Visita à UTE PecémI. 23 de setembro de 2013 23 de setembro de 2013 Fortaleza (CE)



Documentos relacionados
Perspectivas do Suprimento de Energia Elétrica

Mercado de energia elétrica: condições atuais de atendimento à carga e tendências para Manoel Arlindo Zaroni Torres

Perspectivas do Suprimento de Energia Elétrica. Manoel Arlindo Zaroni Torres Diretor-Presidente

EDP Energias do Brasil

Transferência da UHE Estreito para a Tractebel Energia

Resultados 2014 Fevereiro, 2015

Teleconferência de Resultados 3º trimestre de 2008

Destaques do Trimestre

Resultados 1T15 Maio, 2015

Resultados. 2T14 Junho, 2014

EDP Investor Day. 5 Anos de IPO EDP no Brasil

Seminário sobre Recuperação de Empresas. 10 de Outubro de 2007

Renova Energia. Investimento da Light na Renova Energia

Teleconferência de resultados

Cenários de Preço Futuro de Energia

AES TIETÊ DAY. 17 de junho de 2011

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS 4T07. Março de 2008

Destaques do Resultado Consolidado

A IMPORTÂNCIA DA ENERGIA EÓLICA NA OFERTA DE ENERGIA DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

ERSE. Inserção da energia eólica na matriz elétrica brasileira

Bioeletricidade >> Energia Positiva para o Desenvolvimento Sustentável. Tecnologia => disponível com eficiência crescente

O SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL HOJE. Evandro Leite Vasconcelos Diretor de Energia e de Desenvolvimento de Negócios

Resultados 4T12. Fevereiro, 2013

4º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico - ENASE 2007

DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DO 1T15

Nº 011 Novembro/ Nº de usinas

Aspectos Regulatórios e de Mercado. Março de 2010

Perspectivas e Estratégias da SUEZ no Brasil

AQUISIÇÃO DA DEVELOPER Maio 2008

III SEMINÁRIO MERCADOS DE ELETRICIDADE E GÁS NATURAL

Inserção da energia eólica na

DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DO 3T14

Nota Técnica n o 136/2013-SEM/ANEEL. Em 4 de outubro de 2013.

EDP Energias do Brasil. Novembro de 2009

Destaques do Trimestre

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A.

Apresentação de Resultados

COSAN DAY Julio Fontana

Novos Investimentos em Geração de Energia e o Mercado Livre Roberto Wainstok Diretor de Compra e Venda de Energia CPFL Energia

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O VIDA FELIZ FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ / OUTUBRO/2015

Deutsche Bank CEO Day São Paulo Junho de Tractebel Energia GDF SUEZ - todos os direitos reservados

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O CLIC FUNDO DE INVEST. EM ACOES

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SPINELLI FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ / SETEMBRO/2015

Teleconferência de Resultados do 3T09

LIGHT ENERGIA S.A. 1º TRIMESTRE DE 2013

Energia Eólica Maio / 2015

Resultados 3T14. CPFL Energia Todos os direitos reservados.

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O

2T08 Apresentação dos Resultados Utilities Day UBS Pactual São Paulo, 8 de outubro de 2008 Manoel Zaroni Torres - CEO

Seminário Setorial de Construção Civil APIMEC SUL. Outubro de 2010

CSU CARDSYSTEM SA.

Evolução do lucro líquido (em milhões de reais) - jan fev mar abr mai jun jul ago set

Viabilidade Ec E onômic onômic Aquecimen to Solar

EDP Energias do Brasil. Novembro de 2009

Construção Civil. Identificar as características estruturais do segmento e suas transformações no tempo. Englobam diversos tipos de obras e serviços.

