MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. Child Mortality in Rio de Janeiro City

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1 MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO Child Mortality in Rio de Janeiro City Bruna Zorzan Lobassi Carolina Tanimoto Cristina Letícia Passos Souza Pedro Murta Alunos do terceiro período de graduação em Medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF). Cursando a disciplina de Epidemiologia II Niterói 2016

2 Introdução A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) estima o risco de óbito a que está exposta uma população de nascidos vivos em uma determinada área geográfica e em determinado período, até o final do primeiro ano de vida. Trata-se de um importante indicador de saúde recomendado pela OMS para análise da situação de saúde de um país. A avaliação da TMI e de seus componentes contribui para a compreensão do processo saúde-doença ao longo do primeiro ano de vida, já que as causas e os fatores de risco para o óbito variam ao longo desse período. A TMI pode ser dividida em componentes: a taxa de mortalidade neonatal, que estima o risco de óbito nos primeiros 27 dias de vida, e a taxa de mortalidade pós-neonatal, que estima o risco de óbito entre o 28º dia de vida até o final do primeiro ano de vida. O componente neonatal ainda pode ser subdivido em neonatal precoce e tardio, compreendendo, respectivamente, intervalos de 0 a 6 dias e 7 a 27 dias de vida. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a TMI é classificada em função da proximidade e distância dos valores já alcançados pelas sociedades mais desenvolvidas ao longo do tempo. Para avaliação dos níveis das TMI, consideram-se os seguintes critérios: alta - aquela que corresponde a 50 óbitos por mil nascidos vivos; média - entre 20 e 49 óbitos por mil nascidos vivos; e baixa - de 20 óbitos por mil nascidos vivos. Nas últimas décadas, pode-se observar uma queda progressiva da taxa de mortalidade infantil, tanto na esfera federal, estadual e municipal. Isso tudo, devido a melhoria de condições de vida e saneamento básico da população. No entanto, como discutido no artigo 1 que motivou essa nova pesquisa, houve uma redução lenta com relação ao período pós-neonatal que poderia estar ligado ao cuidado durante a gestação e parto. No Brasil, a Taxa de mortalidade infantil em 1990 era de 50 óbitos por mil nascidos vivos, registrando uma queda relevante em 2000, para 35 óbitos por mil nascidos vivos. A análise sobre a evolução dos óbitos infantis possibilita a identificação de grupos de maior risco, que demandam atenção diferenciada, tal como grupo de baixas condições socioeconômicas. Também, a lenta queda do coeficiente correspondente ao componente pós-neonatal, indica uma influência da qualidade da atenção prestada no período pré-natal e perinatal como fatores contribuintes para a mortalidade precoce, especialmente nas primeiras horas e dias de vida. O artigo sobre mortalidade infantil no município do Rio de Janeiro 2 motivou a atualização de seus dados, já que o estudo foi realizado com base nos números do período de 1979 a O presente estudo observa a TMI no município do Rio de Janeiro, no período de 2005 a 2014, comparando com os dados do artigo anterior, identificando se houve mudanças nos padrões de evolução dos coeficientes para cada componente (taxa de mortalidade neonatal precoce, taxa de mortalidade neonatal tardia e taxa de mortalidade pós- 1 MATOS, Lígia Neres et al, Mortalidade de infantil no município do Rio de Janeiro, Escola Anna Nery, v. 11, p , Ibid. 1

