Nota Técnica n o 136/2013-SEM/ANEEL. Em 4 de outubro de 2013.

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1 Nota Técnica n o 136/2013-SEM/ANEEL Em 4 de outubro de Processo: / Assunto: Instauração de Audiência Pública para colher subsídios para aprovação das minutas dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado CCEAR, modalidades de quantidade e de disponibilidade, e do Contrato de Constituição de Garantia de Pagamento, Via Vinculação de Receitas CCG, anexos do Edital do Leilão 10/2013-ANEEL para Compra de Energia Elétrica Proveniente de Novos Empreendimentos de Geração, denominado 2º Leilão "A-5" de I. DO OBJETIVO Complementar a Nota Técnica 128/2013-SEM/ANEEL, de 18/9/2013, no intuito de incluir as diretrizes decorrentes das Portarias MME 342 e 343, ambas de 3 de outubro de 2013, referentes ao 2º Leilão "A-5", de 2013, ou 18º Leilão de Energia Nova LEN, para início de suprimento de energia elétrica a partir de 1º de janeiro de II. DOS FATOS 2. Em 18/9/2013, por meio da Nota Técnica 128/2013-SEM/ANEEL, a Superintendência de Estudos do Mercado SEM encaminhou ao diretor-relator do Processo / , análise sobre processo de instauração de Audiência Pública com o objetivo de colher subsídios para aprovação das minutas dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado CCEAR, modalidades de quantidade e de disponibilidade, e do Contrato de Constituição de Garantia de Pagamento, Via Vinculação de Receitas CCG, anexos do Edital do Leilão 10/2013-ANEEL para Compra de Energia Elétrica Proveniente de Novos Empreendimentos de Geração, denominado 2º Leilão "A-5", de 2013, ou 18º Leilão de Energia Nova LEN, para início de suprimento de energia elétrica a partir de 1º de janeiro de Em 3/10/2013, foram publicadas as Portarias MME 342 e 343. A Portaria MME 342/2013 alterou o Anexo I à Portaria MME 258, de 28 de julho de 2008, que trata da Determinação das Garantias Físicas das Usinas Termelétricas e das Usinas Solares Heliotérmicas, Inflexíveis ou com Custo Variável Unitário - CVU Nulo. A Portaria MME 343/2013 alterou a Portaria MME 234, de 9 de julho de 2013, que estabelece as diretrizes para o 2º Leilão A-5 de 2013, ou 18º LEN.

2 (Fl. 2 da Nota Técnica n o 136/2013-SEM/ANEEL, de 4/10/2013) III. DA ANÁLISE III.1. DA PORTARIA MME 342/ A Portaria MME 342/2013 alterou o Anexo I da Portaria MME 258, de 28 de julho de 2008, que trata da Determinação das Garantias Físicas das Usinas Termelétricas e das Usinas Solares Heliotérmicas, Inflexíveis ou com Custo Variável Unitário - CVU Nulo. 5. A seguir são elencadas as principais alterações na Portaria MME 258/2008: i. incluiu o cálculo das Garantias Físicas das Usinas Solares Heliotérmicas, Inflexíveis ou com Custo Variável Unitário - CVU Nulo; ii. Incluiu o cálculo das Garantias Físicas das Usinas Solares Fotovoltaicas de forma que o valor de energia anual com uma probabilidade de ocorrência igual ou maior a 50%, denominada P50, constante da Certificação de Dados Solarimétricos e de Produção Anual de Energia iii. alterou a forma de cálculo das Garantias Físicas das Usinas Termelétricas, Inflexíveis ou com Custo Variável Unitário - CVU Nulo; e iv. alterou a forma de cálculo das Garantias Físicas das Usinas Eólicas de forma que o valor de energia anual com uma probabilidade de ocorrência igual ou maior a 90%, denominada P90, constante da Certificação de Medições Anemométricas e de Produção Anual de Energia. 6. A Portaria MME 342/2013 também revogou o art. 6º da Portaria MME 484, de 24 de agosto de e revogou a Portaria MME 131, de 25 de abril de III.2. DA PORTARIA MME 343/ A Portaria MME 343/2013 alterou a Portaria MME 234/2013 que trata das diretrizes do 2º Leilão A-5 de 2013, ou 18º LEN nos seguintes pontos: III.2.1 Do período de suprimento i. o início de suprimento de energia elétrica passa de 1 de janeiro de 2018 para 1º de maio de 2018; 1 O art. 6º da Portaria MME 484, de 24 de agosto de 2012 estabelece o seguinte: Art. 6º Na alínea "a", do inciso IV, do subitem 1.2, do Anexo I à Portaria MME nº 258, de 28 de julho de 2008, a fórmula de cálculo da garantia física de energia das UTEs inflexíveis ou com CVU nulo, passa a ser a seguinte: Sendo: GF: garantia física da usina, em MW médio; Dispm: disponibilidade energética mensal da usina declarada pelo agente gerador, em MWh. 2 Portaria MME 131/2013 alterou a alínea "b", do inciso IV, do subitem 1.2, do Anexo I à Portaria MME 258/2008.

