13. Oscilações Eletromagnéticas (baseado no Halliday, 4 a edição)

Documentos relacionados
11. Indutância (baseado no Halliday, 4 a edição)

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014

14. Correntes Alternadas (baseado no Halliday, 4 a edição)

/augustofisicamelo. Menu. 01 Gerador elétrico (Introdução) 12 Associação de geradores em série

Cap. 6 - Energia Potencial e Conservação da Energia Mecânica

Vamos apresentar um breve resumo dos conceitos mais importantes relativos ao funcionamento de circuitos em corrente alternada.

14. Correntes Alternadas (baseado no Halliday, 4 a edição)

Introdução às Medidas em Física a Aula

As leis de Kirchhoff. Capítulo

CEL033 Circuitos Lineares I

1. Obtenha o modelo de ½ carro:

Resoluções dos testes propostos

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Prof. Henrique Barbosa Edifício Basílio Jafet - Sala 100 Tel

Física C Semi-Extensivo V. 1

Capítulo 30: Indução e Indutância

Física C Extensivo V. 2

Transistores Bipolares de Junção Parte I Transistores Bipolares de Junção (TBJs) Parte I

Física E Semiextensivo V. 4

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características

F-328 Física Geral III

CARGA E DESCARGA DE UM CAPACITOR

Física C Intensivo V. 2

PROVA 2 Cálculo Numérico. Q1. (2.0) (20 min)

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 7. Teorema de Liouville Fluxo no Espaço de Fases Sistemas Caóticos Lagrangeano com Potencial Vetor

Capítulo 14. Análise de circuitos. em corrente alternada () () Assim, é possível, escrever as equações para a corrente e tensão no circuito:

Parênteses termodinâmico

MAF 1292 Eletricidade e Eletrônica

ELETRICIDADE E MAGNETISMO

1 P r o j e t o F u t u r o M i l i t a r w w w. f u t u r o m i l i t a r. c o m. b r

Física E Semiextensivo V. 3

Resoluções dos testes propostos

Indutores ou bobinas: criam campos magnéticos numa dada região do circuito.

LABORATÓRIO NO 7: CIRCUITO CAPACITIVO RC E CIRCUITO INDUTIVO RL

9.2 O circuito RLC (9.2.1) Com a relação entre corrente e carga q na placa na qual a corrente entra. dq = (9.2.2), dt. obtemos a equação diferencial

Física E Semiextensivo V. 4

Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia Mecânica

Física 10 Questões [Difícil]

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Corrente Elétrica. Professor Rodrigo Penna - - CHROMOS PRÉ-VESTIBULARES

Notas Processos estocásticos. Nestor Caticha 23 de abril de 2012

18 e 20/Abr/2016 Aulas 12 e 13. Introdução à Física Estatística Postulados Equilíbrio térmico Função de Partição; propriedades termodinâmicas

Psicologia Conexionista Antonio Roque Aula 8 Modelos Conexionistas com tempo contínuo

Curso de Circuitos Elétricos 2 a. Edição, L.Q. Orsini D. Consonni, Editora Edgard Blücher Ltda. Volume I Errata

Aula 6: Corrente e resistência

GRANDEZAS ELÉTRICAS CONCEITOS BÁSICOS

Física. Setor A. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 37 (pág. 88) AD TM TC. Aula 38 (pág. 88) AD TM TC. Aula 39 (pág.

FÍSICA 4 Volume 2 RESOLUÇÕES - EXERCITANDO EM CASA

1 a Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós: Num nó, a soma das intensidades de correntes que chegam é igual à soma das intensidades de correntes que saem.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL

SC de Física I Nota Q Nota Q2 Nota Q3 NOME: DRE Teste 1

Prof. Lorí Viali, Dr.

