TEMA 11 Gestão Ambiental e Saneamento Conflitos com a Urbanização

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1 TEMA 11 Gestão Ambiental e Saneamento Conflitos com a Urbanização GRUPO Je SeokYon Marcelo Oliveira Homa Pedro Palma

2 Saneamento - ações relacionadas com ões relacionadas com: Abastecimento de água tratada; Esgotamento sanitário; Coleta e disposição final de resíduos sólidos; s Tratamento de outros efluentes; Drenagem e a vigilância sanitária; Obj: : Prover condições de salubridade e bem estar da população.

3 Ausência de saneamento - causa problemas ambientais e gera complexidade nas relações entre as sociedades e seus respectivos espaços geográficos; Necessidade de conjunto de regras Política Ambiental que apresente os conflitos e estabeleça a estratégias de solução; Requer o conhecimento/mapeamento dos recursos ambientais e o seu constante monitoramento.

4 Conceito de Limite do Uso dos RH - dependem dos processos de industrialização, urbanização, e exploração agrícola. Problemas relativos à disponibilidade de RH ocorrem devido a ausência de medidas de gerenciamento desses recursos e de proteção de mananciais de abastecimento.

5 Fator mais restritivo - falta de instrumentos adequados de planejamento do desenvolvimento urbano sustentável; Desenvolvimento da infra-estrutura urbana no Brasil segue a Lógica L passiva do atendimento às s demandas. Instituições Públicas P não levam em conta o desenvolvimento sustentável, nem a instrumentalização adequada;

6 Concentração urbana Problemas Urbanos: Crescimento rápido, r desordenado e concentrado; Década de 70: Surgem as Regiões Metropolitanas (RM); RM s s possuem deficiência na coleta e tratamento e disposição final dos resíduos sólidos. s provocando: - Mananciais comprometidos; - Prejuízos estéticos; ticos; - Prejuízos a atividades turísticas; - Enchentes elevado ônus social; - Degradação de áreas com qualidade ambiental;

7 Acesso a serviços de Saneamento: Indicadores Nacionais: Segundo PNAD: Abastecimento de Água : 77,6 %, porem, apenas 63,7% apresenta esgoto sanitário;

8 Déficit e renda familiar -Distribuição do atendimento demonstra a desigualdade social maiores déficits d na população de baixa renda; Total Urbano Rural Nº de domicílios 4,0 milhões 1,0 milhão 3,0 milhões % s/ déficit 42,5 17,4 85,1 Déficit em Abastecimento de Água Famílias com renda até 2 salários mínimos -Acesso ao saneamento distingue os pobres dos não pobres

9 Déficit, nível n de urbanização e poluição hídrica - Maior problema ambiental nos gdes centros urbanos : apenas 20% do esgoto é tratado, ocasionando problemas ambientais - poluição hídrica;

10 A A relação do déficit d de água com o tamanho das cidades está refletida no quadro abaixo: FAIXAS DE QUANTIDADE POPULAÇÃO DÉFCIT DE ÁGUA POPULAÇÃO DE URBANA % População % URBANA MUNICÍPIOS (MILHÕES) (milhões) Até 20 mil ,7 22,0 5,2 31,1 De 20 a 200 mil ,9 15,7 6,4 38,4 Mais de 200 mil 87 58,4 8,6 5,1 30,5 TOTAIS ,0 Défcit urbano de água segundo o tamanho dos municípios Pequenas e grandes cidades: quantidade de pessoas sem atendimento é da mesma ordem de grandeza.

11 Déficit por regiões Região Nº de Rede de Água Rede de Esgoto Domicílios Déficit Déficit % Déficit Déficit % Norte , ,09 Nordeste , ,53 Sudeste , ,24 Sul , ,59 C. Oeste , ,91 Brasil , ,12 Distribuição Regional dos Déficits Urbanos em Saneamento desigualdades regionais caracterizadas nas carências dos serviços de saneamento básico; b

12 -observa-se que em áreas rurais o déficit d apresenta distribuição mais uniforme; -esgoto sanitário das regiões Sul e Sudeste tem indicadores melhores do que a média m nacional; Daí pode-se concluir que: Os dados e índices evidenciam que o acesso aos serviços essenciais no Brasil caracteriza-se pela Desigualdade

13 A gestão dos recursos hídricos h e os serviços de saneamento Aspectos legais e institucionais: compete à União instituir o sistema nacional de gerenciamento de RH e legislar privativamente sobre águas;

14 é competência executiva comum a todos os entes federados proteger o meio ambiente e combater a poluição; é responsabilidade do poder público p a prestação dos serviços públicos; p nas RM s, os serviços públicos p extrapolam os limites municipais, acrescentando um novo conceito o do interesse comum

15 compete aos Estados: integrar a organização, o planejamento e a execução das funções públicas de interesse comum ; há uma grande polêmica relacionada à titularidade sobre os serviços de interesse comum; Assim, a gestão dos RH encontra-se em um estágio mais avançado ado do que a regulação dos serviços de saneamento;

16 Os aspectos físicos f e o âmbito do planejamento Os serviços de abastecimento público p de água potável e de esgotamento sanitário são usuários dos RH; Assim, devem ser regulamentados sob as definições do sistema de gerenciamento desses recursos;

17 portanto, é no nível n do usuário x gestor dos recursos que se dád a interface entre a gestão dos RH e a prestação dos serviços de água e esgoto; a prestação dos serviços de saneamento deve ter por unidade de planejamento não a bacia hidrográfica, mas a área de abrangência dos sistemas físicos; f

18 há a necessidade de articulação entre a gestão do RH e a prestação de serviço o de água - ex: é o caso da utilização de água de diferentes bacias para atendimento de um mesmo serviço de abastecimento de água;

19 As maiores dificuldades para tal articulação são de ordem POLÍTICA.

20 Regulamentação, regulação e controle lei 9433/97 prevê a gestão dos RH; os serviços de abastecimento de água e de esgoto sanitário devem ser dotados de mecanismos de Regulação e Controle; quando ocorre a delegação da prestação dos serviços a agentes privados o controle e a regulação é reforçada;

21 conflito entre 3 tipos de agentes na prestação de serviços: Usuário, Governo e Prestador de Serviço; governo tem o papel de árbitro se conseguir assegurar o interesse tanto dos usuários como dos empreendedores particulares, é possível ampliar a capacidade de investimento e a eficiência;.

22 Desafios da integração os problemas de gestão dos RH s s dependem da complexidade dos serviços de água e esgoto; segundo a legislação: a prioridade é para o consumo humano; a cobrança a pelo uso do recurso natural é um instrumento de controle dos desperdícios; deve-se definir regras para os serviços públicos p de interesse comum;

23 controle sobre a prestação de serviços mais independentes possível do Governo; condições para autonomia: participação organizada e institucionalizada da sociedade; mecanismos democráticos de designação dos dirigentes; e autonomia financeira vinculada a receitas próprias, prias, independentes do orçamento público.

24 Perguntas?

25 F I M

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