3 (Fl. 3 da Nota Técnica n o 136/2013-SEM/ANEEL, de 4/10/2013) ii. Os períodos de suprimento dos CCEARs ficam mantidos, conforme segue: a. na modalidade por disponibilidade, com prazo de suprimento até 31 de dezembro de 2042, para empreendimentos de geração de fonte termelétrica a carvão, a gás natural em ciclo combinado e a biomassa por Custo Variável Unitário - CVU igual à zero ou diferente de zero, diferenciados por conjunto de fontes; b. na modalidade por disponibilidade, com prazo de suprimento até 31 de dezembro de 2037, para empreendimentos de geração de fonte eólica e solar, diferenciados por fontes; e c. na modalidade por quantidade, com prazo de suprimento até 31 de dezembro de 2047, para empreendimentos hidrelétricos. iii. os vendedores poderão antecipar a entrada em operação comercial de seus empreendimentos, desde que os Sistemas de Transmissão ou Distribuição associados estejam disponíveis para operação comercial na data antecipada, sendo a energia contratada remunerada pelo preço contratual vigente no ano em que ocorrer a antecipação do suprimento, limitada até 1º de janeiro de 2018, atualizado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo IPCA; III.2.2 Do disposto no Art.7-A 8. As principais modificações na Portaria MME 234/2013 referem-se à declaração de indisponibilidade programada pelo vendedor proveniente de empreendimento termelétrico com CVU diferente de zero, contratado em CCEAR na modalidade por disponibilidade, conforme resumido em seguida: a. o vendedor deverá apresentar ao Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, antes do início de cada ano civil, o cronograma anual de manutenção programada observando o fator de Indisponibilidade Programada - IP utilizado no cálculo da garantia física de que trata a Portaria MME 258/2008. b. o ONS poderá, por necessidade do Sistema Interligado Nacional - SIN, solicitar ao vendedor alteração do seu cronograma anual de manutenção programada; c. o CCEAR deverá prever que, nos três primeiros anos de suprimento, o vendedor estará isento da obrigação de entrega de energia (sic) no caso de a Indisponibilidade Programada - IP média da usina, ser inferior ou igual àquela utilizada para o cálculo da garantia física, de que trata a Portaria MME 258/2008; d. para os três primeiros anos de suprimento, o ressarcimento pelo vendedor ao comprador da energia não entregue em montantes que excedam a isenção de que trata o item c, dar-se-á ao término do terceiro ano do período de suprimento e será calculado com base no Índice Custo Benefício - ICB do Contrato, atualizado pelo IPCA; e. o CCEAR deverá prever que, a partir do quarto ano de suprimento, o vendedor estará isento da obrigação de entrega de energia no limite da Indisponibilidade Programada - IP da usina, conforme apresentado no cronograma anual de manutenção programada, observado o disposto no item a e mantidas as demais obrigações; e

