Qualidade de quiabos armazenados em diferentes temperaturas Juliana Sanches 1 ; Silvia Antoniali 2 ; Francisco Antonio Passos 3 1 APTA IAC - Centro de Engenharia e Automação. CP-26, 13201-970 Jundiaí-SP, Bolsista Produtividade CNPq, jsanches@iac.sp.gov.br; 2 APTA Pólo Extremo Oeste UPD de Araçatuba. Avenida Alcides F. Chagas, 122, 16055-565 Araçatuba-SP, santoniali@iac.sp.gov.br; 3 APTA IAC - Centro de Horticultura, CP-28, 13012-970 Campinas-SP, fapassos@iac.sp.gov.br. RESUMO Este trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade de quatro seleções de quiabos desenvolvidas no Instituto Agronômico de Campinas (IAC 8.1, IAC 13.1.1, IAC 201.2 e IAC 47.1) e duas cultivares comerciais (Santa Cruz 47 e Colhe Bem) armazenadas em três diferentes temperaturas (25 C, 15 C e 10 C). Cerca de 300g de frutos de cada cultivar ou seleção foram acondicionados em embalagem tipo PET, com tampa perfurada e armazenados a 25 ± 5 C e 60±4% UR (testemunha), 15 ± 1 C e 10 ± 1 C por 10 dias. O teor de umidade relativa nas duas temperaturas refrigeradas era de 90±5%. As avaliações foram realizadas aos 0, 2, 4, 6, 8, e 10 dias de armazenamento, com relação a coloração (luminosidade, ângulo Hue ou de cor e cromaticidade), perda de massa fresca e presença de manchas escuras na superfície do fruto. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial composto por dois fatores (cultivares e seleções x temperatura de armazenamento). De maneira geral, as temperaturas de 15 C e 10 C foram eficientes para a preservação da qualidade de quiabos acondicionados em embalagem PET e armazenados por dez dias, apresentando reduzida perda de massa, manutenção da cor verde e praticamente sem sintoma de injúria por frio. As seleções IAC são mais tolerantes ao armazenamento que as cultivares Santa Cruz 47 e Colhe Bem, independentemente da temperatura. Palavras-chave: Abelmoschus esculentus, pós-colheita, refrigeração, PET. ABSTRACT Quality of okra stored under different temperatures The present work aimed to evaluate four okra selections developed at Instituto Agronômico de Campinas (IAC 8.1, IAC 13.1.1, IAC 20.1.2 and IAC 47.1) and two commercial cultivars (Santa Cruz 47 and Colhe Bem) stored under three different temperatures (25 C, 15 C and 10 C). Around 300 g of fruits of each cultivar or selection were packed in PET-type package with perforated cover and stored at 25±5 C and 60±4%RH (control), 15±1 C and 10±1 C for 10 days. The relative humidity in the refrigerated temperatures was 90±5%. The evaluations were made on 0, 2, 4, 6, 8 and 10 days of storage, regarding the coloration (luminosity, Hue angle or of color and chromaticity), fresh mass loss and presence of brown spots on the fruit surface. The experiment was carried out using the completely randomized design, in a factorial scheme, composed of two factors (cultivars and selections x temperatures of storage). In general, temperatures of 15 C and 10 C were efficient in preserving the quality of okra packed in PET package and stored for ten days, with reduced weight loss, maintenance of green color and practically no signs of chilling symptoms. The selections IAC are more tolerant than the cultivars Santa Cruz 47 and Colhe Bem to storage, regardless of temperature. Keywords: Abelmoschus esculentus, postharvest, cooling storage, PET. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 7057
