METOLOGIA A Sondagem da Construção Cvl do RS é uma sondagem de opnão empresaral realzada mensalmente e fo crada pela Confederação Naconal da Indústra (CNI) com o apoo da Câmara Braslera da Indústra da Construção (CBIC) para montorar a evolução da atvdade de construção, do sentmento do empresáro e, consequentemente, da evolução futura da ndústra da construção. Os ndcadores elaborados com base na Sondagem da Construção Cvl são mportantes para a análse de curto prazo do desempenho da ndústra braslera da construção e para a prevsão de sua evolução futura. Os ndcadores são utlzados para subsdar a construção de polítcas econômcas e avalar seus efetos sobre o desempenho passado e futuro da construção. A pesqusa abrange todo o estado do Ro Grande do Sul. São gerados ndcadores que permtem avalar o desempenho recente da atvdade da construção cvl, a stuação fnancera das empresas, os prncpas problemas enfrentados pelas empresas e as expectatvas dos empresáros. São elaborados ndcadores para o total da Construção, sem segmentação por portes de empresa e ou setoras. No Brasl, é realzada em parcera com outras 17 federações de ndústra e com 15 sndcatos da ndústra da construção cvl. São elaborados ndcadores estaduas, regonas e naconas para dferentes portes de empresa. Para o Brasl como um todo, também são elaborados ndcadores setoras. No questonáro utlzado para a coleta das nformações, há um bloco de perguntas utlzadas para a construção do Índce de Confança do Empresáro Industral ICEI. O ICEI é um ndcador antecedente da atvdade da construção e é dvulgado na publcação de mesmo nome. A cada trmestre, são acrescentadas perguntas sobre a stuação fnancera da empresa e os prncpas problemas enfrentados por ela, além de um bloco com questões que vsam aferr a opnão do empresáro sobre temas específcos, dvulgados na publcação Sondagem. A pesqusa abrange todo o Brasl e é realzada em parcera com 23 federações de ndústra (AL, AM, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MT, PA, PB, PE, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP e TO) e com 15 sndcatos da ndústra da construção (SINDUSCON AL, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, PE, RJ, RO, SC, SE, TO e SINICESP SP). 1. Hstórco A Sondagem Indústra da Construção do RS teve níco em dezembro de 2009. Na época a pesqusa se chamava Sondagem da Construção Cvl e a partr de mao de 2011, o nome da sondagem fo alterado para o atual. Além de avalar as tendêncas passada e futura da ndústra da construção, um dos objetvos dessa sondagem é avalar a confança do empresáro com base em suas expectatvas e opnões atuas, gerando o Índce de Confança do Empresáro da Construção a partr de janero de 2010. A partr de janero de 2011 as perguntas sobre a evolução do número de empregados e expectatva do número de empregados passaram a ser realzadas mensalmente. Em janero de 2012, a Sondagem Indústra da Construção apresenta cnco aperfeçoamentos metodológcos: nova defnção de portes de empresa; novo ano base dos ponderadores; expansão do escopo da população objetvo; revsão da amostra que passa a nclur empresas com 10 ou mas empregados; e a ntrodução de duas novas perguntas. Metodologa Sondagem da Construção RS Undade de Estudos Econômcos Sstema FIERGS 1
