DESIGUALDADES RACIAIS NA NATALIDADE DE RESIDENTES NO RECIFE,
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1 DESIGUALDADES RACIAIS NA NATALIDADE DE RESIDENTES NO RECIFE, Autores: Terezinha de A. Aquino, Maria José B. Guimarães, Sony M a Santos Instituição: Secretaria de Saúde do Recife Diretoria de Vigilância à Saúde
2 INTRODUÇÃO Estudos apontam que indígenas, negros e brancos ocupam lugares desiguais nas redes sociais e trazem experiências também desiguais ao nascer, viver, adoecer e morrer Fonte de dados de natalidade: Sinasc implantação da variável raça/cor na Declaração de Nascido Vivo em 1995 Percentual da raça/cor ignorado. Recife, ,0 80,0 60,0 99,9 99,9 71,8 40,0 20,0 0,0 31,2 2,9 1,3 0,90 0,9 1,5 1,7 1,6 0,3 0,
3 OBJETIVO Descrever os nascidos vivos (NV) residentes no Recife, no período de 2001 a 2006, segundo raça/cor, identificando desigualdades raciais na natalidade
4 MATERIAL E MÉTODO Área de Estudo município do Recife População (2000) = habitantes Maternidades: 23 + própria do SUS - 5 3municipalizadas + universitária conveniada com o SUS forças armadas e de segurança pública 3 + privada 12 (29%) + Média anual de nascidos vivos
5 MATERIAL E MÉTODO Tipo de Estudo Estudo transversal, de base populacional, com variáveis provenientes do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) População de Estudo Nascidos vivos da raça/cor Negra (declarados pardos ou pretos) e Não-Negra (declarados brancos, amarelos e indígenas) residentes no Recife, ocorridos entre
6 Coleta dos Dados Secretaria de Saúde do Recife Diretoria de Vigilância à Saúde Análise MATERIAL E MÉTODO Banco do Sinasc Dois grupos: NV negros NV não negros Taxa de natalidade razão de taxas Freqüência das variáveis Relação entre o número de NV negros/ não-negros
7 RESULTADOS Total de NV ( ): NV com raça / cor ignorada: 71 (1,2%) Brancos + Amarelos + Indígenas = NV Não- Negro 37% Negro 63% Pardos + Pretos = NV
8 RESULTADOS Taxa de Natalidade de nascidos vivos negros e não-negros. Recife, Razão de taxas ,4 20,8 1,6 : ,8 18,8 1,6 : ,2 18,3 1,4 : ,4 17,3 1,3 : ,1 18,3 1,4 : ,4 17,8 1,6: 1 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 Negros Não-Negros
9 Nascidos vivos negros e não-negros segundo idade materna 10 a 14 21,6 78,4 3,6 : ,5 72,5 2,6 : ,1 60,9 1,6 : 1 35e+ 49,4 50,6 1,0 : 1 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 NV Negro NV Não-Negro
10 Nascidos vivos negros e não-negros segundo número de consultas de pré-natal Nenhuma 19,6 80,4 4,1 : cons. 20,2 79,8 4,0 : cons. 24,2 75,8 3,1 : 1 7e+ cons. 50,5 49,5 1,0 : 1 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 NV Negro NV Não-Negro
11 Nascidos vivos negros e não-negros segundo escolaridade materna Nenhuma 1-3 a 19,0 21,0 81,0 79,0 4,3 : 1 3,8 : a 23,5 76,5 3,3 : a 36,9 63,1 1,7 : 1 12e+ a 26,2 73,8 0,4 : 1 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 NV Negro NV Não-Negro
12 Nascidos vivos negros e não-negros segundo tipo de provedor do hospital de ocorrência SUS 23,4 76,6 3,3 : 1 Não-SUS 17,9 82,1 0,2 : 1 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 NV Negro NV Não-Negro
13 Nascidos vivos negros e não-negros segundo tipo de parto Cesário 52,2 47,8 0,9 : 1 Vaginal 24,7 75,3 3,0 : 1 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 NV Negro NV Não-Negro
14 Nascidos vivos negros e não-negros segundo duração da gestação < ,0 30,3 69,7 80,0 4,0 : 1 2,3 : e+ 37,1 37,7 36,1 62,9 62,3 63,9 1,7 : 1 1,7 : 1 1,8 : 1 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 NV Negro NV Não-Negro
15 Nascidos vivos negros e não-negros segundo Apgar no 5º minuto de vida 0 a 3 21,0 79,0 3,8 : 1 4 a 6 27,6 72,4 2,6 : 1 7 a 10 37,5 62,5 1,7 : 1 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 NV Negro NV Não-Negro
16 Nascidos vivos negros e não-negros segundo sexo Feminino 38,2 61,8 1,6 : 1 Masculino 36,5 63,5 1,7 : 1 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 NV Negro NV Não-Negro
17 Nascidos vivos negros e não-negros segundo peso ao nascer < e + 25,8 29,9 32,4 35,9 36,9 64,1 63,1 70,1 67,6 74,2 2,9 : 1 2,3 : 1 2,1 : 1 2,8 : 1 2,1 : 1 BPN 2,2 : 1 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 NV Negro NV Não-Negro
18 CONCLUSÕES Os indicadores de natalidade, em residentes no Recife, revelam importantes desigualdades raciais, havendo, quase sempre, uma situação de desvantagem para a população negra Esta situação alerta para a importância da promoção da equidade em saúde, por meio do combate ao racismo, inclusive institucional, e às desigualdades sociais, contribuindo para a construção de uma sociedade justa e solidária
19 OBRIGADA
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