federal do Piauí, Teresina; VASCONCELOS JUNIOR, Francisco das Chagas Paiva de. A emergência da música popular em Teresina ( ). Teresina Monografia (Especialização em História) Faculdades Integradas de Jacarepaguá, polo Teresina; ROCHA, Pedro Cesário da. História e Música: a memória da música na cidade de Picos. Teresina Monografia (Licenciatura Plena em História) Universidade Federal do Piauí, Picos. 17 Entre os trabalhos cito um que se relaciona ao cantor e compositor Raul Seixas e o outro que se concentra nas relações entre música popular e consumo em Teresina. São eles, respectivamente: NERY, Emília Saraiva. Devires da música popular brasileira: as aventuras de Raul Seixas e as tensões culturais no Brasil dos anos Dissertação (Mestrado em História do Brasi) Centro de Ciências Humanas e Letras,

18 importância que imputo a esta pesquisa como uma contribuição em torno de reflexões iniciais sobre a canção popular brasileira feita em Teresina a partir do olhar da história. Teresina na década de 1980 era uma cidade que apresentava uma diversidade musical muito grande. Diferentes grupos e artistas produziram os espaços da música. Do regional nordestino, passando pela MPB, que abrange diferentes tipos de expressões musicais, até às diferentes vertentes do rock and roll foram alguns das principais manifestações que produziram os fazeres da canção popular em Teresina, identificados a partir de um grupo específico de artistas que ocupavam recorrentemente as páginas dos jornais, revistas e discos produzidos no período. Shows, festivais, LP s, projetos e polêmicas culturais, mercado de trabalho e canções são as principais notas musicais com as quais tento montar alguns dos acordes, por vezes dissonantes, que forjaram o caráter de pluralidade musical manifestado nas práticas e nos espaços da música popular na cidade de Teresina nos anos Diante deste quadro introdutório, o trabalho foi elaborado da seguinte maneira: no primeiro capítulo, chamado A CIDADE E A MÚSICA POPULAR: Teresina e os espaços de prática musical nos anos 1980, serão analisados, num primeiro momento, os diversos espaços da música popular em Teresina e algumas das apresentações musicais que movimentaram esses ambientes que variavam entre o teatro, ginásio, bares e praças da cidade. No segundo momento do capítulo analiso três eventos específicos: os festivais FMPBEPI, I Encontro de Compositores e Intérpretes do Piauí e o I FENEMPI-PI. Festivais que gozaram de ampla divulgação no período, pontos de convergência de músicos, compositores e intérpretes. Espaços que ensejaram debates em torno da música popular na capital piauiense. O segundo capitulo da dissertação, O ESTADO E OS ARTISTAS: mecenato, tensões e variedades na música popular teresinense, discutirá qual foi a relação entre o Estado e os artista a partir da criação do Projeto Torquato Neto. Este projeto surgiu como uma política pública para o incentivo da música popular no Estado gerando algumas tensões e contendas entre alguns atores sociais desta pesquisa. Refletirei ainda sobre a diversidade musical teresinense, a partir de alguns artistas, apontando para as suas experiências musicais plurais, remarcando a importância dos mesmos como movimentadores do cenário sociocultural da cidade. No terceiro capítulo, intitulado A PRODUÇÃO FONOGRÁFICA EM TERESINA: diversidades sonoras da capital piauiense, refletirei sobre alguns aspectos do cenário Universidade Federal do Piauí, Teresina; COSTA, Fernando Muratori. Seu gosto na berlinda: Um estudo do consumo musical nos anos Dissertação (Mestrado em História do Brasi) Centro de Ciências Humanas e Letras, Universidade Federal do Piauí, Teresina.

19 fonográfico teresinense; sobre algumas das diferentes produções feitas no período no sentido de captar quais as diferentes texturas sonoro-musicais presentes na cidade que evidenciam o caráter de pluralidade musical nos anos de 1980; e sobre como esses discos se constituíram no momento de inserção piauiense no repertório da música popular brasileira, a partir de discussões já iniciadas nos capítulos anteriores. As produções e as movimentações musicais feitas por músicos, intérpretes e compositores em Teresina são reveladoras de diferentes práticas e dinâmicas da música popular brasileira e agitaram a capital piauiense nos anos Com este trabalho busquei analisar a música popular trilhando uma das muitas veredas possibilitadas pela história. Pensar Teresina e seus fazeres musicais neste período foi transitar por esses caminhos.