4 (Fl. 4 da Nota Técnica n o 136/2013-SEM/ANEEL, de 4/10/2013) III Da análise do Art.7-A f. Fica mantida a obrigação de manutenção de lastro e a aplicação de penalidades previstas no art. 6º do Decreto 5.163, de 30 de julho de 2004, conforme regulação da ANEEL. 9. Foi alterado o compromisso de entrega de energia dos CCEARs até então vigentes, vinculando a entrega de energia à declaração anual de indisponibilidade programada que deverá ser feita ao ONS a cada ano, e dando um tratamento especial para os três primeiros anos de suprimento do contrato. 10. Neste sentido, até 15 de dezembro de cada ano, o agente vendedor deverá declarar ao ONS o cronograma anual de indisponibilidades programadas do próximo ano civil, com discretização horária (IPh). Tal discretização torna-se necessária posto que esse parâmetro servirá para balizar a necessidade de entrega de energia do vendedor ao comprador. 11. Nessa declaração, o agente deverá observar que a média dos valores declarados para o ano civil não poderá ser superior ao valor de indisponibilidade programada declarada para o cálculo da garantia física. 12. Deverá também, até esse mesmo dia, declarar a sazonalização/modulação da inflexibilidade contratual anual, que deverá ser compatível com o valor de indisponibilidade programada declarada conforme descrito nos parágrafos anteriores. Assim, por exemplo, se em um determinado período o agente declarar uma indisponibilidade programada total da usina, ele não poderá, obviamente, programar uma inflexibilidade para o mesmo período. 13. Os valores declarados em dezembro de cada ano para indisponibilidade programada e inflexibilidade não poderão ser alterados, a não ser por necessidade sistêmica, a critério do ONS com justificativa apresentada à ANEEL e em comum acordo com o agente vendedor, situação em que os valores inicialmente declarados poderão ser alterados, desde que a média anual composta pelos valores redeclarados não supere o valor de indisponibilidade programada declarada para o cálculo da garantia física e a inflexibilidade contratual anual seja respeitada. 14. Assim, caso, por exemplo, no mês de abril o ONS solicite, e o agente concorde, com a alteração de uma manutenção inicialmente declarada para o mês de maio, para o mês de setembro, o valor da nova média, dada de janeiro a dezembro deve ser igual ou inferior ao valor de indisponibilidade programada declarada para o cálculo da garantia física e a soma das inflexibilidades sazonalizadas de janeiro a dezembro seja igual à inflexibilidade contratual anual. 15. Dessa forma, para todo período de comercialização anterior à entrada em operação comercial da primeira unidade geradora da usina e compreendido nos três primeiros anos civis, o montante de energia a ser entregue pelo Vendedor ao Comprador será dado pelo montante de energia contratada, observados os critérios de sazonalização e modulação. 16. De outro lado, a despeito da redação da portaria, que poderia dar margem a interpretações diversas, já que o texto dispõe que o vendedor estará isento da obrigação de entrega de energia no caso de a Indisponibilidade Programada - IP média da usina, ser inferior ou igual àquela utilizada para o cálculo da garantia física, considera-se que a intenção foi de estabelecer que, nos três primeiros anos civis de suprimento do contrato, o agente vendedor estará isento somente da entrega da energia referente à

5 (Fl. 5 da Nota Técnica n o 136/2013-SEM/ANEEL, de 4/10/2013) indisponibilidade programada, caso a indisponibilidade programada média verificada desse período (três anos civis) seja igual ou inferior ao valor de indisponibilidade programada declarada para o cálculo da garantia física. 17. Nesse sentido, para este período, o compromisso de entrega do agente será definido: a. pelo valor modulado da inflexibilidade contratual, no caso da usina não ser despachada por ordem de mérito de preço. b. pela disponibilidade máxima contratual referente aos três primeiros anos de suprimento (DISPmaxc 3anos ), no caso de a usina ser despachada por ordem de mérito de preço. 18. O valor da disponibilidade máxima contratual horária referente aos três primeiros anos de suprimento (DISPmaxc 3anos ) será dado por: DISPmaxC 3anos = Pot*FCmáx*(1-TEIF)*(1-IPver)* %Comprometimento Pot = Potência Instalada da usina, conforme descrito no anexo I do CCEAR; FCmax = Fator de Capacidade Máxima, conforme valor declarado para o cálculo da Garantia Física e descrito no Anexo I do CCEAR. TEIF = Taxa Equivalente de Indisponibilidade Forçada, conforme valor declarado para o cálculo da Garantia Física e descrito no Anexo I do CCEAR. IPver = Indisponibilidade Programada Verificada a cada hora. % Comprometimento = Percentual de comprometimento do contrato, conforme descrito no Anexo I do CCEAR 19. Ao longo do período de motorização da usina e compreendido nos três primeiros anos civis, o montante de energia a ser entregue pelo vendedor ao comprador será dado por uma combinação dos critérios estabelecidos para o período anterior a entrada em operação da primeira unidade geradora e o período posterior ao de entrada da última unidade, observadas a parcela da potência da instalada da usina que se encontra e que não se encontra em operação comercial. 20. Com relação à receita de venda, para todo período de comercialização anterior à entrada em operação comercial da primeira unidade geradora da usina e compreendido nos três primeiros anos civis, o valor unitário da receita de venda será dado pela razão entre o valor da receita fixa e o montante anual da energia contratada, para a parcela da usina cujo cronograma de implantação não está atrasado; e/ou pelo preço de repasse, expresso em R$/MWh, definido conforme Resolução Normativa 165, de 19 de setembro de 2005, ou norma que venha a substituí-la, para a parcela da usina cujo cronograma de implantação está atrasado. 21. Para todo o período de comercialização posterior à entrada em operação comercial da última unidade geradora da usina e compreendido nos três primeiros anos civis, o valor da receita de venda será dado pela soma das componentes receita fixa e parcela variável. 22. A parcela variável mensal será calcula por:

6 (Fl. 6 da Nota Técnica n o 136/2013-SEM/ANEEL, de 4/10/2013) PV m = PVm: valor da parcela variável no mês m ; DISP_max 3anos c : disponibilidade máxima contratual, expresso em MWh; INFLEX_Ch: montante modulado de inflexibilidade contratual, declarada ao ONS em 15 de dezembro de cada ano; k domp : fator que indica se a usina foi despachada por ordem de mérito na hora: 0 caso a usina não esteja despachada por ordem de mérito de preço e 1 caso contrário; e CVU m : custo variável unitário da usina, expresso em R$/MWh, cujo valor está definido na Cláusula 8ª. 23. Ao longo do período de motorização da usina e compreendido nos três primeiros anos civis, o valor da receita de venda será obtido a partir de uma combinação dos critérios estabelecidos para o período anterior a entrada em operação da primeira unidade geradora e o período posterior ao de entrada da última unidade, observadas a parcela da potência da instalada da usina que se encontra e que não se encontra em operação comercial. 24. Ao final do 3º ano, será verificada se a indisponibilidade programada média verificada desse período (três anos civis) foi igual ou inferior ao valor de indisponibilidade programada declarada para o cálculo da garantia física. 25. Caso seja superior, o ressarcimento devido pelo vendedor ao comprador pela energia não entregue referente às indisponibilidades programadas verificadas que excedam o valor de indisponibilidade programada declarada para o cálculo da garantia física dar-se-á ao término do terceiro ano do período de suprimento e será calculado com base no Índice Custo Benefício - ICB do Contrato, atualizado pelo IPCA, devendo ser apurado como: ( ) Pot = Potência Instalada da usina; FCmáx = Fator de Capacidade Máxima, conforme valor declarado para o cálculo da Garantia Física e descrito no Anexo I do CCEAR. TEIF = Taxa Equivalente de Indisponibilidade Forçada, conforme valor declarado para o cálculo da Garantia Física e descrito no Anexo I do CCEAR. IPMédioVer 3anos = Média da Indisponibilidade Programada Verificada dos primeiros 3 anos de suprimento do contrato. IP = Indisponibilidade Programada, conforme valor declarado para o cálculo da Garantia Física e descrito no Anexo I do CCEAR

7 (Fl. 7 da Nota Técnica n o 136/2013-SEM/ANEEL, de 4/10/2013) % Comprometimento = Percentual de comprometimento do contrato, conforme descrito no Anexo I do CCEAR ICB Índice Custo Benefício, conforme Anexo I do contrato, atualizado pelo IPCA. nhoras3anos número de horas dos 3 primeiros anos civis desde o início do suprimento do contrato. 26. A partir do quarto ano civil de suprimento do contrato, a geração da usina em montante inferior ao compromisso de entrega sujeitará o vendedor às exposições financeiras negativa do mercado de curto-prazo, conforme processo natural de contabilização. 27. Para todo período de comercialização anterior à entrada em operação comercial da primeira unidade geradora da usina e posterior ao término do terceiro ano civil de suprimento, o montante de energia a ser entregue pelo vendedor ao comprador será dado pelo montante de energia contratada, observados os critérios de sazonalização e modulação 28. Para todo período de comercialização posterior à entrada em operação comercial da última unidade geradora da usina e posterior ao término do terceiro ano civil, o compromisso de entrega do vendedor será: a) pelo valor modulado da inflexibilidade contratual, no caso da usina não ser despachada por ordem de mérito de preço. b) pela disponibilidade máxima contratual horária, no caso da usina ser despachada por ordem de mérito de preço. 29. O valor da disponibilidade máxima contratual horária (DISPmaxC) será dado por: DISPmaxC = Pot * FCmáx* (1-TEIF) * (1-IPh) * % Comprometimento Pot = Potência Instalada da usina, conforme descrito no anexo I do CCEAR; FCmáx = Fator de Capacidade Máxima, conforme valor declarado para o cálculo da Garantia Física e descrito no Anexo I do CCEAR. TEIF = Taxa Equivalente de Indisponibilidade Forçada, conforme valor declarado para o cálculo da Garantia Física e descrito no Anexo I do CCEAR. IPh = Indisponibilidade Programada em base horária declarada ao ONS em 15 de dezembro de cada ano. %Comprometimento=Percentual de comprometimento do contrato, conforme descrito no anexo I do CCEAR 30. Ao longo do período de motorização da usina e posterior ao término do terceiro ano civil, o montante de energia a ser entregue pelo vendedor ao comprador será dado por uma combinação dos critérios estabelecidos para o período anterior a entrada em operação da primeira unidade geradora e o período posterior ao de entrada da última unidade, observadas a parcela da potência da instalada da usina que se encontra e que não se encontra em operação comercial.