Modelagem do Transistor Bipolar

Realimentação negativa em ampliadores

Resoluções dos testes propostos. T.255 Resposta: d O potencial elétrico de uma esfera condutora eletrizada é dado por: Q Q 1, C

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução

Física do Calor Licenciatura: 14ª Aula (02/10/2015)

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

ELE0317 Eletrônica Digital II

F-328 Física Geral III

Capacitores. Prof. Ernesto F. F. Ramírez

0.5 setgray0 0.5 setgray1. Mecânica dos Fluidos Computacional. Aula 7. Leandro Franco de Souza. Leandro Franco de Souza p.

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 4

Ruído. SEL 371 Sistemas de comunicação. Amílcar Careli César Departamento de Engenharia Elétrica da EESC-USP

Resoluções dos testes propostos

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional. ou experimental.

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 3

Resistores. antes de estudar o capítulo PARTE I

7 - Distribuição de Freqüências

do Semi-Árido - UFERSA

Mecânica e Ondas 1º Ano -2º Semestre 2º Exame 06/07/2017 8:00h

Física Geral 3001 Cap 4 O Potencial Elétrico

Capítulo. Capacitores Resoluções dos exercícios propostos. P.283 a) Dados: ε 0 8, F/m; A (0,30 0,50) m 2 ; d m 0,30 0,

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

γ = C P C V = C V + R = q = 2 γ 1 = 2 S gas = dw = W isotermico

Análise de faltas balanceadas e não-balanceadas utilizando Z bar. 1. Análise de falta balanceada usando a matriz de impedância de barra (Z bar )

Prof. Lorí Viali, Dr.

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos

ESTUDO DA MÁQUINA SIMÉTRICA TRIFÁSICA

Aula 2 Noções Básicas de Circuitos

Amplificadores de Potência ou Amplificadores de Grandes Sinais

Radiação Térmica Processos, Propriedades e Troca de Radiação entre Superfícies (Parte 2)

Termo-Estatística Licenciatura: 4ª Aula (08/03/2013)

Atividade em Soluções Eletrolíticas

Ajuste de um modelo linear aos dados:

Electromagnetismo e Óptica

Gabarito para a prova de 1º Ano e 8ª serie (atual 9º Ano)

AULA 10 Entropia e a Segunda Lei da Termodinâmica

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

1º Exame de Mecânica Aplicada II

ELETROTÉCNICA (ENE078)

X = 1, se ocorre : VB ou BV (vermelha e branca ou branca e vermelha)

Prof. Lorí Viali, Dr.

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 2

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes

Transcrição:

13. Osclações Eletromagnétcas (baseado no Hallday, 4 a edção) Nova Físca Velha Matemátca Aqu vamos estudar: 1) como a carga elétrca q vara com o tempo num crcuto consttuído por um ndutor (), um capactor () e um resstor (R). ) como a energa é transferda do campo elétrco do capactor para o campo magnétco do ndutor e, vce-versa, sendo dsspada gradualmente no resstor osclador amortecdo. O que já fo vsto: 1) em um sstema mecânco osclante, consttuído por um bloco de massa m, uma mola de constante elástca k com a massa mersa em um fludo vscoso (tal como óleo) o deslocamento x vara no tempo. ) neste sstema a energa oscla entre a cnétca da massa osclante e a energa potencal da mola, sendo dsspada gradualmente (fludo vscoso) em energa térmca osclador amortecdo. Então exste um paralelo entre os dos sstemas dealzados: a) as equações dferencas são dêntcas, e b) vamos smplesmente trocar os símbolos das varáves prestando atenção à stuação físca. [rstóvão R M Rncosk] p. 001