3 neonatal), relacionando-os com as mudanças socioeconômicas e com a implantação de programas governamentais que possam ter ajudado a melhorar os índices. Objetivo O objetivo desse artigo é analisar a evolução da taxa de mortalidade infantil e seus componentes, no município do Rio de Janeiro, no período de 2005 a 20014, e esclarecer os possíveis fatores que levaram à essas taxas. Além disso, comparar os dados encontrados nessa pesquisa com os registrados no artigo de referência, o qual analisa a taxa de mortalidade no período entre 1979 e Métodos Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, tal como o artigo referência 3 analisa os dados de óbitos de crianças menores de um ano de nascimento que foram registradas na cidade do Rio de Janeiro. O artigo referência estuda dados registrados durante o período de 1979 a 2004, já este artigo atualiza e discute os mesmos dados, porém registrados durante o período posterior, de 2005 a Os principais dados foram obtidos por meio do DATASUS que, por sua vez, tem como fonte o SIM (Sistema de Informações sobre mortalidade). Também foram usados dados disponibilizados pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro que tem como fontes de 1996 a 2010: Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância à Saúde, Sistema de Informações sobre Mortalidade e de 2011 a 2015: Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Subsecretaria de Vigilância em Saúde, Sistema de Informações sobre Mortalidade. A TMI é obtida através da divisão no número de óbitos de crianças menores de um ano, residentes em determinado local e período de tempo (em geral um ano), pelo número de nascidos vivos de mães residentes no mesmo local e período considerados e multiplicando-se por mil o valor encontrado. O método direto permite calcular a TMI com a utilização dos dados acerca dos óbitos e dos nascimentos por meio do DATASUS. O sistema fornece dados importantes sobre as condições de óbitos e dos nascimentos de recém-nascidos vivos de todos os Municípios do Estado do Rio de Janeiro e estão disponibilizados pela Internet na página da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, através do TABNET programa que disponibiliza dados em tabelas, produzido pelo DATASUS Ministério da Saúde. A causa básica de morte é definida como a doença ou lesão que iniciou a cadeia de acontecimentos patológicos que conduziram diretamente à morte, ou as circunstâncias do acidente ou violência que produziram a lesão fatal. As causas básicas de óbito foram codificadas no SIM de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID), regulamentada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e adotada pelo Ministério da Saúde. Utilizou-se, visando à análise, a 10ª revisão da CID no que se refere aos seus capítulos: capítulo I 3 Ibid. 2

4 (doenças infecciosas e parasitárias), X(doenças do aparelho respiratório), XVI (afecções originadas no período perinatal), XVII (malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas), XVIII(sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte) e XX(causas externas de morbidade e mortalidade). A escolha destes capítulos se deu por seguir os mesmos parâmetros utilizados no artigo de referência e por se tratarem das principais causas relacionadas a mortalidade infantil no período analisado. A data de coleta de dados foi 28 de novembro de 2015, e, para construção de gráficos e tabelas, utilizou-se o programa Microsoft Office Excel Resultados e Discussão A taxa de mortalidade infantil é considerada indicador das condições de vida e saúde da população, revelando seu grau de desenvolvimento. A análise dos componentes da mortalidade infantil no município do Rio de Janeiro no período de 2005 a 2014 demonstrou queda nesses índices, porém essa queda não se mostrou tão significativa como a observada no período de 1979 a Fonte: Departamento informático do SUS (DataSUS) Gráfico1: taxa de mortalidade infantil por mil nascidos vivos de acordo com ano e período de morte. Ao compararmos o período oferecido no artigo de referencia 4 (1979 a 2004) com aquele investigado por nós, obtivemos que a taxa atual de mortalidade foi de 13,9 por mil em 2005 a 11,35 por mil em 2014, apresentando uma queda de 18% na taxa geral de 4 Ibid. 3

5 mortalidade infantil. Temos, portanto, uma queda muito menos acentuada do que a observada no período anterior. A taxa de mortalidade pós neonatal foi de 4,5 por mil nascidos vivos em 2005 para 3,84 em 2014, apresentando uma redução de 14%. Essa redução também foi mais sutil, compara com a observada entre 1979 e 2004, de 73,8%. No artigo usado como base 5, as quedas evidenciavam a efetividade de políticas públicas como melhores condições de vida e trabalho, melhor assistência médica com padrão de imunizações além de alimentação de maior qualidade. Nos dados coletados, obtivemos uma melhora mais discreta, provavelmente porque as condições anteriores se mantiveram e apenas foram expandidas, além do acréscimo de medidas como o programa bolsa família, que comprovadamente reduz a mortalidade infantil por todo o país e foi implantado a nível nacional em O próprio artigo cita uma estabilização na queda das taxas a partir de 2001 e elenca situações como estratégias de redução pouco efetivas ou óbitos inevitáveis. Mesmo em queda, as taxas de mortalidade continuam altas comparadas a países mais desenvolvidos como Suécia (3,18 por mil nascidos vivos) e Finlândia (3,31 por mil nascidos vivos). A taxa de mortalidade infantil média nacional caiu de 22,4 óbitos por mil nascidos vivos em 2004 para 15,3 óbitos por mil nascidos vivos em As taxas do Rio de Janeiro estão abaixo da média nacional. Inclusive taxa de mortalidade no período pós-neonatal no município se encontra em 4,31, pouco abaixo da média nacional de 4,7 por mil nascidos vivos. Tabela para sexo e período de morte no intervalo de 2005 a 2014 COMPONENTES MASCULINO FEMININO N TMI N TMI Neon. precoce , ,50 Neon. Tardio , ,01 N: número TMI: Taxa de Mortalidade Infantil Pós-neonatal , ,47 Fonte: Departamento informático do SUS (DataSUS) 5 Ibid. 6 CAMELO, Rafael de Sousa; TAVARES, Priscilla Albuquerque; SAIANI, Carlos César Santejo, Alimentação, Nutrição e Saúde em Programas de Transferência de Renda: Evidências para o Programa Bolsa Família, Economia, v. 10, n. 4,

