Alta Mortalidade Perinatal SMS de Piripiri CONASEMS Conselho Consultivo EVIPNet Brasil OFICINA Produzindo, avaliando e disseminando sínteses de evidências para a tomada de decisão em saúde no Brasil - Mortalidade Perinatal, Materna e Near Miss; Crack; Nutrição & Micronutrientes - Brasília, DF 10 a 13 de Dezembro de 2012
Alta Mortalidade Perinatal no Brasil Nome do gestor: Jorge Otávio Maia Barreto, Secretaria Municipal de Saúde de Piripiri, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde Pesquisador (incluir instituição e área principal de trabalho):
Óbito perinatal: Óbito fetal (ocorrido a partir da 22ª semana completa de gestação, ou 154 dias ou fetos com peso igual ou superior a 500g ou estatura a partir de 25cm até antes do nascimento) ou neonatal precoce (ocorrido entre 0 a 6 dias de vida completos) Taxa de Mortalidade Perinatal: Número de óbitos ocorridos no período perinatal por mil nascimentos totais, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. A mortalidade perinatal reflete a ocorrência de fatores vinculados à gestação e ao parto, entre eles o peso ao nascer, bem como as condições de acesso a serviços de saúde e a qualidade da assistência pré-natal, ao parto e ao recém nascido. Brasil, 2009
Contexto da mortalidade perinatal no Brasil Brasil, 2009
Contexto da mortalidade perinatal no Brasil Frequência e proporção de óbitos infantis por faixa etária, Brasil, 2010 Região 0-6 dias 7-27 dias 28-365 dias óbitos Infantis n % n % n % n % Região Norte 2.774 52,5% 761 14,4% 1.750 33,1% 5.285 100% Região Nordeste 7.591 57,6% 1.800 13,6% 3.799 28,8% 13.190 100% Região Sudeste 7.164 50,8% 2.547 18,0% 4.403 31,2% 14.114 100% Região Sul 2.201 52,2% 743 17,6% 1.276 30,2% 4.220 100% Região Centro-Oeste 1.585 52,1% 521 17,1% 938 30,8% 3.044 100% Brasil 21.315 53,5% 6.372 16,0% 12.166 30,5% 39.853 100% Fonte: SIM-CGIAE/DASIS/SVS, Ministério da Saúde
Contexto da mortalidade perinatal no Brasil Proporção de óbitos infantis com causa mal definida, Brasil, 2010 Região Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste Brasil Causas mal definidas % 6,8% 3,4% 3,6% 4,0% 2,4% 4,0% Fonte: SIM-CGIAE/DASIS/SVS, Ministério da Saúde Brasil, 2009
Contexto da mortalidade perinatal no Brasil Brasil, 2009
Contexto da mortalidade perinatal no Brasil Frequência e proporção dos óbitos fetais e neonatais precoces, Brasil, 2010 Região óbitos fetais 0-6 dias Perinatais n % n % n % Região Norte 3.277 54,2% 2.774 45,8% 6.051 100% Região Nordeste 11.206 59,6% 7.591 40,4% 18.797 100% Região Sudeste 11.094 60,8% 7.164 39,2% 18.258 100% Região Sul 3.236 59,5% 2.201 40,5% 5.437 100% Região Centro-Oeste 5.160 76,5% 1.585 23,5% 6.745 100% Brasil 30.929 59,2% 21.315 40,8% 52.244 100% Fonte: SIM-CGIAE/DASIS/SVS, Ministério da Saúde
Contexto da mortalidade perinatal no Brasil Frequência e proporção dos óbitos infantis por causas evitáveis, Brasil, 2010 Região Ações de imunização Atenção à mulher na gestação Causas evitáveis Atenção à mulher no parto Atenção ao recémnascido Diagnóstico e tratamento adequado Promoção à saúde Causas mal definidas Não evitáveis Demais causas não evitáveis n % n % n % n % n % n % n % n % n Norte 6 0,1% 1118 21,1% 638 12,1% 1086 20,5% 486 9,2% 337 6,4% 377 7,1% 1241 23,5% 5289 Nordes te 10 0,1% 3497 26,5% 1676 12,7% 2550 19,3% 900 6,8% 841 6,4% 534 4,0% 3189 24,2% 13197 Sudes te 14 0,1% 3887 27,5% 1316 9,3% 2661 18,8% 1058 7,5% 677 4,8% 585 4,1% 3922 27,8% 14120 Regi ão 2 0,0% 1280 30,3% 394 9,3% 629 14,9% 202 4,8% 259 6,1% 158 3,7% 1296 30,7% 4220 Centro-Oes te 0 0,0% 828 27,2% 292 9,6% 516 17,0% 230 7,6% 175 5,7% 97 3,2% 906 29,8% 3044 Total 32 0,1% 10610 26,6% 4316 10,8% 7442 18,7% 2876 7,2% 2289 5,7% 1751 4,4% 10554 26,5% 39870 Total Fonte: SIM-CGIAE/DASIS/SVS, Ministério da Saúde