Osclações : Estudo Qualtatvo Elementos de crcuto: resstênca R, capactânca e a ndutânca destes elementos estudamos até agora o crcuto R e R. R e R a carga e a corrente elétrca crescem e decrescem exponencalmente no tempo constantes de tempo capactvas ( = R) e ndutvas ( = /R). Nos falta portanto estudar e R. a carga e a corrente elétrca não varam exponencalmente (com uma constante de tempo ), mas senodalmente (com uma frequênca angular ). A carga e a corrente elétrca, no crcuto, osclam o crcuto oscla. rcuto A) Incalmente o capactor está totalmente carregado com carga elétrca q, e a corrente elétrca no ndutor, é zero (a corrente no crcuto é zero). + + + + E U B U E [rstóvão R M Rncosk] p. 00

a) A energa armazenada no campo elétrco do capactor: q U E B) O capactor começa a se descarregar no ndutor ( = dq/dt). ou u E 1 0 E b) A energa armazenada no campo magnétco do ndutor é zero pos a corrente é zero: 1 1 U B ou u B B 0 B + + + + E U B U E a) A energa armazenada no campo elétrco do capactor dmnu (q dmnu). b) Esta energa é transferda para o campo magnétco do ndutor ( está crescendo). o campo elétrco dmnu, o campo magnétco aumenta e a energa é transferda do campo elétrco para o campo magnétco. [rstóvão R M Rncosk] p. 003

) Agora, o capactor está totalmente descarregado. a) Então, q = 0, E = 0 N/, e a energa assocada ao campo elétrco U E = 0 J. b) A energa fo totalmente transferda ao campo magnétco do ndutor e a corrente elétrca é máxma ( = dq/dt). B U B U E D) A corrente ntensa do ndutor, contnua a transportar carga para o capactor. a) A carga postva começa a acumular na parte nferor do capactor (portanto a negatva fca na parte superor) aumentando o campo elétrco e a energa no capactor. b) A energa agora flu do ndutor para o capactor. [rstóvão R M Rncosk] p. 004

B + + + + E U B U E E) O capactor fca totalmente carregado, e a corrente elétrca do ndutor cessa ( = 0 A). Quase voltamos à condção ncal, pos agora, o capactor está carregado nversamente, e ele começa a descarregar novamente no ndutor (no sentdo contráro ao anteror). + + + + E U B U E F) O capactor começa a se descarregar novamente no ndutor. a) Agora a corrente está no sentdo contráro do caso B. b) O campo magnétco cresce no ndutor, mas no sentdo contráro do caso B. [rstóvão R M Rncosk] p. 005

B + + + + E U B U E G) O capactor descarregará totalmente (q = 0, E = 0 N/, U E = 0 J), e a corrente elétrca (mas com sentdo contráro) e a energa do campo magnétco no ndutor será máxma. B U B U E H) O ndutor volta a carregar o capactor com a mesma polardade do caso A, rencando o processo, novamente. Assocado a esta repetção (cclo), podemos defnr uma freqüênca f ( = f). Uma vez ncada as osclações, numa stuação deal, estas se manteram ndefndamente contínua troca de energa entre o campo elétrco e o magnétco. [rstóvão R M Rncosk] p. 006

Este problema (crcuto deal) é smlar ao que acontece com o sstema massamola (sem amortecmento). Podemos determnar a carga e a corrente elétrcas em função do tempo a) arga elétrca: usando um voltímetro medmos a d.d.p. v (varável no tempo) entre as placas do capactor, então 1 q e v é proporconal a q assm, podemos calcular q. v b) orrente elétrca: nserndo uma pequena resstênca R, em sére no crcuto, podemos medr a d.d.p v R (varável no tempo) nesta resstênca v R R e v R é proporconal a assm, podemos calcular. Aqu supomos R muto pequena para que seu efeto sobre o comportamento do crcuto seja desprezível. [rstóvão R M Rncosk] p. 007

v R (= R ) v (= q/) 13. Osclações Eletromagnétcas apítulo 13 A E G A E G A E G Ao lado as varações de q e (ou mas precsamente de v e v R ) no tempo. A,, E e G dferentes estágos de osclação conforme o exposto anterormente. Num crcuto real, as osclações não contnuam ndefndamente, pos exste uma resstênca presente que retra gradualmente a energa dos campos elétrco e magnétcos dsspando sob a forma de energa térmca. ompare esta fgura, decamento das osclações, com as osclações mecâncas amortecdas, de um sstema bloco-mola (massa-mola) causado pelo atrto. [rstóvão R M Rncosk] p. 008

