INDICADORES DE MORTALIDADE
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- Rafaela de Almada Araújo
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1 INDICADORES DE MORTALIDADE
2 Usualmente a análise dos dados de mortalidade na população baseia-se na enumeração total de sua ocorrência e na distribuição pelas características demográficas e epidemiológicas Essas frequências são expressas desde a forma mais simples (os números absolutos), até a mais elaborada, como valores relativos: - Razões - Proporções - Taxas - Índices A frequência absoluta de óbitos segundo a causa. pode ajudar, por exemplo, no planejamento de leitos de determinada especialidade. No entanto, para estimar a intensidade da força e a velocidade com que ocorrem os óbitos é necessário utilizar as taxas. Algumas dessas medidas-resumo são chamadas de indicadores de saúde e refletem dimensões do estado de saúde da população.
3 Os indicadores podem ser classificados em : Gerais (Globais) não há especificação além do tempo e do espaço, como no caso da taxa de mortalidade geral Específicos que apresentam alguma especificação no numerador, denominador ou em ambos, que pode ser sexo, idade, causa de morte, etc.
4 Principais Medidas - Indicadores
5 Proporção É uma razão em que o numerador está contido no denominador. Mede a participação relativa de uma parte em relação ao todo ou freqüência relativa de uma parte em relação ao conjunto. b a a a + b
6 Mortalidade proporcional por causas (%)
7 Mortalidade proporcional por doenças infecciosas, Estado de São Paulo, 2011 = nº óbitos D. Infecciosas total de óbitos X = 3,84 %
8 Ref.Bib.:SMS/SP. E-Ceinfo, ano 6, n.1, fev.2015.
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11 Mortalidade proporcional por idade (%)
12 Razão de Mortalidade Proporcional ou Indicador de Swaroop-Uemura - Varia teoricamente de 0% a 100% - Em países desenvolvidos, com baixa mortalidade infantil e de jovens, tende a se aproximar de 100%. - Quanto pior o nível de saúde, o valor tende a ser menor, indicando grande proporção de óbitos precoces - Com a maior expectativa de vida das populações, tem sido considerado a proporção de óbitos com 75 anos e mais.
13 Razão de Mortalidade Proporcional (%)
14 Em análises epidemiológicas ou administrativas são usadas frequentemente as taxas, que são a relação (quociente) entre dois valores numéricos, expressando a frequência com que ocorre um evento em uma população definida. É usual multiplicar-se o resultado por uma base conveniente (100, 1.000, ou ), a qual deve ser acrescentada a unidade do denominador (habitantes, homens, mulheres, nascidos vivos, casos) Taxa E P. t E = evento (nascimento, óbito, doença) P = população exposta t = tempo de observação
15 Taxa de mortalidade geral Em determinado local e ano * População do meio do período (1º. De julho).
16 Taxa de mortalidade geral Número de óbitos do ESP em 2011 = População do ESP em 1º de julho de 2011 = hab. Taxa = nº de óbitos pop. ½ período = X 1000 = 6,5 por hab.
17 Taxa de mortalidade específica por idade Em determinado local e ano
18 Taxa de mortalidade específica por idade Número de óbitos da pop. De 20 a 29 anos, Brasil, em 2012 = População de 20 a 29 anos, Brasil, em 1º de julho de 2012 = hab. Taxa = nº de óbitos pop. ½ período = X = 16,1 por hab. de 20 a 29 anos
19 Taxa de mortalidade infantil Em determinado local e ano nº de óbitos menores de 1 ano nº de nascidos vivos X 1.000
20 Taxa de mortalidade infantil Estado de São Paulo 2015 Número de óbitos menores de um ano no ESP 2015 =6.743 Número de Nascidos Vivos ESP 2015 = X 1000 = 10,7%0 nv
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22 A taxa de mortalidade infantil apresenta dois componentes: taxa de mortalidade neonatal taxa de mortalidade pós-neonatal. A taxa de mortalidade neonatal é influenciada pelas condições da gestação (idade materna, paridade, presença de doenças maternas) e pelo acesso e qualidade da assistência pré-natal, ao parto e ao recém nascido. Neste componente predominam as causas de morte como as afecções perinatais (asfixia ao nascer, prematuridade, etc) e as malformações congênitas. A taxa de mortalidade neonatal é calculada por: TMN = nº de óbitos menores de 28 dias nº de nascidos vivos X 1000 determinado local e ano
23 A taxa de mortalidade pós neonatal é influenciada pelas condições de vida e pelo acesso aos serviços de saúde. Neste componente predominam as doenças infecciosas e as pneumonias que estão associadas as condições de vida, tais como saneamento e condições de moradia. A taxa de mortalidade pós neonatal ou tardia é expressa por: TMPN = nº de óbitos 28 dias a < 1 ano nº de nascidos vivos X 1000 determinado local e ano
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25 Tabela1-Taxa de mortalidade infantil em alguns países, 2011 País TMI Japão 2 EUA 6 França 3 Cuba 5 Chile 8 Argentina 13 México 13 China 13 Brasil 13 Índia 47 Haiti 53 Moçambique 72 Afeganistão 73 Angola 96 UNICEF/WHO Child Mortality-Levels and trends,2012 **RIPSA *Per 1.000nascidos vivos
26 Taxa de mortalidade específica por sexo Em determinado local e ano
27 Taxa de mortalidade específica por causa específica Em determinado local e ano
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29 Taxa de mortalidade específica por idade e causa específica Em determinado local e ano
30 250 Taxa de Mortalidade Específica por Diabete Melito, por grupo etário, Brasil, a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 anos e mais Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) e IBGE. Nota: Por 100 mil hab.
31 Taxa de Mortalidade por Acidentes de Transporte Terrestre, segundo Faixa Etária e Tipo de Usuário do Sistema Viário, Brasil, 2008 Pedestre Ocupante de Veículo Motociclista Fonte: Ministério da Saúde/SVS. Saúde Brasil 2009.
32 Sistema de Informação de Mortalidade - SIM - No Brasil, em 1976, o Ministério da Saúde adotou uma Declaração de Óbito padronizada para todo o território nacional. - Segue o modelo internacional na parte relativa às causas de morte Esse documento alimenta o Sistema de Informações de Mortalidade SIM Os dados informados na DO alimentam as estatísticas nacionais oficiais sobre o perfil de morte no Brasil. A partir das informações extraídas das DOs são definidas grande parte das prioridades que compõem as políticas públicas em saúde.
33 Ref.Bib:. Ministério da Saúde. Saúde Brasil 2013, Brasília 2014.
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