Experiência Brasileira

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1 SEGUNDA REUNIÓN REGIONAL SOBRE EVALUACIÓN Y ESTIMACIONES DEMOGRÁFICAS CON BASE EN INFORMACION CENSAL Introdución a la evaluación de datos demográficos Experiência Brasileira Santiago, Chile, 11 al 16 junio de 2012

2 Brasil Divisão Político-Administrativa 5 Grandes Regiões 27 Unidades da Federação municípios

3 Introdução Censos demográficos são, pela sua dimensão e importância, a principal atividade empreendida por um instituto oficial de estatística, sendo também a mais importante fonte de informações demográficas de um país, especialmente para níveis geográficos mais desagregados. Em atividades desta magnitude é inerente a existência de problemas de cobertura e qualidade, de forma que se tornam imprescindíveis a avaliação e mensuração de tais problemas, além da busca contínua por melhorias das informações coletadas.

4 Estatísticas Demográficas nos Censos Estrutura por sexo e idade da população Fecundidade Mortalidade Mortalidade infantil Mortalidade adulta Migração Migração interna Migração internacional

5 Estrutura por sexo e idade da população Censo 2010 No Censo de 2010, para se obter a idade, foi feita a pergunta sobre a data de nascimento, sendo o quesito de idade perguntado somente se não fosse possível obter a informação sobre mês ou ano de nascimento.

6 Composição relativa da população residente, por sexo e forma de declaração da idade, segundo os grupos de idade - Brasil Homens Mulheres Idade Declarada Data de Nascimento 5,4% 94,6%

7 Composição relativa da população residente, por sexo, segundo os grupos de idade - Brasil /2010 Homens Mulheres

8 140 Razão de Sexo, segundo as idades - Brasil /

9 Índice que mede a preferência por dígitos terminal na declaração da idade - Brasil /2010 Myers (1)1960 (1) ,9 14,4 17,5 10,2 4,1 1,3 1,9 1,9 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1940/2010. (1) População presente.

10 Fecundidade e Mortalidade Infantil Fontes de Dados Duas importantes fontes de dados sobre fecundidade e mortalidade no Brasil são os registros vitais do Registro Civil (IBGE) e os registros do Ministério da Saúde (SIM - Sistema de Informações sobre Mortalidade e SINASC - Sistema de Informações de Nascidos Vivos (DATASUS) Apesar de uma melhora constante na qualidade e enumeração destas fontes, ainda persiste o sub-registro e o registro tardio, especialmente em determinadas regiões com menor desenvolvimento socioeconômico

11 Fecundidade e Mortalidade Infantil Fontes de Dados Registro Civil

12 Fecundidade e Mortalidade Infantil Fontes de Dados Registro Civil

13 Fecundidade e Mortalidade Infantil Fontes de Dados Registro Civil

14 Fecundidade e Mortalidade Infantil Fontes de Dados Registro Civil

15 Fecundidade e Mortalidade Infantil Fontes de Dados SINASC 100 Razão entre nascidos vivos informados e estimados, por ano, segundo Região, 2000 a Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

16 Fecundidade e Mortalidade Infantil Fontes de Dados SIM Razão entre óbitos menores de 1 ano informados e estimados, por ano, segundo Região, 2000 a 2007 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

17 Fecundidade e Mortalidade Infantil Fontes de Dados Tais problemas de enumeração exigem a utilização de Censos Demográficos e pesquisas domiciliares na estimativa de medidas de fecundidade e mortalidade através de técnicas indiretas Os Censos Demográficos brasileiros fornecem informações para investigação da fecundidade e mortalidade desde 1940

18 Questionários Censos Demográficos Fonte: Oliveira, L.A.P & Simões, C.C.S. O IBGE e as pesquisas populacionais. Rev. bras. estud. popul. vol.22 no.2 São Paulo July/Dez. 2005

19 Questionários Censos Demográficos Censo Demográfico 2010

20 Questionários Censos Demográficos Censo Demográfico 2010

21 Crítica e Imputação Censo 2010 No caso do Censo Demográfico 2010, a avaliação das informações coletadas teve início no exato momento do preenchimento do questionário, através da introdução de rotinas de crítica Isto pode ser feito graças à substituição do questionário em papel pelo modelo eletrônico desenvolvido para o computador de mão (PDA)

22 Crítica e Imputação Censo 2010 Combinações de códigos inválidas, que resultavam em inconsistências ou erros, exibiam mensagens: crítica impedia a continuação do preenchimento até que o erro fosse resolvido advertência que alertava para a possibilidade de erro, mas não impedia a continuação do preenchimento

23 Crítica e Imputação ORIGEM ERRO MENSAGEM 10 V6033 < 900 e V0601 = 2 V0663 = branco Quesito sobre filhos nascidos vivos é de preenchimento obrigatório para mulher de 10 anos ou mais de idade V6633 e V6643 = 1 V0667 = 2 ou 9 Total de filhos vivos na data de referência é incompatível com resposta deste quesito. V6643 = 0 V0667 = 1 ou 9 Pessoa declarou não ter filho vivo na data de referência V6631 e V6641 branco V6631 < V6641 Total de filhos tidos homens menor do que o de filhos homens vivos na data de referência V6632 e V6642 branco V6632 < V6642 Total de filhas tidas mulheres menor do que o de filhas mulheres vivas na data de referência V6633 e V6693 branco (V6033) (V V6693) 8 Idade da pessoa incompatível com o total de filhos tidos (nascidos vivos e/ou mortos) V6660 branco V6033 V6660 > 59 ou V6033 V6660 < 10 Idade da pessoa incompatível com a do último filho nascido vivo V6633 e V6693 branco V V6693 > 31 Total de filhos tidos (nascidos vivos e/ou mortos) superior ao permitido V0665 = 1 V6631 = 0 Sexo do último filho nascido vivo incompatível com o total de filhos tidos homens V0665 = 2 V6632 = 0 Sexo do último filho nascido vivo incompatível com o total de filhas tidas mulheres V6661, V6662, V6681, V6682 branco (V6662 > V6682) ou (V6662 = V6682 e V6661 > V6681) Mês e ano de nascimento do último filho nascido vivo incompatíveis com mês e ano de falecimento deste filho. V6661, V6662 branco (V6662 > 2010) ou Último filho nascido vivo após a data de referência. (V6662 = 2010 e V6661 > 07) V6681, V6682 branco (V6682 > 2010) ou Data de falecimento do último filho nascido vivo é após a de referência. (V6682 = 2010 e V6681 > 07) V0667 = 1 V6643 = 0 Se o último filho nascido vivo está vivo na data de referência, o total de filhos vivos na data de referência não pode ser zero.

