INDICADOR DE MORTALIDADE ESTATISTICAS VITAIS SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES

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1 INDICADOR DE MORTALIDADE ESTATISTICAS VITAIS SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES

2 ESTATISTICAS VITAIS Compreende o estudo de eventos vitais : Nascimentos Óbitos Devem ser de boa qualidade No Brasil as estatísticas são baseadas em recenseamentos e inquéritos

3 Censo 2012 Percorrer por inteiro um país como o Brasil, de dimensões continentais, com cerca de 8 milhões de km2 de um território heterogêneo e, muitas vezes, de difícil acesso, é uma tarefa que envolve grandes números.. Universo a ser recenseado: todo o Território Nacional Número de municípios: municípios Número de domicílios: aproximadamente 58 milhões de domicílios Número de setores censitários: setores censitários

4 Censo 2012 Pessoal a ser contratado e treinado: cerca de 240 mil pessoas (coleta, supervisão, apoio e administrativo) Orçamento previsto: R$ 1,4 bilhão Tecnologia: centenas de computadores em rede nacional, rede de comunicação em banda larga e 220 mil computadores de mão equipados com receptores de GPS Unidades executoras: 27 unidades estaduais, cerca de 7 mil postos de coleta informatizados e Coordenações de Subárea

5 Taxa de Natalidade É a relação entre o número de nascimentos ocorridos em um ano e o número de habitantes. Obtemos essa taxa tomando os nascimentos ocorridos durante um ano, multiplicando-se por 1000 e dividindo o resultado pela população absoluta, ou seja: Taxa de natalidade Nº de nascimentos População 1000

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9 Coeficiente de Mortalidade Geral (CMG) É o numero total de óbitos ocorridos em uma população em um período (um ano) CMG número deóbitos em local e ano População em local e ano 1000

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11 Mortalidade Especifica 1. Mortalidade por Sexo CM SEXO Nº de óbitos por sexo população por sexo 1000

12 MORTALIDADE FAIXA ETARIA E SEXO EM Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 a 64 anos 65 a 69 anos 70 a 74 anos 75 a 79 anos 80 anos e mais Masculino Feminino

13 MORTALIDADE PROPORCIONAL POR GRUPOS DE CAUSAS Distribuição percentual de óbitos por grupos de causas definidas, A distribuição dos grupos de causas pode sugerir associações determinantes das doenças. proporções elevadas de óbitos por doenças infecciosas e parasitárias refletem, em geral, baixas condições socioeconômicas e sanitárias

14 Principais causas de óbitos de acordo com o sexo em 2007 Capítulo CID-10 Masc Fem IX. Doenças do aparelho circulatório XX. Causas externas de morbidade e mortalidade II. Neoplasias (tumores) X. Doenças do aparelho respiratório

15 Mortalidade Proporcional (todas as idades) 4,8% 19,8% 16,8% 13,5% 2,6% 10,6% 31,8% I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias II. Neoplasias (tumores) IX. Doenças do aparelho circulatório X. Doenças do aparelho respiratório XVI. Algumas afec originadas no período perinatal

16 Mortalidade por Idade Coeficiente de Mortalidade Infantil Número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado Estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu primeiro ano de vida. CMI Numero deóbitos em menores deum ano deidade, no periodo Numero denascidos vivos,no periodo 1000

17 Interpretação dos níveis de mortalidade Deveria ser nula, em termos ideais, pois todo óbito na infância é prematuro Ideal menor que 10 por mil nascidos vivos Refletem o nível socioeconômico de uma localidade Mortalidade Infantil* Interpretação 50 ou mais Alta Media Abaixo de 20 Baixa *Numero de óbitos por 1000 nascidos vivos

18 Período infantil-óbito Concepção Período Neonatal 1ª trimestre 2ª trimestre 3ª trimestre Período Neonatal Precoce Período Neonatal Tardio 22 semanas PARTO 0 Dia 7 Dias 28 dias 1 ano Período Perinatal Período Pós- Neonatal PERIODO INFANTIL