20 CAPÍTULO 1: A CIDADE E A MÚSICA POPULAR: TERESINA E OS ESPAÇOS DE PRÁTICA MUSICAL NOS ANOS Shows, festivais e lugares: um olhar sobre os espaços musicais em Teresina nos anos 1980 A capital piauiense contava com habitantes no início da década de 1980, segundo dados do censo demográfico do IBGE 18. Este número revela, em termos populacionais, que Teresina era uma capital pequena em relação a outros centros urbanos nordestinos como Recife e Salvador que contavam à mesma época com uma população de 1.203, e 1.491, de habitantes respectivamente, levando-se em conta o mesmo recorte estatístico aqui delimitado, o que necessariamente aumenta a complexidade social para diferentes setores econômicos e culturais de uma cidade. Apesar de não possuir a mesma densidade populacional das grandes capitais brasileiras, Teresina, contudo, além de estar inserida no circuito dos grandes shows musicais nacionais, dentro do mercado do entretenimento da indústria cultural não como centro difusor desta, mas como um mercado consumidor de seus produtos, como shows e discos também foi palco produtor de uma pluralidade artística no território da música popular brasileira. Deter-nos-emos agora a mapear alguns espaços de expressão da música popular na capital piauiense nos anos de 1980 como um percurso introdutório para a análise de algumas das diferentes práticas musicais presentes na cidade no mesmo período produzidas por alguns de seus atores sociais. O espaço é aqui entendido, conforme Michel de Certeau, como um lugar praticado. Os modos de usá-los os instituem de acordo com as operações de seus usuários. Logo, um teatro, um ginásio, um bar ou uma praça puderam ser moldados como espaços da música popular por compositores, músicos e intérpretes a partir de suas relações socioculturais que possibilitaram 18 Dados da população residente por situação de domicílio e sexo.ver: IBGE. Censo Demográfico: dados gerais, migração, instrução, fecundidade, mortalidade. Rio de Janeiro: IBGE, Disponível em: < is_pi.pdf.>. Acesso em: 4 set Dados da população residente por situação de domicílio e sexo.ver: IBGE. Censo Demográfico: dados gerais, migração, instrução, fecundidade, mortalidade. Rio de Janeiro: IBGE, Disponível em: < is_pe.pdf> Acesso em: 4 set Dados da população residente por situação de domicílio e sexo.ver: IBGE. Censo Demográfico: dados gerais, migração, instrução, fecundidade, mortalidade. Rio de Janeiro: IBGE, Disponível em: < is_ba.pdf> Acesso em: 4 set

21 a tessitura desses espaços. Lugares que nos anos 1980 em Teresina tiveram suas sociabilidades mediadas pela música, por suas harmonias e dissonâncias. Sobre isso Certeau afirma que: O espaço é um cruzamento de móveis. É de certo modo animado pelo conjunto dos movimentos que aí se desdobram. Espaço é o efeito produzido pelas operações que o orientam, o circunstanciam, o temporalizam e o levam a funcionar em unidade polivalente de programas conflituais ou de proximidades contratuais 21. Os dois principais espaços que acolheram em Teresina nos anos 1980 artistas da música de outros estados foram o ginásio Verdão e o Theatro 04 de Setembro. Ambos receberam diversos artistas e seus espetáculos e a observação dessas diferentes apresentações por toda a década permite perceber a existência de um público para música popular na cidade que já vinha sendo formado ao longo das décadas anteriores, pois boa parte dos artistas que neles se apresentaram surgiram e ganharam notoriedade nos anos 1960 e Os shows desses artistas faziam parte das turnês que percorriam o Brasil e levavam consigo outras informações musicais que estavam sendo produzidas pelos grandes centros urbanos do país. A presença de músicos de outros estados e de toda uma estrutura material, técnica e humana causou fascínio que ficou na memória de algumas pessoas que vivenciaram o período, principalmente entre os músicos, pois estavam mais atentos aos detalhes das apresentações por se tratar de seu território de atuação. Alceu Valença, Rita Lee, Paralamas, Barão, Luís Melodia, todo mundo que vinha, vinha com cenário. Eu lembro da Rita com cenário enorme. 