O quiabeiro é uma das culturas mais antigas que se tem conhecimento e origina-se da África, nas regiões montanhosas da Eritréia, nas partes altas do Sudão e Egito ou no Vale do Nilo e Abissínia. Atualmente esta cultura é difundida por todo o mundo, principalmente nas áreas mais quentes, podendo ser cultivada em áreas de altitude elevadas, nas épocas mais quentes do ano (Minami et al., 1998). As cultivares mais apreciadas são as precoces, bastante produtivas, com frutos de 8-12 cm de comprimento e que, no ponto de consumo, têm coloração verde de duas tonalidades: verde mais escura e verde mais clara. No Brasil cultivam-se as variedades climatizadas regionais, dentre elas pode-se destacar a Colhe Bem e Santa Cruz 47 (Rizzo et al., 2001). O armazenamento em baixas temperaturas tem sido considerado como o método mais eficiente para manter a qualidade de hortaliças, devido aos seus efeitos na redução da respiração, transpiração, produção de etileno, amadurecimento, senescência e desenvolvimento de podridões (Hardenburg et al., 1986). A maioria dos produtos hortícolas tropicais apresenta sensibilidade às baixas temperaturas, o que dificulta o seu manejo em temperaturas reduzidas após a colheita. A injúria por chilling ou friagem é definida como um distúrbio fisiológico que ocorre a baixas temperaturas, acima das de congelamento (Chitarra & Chitarra, 2005). De modo geral, os frutos imaturos são mais susceptíveis ao frio, estando mais sujeitos a danos fisiológicos do que os mais maduros. No caso de quiabos, a colheita é feita com os frutos imaturos e Hardenburg et al., (1986), verificaram que quiabos armazenados abaixo de 7 ºC apresentaram descoloração superficial, pequenas depressões na superfície dos frutos e deterioração fúngica. Minami et al. (1998) recomendam o armazenamento de quiabo a temperaturas de 7 ºC a 10 ºC e 90-95% UR por até 2 semanas. Segundo Chitarra & Chitarra (2005) um dos meios utilizados para tentar minimizar as injúrias pelo frio é o uso de embalagens plásticas. Dentro deste contexto, este trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade de quatro seleções de quiabos desenvolvidas no IAC e duas cultivares comerciais armazenadas em três diferentes temperaturas (25 C, 15 C e 10 C). Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 7058
MATERIAL E MÉTODOS Os quiabos de quatro seleções desenvolvidas no IAC (8.1, 13.1.1, 201.2 e 47.1) e das cultivares Santa Cruz 47 e Colhe Bem, foram colhidos no Centro de Frutas IAC, em Jundiaí SP, no ponto de colheita comercial em 22 de março de 2009 e levados ao Laboratório de Pós-colheita do CEA-IAC, Jundiaí-SP onde foram selecionados quanto a Classe 9 (maior que 9 e menor ou igual a 12 cm) (Ceagesp, 2001). Cerca de 300g de frutos de cada cultivar ou seleção foram acondicionados em embalagem tipo PET, com tampa perfurada e armazenados a 25 ± 5 C e 60±4% UR (testemunha), 15 ± 1 C e 10 ± 1 C por 10 dias. O teor de umidade relativa nas duas temperaturas refrigeradas era de 90±5%. As avaliações foram realizadas aos 0, 2, 4, 6, 8, e 10 dias de armazenamento, com