6 Observando a tabela que compara sexo com o período de mortalidade no município do Rio de Janeiro no intervalo de 2005 a 2014, há uma maior TMI entre meninos do que entre meninas em todos os períodos. Há maior taxa de mortalidade no período neonatal precoce entre os dois sexos. Investigando as principais causas de mortalidade e adotando a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (também conhecida como Classificação Internacional de Doenças CID 10), os principais grupos que causaram mortalidade de crianças na fase neonatal, no período de 2005 a 2014, no município do Rio de Janeiro, podem ser observados no gráfico2. Neste, destacam-se óbitos decorrentes de afecções originadas no período perinatal (72%), seguido de malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas (25%) e doenças infecciosas e parasitária (2%). Fonte: Departamento informático do SUS (DataSUS) Gráfico2: proporção dos números de óbitos na fase neonatal de acordo as causas que levaram ao óbito. Analisando essas informações pode-se constatar que a mortalidade de neonatos causada por infecções e doenças parasitárias teve redução de 1%, quando comparada ao período entre 1979 e 2004, sendo que a sífilis congênita ainda é a principal causa dessas mortes, representando 95% dos casos de óbitos no período recente. As causas de óbito decorrentes de afecção originadas no período perinatal também sofreram uma redução de 3%, quando comparado ao mesmo período, sendo que as principais causas dessas mortes foram desconforto respiratório e neonatos afetados por afecções maternas, correspondentes respectivamente a 19% e 16% dos óbitos. Por outro lado, as malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas, tiveram um aumento de 4% no número de mortes de neonatos, decorrente principalmente de malformações que afetam o coração. 5

7 O conhecimento das principais causas de mortalidade do neonato possibilita inferir que há falhas no atendimento pré-natal das gestantes, assim como na assistência médica em geral, tanto ao recém-nascido como para a mãe, demonstrando a importância da assistência médica na determinação da qualidade de vida e saúde da população. Além disso, o conhecimento das causas básicas de morte identifica os pontos de intervenção prioritária a fim de se reduzir essas taxas de mortalidade e o número de mortes evitáveis. Partindo para observação do período pós-neonatal, utilizando-se a mesma classificação do CID-10, os principais grupos que causaram mortalidade na fase pósneonatal, no período de 2005 a 2014, no município do Rio de Janeiro, podem ser observados no gráfico3. Neste, destacam-se óbitos decorrentes de malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas (29%), seguido por doenças do aparelho respiratório (15%), afecções originadas no período perinatal (13%), doenças infecciosas e parasitárias (10%), causas externas (9%) e causas mal definidas (8%), em que não é possível elucidar a causa do óbito. Fonte: Departamento informático do SUS (DataSUS) Gráfico3: proporção dos números de óbitos na fase pós-neonatal de acordo as causas que levaram ao óbito. Comparando também os dados apresentados acima com os do período de 1979 a 2004, houve redução de 7% dos óbitos decorrentes de infecção e doenças parasitárias, aumento de 2% nas mortes decorrentes de doenças do aparelho respiratório, aumento de 5% dos óbitos relacionados a doenças perinatais, aumento de 7% das mortes por malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas, redução de 9,5% 6