22 recorda o guitarrista André Luiz Oliveira Eugênio, que participou intensamente da movimentação cultural musical de Teresina no período aqui estudado. Outro episódio é lembrado pelo músico em entrevista a nós concedida, onde ele fala sobre estas novidades vindas de fora. O relato a seguir se refere a um encontro dele com o grupo paulista Premeditando o Breque 23 quando da sua passagem por Teresina no Theatro 04 de Setembro pelo Projeto Pixinguinha 24 : 21 CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009, p SOUZA, André Luíz Oliveira Eugênio de. André Luíz Oliveira Eugênio de Souza [31 jan. 2012] Entrevistador: Hermano Carvalho Medeiros. Teresina, Arquivo digital. Entrevista temática sobre a Música Popular Teresinense concedida como fonte para elaboração de Dissertação de Mestrado em História do Brasil pela Universidade Federal do Piauí. 23 A banda Premeditando o Breque ou Premê assim era definida nos anos 1980: Numa época em que triunfam principalmente os talentos individuais, o Premê se desenvolve coletivamente, num projeto independente que vem a cada dia alcançando mais gente e afirma que encontra seu sentido na falta de sentido das coisas, sofrendo influências de todos os lados: da música erudita tradicional e da contemporânea, do jazz e do rock, dos jingles, da música brasileira dos geniais chorões e dos sambistas de breque. Para uma

22 Era a abertura do Pixinguinha pro Premê, Premeditando o Breque. Tavam fazendo um sucesso louco na época. Aí eu lembro que antes da cortina abrir eu tava atrás vendo a pedaleira 25 Boss do Mário Manga... eu lá namorando aquele troço... aí ele veio pra mim e disse aí cara, tu vai tocar? 26 Esses espaços de práticas musicais em Teresina foram uma janela para as novidades das produções musicais de outros estados como o exemplo acima explicita. Pode-se notar o maravilhamento que André Luiz narra ao observar o equipamento que o guitarrista da banda paulista levou para sua apresentação. Mesmo passados 30 anos desse encontro o show do Premê em Teresina aconteceu em 1982 e a entrevista foi realizada em 2012 o músico cearense residente na capital piauiense ainda recorda esse acontecimento como algo marcante, pois vincula o impacto causado pelo equipamento musical através da metáfora do namoro, de uma relação afetiva com um objeto inanimado. Em Teresina neste período as dificuldades de acesso a equipamentos musicais ajudam a explicar em certa medida o namoro entre André Luiz e a pedaleira da marca Boss de Mário Manga. Esses espaços da música funcionavam como mediadores de trocas de informações dessa natureza, logicamente com os músicos que tinham acesso aos bastidores desses shows na cidade, mas que consequentemente acabavam por partilhar essas informações em outros espaços de sociabilidades mediados pela música na capital piauiense. Os shows que ocorreram nos anos 1980 no ginásio poliesportivo Dirceu Mendes Arcoverde, o Verdão, construído no final dos anos 1970 e localizado na Rua João Cabral, centro da cidade, atraiam milhares de pessoas para assistir estrelas já consagradas na música popular brasileira atestam a inserção de Teresina no circuito cultural das grandes apresentações musicais. Vários espetáculos ao longo da década aconteceram com artistas da música como Roberto Carlos, Caetano Veloso, Alceu Valença, Gal Costa, Fagner, Rita Lee, informação mais detalhada do grupo ver: GRUPO paulista é esperado na segunda. Jornal O Dia, Teresina, p.7, 22 jul Projeto cultural criado pela Fundação Nacional de Arte em 1977 por Hermínio Bello de Carvalho. Seu objetivo era valorizar, difundir e formar plateia para a música popular brasileira e para o trabalho de artistas fora da evidência do mercado. Para isso, promoveria a circulação de espetáculos musicais pelo país. Ver: ALMEIDA, Gabriela Sandes Borges de. Projeto Pixinguinha: 30 anos de música e estrada Dissertação (Mestrado em História Política e Bens Culturais) Centro de Pesquisa e Documentação da História Contemporânea do Brasil, CPDOC. 25 Instrumento eletrônico capaz de alterar o som de uma guitarra através de efeitos como a distorção, delay, reverb, etc. Possui vários dispositivos, chamados de pedais, que tem como função mudar os efeitos de acordo com a música ou em diferentes momentos de uma mesma música. 26 SOUZA, André Luíz Oliveira Eugênio de. André Luíz Oliveira Eugênio de Souza [31 jan. 2012] Entrevistador: Hermano Carvalho Medeiros. Teresina, Arquivo digital. Entrevista temática sobre a Música Popular Teresinense concedida como fonte para elaboração de Dissertação de Mestrado em História do Brasil pela Universidade Federal do Piauí.