relação a: a) coloração - em colorímetro HUNTER LAB, sistema L * a * b *, sendo os resultados expressos em luminosidade (L), ângulo Hue ou de cor e cromaticidade (McGuire, 1992; Shewfelt et al., 1988); b) perda de massa em balança semi-analítica, expressa em porcentagem; c) presença de manchas escuras na superfície do fruto foram avaliadas utilizando notas subjetivas: 1 = presente em mais de 70% da superfície; 2 = entre 50-70%; 3 = entre30-50%; 4 = menos que 30%; 5 = ausente. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial composto por dois fatores: seleções e cultivares (IAC 8.1, IAC 13.1.1, IAC 201.2 e IAC 47.1, Santa Cruz e Colhe Bem) e temperaturas de armazenamento (25 C, 15 C e 10 C), com cinco repetições para cada cultivar ou seleção, compostos por uma embalagem contendo 300 g de produto como unidade experimental. Para cada período de armazenamento os dados foram analisados estatisticamente através da análise de variância, aplicando-se o teste de Tukey ao nível de 5% para comparar as médias. RESULTADOS E DISCUSSÃO Durante o armazenamento os quiabos perderam massa fresca independentemente da temperatura testada (Tabela 1), porém a 25 C esta perda foi mais acentuada que nas refrigeradas. As cultivares comerciais testadas (Santa Cruz 47 e Colhe Bem) foram as que mais perderam massa, independentemente da temperatura de armazenamento. Observa-se ainda nesta tabela, que não houve interação significativa entre os fatores estudados até o sexto dia de armazenamento. De maneira geral, a seleção IAC 8.1 apresentou a menor perda de massa durante todo o período de armazenamento. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 7059
Os quiabos não apresentaram manchas escuras nos primeiros dois dias de armazenamento, com exceção da cv. Colhe Bem a 25 C (Tabela 2). Esta cultivar apresentou aumento crescente nas manchas durante o armazenamento a 25 C. Nas temperaturas refrigeradas as cv. Santa Cruz 47 e Colhe Bem tiveram as menores notas até o final do período de armazenamento. Observa-se, na Tabela 2, que as notas para escurecimento a 15 C e 10 C, de maneira geral, não foram acentuadas evidenciando o aparecimento atenuado ou mesmo ausência de sintomas de injúria pelo frio ( chilling injury ) durante o período de armazenamento. Este comportamento pode indicar que os quiabos das cultivares e seleções estudadas são tolerantes ao armazenamento a 15 C e 10 C. Vale ressaltar que as seleções IAC 20.1.2 e IAC 47.1 apresentaram as maiores médias no último dia de armazenamento. O uso da embalagem PET pode ter contribuído para o não aparecimento de sintomas de injúria por frio (Chitarra & Chitarra, 2005). Finger et al., 2008 não encontraram depressões escuras na superfície de quiabos Amarelinho embalados ou não com filme de PVC e armazenados a 10 C por 10 dias. O aparecimento de manchas escuras nos quiabos armazenados a 25 C provavelmente ocorreu devido à indução na atividade de enzimas peroxidase e polifenoloxidase (Mota et al., 2006), desencadeando a senescência. Não houve interação significativa entre os fatores estudados para os parâmetros da coloração. Além disso, os quiabos das diferentes cultivares e seleções não apresentaram diferenças na luminosidade, ângulo