Uma nova pergunta sobre preço médo dos nsumos e matéras prmas passou a compor o levantamento trmestral, e outra pergunta sobre a capacdade atual de operação (UCO) com levantamento mensal. 2. Metodologa 2.1. Objetvo da pesqusa A Sondagem Indústra da Construção do RS tem como objetvo dentfcar as stuações passadas e tendêncas futuras da ndústra braslera, gerando ndcadores que permtem o acompanhamento da evolução recente da ndústra e do sentmento dos empresáros ndustras. 2.2. Abrangêncas Geográfca: A Sondagem Industral é realzada em todo o terrtóro regonal, construndo ndcadores para o estado do Ro Grande do Sul. Setoral e Porte de empresa: Não são gerados resultados setoras nem por porte de empresas. 2.3. Undade de nvestgação A undade de nvestgação é a empresa. Entende-se por empresa a unão de todas as suas undades locas que exerçam a mesma atvdade econômca, na mesma Undade da Federação. A undade local é o espaço físco onde uma ou mas atvdades econômcas são desenvolvdas. A undade local corresponde a um endereço de atuação da empresa ou a um sufxo de CNPJ. No caso de exstr mas de um sufxo de CNPJ em um mesmo endereço, será consderada então a exstênca de duas ou mas undades locas de atuação da empresa. Portanto, o endereço de atuação da empresa pode ser únco (empresa com uma únca undade local no estado) ou múltplo (empresa com mas de uma undade local no estado). 2.4. Âmbto da pesqusa (população alvo) O âmbto da sondagem compreende as empresas cuja atvdade econômca prncpal enquadra-se na seção F - construção da CNAE 2.0, com no mínmo 10 empregados e que constam no Cadastro de Estabelecmentos Empregadores do Mnstéro do Trabalho e Emprego (CEE/MTE - competênca: janero/2009). 2.5. Perodcdade A Sondagem é realzada mensalmente. Algumas varáves são levantadas apenas trmestralmente. 2.6. Procedmento de coleta das nformações A coleta das nformações é realzada entre o prmero e otavo da útl do mês medatamente posteror ao mês de referênca. A coleta é realzada por meo de correo convenconal, correo eletrônco e questonáro dsponível na Internet. 2.7. Construção da amostra A metodologa de geração das amostras é conhecda como Amostragem Probablístca de Proporções. De acordo com tal técnca, o número mínmo de empresas é defndo com base em dos parâmetros determnados pelo pesqusador: precsão ( d ) e confança 1 dos resultados que se buscam nferr a partr da amostra. A precsão determna o ntervalo de varação acetável para a proporção estmada, enquanto o nível de confança nos dz a probabldade de a proporção verdadera estar realmente compreendda nesse ntervalo. A não observação deste crtéro não nvalda a pesqusa, mas reduz o nível de confança de todas as estmatvas geradas, uma vez que altera a margem de erro estabelecda a pror. Para esta metodologa, a segunte condção terá que ser satsfeta: P P ˆ d 1 P (1) P : Proporção observada Pˆ : Proporção estmada d : Margem de erro 1 : Nível de confança Metodologa Sondagem da Construção RS Undade de Estudos Econômcos Sstema FIERGS 2
Para os parâmetros defndos acma, o tamanho da amostra ( n ), tal que a condção acma seja satsfeta, é dado por: n 2 Nz P1 P 2 2 N 1d z P1 P n : Tamanho da amostra N : População de nteresse (2) z : Valor da tabela normal assocado ao nível de confança desejado P : Proporção de respostas postvas 1 P : Proporção de respostas negatvas d : Margem de erro Como se pode observar na equação (2), para a determnação do tamanho da amostra n, é precso fxar o erro máxmo desejado d, com grau de confança 1, traduzdo pelo valor z tabelado e possur algum conhecmento a pror (estmador) de P. Quando não se conhece o valor de P, utlza-se P 1 P, ou seja, assummos que a proporção de respostas postvas é a mesma da proporção negatva, o que produz um valor conservador para o tamanho da amostra n. Neste caso, tem-se de (2) que: 2 Nz n (3) 2 2 N 1d z 4 O tamanho da amostra do Ro Grande do Sul é calculado como um todo, consderando-se os seguntes crtéros. a) Margem de erro: 15% b) Nível de confança: 80% Com base nesses crtéros o tamanho da amostra é de no mínmo 27 empresas. É mportante ressaltar que a amostra não fo desenhada com o ntuto de gerar resultados para setores. As amostras são perodcamente revsadas. 