23 Gilberto Gil, e Geraldo Azevedo. Grupos e artistas em ascensão no circuito musical nacional na época como Ritchie, Blitz, Roupa Nova, Ultraje a Rigor, Kid Abelha, Marina e Lulu Santos também tocaram seus acordes na capital piauiense 27. Os shows no Verdão marcaram uma geração e sua fama transbordou 28 para as décadas seguintes. Mais uma vez recorremos à memória do guitarrista André Luiz, que entre os nossos entrevistados sobre a temática deste trabalho foi quem mais ofereceu detalhes sobre sua vivência musical em Teresina no recorte pesquisado. Ele relata com nostalgia como eram disputados os shows que aconteciam no Verdão, devido à quantidade de pessoas que queriam estar presentes nas apresentações do ginásio: Uma coisa que faz muita falta é o Verdão [...] que tinha uma acústica maravilhosa. Passavam todos os shows importantes por aqui. Eu lembro que eu fui ver o RPM no auge mesmo, eu e minha namorada a gente não conseguia [...] tinha aquela corrente de seguranças [...] era gente demais. A gente com ingressos na mão. Aí ele disse: olha, eu vou levantar o braço um segundo, quem passar, passou! ele olhando pra mim [...] se você não passar fica. Ela vai só. O cara levantou... a gente pulou pro outro lado! Lá dentro se você tirasse o pé, não tinha onde colocar... tinha que colar em cima de outro pé. Quer dizer, todos os shows [...] Eu lembro que o Alceu também, da época do Cavalo de Pau. Teve uma hora que teve um problema com a guitarra do Paulo Rafael. Ele começou, simplesmente o Verdão cheio, lotado e ele começou a brincar, fazer Repente enquanto se resolvia o problema [...] agradeceu todo mundo pela compreensão e aplaudiram quase 15 minutos o cara. Era cheio em cima e em baixo 29. Diferentes artistas da música popular brasileira, como o relato acima nos informa, levaram ao ginásio grandes públicos através de diversos estilos musicais. O Rock e a música regional nordestina, representados na citação pelo grupo RPM e por Alceu Valença, 27 As notícias sobre as apresentações desse diversos artistas foram encontradas nas seguintes matérias jornalísticas: ROBERTO Carlos chega hoje e canta no Verdão. Jornal O Dia, Teresina, p.6, 18 jul. 1980; CAETANO Veloso chega e fala sobre Torquato. Jornal O Dia, Teresina, p. 11, 21, ago. 1980; ALCEU hoje à noite no Verdão. Jornal O Dia, Teresina, p.8, 17 set. 1980; GAL Tropical: o maior show do Brasil. Jornal O Dia, Teresina, p. 11, 11 out. 1980; RAIMUNDO Fagner: Homem do coração alado. Jornal O Dia, Teresina, p. 10, 24 nov. 1980; RITA Lee chega hoje às 9 horas. Jornal O Dia, Teresina, p. 2, 14 fev. 1981; GIL: Ninguém liga mais pra abertura. Jornal O Dia, Teresina, p.8, 01 jul 1981; GERALDO Azevedo canta hoje à noite no Verdão. Jornal O Dia, Teresina, p. 7, 30 mar. 1987; RITCHIE em Teresina. Jornal O Dia, Teresina, p. 7, 28 out. 1983; BLITZ faz show hoje no ginásio Verdão. Jornal O Dia, Teresina, p. 1, 23 jan. 1986; ROUPA Nova no Verdão. Jornal O Dia, Teresina, p. 1, 19 out. 1986; ULTRAJE a Rigor dia 10 no Verdão. Jornal O Dia, Teresina, p. 7, 23 nov. 1987; KID Abelha e os Abóboras Selvagens no Verdão. Jornal O Dia, Teresina, p. 10, 02 maio. 1988; MARINA hoje no Verdão. Jornal O Dia, Teresina, p. 7, 24 maio, 1988; LULU Santos se apresenta quinta feira no Verdão. Jornal O Dia, Teresina, p. 8, 12 set Como nasci durante os anos 1980 não pude participar de nenhum show ocorrido no Verdão. Apenas ouvi diversas histórias a seu respeito, sobre as apresentações e de como eram concorridas pelo público. Daí o transbordamento da fama do ginásio para outra geração que só conheceu sua notoriedade. 29 SOUZA, André Luíz Oliveira Eugênio de. André Luíz Oliveira Eugênio de Souza [31 jan. 2012] Entrevistador: Hermano Carvalho Medeiros. Teresina, Arquivo digital. Entrevista temática sobre a Música Popular Teresinense concedida como fonte para elaboração de Dissertação de Mestrado em História do Brasil pela Universidade Federal do Piauí.