24 Percentual de Imputação Pergunta % QUAL É O SEXO DO ÚLTIMO FILHO TIDO NASCIDO VIVO ATÉ 31 DE JULHO DE 2010? 0, QUANTOS FILHOS E FILHAS NASCIDOS VIVOS TEVE ATÉ 31 DE JULHO DE 2010? 0, DOS FILHOS E FILHAS QUE TEVE, QUANTOS ESTAVAM VIVOS EM 31 DE JULHO DE 2010? 0, ESTE (A) FILHO (A) ESTAVA VIVO(A) EM 31 DE JULHO DE 2010? 0, QUAL FOI O MÊS E O ANO QUE ESTE (A) FILHO(A) FALECEU? 0, QUANTOS FILHOS E FILHAS NASCIDOS MORTOS TEVE ATÉ 31 DE JULHO DE 2010? (GESTAÇÃO DE 7 MESES OU MAIS SEM NENHUM SINAL DE VIDA AO NASCER. NÃO INCLUIR ABORTOS) 2,67

25 Estimativa Indiretas Cálculo com base em Informação Censitária Na medida em que o subregistro de óbitos de crianças é bastante diferencial e superior ao subregistro das mortes da população adulta, inviabilizando a utilização dos registros administrativos, mesmo que corrigidos, aconselha-se o emprego de metodologias indiretas, para estimar a mortalidade nas primeiras idades. O IBGE utiliza a variante Trussell (1975), da idéia originalmente proposta por Brass (1964). Para a estimativa da fecundidade utiliza-se a metodologia indireta desenvolvida por Brass et al. (1968).

26 Estimativa Indiretas Comparação entre várias fontes 1q 0 = 0,0156 Procedimentos adotados: Transformação de 1 q 0 em 1 m 0 = Obtenção dos óbitos menores de 1 ano através da 1 m 0 1m 0 = 1 D 0 / 1 P 0 1 D 0 = 1 m 0 * 1 P 0 = 0,015787* = óbitos Brasil Óbitos menores de 1 ano Cobertura Fator de Correção SIM Censo R.Civil SIM Censo R.Civil SIM Censo R.Civil ,1 81,8 73,4 1,07 1,22 1,36

27 Estimativa Indiretas Comparação entre várias fontes Primeiros Estudos Sinalizam 1q0 = 0,0168 = 16,8 Brasil Óbitos menores de 1 ano Cobertura Fator de Correção SIM Censo R.Civil SIM Censo R.Civil SIM Censo R.Civil ,5 76,9 68,9 1,14 1,30 1,45

28 Filhos tidos nascidos vivos por Unidades da Federação e Grandes Regiões - Censo 2010 e SINASC UF e Grandes Regiões Censo 2010 SINASC Cobertura UF e Grandes Regiões Censo 2010 SINASC Cobertura Rondônia 31,033 25, Minas Gerais 292, , Acre 18,527 16, Espírito Santo 55,353 51, Amazonas 84,287 74, Rio de Janeiro 222, , Roraima 10,351 9, São Paulo 592, , Pará 170, , SUDESTE 1,163,185 1,123, Amapá 16,461 15, Paraná 161, , Tocantins 29,214 24, Santa Catarina 91,903 84, NORTE 360, , Rio Grande do Sul 147, , Maranhão 150, , SUL 401, , Piauí 55,127 49, Mato Grosso do Sul 43,703 40, Ceará 150, , Mato Grosso 57,562 48, Rio Grande do Norte 56,294 47, Goiás 100,376 87, Paraíba 64,607 58, Distrito Federal 43,728 44, Pernambuco 149, , CENTRO-OESTE 244, , Alagoas 62,633 54, BRASIL 3,143,021 2,861, Sergipe 37,645 34, Bahia 254, , NORDESTE 980, , Fontes: IBGE, Censo Demográfico 2010, MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC

29 Registro de Nascimento Brasil - 93,8%

30 Questionários Censos Demográficos MIGRAÇÃO INTERNA E IMIGRAÇÃO INTERNACIONAL Variável Imputação (%) V0618 0,18 V0619 0,22 V0620 0,01 V0621 0,02 V0622 0,01 V0623 1,76 V0624 1,98 V0625 0,03 V0626 0,03

31 Questionários Censos Demográficos EMIGRAÇÃO INTERNACIONAL As cifras sobre a presença de nacionais vivendo no estrangeiro variam de forma significativa, dependendo da fonte de onde se originam as estimativas. Por exemplo, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores seriam entre 2 a 3,7 milhões de pessoas. Já para a Organização Internacional para as Migrações (OIM) teríamos entre 1 a 3 milhões de emigrantes. O Censo 2010 captou emigrantes vivendo fora do país

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33 Muchas Gracias!