Apresentação Corporativa Outubro de 2014

Apresentação d t ã de Resultados 3T07

REVISÃO DO GUIDANCE

Fusões e Aquisições no Setor Sucroalcooleiro e a Promoção da Bioeletricidade

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA E COGERAÇÃO COM GÁS NATURAL: BARREIRAS TECNOLÓGICAS E INSTITUCIONAIS

Teleconferência Resultados 1T10

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

. 3. Indicadores de Execução do Plano de Negócios

Apresentação de Resultados 1T09

O Novo Ciclo do Mercado Livre de Energia Elétrica

INFORME TÉCNICO Data: 04/07/2006

Riscos e Garantias para a Comercialização de Energia de PCHs Encontro Nacional de Operadores e Investidores em Pequenas Centrais Hidrelétricas

CSU CardSystem

Bioeletricidade no Setor Sucroenergético: uma pauta para o desenvolvimento de seu potencial

Soluções energéticas para o Brasil: principais desafios

A Importância da Geração Distribuída para a Segurança Energética Brasileira

2 Características do Sistema Interligado Nacional

Histórico Trade Energy

Destaques do Período. Resultados Financeiros

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O

COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA NO MERCADO LIVRE

DATA DIA DIAS DO FRAÇÃO DATA DATA HORA DA INÍCIO DO ANO JULIANA SIDERAL T.U. SEMANA DO ANO TRÓPICO

Apresentação dos Resultados do 1T07

EARNINGS RELEASE 1º SEMESTRE 2007

Seminário Internacional Portugal Brasil Visão Geral das Operações da CCEE. Luiz Eduardo Barata Ferreira Presidente do Conselho de Administração

Energia Complementar e Seus Ganhos

na Light S.A. Janeiro/2010

ENERGIAS RENOVÁVEIS NO BRASIL MAIO 2010

Indústria. Prof. Dr. Rudinei Toneto Júnior Renata de Lacerda Antunes Borges

Ibitiúva Bioenergética S. A. Projeto UTE Ibitiúva Bioenergética. Novembro/2010

Nota Técnica nº 47/2015-CEL/ANEEL. Em 7 de dezembro de Processo nº: /

SONDAGEM INDUSTRIAL Março de 2015

XVIII SEPEF - Seminário de Planejamento Econômico-Financeiro do Setor Elétrico. Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

ENERGIAS ALTERNATIVAS E TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO LIMPAS: DESAFIOS E OPORTUNIDADES

Apresentação de Resultados 2T de agosto de 2012

IFRS: adequação às normas internacionais de contabilidade no Grupo EDP Energias do Brasil

Release de Resultados 3T de outubro de 2013

Willis Latin American Energy Conference

Dificuldade no acesso ao crédito é disseminada na construção

CPFL RENOVÁVEIS Março, 2016

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO OUTUBRO DE 2015

Transcrição:

Visita à UTE PecémI 23 de setembro de 2013 23 de setembro de 2013 Fortaleza (CE)

Disclaimer Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros de acordo com a regulamentação de valores mobiliários brasileira e internacional. Essas declarações estão baseadas em certas suposições e análises feitas pela Companhia de acordo com a sua experiência e o ambiente econômico e nas condições de mercado e nos eventos futuros esperados, muitos dos quais estão fora do controle da Companhia. Fatores importantes que podem levar a diferenças significativas entre os resultados reais e as declarações de expectativas sobre eventos ou resultados futuros incluem a estratégia de negócios da Companhia, as condições econômicas brasileira e internacional, tecnologia, estratégia financeira, desenvolvimentos da indústria de serviços públicos, condições hidrológicas, condições do mercado financeiro, incerteza a respeito dos resultados de suas operações futuras, planos, objetivos, expectativas e intenções, entre outros. Em razão desses fatores, os resultados reais da Companhia podem diferir significativamente daqueles indicados ou implícitos nas declarações de expectativas sobre eventos ou resultados futuros. As informações e opiniões aqui contidas não devem ser entendidas como recomendação a potenciais investidores e nenhuma decisão de investimento deve se basear na veracidade, atualidade ou completude dessas informações ou opiniões. Nenhum dos assessores da Companhia ou partes a eles relacionadas ou seus representantes terá qualquer responsabilidade por quaisquer perdas que possam decorrer da utilização ou do conteúdo desta apresentação. Este material inclui declarações sobre eventos futuros sujeitas a riscos e incertezas, as quais baseiam-se nas atuais expectativas e projeções sobre eventos futuros e tendências que podem afetar os negócios da Companhia. Essas declarações incluem projeções de crescimento econômico e demanda e fornecimento de energia, além de informações sobre posição competitiva, ambiente regulatório, potenciais oportunidades de crescimento e outros assuntos. Inúmeros fatores podem afetar adversamente as estimativas e suposições nas quais essas declarações se baseiam. NOTA: Todas as informações desta apresentação referem-se à 100% do empreendimento Energia Pecém.

