COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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Transcrição:

Alívio na aversão ao risco Na semana, houve um ajuste na comunicação do Banco Central, após a surpreendente decisão da manutenção da meta Selic em 6,50% a.a.. Segundo a ata do Copom, a decisão foi justificada pelo aumento da probabilidade de que a inflação convirja para o centro da meta. Para as próximas reuniões, a sinalização é de que com as projeções de inflação em níveis confortáveis e o atual balanço de riscos, a taxa de juros deverá ser mantida. Conjugada com a acomodação do cenário externo, a medida produziu um alívio nos mercados de risco. A taxa real de juros ex-ante apresentou uma queda de 0,32 p.p. para 2,39% a.a. e a estrutura a termo devolveu parte dos prêmios. A cotação do dólar em relação ao real caiu 2,24% para R$ 3,65. Este movimento refletiu, fundamentalmente, a atuação mais incisiva do Banco Central no mercado de câmbio. O prêmio do CDS da economia brasileira exibiu uma queda de 10,17 pts. para 192,57 pts.. Ademais, com as distensões geopolíticas, a cotação do petróleo tipo Brent teve uma baixa, encerrando em US$ 76,44. Por último, em maio, o IPCA-15 voltou a surpreender positivamente, com um crescimento inferior ao esperado pelo mercado ( 0,14%). Expectativas Inflação Implícita Em 12 meses 5,0% Inflação IP C A ( % ) M ediana - ag reg ado 4,5% 4,0% 3,5% 4,41% 25/05/2018 H á 1 s e m a n a H á 4 s e m a n a s m a i / 18 0,30 0,32 0,32 ju n / 18 0,35 0,30 0,26 2018 3,60 3,50 3,49 2019 4,00 4,01 4,03 Fonte: Anbima PIB - Mediana das projeções Variação anual 2,75% 3,00% 3,00% 3,00% 2,50% 2,37% 27/04/2018 17/05/2018 25/05/2018 2018 2019 Fonte: Focus BCB A mediana das projeções indicada no Boletim Focus para o IPCA de maio recuou 0,02 p.p. para 0,30%. Já a de junho configurou um acentuado acréscimo de 0,05 p.p. para 0,35%. Diante destes movimentos, a expectativa para inflação de 2018 elevou-se em 0,10 p.p. para 3,60%. Para 2019, situou-se em 4,00%. A inflação implícita sinalizada pelo mercado de títulos públicos mostrou uma queda de 0,09 p.p. na semana, fechando em 4,41%. A meta Selic projetada para o final de 2018 ajustouse à decisão do Copom ficando em 6,50% a.a.. A cotação do dólar para o mesmo período subiu de R$ 3,43 para R$ 3,48. Finalmente, continua a deterioração das estimativas de crescimento do PIB para 2018, saindo de 2,75% quatro semanas atrás para 2,37%. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

mai-11 ago-11 nov-11 fev-12 mai-12 ago-12 nov-12 fev-13 mai-13 ago-13 nov-13 fev-14 mai-14 ago-14 nov-14 fev-15 mai-15 ago-15 nov-15 fev-16 mai-16 ago-16 nov-16 fev-17 mai-17 ago-17 nov-17 fev-18 mai-18 Ata do Copom Taxa meta Selic % a.a. 15% 14% 13% 12% 11% 10% 9% 8% 7% 6,50% 6% Câmbio Selic Inflação Copom Projeções Cenários Fixo Copom 2018 R$ 3,60 R$ 3,40 2019 R$ 3,60 R$ 3,40 2018 6,50% 6,25% 2019 6,50% 8,00% 2018 4,0% 3,6% 2019 4,0% 3,9% A decisão unânime do Copom pela manutenção da meta Selic em 6,50% a.a. refletiu a sua interpretação acerca da redução do apetite ao risco com a mudança no cenário externo, que aumentou a probabilidade de que a inflação convirja para o centro da meta. A ata assinalou, ainda, que a política monetária não reagirá de forma automática, mas combaterá os efeitos secundários dos desdobramentos nas expectativas inflacionárias e no balanço de riscos, não havendo dessa forma relação mecânica com os choques. Para as próximas reuniões, a sinalização é de que com as projeções de inflação em níveis confortáveis e o atual balanço de riscos, a taxa de juros se mantenha no patamar corrente. A evolução dos riscos será a reação ao processo de normalização monetária em algumas economias avançadas, sem desprezar os efeitos da escalada das tensões geopolíticas nos preços das commodities. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