Analoga com o Movmento Harmônco Smples Aqu vamos estudar a analoga entre o sstema e o sstema bloco-mola. Analoga sob o ponto de vsta matemátco (tabela abaxo): Sstema Mecânco Sstema Eletrônco () Elemento Energa Elemento Energa Mola U = k x / Bloco K = m v / v = dx / dt apactor U E = q / Indutor U B = / = dq / dt Mola estendda ou comprmda energa potencal elástca. Bloco em movmento energa cnétca. Sob o ponto de vsta matemátco: O capactor é o análogo a uma mola e, um ndutor a uma massa, bem como as algumas grandezas eletromagnétcas correspondem a certas grandezas mecâncas q corresponde a x, corresponde a v, corresponde a 1 / k, corresponde a m. [rstóvão R M Rncosk] p. 009

A frequênca angular natural de osclação de um sstema bloco-mola k m corresponde a 1 Este resultado está correto como veremos a segur. Osclações : Estudo Quanttatvo Aqu vamos deduzr a equação para a frequênca angular das osclações. E estretar a analoga entre as osclações e as osclações bloco-mola. O Osclador Bloco-Mola Equação dferencal que governa a transferênca de energa do osclador bloco-mola. (onde vamos fazer uma mudança de letras das varáves para smplfcar a comparação) 1 1 U Ub U k m v k x U U b U k energa mecânca total (antes era usado E, mas para comparação...) energa cnétca do bloco em movmento energa potencal da mola estcada ou comprmda [rstóvão R M Rncosk] p. 010

Para sstemas sem atrto (sstemas conservatvos) U permanece constante, logo du d 1 1 dv dx dx dv d x m v k x m v k x 0 onde v e. dt dt dt dt dt dt dt Equação dferencal fundamental que governa as osclações bloco-mola m om deslocamento x(t) dada por d x k x 0 dt x( t) X cos( t ) (osclações bloco-mola) X ampltude das osclações mecâncas frequênca angular das osclações constante de fase O Osclador U U B U E Vamos analsar crcuto sem resstênca, da mesma forma que acma. 1 q U U B U E energa em qualquer nstante no crcuto energa potencal armazenada no campo magnétco do ndutor energa potencal armazenada no campo elétrco do capactor [rstóvão R M Rncosk] p. 011

omo não temos resstênca no crcuto (sstema conservatvo) U permanece constante, logo du dt d 1 dt q d q dt dq 0 dt dq d d q onde e. dt dt dt Equação dferencal fundamental que descreve um crcuto d q 1 dt q 0 (osclações ) omo as equações são matematcamente dêntcas, sua solução também deve ser q( t) Q cos( t ) Q ampltude das varações da carga frequênca angular das osclações eletromagnétcas constante de fase Para testar a resposta, podemos fazer dq Q sen( t ) e dt 1 Q cos( t ) Q cos( t ) 0 e d q Q cos( t ) dt 1 então [rstóvão R M Rncosk] p. 01

Energa 13. Osclações Eletromagnétcas apítulo 13 Obs.: 1) notar que obtvemos o mesmo valor de que o obtdo por comparação. ) a constante de fase é determnada pelas condções ncas para t = 0s. Ex.: se = 0 para t = 0 s, temos q = Q e = 0 A. (stuação A) Energa elétrca armazenada no crcuto U E q Q cos ( t ) Energa magnétca armazenada no crcuto 1 1 1 U B Q sen ( t ) como U B Q sen ( t ) Q / U (= U B +U E ) 0 T/ T U B (t) U E (t) Tempo Note: 1) a soma das energas permanece constante e T é o período da osclação. ) para o caso de = 0 a) U E e U B têm como valor máxmo Q /. b) U E + U B = constante. c) Quando U E é máxmo, U B é zero, e vce-versa. [rstóvão R M Rncosk] p. 013