8 das causas de mortes mal definidas e aumento de 2% dos óbitos decorrentes de causas externas. A alta frequência das mortes decorrentes de malformação congênita, deformidade e anomalias cromossômicas evidencia o fato das mulheres tomarem a decisão de terem filhos em idade mais avançada, o que aumenta o risco de malformações fetais durante a gestação, e com isso, o maior risco de morte do neonato. Infere-se dos dados acima, também, que o elevado número de mortes por causas mal definidas é sinal de que ainda há falhas na notificação e controle da mortalidade infantil, o que dificulta a implementação de estratégias preventivas e de controle que visam a redução desses números. Detalhando as causas de óbitos no período pós-neonatal de cada grupo da CID- 10, observa-se que as septicemias correspondem a 43% dos óbitos decorrentes de infecção. Dentre as doenças do aparelho respiratório, a pneumonia corresponde a 55% dos óbitos, seguido pela bronquiolite aguda. Nas malformações congênitas o principal órgão afetado é o coração, representando 27% das causas de mortalidade. Dentre as causas externas, aquelas que causam problemas respiratórios representam 45% dos óbitos no período pós-neonatal. Fonte: Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro Gráfico4: distribuição dos óbitos infantis Segundo local de ocorrência O Gráfico 4 apresenta a distribuição percentual de ocorrência de óbitos de crianças menores de um ano de idade, segundo local de ocorrência no município do Rio de Janeiro em Os locais estão discriminados segundo sua esfera administrativa: hospitais públicos ( foram somados as esferas administrativas federais, estaduais e municipais, e subtraídas as esferas administrativas universitárias), hospitais privados, hospitais universitários ( foram somados os óbitos ocorridos no Instituto Puer. Ped. Martagão Gesteira, Maternidade Escola, Hospital Gaffrée E Guinle e Hospital 7

9 Universitário Pedro Ernesto, sendo que os demais hospitais universitários não registraram óbitos nesse ano). Os hospitais públicos, que atendem populações de predomínio socioeconômico mais baixo, registraram 66% dos óbitos ocorridos em Os hospitais privados registraram 29% dos óbitos, percentual um pouco elevado, visto que, esses hospitais atendem uma população de nível socioeconômico mais elevado, que tem mais acesso a saúde de qualidade. Já os hospitais universitários obtiveram percentual de 4%, número ainda alto, mas que pode ser explicado pela concentração de gestações de alto risco nesses locais. O gráfico atualizado de 2014 não pode ser comparado com o gráfico obtido em 2004, pois no novo gráfico não há informações sobre os hospitais conveniados ao SUS. Esses dados podem estar embutidos no percentual de óbitos ocorridos nos hospitais privados que poderiam ser conveniados, e isso poderia explicar o aumento no percentual de óbitos de 21% em 2004 para 29% em Conclusão Apesar das taxas de mortalidade infantil terem se reduzido de 13,9 a cada mil nascidos vivos em 2005 para 11,35 em 2014, acompanhado do decréscimo de todos os seus componentes, esse índice de mortalidade ainda é considerado alto quando comparado com o índice de países desenvolvidos. O componente neonatal precoce, com índice de 5,46 a cada mil nascidos vivos em 2014, é o maior contribuinte para essa taxa, acompanhado pelos componentes pósneonatal (3,84) e neonatal tardio (2,04). Esses indicadores evidenciam como o atendimento pré-natal e a assistência obstétrica ainda precisam ser melhorados em termos de qualidade e acesso no município do Rio de Janeiro. Além disso, é essencial o cuidado integral à saúde do neonato por toda a sua infância, assim como o das mães, garantindo acesso a bons serviços de saúde e melhora da qualidade de vida, objetivando sempre que as taxas de mortalidade se reduzam nos próximos anos. É importante ressaltar as limitações dessa pesquisa, pois as informações presentes no DATASUS estão sujeitas aos registros de óbitos infantis e de nascidos vivos, que se não registrados adequadamente comprometem esse trabalho. Referências CAMELO, Rafael de Sousa; TAVARES, Priscilla Albuquerque; SAIANI, Carlos César Santejo. Alimentação, Nutrição e Saúde em Programas de Transferência de Renda: Evidências para o Programa Bolsa Família. Economia, v. 10, n. 4, Disponível em: < Acesso em: 3 dez MATOS, Lígia Neres; ALVES, Erika Barretto; TEIXEIRA, Estela Mara Moraes; et al. Mortalidade de infantil no município do Rio de Janeiro. Escola Anna Nery, v. 11, p ,

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