Taxa de Juros Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 3,2% 3,0% 2,8% 2,6% 2,4% 2,2% 2,39% Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 10,0% 9,5% 9,0% 8,5% 8,0% 7,5% 7,0% 6,5% 25/05/2018 18/05/2018 27/04/2018 2,0% 6,0% hoje 3 6 12 18 24 30 36 42 48 Meses Fonte: B3 e BCB Fonte: B3 Spread da taxa de juros Diferença entre as taxas de 1 e 5 anos 3,7% 3,5% 3,3% 3,1% 2,9% 2,7% 2,5% 3,52% Refletindo a redução da aversão ao risco, a taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias configurou uma baixa de 0,22 p.p. na semana, fechando em 6,81% a.a.. Em contraste, a inflação esperada para os próximos 12 meses apresentou uma alta de 0,11 p.p. para 4,32%. Com a conjugação dessas variações, a taxa real de juros ex-ante apresentou uma forte queda na semana para 2,39% a.a. (-0,32 p.p.). Após apresentar um forte deslocamento para cima na semana passada, a estrutura a termo devolveu parte dos prêmios. As taxas dos vértices de 2 e 3 anos reduziram-se, respectivamente, em 0,16 p.p. e 0,04 p.p.. Já os prazos mais longos apresentaram elevações. Assim, o spread entre as taxas de juros de um e cinco anos teve um crescimento de 0,36 p.p. na semana, encerrando em 3,52%. Fonte: Ambima Comportamento Semanal de Mercado Página 03

Câmbio Real/US$ Índice Emergentes* 3,80 3,70 3,60 3,50 3,40 3,30 3,20 3,10 3,65 72 71 70 69 68 67 66 66,46 Fonte: Bloomberg Fonte: J.P. Morgan Variação dólar no ano Libra esterlina 1,4% Peso mexicano -0,6% Renminbi -1,8% Lira turca Euro 3,0% Peso argentino Real 10,4% Fonte: Bloomberg 24,1% 32,1% Na semana, a cotação do dólar em relação ao real caiu 2,24%, chegando a R$ 3,65. Este movimento refletiu, fundamentalmente, a atuação mais incisiva do Banco Central no mercado de câmbio. Foram ofertados 4.225 contratos diários para a rolagem dos swaps com vencimento em junho. Adicionalmente, também foram vendidos 15.000 contratos. Com isso, o estoque total é agora de US$ 29 bilhões. No ano, o real acumula uma depreciação de 10,4%, patamar menor que o observado nas últimas semanas. O índice que mede o comportamento de moedas de países emergentes em relação ao dólar aumentou 0,4% na semana, fechando em 66,46 pts. (-4,56% no ano). Já quando comparado com as moedas dos países avançados, o dólar perdeu força, com o Dollar Index, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas de países desenvolvidos, apresentando alta de 0,7% para 94,25 pts.. *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Pontos-base Petróleo Brent última cotação US$ 210 80 200 190 193 75 76,44 180 170 160 70 65 150 140 130 60 55 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg T-Note 10 anos (%) 3,1 3,0 2,9 2,8 2,7 2,6 2,5 2,4 2,3 2,2 2,93 Em linha com o recuo dos indicadores de risco no mercado, na semana, o prêmio do CDS da economia brasileira com vencimento para cinco anos teve uma queda de 10,17 pts. para 192,57 pts.. Contudo, no ano, ainda acumula um crescimento de 30,60 pts.. O retorno das T-notes de 10 anos fechou a semana com trajetória de queda para 2,93% a.a.. Tal comportamento reflete a queda da percepção de risco no mercado nos últimos dias. Por último, com alguma acomodação nas tensões geopolíticas, a cotação do petróleo tipo Brent teve uma baixa 2,6% na semana, encerrando em US$ 76,44. Fonte: Blommberg Comportamento Semanal de Mercado Página 05