19 TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE Número de óbitos de 0 a 6 dias de vida completos Estima o risco de um nascido vivo morrer durante a primeira semana de vida. Taxas elevadas estão relacionadas: a insatisfatórias condições socioeconômicas e de saúde da mãe, inadequada assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido CMNP Nº deobitos em menores de7 dias Nº denascidos vivos no periodo 1000

20 TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL TARDIA Número de óbitos de 7 a 27 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, Estima o risco de um nascido vivo morrer no período considerado. Taxas elevadas estão relacionadas más condições de saúde da mãe insatisfatória assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido. CMNT Nº Nº deóbitos de7 a 28 dias 1000 denascidos vivos no período

21 TAXA DE MORTALIDADE PÓS-NEONATAL (TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL TARDIA Número de óbitos de 28 a 364 dias de vida completos, por mil nascidos vivos Estima o risco de morte dos nascidos vivos Taxas elevadas de mortalidade pós-neonatal refletem: baixos níveis de saúde e de desenvolvimento socioeconômico. Quando a taxa de mortalidade infantil é alta, a mortalidade pósneonatal é,freqüentemente, o componente mais elevado CMPN Nº deóbitos de 28 a 1ano deidade Nº denascidos vivos no período 1000

22 TAXA DE MORTALIDADE PERINATAL Número de óbitos fetais (a partir de 22 semanas completas de gestação ou 154 dias) acrescido dos óbitos neonatais precoces (0 a 6 dias), por mil nascimentos totais (óbitos fetais mais nascidos vivos) Estima o risco de morte de um feto nascer sem qualquer sinal de vida ou,nascendo vivo, morrer na primeira semana. CMP Nº Nº deóbitos de22 semanas a 7 dias 1000 de nascidos (mortos e vivos) no período

23 Coeficiente de Natimortalidade Natimortos ou nascidos mortos = perdas fetais que ocorrem a partir da 28ª semana de gestação ou peso menor de 1000 g e cerca de 35 cm de comprimento CN Nº Nº deóbitos fetais de nascidos mortos e no periodo vivos no periodo 1000

24 Mortalidade proporcional em menores de um ano É a proporção de óbitos em menores de 1 ano pelo total de óbitos Mortalidad e Proporcional Nº deóbitos em menores de1ano Total deobitos no periodo 100 A.9 Mortalidade proporcional por idade, em menores de 1 ano Região 0 a 6 dias 7 a 27 dias 28 dias e mais Total Região Norte 50,81 13,38 35, Região Nordeste 49,87 12,34 37, Região Sudeste 51,92 16,87 31, Região Sul 49,77 15,67 34, Região Centro-Oeste 51,27 16,91 31, Total 50,76 14,68 34,55 100

25 COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA A Morte materna é uma perda evitável É óbito de mulher me idade fértil devido a complicações da gestação, do parto e puerperio Altas taxas refletem o baixo nível das condições de saúde da mulher CMM Nº de óbitos por causas ligadas a gravidez, parto e puerperio Numero de Nascidos Vivos 100mil

26 Anos potenciais de vida perdidos (APVP) É o numero de anos que uma pessoa,morta prematuramente,poderia ter vivido Quanto pior o indicador,pior a situação APVP (EV - Ponto medio decada faixa etaria) numero deóbitos decada faixa etaria Faixa Etária obitos ponto medio Diferença obitos*diferença Menor 1 ano a 9 anos a 19 anos a 29 anos 2 24,5 45, a 39 anos 12 34,5 35, a 49 anos 16 44,5 25, a 59 anos 16 54,5 15, a 69 anos 28 64,5 5, a 79 anos 22 74,5-4,5-99 Total APVP 2373

27 Morbidade Este indicador auxilia nas decisões para o controle de determinadas doenças É empregada na clínica, na prevenção de agravos à integridade física, no planejamento de seguros de saúde Avalia o comportamento de uma doença em uma população exposta 27

28 Calculo da Morbidade Coef. de morbidade Nùmero de casosde uma População doença

29 Medidas de freqüência de morbidade Probabilidade (ou risco) de ocorrência de uma doença na comunidade Incidência (ou taxa de incidência) expressa o número de casos novos de uma determinada doença durante um período definido, numa população sob o risco de desenvolver a doença 29

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