Problema específico: Alta Mortalidade Perinatal O problema: Persistência de elevada mortalidade perinatal no Brasil Como foi identificado para chegar à nossa atenção? Componente etário com menor redução na mortalidade infantil Como descrever o problema? Elevadas taxas de mortalidade perinatal ocorrem em todo país, mas com desigualdade entre as regiões (regiões mais pobres são mais afetadas) Como o país enfrenta o problema atualmente? Estratégia Saúde da Família (descentralização da APS para municípios) Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil (Nordeste-Amazônia Legal) Rede Cegonha
Problema específico: Alta Mortalidade Perinatal Quais as causas do problema? Falta acesso ao pré-natal? Baixa qualidade da atenção à gestante? Falta acesso aos serviços de atenção ao parto e neonato? Baixa qualidade da atenção ao parto? Baixa qualidade da atenção ao neonato? Cada problema pode estar relacionado a outro(s) em nível de organização e/ou financiamento dos sistemas/serviços de saúde, ou com aspectos socioeconomicos (ex.: escolaridade materna)
Problema específico: Alta Mortalidade Perinatal Nascidos vivos por faixa de consultas pré-natal, Brasil, 2010 Região/UF Nenhuma De 1 a 3 consultas De 4 a 6 consultas 7 ou mais consultas n % n % n % n % Total Região Norte 12.407 4,1% 46.705 15,4% 131.811 43,5% 112.252 37,0% 303.175 Região Nordeste 17.711 2,1% 79.987 9,6% 355.171 42,7% 379.404 45,6% 832.273 Região Sudeste 14.297 1,3% 50.116 4,5% 234.768 21,1% 815.726 73,2% 1.114.907 Região Sul 4.111 1,1% 15.765 4,3% 70.414 19,1% 278.155 75,5% 368.445 Região Centro-Oeste 3.556 1,6% 11.766 5,4% 54.728 25,1% 147.955 67,9% 218.005 Brasil 52.082 1,8% 204.339 7,2% 846.892 29,9% 1.733.492 61,1% 2.836.805 Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC
Problema específico: Alta Mortalidade Perinatal Nascidos vivos por local do parto, Brasil, 2010 Região Hospital Domicílio Outro n % n % n % Total Região Norte 286352 93,5% 14289 4,7% 5781 1,9% 306422 Região Nordeste 818219 97,3% 8254 1,0% 14687 1,7% 841160 Região Sudeste 1115217 99,3% 2386 0,2% 5990 0,5% 1123593 Região Sul 367898 99,5% 728 0,2% 1279 0,3% 369905 Região Centro-Oeste 218820 99,1% 990 0,4% 978 0,4% 220788 Total 2806506 98,1% 26647 0,9% 28715 1,0% 2861868 Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC
Ou dito de outra maneira & complementando 1. Qual é o problema? 2. Como é que se soube do problema e esse processo teve influência na perspectiva de ele ser resolvido? 3. Quais indicadores podem ser usados ou coletados para determinar a magnitude do problema e para medir o andamento da sua resolução? 4. Quais comparações podem ser feitas para determinar a magnitude do problema e para medir o andamento da sua resolução? 5. Como um problema pode ser estruturado (ou descrito) de forma a motivar diferentes grupos? (Fonte: http://sintese.evipnet.net/wp-content/uploads/2010/05/port-stp-4-ko-040510.pdf página 91)
Que instituições podem participar, de maneira sustentável, na formulação de políticas informadas por evidências nesta área? - Do ponto de vista da saúde: -Ministério da Saúde -Secretarias Estaduais de Saúde -Secretarias Municipais de Saúde -Sociedade civil (controle social) - Do ponto de vista da pesquisa: -Instituições de ensino e pesquisa em geral na área da saúde e afins