mai/16 jul/16 set/16 jan/17 mar/17 jul/17 set/17 mai/16 ago/16 fev/17 ago/17 IPCA-15 Variação mensal Por grupo IPCA-15 Evolução Anual Comunicação -0,15% Educação Despesas Pessoais Saúde e Cuidados Pessoais Transporte-0,35% Vestuário Artigos de Residência -0,11% Habitação Alimentação e Bebidas -0,05% Geral 0,14% 0,02% 0,11% 0,06% 0,14% 0,69% 0,76% 0,12% 0,43% 0,52% 0,13% 0,26% 0,45% 0,15% 0,21% 0,14% 17% 13% 9% 5% 1% -3% -7% Alimentação IPCA-15 2,7% -4,7% Fonte: IBGE Fonte: IBGE Difusão 70% 65% 60% 55% 50% 45% 47,9% 40% Fonte: IBGE Em maio, o IPCA-15 desacelerou a sua taxa de crescimento de 0,21% em abril para 0,14%. Esse movimento foi favorecido pelas deflações de 0,05% do grupo alimentação e bebidas, de 0,11% de artigos de residência e de 0,35% para transportes. Na outra ponta, destaques para as elevações de 0,45% para habitação e de 0,76% de saúde e cuidados pessoais. Neste último caso, pesaram os fortes reajustes dos planos de saúde e medicamentos. Ainda, vale frisar a queda de 0,19% no grupo de serviços. O índice de difusão, ou o porcentual de itens com aumento de preços, manteve a tendência de queda, fechando em 47,95%. Considerando a evolução em 12 meses, o IPCA-15 acumulou uma alta de 2,70%, situando-se 0,30 p.p. abaixo do limite inferior da meta de inflação para 2018. Na mesma base de comparação, destaque para o grupo alimentação e bebidas com deflação de 4,71%. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

mai/14 jul/14 set/14 nov/14 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 jan/17 mar/17 jul/17 set/17 Expectativa Inflação dos Consumidores Inflação dos Consumidores Próximos 12 meses 12% 11% 10% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 5,3% Fonte: IBGE FGV Fonte: IBGE Expectativa para os próximos 12 meses Por faixa de renda Faixa de renda até R$ 2.100,00 5,8% 6,5% R$ 2.100,01 > R$ 4.800,00 5,4% 5,8% R$ 4.800,01 > R$ 9.600,00 4,8% 5,0% maior que R$ 9.600,00 4,0% 4,1% Em maio, a mediana das expectativas da inflação dos consumidores para os próximos 12 meses, apurado pela FGV, subiu 0,3 p.p. para 5,3%. Apesar da alta no mês, o resultado permanece em patamar historicamente baixo. Houve aumento em todas faixas de renda. A classe dos consumidores que ganham até R$ 2.100,00 saiu de 5,8% em abril para 6,5%. A dos que ganham entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00 elevou-se em 0,4 p.p. para 5,8%, a dos que ganham entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00 subiu 0,2 p.p. para 5,0%, a dos que recebem mais que R$ 9.600,00 0,1 p.p. para 4,1%. Para FGV, acende-se uma luz amarela em relação à possibilidade de que a alta esteja relacionada à expressiva alta do dólar em abril e maio. Esta percepção poderia ser aprofundada pela incerteza provocada pela instabilidade do ambiente político. Fonte: FGV Comportamento Semanal de Mercado Página 07