Agenda Overview Descrição operacional

Agenda Overview Descrição operacional

Overview Estrutura acionária Dados operacionais 50% 50% UTEacarvãomineral Início da construção: jul/08 Entrada em operação comercial: UGI:dez/12 UTE Porto do Pecém I UGII:mai/13 Capacidade instalada: 720 MW PPA LeilãoA-5 out/07 Energia vendida: 615 MWmédios Contratode15anos 1 com32distribuidoras Prazodeautorização 1 :35anos Receita de venda: Receita fixa mensal + Parcela variável(r$/mwh, no caso de despacho) Receita de venda Receita fixa =R$106,90 2 x615mwmédiosx744 (horas/mês) aprox.: R$ 48,9 milhões/mês Parcela variável(ex.:) =CVU(R$99,30 3 )xenergiageradanomêsdeapuração(mwh) 1) A partir de jan/12 2) Valor definido no leilão (R$ 77,48/MWh) corrigido por IPCA(out/07 a jun/13). 3) Valor definido no leilão (R$ 82,00/MWh) corrigido pelo CIF ARA do mês anterior e pelo PTAX médio do mês anterior. Refere-se ao valor de jun/13. 5

Despacho por ordem de mérito Comparativo CVU UTEsBrasil 1 (R$) jun/13 1.200 1.000 800 600 400 200 0 UTE PecémI R$ 99,30 1 3 5 7 Pecém I 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53 55 57 59 61 63 65 67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 UTEs PLD 2 x CVU UTE PecémI (R$) 430,1 PLD CVU 339,7 338,8 209,6 193,8 216,9 110,4 111,3 104,6 100,4 100,4 99,3 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 1)Fonte:ONS 2)Fonte:CCEE.ConsideraPLD1médioNE. 6

Overview Primeira UTE a carvão mineral importado construída no Brasil 2 unidades geradoras(360 MW cada) Consumo de: 6.500 toneladas de carvão/dia(despacho de 100%: UGs I e II) DistânciadoportoàUTE:12,5Km Descarregamentodocarvão: 3a5dias(73miltoneladas) 1 Estoque mínimo de carvão(aprox.: 2 meses). Saldo atual: aprox.: 176 mil toneladas Previsão de despacho anual de 60%(previsto para o horizonte do projeto) Principais fornecedores: Siemens(turbinas), Doosan(caldeiras) e Enfil(FGD/Mangas) 1) Equivalente ao carregamento do conteúdo de 1 navio. 7

Overview Entrada em operação comercial UG I UG II jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 Jun/13 jul/13 ago/13 Custos com compra de energia 2012 jan-jun/13 total R$ 150 MM R$ 166 MM R$ 316 MM entrada em operação UG I: 01/dez/12 em R$ milhões entrada em operação UG II: 10/mai/13 Aumento da margem bruta em R$ 100 MM no 2T13 em função da finalização da compra de energia para a UG 2. PLD (médio NE) 1 R$/MWh 600 500 400 300 200 100 0 jan-10 mar-10 mai-10 jul-10 set-10 nov-10 jan-11 mar-11 mai-11 jul-11 set-11 nov-11 jan-12 mar-12 jun-12 ago-12 out-12 dez-12 fev-13 abr-13 jun-13 Nível dos reservatórios 1) Fonte: CCEE. Considera PLD 1 PLD(médio NE) 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% -73,2 1T13 27,0 2T13 8