Hue e cromaticidade ao longo do período de armazenamento, com exceção da seleção IAC 20.1.2 (Tabela 3). Esta seleção apresentou-se diferente das demais em todos os dias, com menores valores de luminosidade e cromaticidade e maiores valores de ângulo Hue, mas é devido à característica da própria seleção (coloração verde mais intensa). Em relação às temperaturas estudadas, somente a partir do sexto dia de armazenamento na temperatura ambiente (25 C) houve mudanças na coloração, onde o ângulo Hue começou a apresentar queda em seu valor. Aos 10 dias de armazenamento, além da queda do valor de ângulo Hue, houve aumento na cromaticidade nos quiabos armazenados a 25 C, indicando perda da coloração verde. Os resultados indicam eficiência do uso da refrigeração na conservação da cor e é explicado por que o uso do frio pode promover redução na atividade das clorofilases e peroxidases, que são importantes enzimas envolvidas na degradação da clorofila (Carvalho & Clemente, 2004). A degradação da Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 7060
clorofila em hortaliças não climatéricas, como o quiabo, pode ser uma desvantagem na qualidade, pois as perdas de clorofila são reflexos da senescência (Beaudry, 1999). De maneira geral, as temperaturas de 15 C e 10 C foram eficientes para a preservação da qualidade de quiabos acondicionados em embalagem PET e armazenados por dez dias, devido à reduzida perda de massa, manutenção da cor verde e praticamente sem sintoma de injúria por frio. As seleções IAC são mais tolerantes ao armazenamento que as cultivares Santa Cruz 47 e Colhe Bem, independentemente da temperatura. REFERÊNCIAS BEAUDRY RM. 1999. Effect of O2 and CO2 partial pressure on selected phenomena affecting fruit and vegetable quality. Postharvest Biology and Technology 15: 293-303. CARVALHO PT de; CLEMENTE E. 2004. Qualidade de brócolis (Brassica oleracea var. italica) em embalagem com atmosfera modificada. Acta Scientiarum Agronomy 26: 497-502. CEAGESP. 2001. Classificação do quiabo (Abelmoschus esculentus Moench). Programa brasileiro para a melhoria dos padrões comerciais e embalagens hortigranjeiros. São Paulo, 6p. CHITARRA MIF; CHITARRA AD. 2005. Pós-colheita de frutas e hortaliças: fisiologia e manuseio. Lavras: FAEPE, 785p. FINGER FL; DELLA-JUSTINA ME; CASALI VWD; PUIATTI M. 2008. Temperature and modified atmosphere affect the quality of okra. Scientia Agricola 65: 360-364. HARDENBURG RE; WATADA AE; WANG CY. 1986. The commercial storage of fruits, vegetables, and florist, and nursery stocks. Washington: USDA, 130p. (USDA. Agriculture Handbook, 66). McGUIRE RG. 1992. Reporting of objective color measurements. HortScience 27: 1254-1255. MINAMI K; MODOLO VA; ZANIN ACW; TESSARIOLI NETTO J. 1998. Cultura do quiabeiro: técnicas simples para hortaliça resistente ao calor, Piracicaba: ESALQ. 36p. (Série Produtor Rural, 3). MOTA WF; FINGER FL; CECON PR; SILVA DJH; CORRÊA PC; FIRME LP; NEVES LLM. 2006. Armazenamento de frutos de quiabo embalados com filme de PVC em condição ambiente. Horticultura Brasileira 24: 255-258. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 7061