abr-07 abr-08 abr-09 abr-10 abr-11 abr-12 abr-13 abr-14 abr-15 abr-16 abr-17 abr-18 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 out/17 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 out/17 Setor Externo Saldo em transações correntes Acumulado em 12 meses - US$ bi Investimento Direto no País Acumulado em 12 meses - US$ bi 0-5 84 81-10 -15-20 -8,9 78 75 72 69 75,3-25 -30-35 66 63 60 61,7 IED Média 12 meses Reserva Internacional Em US$ bilhões 400 350 300 250 200 150 100 50 0 Em abril, o saldo em transações correntes foi de US$ 620,0 milhões contra US$ 793,0 no mês anterior. Dessa forma, o déficit acumulado em 12 meses aumentou pelo segundo mês seguido, saindo de US$ 8,34 bilhões para US$ 8,87 bilhões. A entrada de investimento direto (IED) no país foi de US$ 2,61 bilhões contra US$ 6,54 bilhões em março. Considerando-se o total em 12 meses, o IED fechou abril em US$ 61,70 bilhões contra US$ 64,65 bilhões no mês anterior e US$ 83,76 bilhões em abr/17. Por último, as reservas internacionais, mantiveram-se em patamar historicamente elevado (US$ 381,98 bilhões) em abril, o que garante maior resiliência a impactos de possíveis crises externas. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 fev/17 ago/17 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 fev/17 ago/17 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 fev/17 ago/17 ICEI Abertura Por componente 70 60 50 40 30 20 Condições Atuais Expectativa Futura 58,2 Diferença entre CA e EF Média móvel de seis meses -7-8 -9-10 -11-12 -13-14 -15-8,3 Fonte: CNI Fonte: CNI Abertura Por porte de empresa 65 60 55 50 45 40 35 30 Pequenas Médias Grandes 56,9 55,1 53,0 O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) apresentou uma retração de 3,2% em maio depois de recuar 2,3% no mês anterior, na série livre de influências sazonais. Com isso, fechou em 55,50 pts.. Com teto de 100 pontos, valores acima de 50 pontos indicam que os empresários estão confiantes. Analisando-se a abertura do indicador, tanto o índice que mede a confiança com relação à condição atual (CA), como a expectativa futura (EF), apresentaram reduções. Sendo a maior intensidade para a CA, levando-a para 50,10 pts.. Na abertura por porte das empresas, todos os grupos tiveram redução em abril, fechando em 53,00 pts. para as pequenas, em 55,10 pts. para as médias e em 56,90 pts. para as grandes. Fonte: CNI Comportamento Semanal de Mercado Página 09

abr-17 mai-17 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17 nov-17 dez-17 jan-18 fev-18 mar-18 abr-18 abr-15 jul-15 out-15 jan-16 abr-16 jul-16 out-16 jan-17 abr-17 jul-17 out-17 jan-18 abr-18 Demanda por Crédito Variação mensal Acumulado em 12 meses 20% 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% -20% 12% Consumidor Empresa Consumidor 9,9% 10% Empresas 8% 6% 4% 2,4% 2% -0,3% 0% -2% -10,8% -4% -6% -8% Fonte: Serasa Experian Fonte: Serasa Experian ICC - Por porte Variação acumulada em 12 meses 2,4% -5,5% -4,2% Mantendo a volatilidade, os índices de demanda por crédito, tanto do consumidor quanto o das empresas, tiveram quedas em abril, -0,32% e - 10,78%, respectivamente, após altas de 13,19% e 18,65%. Entretanto, considerando-se a evolução acumulada em 12 meses, ambos os grupos apresentam tendência crescente, com a demanda dos consumidores aumentando 9,94% e das empresas com alta de 2,36%. Na abertura por porte de empresa, na mesma base comparativa, somente as micro e pequenas apresentaram elevação (2,39%), sendo que para as médias e grandes retrações de 5,54% e 4,24%, respectivamente. MPE Médias Grandes Fonte: Serasa Experian Comportamento Semanal de Mercado Página 10

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