Osclações Amortecdas num rcuto R Quando uma resstênca R está presente em, um crcuto, a energa eletromagnétca total não é mas constante transformada em energa térmca no resstor. 1 q A energa total é dada por U U B U E omo U não é mas constante, sto é, ela dmnu com o tempo, numa taxa Dervando a energa total omo dq d d q e dt dt dt du R dt du d q dq R dt dt dt d dt q R dq dt 1 q 0 (equação do crcuto R) Equação dferencal que descreve as osclações amortecdas, no domíno do tempo. Fazendo R = 0, temos a equação dferencal do crcuto não amortecdo. [rstóvão R M Rncosk] p. 014

A solução geral da equação dferencal, do crcuto R amortecdo Na qual q Q e R t / cos( ' t ) ' ( R / ) e 1 A equação q = q(t), acma, é dêntca à equação para o deslocamento em função do tempo num movmento harmônco smples (MHS) amortecdo x( t) x m e b t / m cos( t ) a k b k Na qual a e para b 0 m 4 m m Onde a a frequênca do osclador harmônco amortecdo b constante de amortecmento ampltude máxma x m Q e -Rt/ q(t) 1 0 ) A frequênca angular é sempre menor que (ver Q e -Rt/ equações acma). 0 ) onsderaremos apenas os casos onde R é muto pequeno a ponto de podermos fazer =, sem cometer erro aprecável. [rstóvão R M Rncosk] p. 015

Osclações Forçadas e Ressonânca Dscutmos osclações lvres de um crcuto. osclações amortecdas de um crcuto R. para amortecmento pequeno ambos os tpos de osclações têm frequênca angular dada por: 0 1 (chamaremos de frequênca angular natural do sstema osclante) A mudança 0, porque agora o crcuto está submetdo a uma fem: m sent m ampltude da fem frequênca angular propulsora 1) Osclações forçadas: osclações resultantes de carga, corrente e potencal neste crcuto. ) orrentes transentes: assm que essa fem é aplcada, surgem no crcuto as correntes transentes. Estamos nteressados na corrente senodal que se estabelece no crcuto depos que as correntes transentes cessam. [rstóvão R M Rncosk] p. 016

Qualquer que seja a frequênca natural 0, as osclações da carga, da corrente e da dferença de potencal no crcuto, ocorrem com a frequênca angular propulsora. F =F m sent V k = m sent G F V k m b força externa alternada (senodal) elemento vbrador externo constante elástca da mola massa constante de amortecmento m b R G R fem alternada (senodal) externa à R gerador de fem externo à R capactânca ndutânca resstênca As correspondêncas são pratcamente as mesmas de antes: F V G k m b R [rstóvão R M Rncosk] p. 017

As osclações forçadas em um crcuto R serão examnadas no próxmo capítulo (orrente Alternada). Agora vamos apenas analsar alguns resultados gráfcos. Assm como a fem podemos afrmar que a corrente também segue uma equação parecda I sen ( t ) I I ampltude da corrente medda da resposta do crcuto à fem aplcada frequênca angular propulsora ondção de ressonânca: I será máxmo quando a frequênca propulsora,, for gual à frequênca natural, 0 : 0 (ressonânca) e fxos 1,0 R = 10 R = 30 R = 100 / 0 1 0 ) Gráfcos de I = I (/ 0 ). 0 ) ada gráfco corresponde a um valor de R dferente, mas para os mesmos valores de e. 3 0 ) ada curva apresenta um pco na condção de ressonânca. 4 0 ) A medda que R dmnu, o pco fca mas acentuado. [rstóvão R M Rncosk] p. 018

As curvas de ressonânca explcam como sntonzamos uma estação de rádo: Ao grarmos o botão de sntona, estamos ajustando a frequênca natural 0 do crcuto (nterno do rádo) à frequênca, do snal externo transmtdo pela emssora estamos buscando a ressonânca. Numa regão metropoltana, onde exstem mutas frequêncas próxmas a agudeza da sntonzação torna-se muto mportante (largura méda mas estreta). [rstóvão R M Rncosk] p. 019