RIZZO AAN; CHIKITANE KS; BRAZ LT; OLIVEIRA AP. 2001. Avaliação de cultivares de quiabeiro em condições de primavera em Jaboticabal SP. Horticultura Brasileira 19: Suplemento CD-ROM. SHEWFELT RL; THAI CN; DAVIS JW. 1988. Prediction of changes in color of tomatoes during ripening at different constant temperatures. Journal of Food Science 53: 1433-1437. Tabela 1. Perda de massa fresca (%) de quiabos acondicionados em embalagem PET e armazenados a 25 ± 5 C e 60±4% UR, 15 ± 1 C e 90±5% UR e 10 ± 1 C e 90±5% UR por 10 dias (Weight loss (%) of okras enclosed in PET and stored under 25 ± 5 C and 60±4% RH, 15 ± 1 C and 90±5% RH and 10 ± 1 C and 90±5% RH until 10 days). IAC, Jundiaí, 2009. Temperatura de armazenamento Santa Cruz 47 Colhe Bem IAC 8.1 IAC 13.1.1 IAC 20.1.2 IAC 47.1 Média 2 dias 25 C 4,91 aa 4,41 aa 1,66 aa 2,37 aa 2,98 aa 3,97 aa 3,38 A 15 C 2,48 aa 3,11 aa 0,92 aa 1,23 aa 1,71 aa 1,18 aa 1,77 B 10 C 1,84 aa 1,39 aa 1,14 aa 0,83 aa 1,31 aa 1,17 aa 1,28 B Média 3,07 a 2,97 a 1,24 b 1,47 b 2,00 ab 2,11 ab 4 dias 25 C 7,45 aa 6,85 aa 3,22 aa 3,69 aa 4,99 aa 5,60 aa 5,30 A 15 C 3,84 aa 5,08 aa 1,36 aa 1,77 aa 2,47 aa 1,37 aa 2,65 B 10 C 2,66 aa 2,47 aa 1,67 aa 2,21 aa 1,86 aa 1,86 aa 2,12 B Média 4,65 a 4,80 a 2,08 b 2,56 b 3,11 b 2,94 b 6 dias 25 C 10,41 aa 9,99 aa 4,61 aa 5,55 aa 6,67 aa 9,02 aa 7,71 A 15 C 4,96 aa 6,26 aa 2,32 aa 3,16 aa 3,25 aa 2,21 aa 3,69 B 10 C 3,94 aa 4,02 aa 2,53 aa 3,16 aa 2,61 aa 2,72 aa 3,16 B Média 6,44 ab 6,76 a 3,15 c 3,96 c 4,18 c 4,65 bc 8 dias 25 C 12,23 aa 13,08 aa 5,78 ca 6,92 ca 7,91 bca 10,94 aba 9,48 A 15 C 7,06 abb 8,06 ab 3,37 ca 4,18 bcab 4,31 bcb 3,06 cb 5,01 B 10 C 4,59 ab 4,59 ac 3,33 aa 3,78 ab 3,15 ab 3,39 ab 3,80 C Média 7,96 a 8,58 a 4,16 b 4,96 b 5,12 b 5,80 b 10 dias 25 C 13,43 aba 15,47 aa 6,55 da 8,18 cda 9,08 bcda 12,30abcA 10,83 A 15 C 8,33 abb 10,14 ab 4,84 ba 5,48 ba 5,29 bb 4,13 bb 6,37 B 10 C 5,89 ab 5,36 ac 5,77 aa 4,86 aa 4,05 ab 4,05 ab 5,00 B Média 9,22 ab 10,32 a 5,72 c 6,17 c 6,14 c 6,83 bc Para cada período de armazenamento, médias seguidas de mesma letra, maiúscula na coluna e minúscula na linha, não diferem significativamente entre si, pelo teste de Tukey (p<0,05). Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 7062
Tabela 2. Manchas escuras (notas) na superfície de quiabos acondicionados em embalagem PET e armazenados a 25 ± 5 C e 60±4% UR, 15 ± 1 C e 90±5% UR e 10 ± 1 C e 90±5% UR por 10 dias (Brown spots (scores) of okras surface enclosed in PET and stored under 25 ± 5 C and 60±4% RH, 15 ± 1 C and 90±5% RH and 10 ± 1 C and 90±5% RH until 10 days). IAC, Jundiaí, 2009. Temperatura de armazenamento Santa Cruz 47 Colhe Bem IAC 8.1 IAC 13.1.1 IAC 20.1.2 IAC 47.1 Média 2 dias 25 C 5,00 aa 4,40 bb 5,00 aa 5,00 aa 5,00 aa 5,00 aa 4,90 B 15 C 5,00 aa 5,00 aa 5,00 aa 5,00 aa 5,00 aa 5,00 aa 5,00 A 10 C 5,00 aa 5,00 aa 5,00 aa 5,00 aa 5,00 aa 5,00 aa 5,00 A Média 5,00 a 4,80 b 5,00 a 5,00 a 5,00 a 5,00 a 4 dias 25 C 5,00 aa 4,20 bb 5,00 aa 4,60 aba 5,00 aa 4,40 bb 4,70 B 15 C 4,40 bb 5,00 aa 5,00 aa 5,00 aa 5,00 aa 5,00 aa 4,90 A 10 C 4,40 bb 4,40 bb 5,00 aa 5,00 aa 5,00 aa 5,00 aa 4,80 AB Média 4,60 bc 4,53 c 5,00 a 4,87 ab 5,00 a 4,80 abc 6 dias 25 C 5,00 aa 4,20 bb 5,00 aa 4,60 aba 5,00 aa 4,40 bb 4,70 B 15 C 4,40 bb 5,00 aa 5,00 aa 5,00 aa 5,00 aa 5,00 aa 4,90 A 10 C 