2.8. Varáves nvestgadas São pesqusadas varáves dos seguntes tpos: tendênca passada, tendênca futura, stuação, satsfação e prncpas problemas. Essas varáves procuram medr o desempenho da ndústra da construção e o sentmento do empresáro com relação às condções atuas e a tendênca futura das empresas. Adconalmente às perguntas referentes à Sondagem Indústra da Construção, o questonáro nclu ses perguntas utlzadas na construção do Índce de Confança do Empresáro e um bloco de perguntas especas sobre um tema específco que vara trmestralmente. Varáves levantadas mensalmente RS Grupo/Varável Tpo de tendênca Período de referênca (no momento da resposta) NÍVEL DE ATIVIDADE Nível de atvdade Passada Com relação ao mês anteror Nível de atvdade efetva-usual Passada Com relação ao mês anteror Número de empregados Stuação Mês de referênca Utlzação da capacdade de operação Stuação Mês de referênca EXPECTATIVAS Nível de atvdade Futura Próxmos 6 meses Número de empregados Futura Próxmos 6 meses Compras de matéras-prmas Futura Próxmos 6 meses Novos empreendmentos e servços Futura Próxmos 6 meses Varáves levantadas trmestralmente RS Grupo/Varável Tpo Período de referênca Margem de lucro operaconal Stuação fnancera FINANÇAS Satsfação No trmestre de referênca Satsfação No trmestre de referênca Acesso ao crédto Stuação No trmestre de referênca Preço médo dos nsumos e matéras-prmas Tendênca passada Com relação ao trmestre anteror PROBLEMAS Prncpas problemas Stuação No trmestre Varáves utlzadas para a construção do índce de confança Grupo/Varável Economa Braslera Estado Empresa Tpo de tendênca CONDIÇÕES ATUAIS Período de referênca (no momento da resposta) Passada Em relação aos últmos ses meses Passada Em relação aos últmos ses meses Stuação Em relação aos últmos ses meses EXPECTATIVAS Economa Braslera Futura Para os próxmos 6 meses Estado Futura Para os próxmos 6 meses Empresa Futura Para os próxmos 6 meses Com exceção das questões de prncpas problemas, todas as demas apresentam cnco opções de respostas, onde há uma graduação da por para a melhor stuação. Duas questões apresentam uma sexta alternatva que dentfca Metodologa Sondagem da Construção RS Undade de Estudos Econômcos Sstema FIERGS 3
as empresas para as quas a pergunta não se aplca. São para as empresas que não buscam crédto no trmestre (na questão referente ao acesso ao crédto) e que não operam com peddos em cartera (na questão referente ao número de peddos em cartera). No caso da pergunta sobre os prncpas problemas enfrentados pela construção no trmestre, são apresentadas 17 opções de resposta. Apresentam-se ao empresáro 15 opções de problemas predefndos pesqusa estmulada. Há anda uma 16ª opção em aberto, onde o empresáro pode descrever um problema não lstado prevamente e uma 17ª opção em que ele pode regstrar que não teve nenhum problema no trmestre. O empresáro é solctado a assnalar os três prncpas problemas. O anexo apresenta o modelo de questonáro utlzado mensalmente, sendo que a últma parte se refere ao modelo utlzado trmestralmente. 3. Indcadores A maora dos ndcadores da sondagem é dvulgada na forma de ndcadores de dfusão varam de 0 a 100. Apenas o ndcador de UCO e as nformações de prncpas problemas enfrentados pela ndústra não são dvulgados desta forma. 