Agenda Overview Descrição operacional

UTE Porto do PecémI em números Construção Concreto: 73 mil m 3 (equivalente à construção de um estádio Maracanã ou à estrutura de 39 edifícios de 22 andares) Tubulação: 28.541 metros (equivalente à distância entre São Paulo (SP) e Mauá (SP) Chaminés: altura de 110 metros cada (equivalente à altura de três estátuas do Cristo Redentor (RJ) Homens/hora: mais de 25 milhões sem acidente com afastamento Operação Cal: consumo de 132 ton./dia/ug 60 mil equipamentos(e) (bombas, válvulas, motores, ventiladores etc.) 40 mil sensores(e) Óleo de lubrificação da turbina: 35m 3 /turbina Carvão: consumo de 101,2 ton./hora/ug Vazão de vapor: 1.087 ton./hora/ug Sistema FGD (99,8% retenção de gases poluentes) contém 8.400 mangas por unidade Visão geral 10

Sistema de controle da UTE Porto PecémI 11

Curva da banheira Período de Taxa de Falhas Inicial (ou período Juvenil) Período de Taxa de Falhas Constante (ou período adulto) Período de Falhas devidas à Deterioração (ou período Senil) Taxa de Falhas UTE Porto do Pecém Tempo A UTE Porto do Pecém I encontra-se no período de taxas de falha inicial da curva da banheira que corresponde ao período de partida do sistema e é caracterizado por uma taxa de falhas relativamente alta, a qualdecrescecomotempotendendoparaumvalormaisbaixoeconstante. 12

Plano de atividades Identificado em que equipamentos e sistemas estão concentradas as principais ocorrências que acarretam em menor confiabilidade operativa da usina, de imediato foi elaborado um Plano de Atividades que inclui a resolução das principais anomalias dos equipamentos em operação. AequipedaEDPProduçãoapoiouafasedeconstruçãodaUTEeaindacontacom19colaboradores queassegurarão aexecuçãodoplanodeatividadesmencionadoeatransiçãoparaasequipeslocaisdeo&m. UTE Porto do Pecém Plano de atividades Calendário de parada das unidades geradoras Manutenções 2013 Manutenção preventiva UG I/Inspeção contratual Manutenção preventiva UG II Manutenções 2014 Manutenção preventiva UG I e II Início e liberação da UG Inspeção anual da caldeira Manutenção anual da turbina Correção de anomalias Aquecimento e retorno da UG Manutenção anual da planta Plano de correção de anomalias de O&M 13

Desempenho de geração Disponibilidade Índice de disponibilidade UTE Porto Pecém I 85,6% 45,7% 58,4% 52,7% 64,8% mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 de 02 à 20/set/13 OÍndicedeDisponibilidadedaUTEPortodoPecémI,apesardasocorrênciascomacaldeiraeturbinadaUG I, tem apresentado tendência de alta com valores próximos aos realizados dos primeiros anos de operação dausinadesinesdeportugal. 14

Desempenho de geração Disponibilidade Índice de disponibilidade UG I 51,7% 90,3% 81,7% 66,6% Vazamento de óleo (mancal 3) Rompimento da tubulação da caldeira (Área SH) 6,5% 7,1% 76,7% 67,4% 65,6% 84,9% 74,0% 80,8% dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 1 Sines PT ano Sines PT ano 1 2 UG II 88,0% 59,5% Ajustes em equipamentos e processos 35,8% 64,1% 86,2% 74,0% 80,8% mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 1 Sines PT ano 1 Sines PT ano 2 1) Considera apuração de 02 à 20/set/13 15

Desempenho de geração Histórico da geração realizada x programada (ONS) 103,0% UG I UG II 91,0% 89% 80,0% 70,0% 81,0% 71% 70,0% 78,0% 78% 56% 29,0% 13,0% dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 16

Visita à UTE PecémI 23 de setembro de 2013 23 de setembro de 2013 Fortaleza (CE)