4,40 bb 4,40 bb 5,00 aa 5,00 aa 5,00 aa 5,00 aa 4,80 AB Média 4,60 bc 4,53 c 5,00 a 4,87 ab 5,00 a 4,80 abc 8 dias 25 C 4,80 aa 3,.80 bb 4,60 aba 4,40 aba 4,20 aba 4,20 aba 4,33 A 15 C 4,20 aab 4,60 aa 4,80 aa 4,40 aa 4,80 aa 4,80 aa 4,60 A 10 C 4,00 ab 4,00 aab 4,80 aa 4,80 aa 4,80 aa 4,80 aa 4,53 A Média 4,33 ab 4,13 b 4,73 a 4,53 ab 4,60 ab 4,60ab 10 dias 25 C 4,00 aa 3,60 aa 4,00 aa 4,00 aa 4,20 aa 4,20 aa 4,00 A 15 C 4,00 aa 4,00 aa 4,00 aa 3,80 aa 4,20 aa 4,40 aa 4,07 A 10 C 3,80 aa 3,80 aa 3,80 aa 3,80 aa 4,00 aa 4,40 aa 3,93 A Média 3,93 b 3,80 b 3,93 b 3,87 b 4,13 ab 4,33 a Para cada dia de armazenamento, médias seguidas de mesma letra, maiúscula na coluna e minúscula na linha, não diferem significativamente entre si, pelo teste de Tukey (p<0,05). Notas: 1 = presente em mais de 70% da superfície do fruto; 5 = ausente. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 7063
Tabela 3. Coloração de quiabos acondicionados em embalagem PET e armazenados a 25 ± 5 C e 60±4% UR, 15 ± 1 C e 90±5% UR e 10 ± 1 C e 90±5% UR por 10 dias (Color of okras enclosed in PET and stored under 25 ± 5 C e 60±4% RH, 15 ± 1 C and 90±5% RH, and 10 ± 1 C and 90±5% RH until 10 days). IAC, Jundiaí, 2009. Dias de Armazenamento 0 dias (inicial) 2 dias L* Hue Chroma L Hue Chroma Cultivares Santa Cruz 48,00 a 107,16 b 35,66 a 47,58 a 106,86 b 35,72 a Colhe Bem 49,20 a 107,27 b 36,53 a 48,14 a 106,54 b 35,78 a IAC 8.1 46,04 a 106,94 b 36,88 a 46,37 a 107,06 b 38,36 a IAC 13.1.1 46,08 a 107,18 b 35,65 a 46,33 a 106,65 b 38,05 a IAC 20.1.2 41,75 b 109,85 a 30,67 b 41,43 b 109,76 a 29,84 b IAC 47.1 46,94 a 107,04 b 37,41 a 48,46 a 106,09 b 38,51 a Temperatura 25 C 45,91 a 107,24 a 34,88 a 45,78 a 107,00 a 35,43 a 15 C 45,89 a 107,73 a 34,99 a 47,02 a 107,41 a 36,69 a 10 C 47,20 a 107,75 a 36,54 a 46,35 a 107,08 a 36,01 a 4 dias 6 dias Cultivares Santa Cruz 47,92 a 106,94 b 36,82 a 49,76 ab 107,03 b 37,19 ab Colhe Bem 48,09 a 106,88 b 36,58 a 50,17 a 107,16 b 36,48 b IAC 8.1 46,14 a 107,23 b 39,18 a 47,21 b 106,85 b 36,98 b IAC 13.1.1 46,17 a 106,80 b 38,12 a 49,43 ab 107,41 b 40,18 a IAC 20.1.2 40,76 b 109,53 a 29,51 b 42,48 c 110,32 a 31,29 c IAC 47.1 46,91 a 106,04 b 37,84 a 48,69 ab 106,45 b 38,41 ab Temperatura 25 C 45,04 a 106,95 a 37,63 a 48,00 a 106,44 b 36,99 a 15 C 46,17 a 107,56 a 36,95 a 48,18 a 108,28 a 37,25 a 10 C 46,79 a 107,20 a 34,40 b 47,69 a 107,89 a 36,03 a 8 dias 10 dias Cultivares Santa Cruz 48,49 a 106,16 b 35,74 b 46,95 a 105,45 b 37,64 b Colhe Bem 49,53 a 105,87 b 36,71 ab 48,87 a 105,77 ab 38,07 ab IAC 8.1 46,61 a 106,07 b 36,75 ab 46,80 a 105,54 b 40,49 ab IAC 13.1.1 49,53 a 105,33 b 39,40 a 46,43 a 105,29 b 40,92 a IAC 20.1.2 42,99 b 107,94 a 31,87 c 40,79 b 107,59 a 34,18 c IAC 47.1 47,58 a 105,05 b 37,67 ab 48,56 a 104,24 b 40,81 a Temperatura 25 C 48,81 a 105,17 b 35,87 a 47,99 a 104,08 c 41,36 a 15 C 47,29 ab 106,58 a 37,04 a 45,32 b 105,59 b 37,55 b 10 C 46,26 b 106,46 a 36,16 a 45,89 b 107,27 a 37,14 b * L Luminosidade; Hue Ângulo de Cor; Chroma Cromaticidade. Para cada tratamento, médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem significativamente entre si, pelo teste de Tukey (p<0,05). Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 7064