3.1. Indcadores de dfusão Os ndcadores de dfusão são ndcadores de base móvel (50 pontos), de modo que o ndcador por s só já aponta o movmento da varável na comparação com o período anteror, ou o nível de satsfação do empresáro com a varável, ou a stuação da varável com relação a seu nível usual ou planejado. No caso dos ndcadores de tendênca ou de evolução, ndcadores acma de 50 pontos ndcam crescmento e abaxo de 50 pontos, queda. No caso dos ndcadores de satsfação, valores acma de 50 pontos representam empresáros mas que satsfetos e valores abaxo, nsatsfetos. No caso de ndcadores de stuação, valores acma de 50 refletem nível de atvdade e acma do usual ou de facldade de acesso ao crédto, e menores que 50 pontos, nível de atvdade abaxo do usual ou de dfculdade de acesso ao crédto. Cálculo dos ndcadores de dfusão Os ndcadores de dfusão são calculados com base na frequênca relatva das respostas. Cada pergunta do questonáro permte cnco alternatvas excludentes. Cada alternatva é assocada, da mas negatva para a mas postva, aos pesos 0, 25, 50, 75 e 100. O ndcador é a méda desses escores ponderada pelas frequêncas relatvas das respostas, ou seja: 5 fj E j IP 100 (4) j1 IP : Indcador da pergunta. f j : Frequênca relatva das respostas do tpo j, para a pergunta. E : Pesos da resposta do tpo j 1,..., 5. (ver j tabela a segur). Pesos das opções de resposta E j Varáves Peso Tendênca 1 Queda acentuada 0,00 2 Queda 0,25 3 Establdade 0,50 4 Aumento 0,75 5 Aumento acentuado 1,00 Satsfação 1 Muto rum 0,00 2 Rum 0,25 3 Satsfatóra 0,50 4 Boa 0,75 5 Muto boa 1,00 Stuação (acesso ao crédto) 1 Muto dfícl 0,00 2 Dfícl 0,25 3 Normal 0,50 4 Fácl 0,75 5 Muto fácl 1,00 Stuação (Nível de atvdade efetvo-usual) 1 Muto abaxo do usual 0,00 2 Abaxo do usual 0,25 3 Iguas ao usual 0,50 4 Acma do usual 0,75 5 Muto acma do usual 1,00 Metodologa Sondagem da Construção RS Undade de Estudos Econômcos Sstema FIERGS 4
3.2. Percentual de Utlzação da Capacdade Operaconal (UCO) Cálculo da UCO A utlzação da capacdade de operação é representada pela méda ponderada dos pontos médos das faxas de percentuas de utlzação da capacdade de operação de cada empresa. Os ponderadores são as frequêncas relatvas de resposta. 12 f PM UCI (6) 1 UCI : Percentual médo de utlzação da capacdade nstalada. f : Frequênca relatva da faxa. Problemas pré-defndos RS Problemas 1 Falta de demanda 2 Dstrbução do produto 3 Elevada carga trbutára 4 Competção acrrada de mercado 5 Inadmplênca dos clentes 6 Capacdade produtva 7 Falta de captal de gro 8 Falta de fnancamento de longo prazo 9 Taxas de juros elevadas 10 Falta de matéra-prma 11 Alto custo da matéra-prma 12 Falta de trabalhador qualfcado 13 Taxa de câmbo 14 Outros PM : Ponto médo da faxa de UCI, onde = 1, 2,...,12 Pontos médos de cada faxa de UCI RS Faxa de UCI Ponto médo 1 0% 0,00 2 1% a 9% 5,00 3 10% a 19% 14,50 4 20% a 29% 24,50 5 30% a 39% 34,50 6 40% a 49% 44,50 7 50% a 59% 54,50 8 60% a 69% 64,50 9 70% a 79% 74,50 10 80% a 89% 84,50 11 90% a 99% 94,50 12 100% 100,00 3.3. Prncpas problemas No caso dos prncpas problemas, não há ndcador. Os resultados são apresentados na forma do percentual de assnalação da opção, tendo como denomnador o número de empresas que assnalaram pelo menos uma opção da pergunta. Ressalta-se que a soma dos percentuas de respostas podem ser maores que 100%, pos cada empresáro pode escolher até três opções de resposta. Metodologa Sondagem da Construção RS Undade de Estudos Econômcos Sstema FIERGS 5
ANEXO: Amostra de questonáro da Sondagem da Construção (Dez/14) Metodologa Sondagem da Construção RS Undade de Estudos Econômcos Sstema FIERGS 6
Metodologa Sondagem da Construção RS Undade de Estudos Econômcos Sstema FIERGS 7