Novos Regulamentos e Seleções Públicas para Financiamento de Projetos. Mobilidade Urbana e Saneamento

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Transcrição:

Novos Regulamentos e Seleções Públicas para Financiamento de Projetos Mobilidade Urbana e Saneamento Marco Aurélio Queiroz Secretário-Executivo do Ministério das Cidades 12 de Julho de 2017.

R$ 5,7 bilhões em investimentos (Fonte: FGTS) Mobilidade urbana: R$ 3,7 bilhões Saneamento: R$ 2 bilhões

Mobilidade R$ 3,7 bilhões (FGTS, no âmbito do Programa Pró-Transporte) Dois grupos: municípios com até 250 mil habitantes mais de 250 mil habitantes Obras atendidas: pavimentação, calçadas, cliclovias, ciclofaixas, sinalização, estações, terminais e abrigos de ônibus, iluminação pública

Mobilidade R$ 3,7 bilhões (FGTS, no âmbito do Programa Pró-Transporte) Grupo 1: até 250 mil habitantes Limite: valor mínimo de R$ 500 mil e o máximo de R$ 30 milhões Grupo 2: mais de 250 mil habitantes Limite: valor mínimo de R$ 5 milhões e o máximo de R$ 200 milhões

Saneamento R$ 2 bilhões (FGTS + BNDES, no âmbito do programa Saneamento para Todos) Três grupos: municípios com menos de 50 mil habitantes até 250 mil habitantes acima de 250 mil habitantes Obras atendidas: abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de águas pluviais, manejo de resíduos sólidos, redução e controle de perdas, estudos e projetos, plano municipal de saneamento básico.

Nova Regulamentação Pró-Transporte: Instrução Normativa Nº 27-MCidades, de 10/07/2017 Processo Seletivo Continuado: Instrução Normativa Nº 28-MCidades, de 10/07/2017: Carteira aberta: novas propostas de projetos ou atualização de propostas antigas poderão ser apresentadas pelos tomadores a qualquer momento, sem prazos, com possibilidade de priorização para financiamento em qualquer momento dependendo das disponibilidades financeiras

Nova Regulamentação Saneamento para Todos Mutuários Públicos: Instrução Normativa Nº 26-MCidades, de 10/07/2017 Novo processo seletivo: Instrução Normativa Nº 29-MCidades, de 11/07/2017

Inovações no Pró-Transporte Resolução nº 848, de 17 de maio de 2017, do CCFGTS: reorganização em 6 (seis) modalidades e ampliação das categorias de ações com projetos financiáveis; Modalidade 4 Estudos e Projetos: financiamento da elaboração de projetos executivos e de estudos preliminares para o desenvolvimento de projeto de mobilidade urbana: Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), estudos de demanda, estudos de concepção técnica, etc. Modalidade 5 Plano de Mobilidade Urbana (exigência da Lei nº 12.587/2012 a partir de abril/2018): com objetivo de financiar planos para desenvolvimento de uma visão sistêmica da mobilidade Modalidade 6 Desenvolvimento Institucional: ações para melhoria da capacidade institucional dos entes federados Aquisição de Terreno: item regulamentado nesta edição normativa

Critérios de priorização de propostas Desempenho do ente tomador na execução de contratos anteriores sob gestão da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana Indicadores de IDH e Índice de Vulnerabilidade Social Critérios de distribuição regional de recursos

Limites de Valores de Propostas no Pro-Transporte Faixas Populacionais de Municípios (*) Valor Mínimo por Proposta Valor Máximo da Soma das Propostas Até 20.000 habitantes R$ 500.000 R$ 5.000.000 Acima de 20.000 até 60.000 habitantes Acima de 60.000 até 100.000 habitantes Acima de 100.000 habitantes até 250.000 habitantes R$ 1.000.000 R$ 15.000.000 R$ 1.000.000 R$ 20.000.000 R$ 1.000.000 R$ 30.000.000 (*) Referência: IBGE 2016

Inovações no Saneamento Financiamento de estudos e projetos Aquisição de tecnologias para resíduos sólidos: condicionada à apresentação do Plano de Resíduos Sólidos nas propostas de investimentos. Aumento do percentual de orçamento para gerenciamento de obra (de 2% para 5% do total) Evolução técnica de requisitos: novos indicadores de desempenho exigíveis de sistemas de saneamento adotados a partir da parceria do Governo do Brasil com o Governo da Alemanha, envolvendo equipes do Ministério das Cidades e do Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento (BMZ).