8 (Fl. 8 da Nota Técnica n o 136/2013-SEM/ANEEL, de 4/10/2013) 31. Com relação a receita de venda, para todo período de comercialização anterior à entrada em operação comercial da primeira unidade geradora da usina e posterior ao término do terceiro ano civil, o valor unitário da receita de venda será dado pela razão entre o valor da receita fixa e o montante anual da energia contratada, para a parcela da usina cujo cronograma de implantação não está atrasado; e/ou pelo preço de repasse, expresso em R$/MWh, definido conforme Resolução Normativa 165, de 19 de setembro de 2005, ou norma que venha a substituí-la, para a parcela da usina cujo cronograma de implantação está atrasado. 32. Para todo período de comercialização posterior à entrada em operação comercial da última unidade geradora da usina e posterior ao término do terceiro ano civil, o valor da receita de venda será dado pela soma das componentes receita fixa e parcela variável. 33. A parcela variável deverá ser calcula por: PV m = PVm: valor da PARCELA VARIÁVEL no mês m ; DISP_max c : DISPONIBILIDADE MÁXIMA CONTRATUAL, expresso em MWh; INFLEX_Ch: montante modulado de INFLEXIBILIDADE CONTRATUAL, declarada ao ONS em 15 de dezembro de cada ano; k domp : fator que indica se a usina foi despachada por ordem de mérito na hora: 0 caso a usina não esteja despachada por ordem de mérito de preço e 1 caso contrário; e CVU m : CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO da USINA, expresso em R$/MWh, cujo valor está definido na Cláusula 8ª. 34. Ao longo do período de motorização da USINA e posterior ao término do terceiro ano civil, o valor da RECEITA DE VENDA será obtido a partir de uma combinação dos critérios estabelecidos para o período anterior a entrada em operação da primeira unidade geradora e o período posterior ao de entrada da última unidade, observadas a parcela da potência da instalada da usina que se encontra e que não se encontra em operação comercial. 35. Ressalta-se que o marco temporal é o início do suprimento do contrato, conforme o comando da Portaria 343/2013, o que pode estar descasado da entrada em operação comercial das unidades das usinas. 36. A Portaria MME 343/2013 revogou parcialmente as Portarias MME 300, de 10 de setembro de e 334, de 27 de setembro de III.3. Da alteração do modelo do CCEAR de fonte eólica 37. Adicionalmente, foi alterada a subcláusula 5.6 do modelo do CCEAR de fonte eólica, de forma a deixar mais claro a obrigação de medições anemométricas e climatológicas permanentes dos ventos e de envio dos registros à Empresa de Pesquisa Energética EPE. 3 As Portarias MME 300/2013 e 334/2013 incluíram alterações na Portaria MME 234/2013.

9 (Fl. 9 da Nota Técnica n o 136/2013-SEM/ANEEL, de 4/10/2013) IV. DO FUNDAMENTO LEGAL 38. As argumentações expressas nesta Nota Técnica são fundamentadas Lei , de 15 de março de 2004, no Decreto 5.163, 2004, nas Portarias MME 342 e 343, ambas de 3 de outubro de 2013; 234, de 9 de julho de 2013; 300, de 10 de setembro de V. DA CONCLUSÃO 39. Não obstante as alterações incorporadas pela SEM, que decorrem de diretrizes emanadas pelo Poder Concedente, as minutas propostas de CCEAR reúnem condições de serem aprovadas pela Diretoria da ANEEL. VI. DA RECOMENDAÇÃO 40. Mantém-se a recomendação da Nota Técnica 128/2013-SEM/ANEEL de aprovação das minutas dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado CCEAR, modalidades de quantidade e de disponibilidade, e do Contrato de Constituição de Garantia de Pagamento, Via Vinculação de Receitas CCG, anexos do Edital do Leilão 10/2013-ANEEL para Compra de Energia Elétrica Proveniente de Novos Empreendimentos de Geração, denominado 2º Leilão "A-5" de 2013, ou 18º LEN. PATRÍCIA TRINDADE DONTAL Especialista em Regulação EDUARDO JOSÉ FAGUNDES BARRETO Especialista em Regulação De acordo: FREDERICO RODRIGUES Superintendente de Estudos do Mercado

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