24 respectivamente, foram alguns deles. O samba carioca também levou grandes públicos para os espaços do ginásio. Sobre este último gênero musical citado é uma matéria jornalística que nos informa sobre sua movimentação em Teresina: Aproximadamente cinco mil pessoas assistiram anteontem o show do cantor e compositor Jorge Ben, no ginásio Dirceu Arcoverde (Verdão) [...] O espetáculo montado em estilo simples, quase um recital, apenas com a presença do cantor e sua banda no palco montado sem nenhum artifício, só foi ser concluído as 23h30 com aplausos para Jorge Ben 30. Um aglomerado maior de pessoas esteve presente na apresentação da cantora maranhense Alcione: um público de aproximadamente 12 mil pessoas aplaudiu ontem à noite a cantora Alcione no Verdão durante show musical 31. Apesar de poderem ser contestáveis os números apresentados pela imprensa local, pois não traziam em suas informações de onde se haviam coletados a quantidade do público expectador presente nesses espetáculos, as notícias sobre esses shows revelam que em Teresina existia um público consolidado para o consumo de música popular, principalmente músicas produzidas em um contexto urbano, e o Ginásio Dirceu Mendes Arcoverde foi um espaço que fomentou na década de 1980 tanto a constituição de um público para música na capital piauiense quanto também foi um espaço de práticas musicais de maior porte produzidas em Teresina. Entre as produções de espetáculos musicais teresinenses encontradas durante a pesquisa que se apresentaram no ginásio Verdão podemos destacar o I FENEMP - PI, o Festival da Música Popular Brasileira de Estado do Piauí (FMPBEPI) e o I Encontro de Compositores e Intérpretes do Piauí 32. Sobre estes três festivais serão feitas análises mais detalhadas no tópico seguinte deste capítulo, onde será dado um espaço específico para a discussão da importância desses festivais para a cidade. Resta adiantar que os mesmos foram responsáveis por atrair também um grande público quando das suas realizações, o que mostra que não apenas os artistas de outros estados eram capazes de aglomerar consumidores para suas canções. A produção artístico-musical de Teresina teve seus consumidores que frequentavam os espaços de expressão da criação musical local. Contudo, devido ao seu tamanho, o ginásio Verdão não foi um espaço muito requerido para shows produzidos em Teresina e os artistas locais, em apresentações individuais, não possuíam o mesmo apelo 30 MAIS de cinco mil viram Jorge Ben. Jornal O Dia, Teresina, p. 8, 13 maio PÚBLICO lota o Verdão e aplaude Alcione. Jornal O Dia, Teresina, p. 7, 08 jun As informações sobre estes festivais podem ser encontradas nas seguintes matérias jornalísticas: ABERTA inscrição para festival de música nordestina. Jornal O Dia, Teresina, p. 7, 13 abr. 1988; TUDO pronto para o início do festival. Jornal O Dia, Teresina, p. 10, 9 ago. 1980; CULTURA já vende ingressos para o show dos piauienses. Jornal O Dia, Teresina, p. 7, 18 set

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