Processo de Seleção Simplificada Cada município poderá ter cadastrada apenas uma única proposta por modalidade de empreendimento; Modalidades: abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos; manejo de águas pluviais, redução e controle de perdas, estudos e projetos, Plano de Saneamento Básico. Saneamento (2017-2018)

Critérios de Priorização de Propostas para Saneamento (2017-2018) Os empreendimentos priorizados serão os que: estejam em estágio avançado em relação aos projetos de engenharia, licença ambiental e outorga de recursos hídricos e regularidade fundiária estejam em municípios com Plano Municipal de Saneamento Básico aprovado por lei, exceto para modalidade Plano de Saneamento Básico estejam inseridos em municípios com mecanismos de controle social para os serviços de saneamento, conforme a Política Federal de Saneamento Básico estejam inseridos em municípios que não tenham sido contemplados com recursos do PAC - Ministério das Cidades, para a modalidade requerida viabilizem empreendimentos para execução do Programa Minha Casa Minha Vida, para as modalidades Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário e Manejo de Águas Pluviais (caso o município já tenha sido beneficiado com recursos do PAC - Ministério das Cidades para a modalidade requerida, o desempenho físico de contratos de financiamento anteriores será considerado) Outros critérios: atendimento às normas e diretrizes estabelecidas na Instrução Normativa nº 39, de 24 de outubro de 2012, e previstos na IN 29-MCidades, de 11/07/2017 (do Processo Seletivo)

Limites de Valores de Propostas no Saneamento Ações para abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos, manejo de águas pluviais e redução e controle de perdas, com os seguintes valores mínimos de investimentos: R$ 2,5 milhões, municípios com população abaixo de 50 mil habitantes R$ 5 milhões, municípios com população entre 50 mil e 250 mil habitantes R$ 10 milhões, municípios com população acima de 250 mil habitantes Modalidades de Estudos e Projetos e Plano de Saneamento Básico: limite mínimo de investimento de R$ 350 mil e R$ 200 mil, respectivamente, para qualquer porte populacional Dependendo do agente financeiro escolhido, os valores mínimos das propostas podem ser superiores aos elencados acima

Participantes nos Programas Ministério das Cidades: como gestor da aplicação, conforme o art. 6º da Lei nº 8.036, de 11/05/1990 Agente Operador (do FGTS): Caixa Econômica Federal Agentes Financeiros: instituições financeiras e agências de fomento habilitadas pelo Agente Operador Mutuários (Tomadores de Recursos): Setor público: Estados, Municípios, Distrito Federal e órgãos públicos da administração indireta dos entes federados (órgãos gestores de mobilidade nas cidades) Setor privado: empresas concessionárias ou permissionárias de serviços de transporte coletivo público urbano e de saneamento

Condições de Financiamento Contrapartida: valor mínimo de 5% do total do investimento, podendo ser financeira e/ou em bens, obras e serviços economicamente mensuráveis, inclusive estudos e projetos e eventuais despesas com desapropriações e reassentamentos, e receitas de fundos e taxas pelo uso de água (caso do saneamento) Prazos de Carência e Amortização: carência de 48 meses, amortização em até 20 anos exceto nos casos de aquisição de veículos, onde o prazo será definido pelo agente operador, e nos casos de transporte sobre trilhos, com prazo máximo de 30 anos Taxa de Juros: 6,0% a.a., exceto nos casos de transporte sobre trilhos, com juros de 5,5% a.a., e saneamento integrado, com juros de 5,0% a.a.