Atividade Física e Processo de Envelhecimento Prof. André L. Estrela aluiz@pucrs.br
PROGRAMA DE EXERCÍCIOS PARA IDOSOS: POR ONDE COMEÇAR?
MUDANÇAS FISIOLÓGICAS NA VELHICE Envelhecimento Inatividade Física Inatividade Física Ansiedade e depressão Rebaixamento Condicionamento Baixa Motivação + Baixa auto-estima Perda estilo de vida independente Fragilidade músculoesquelética Adapta da Revista.Brasileira Medicina Esporte março-abril abril 2000
ANALISAR A CAPACIDADE FUNCIONAL DO IDOSO Nível CARACTERÍSTICA CAPACIDADE A SEREM ESTIMULADAS I Não executa nenhuma AVD e depende completamente de auxílio externo - INCAPACIDADE FÍSICA II Não executa algumas ou nenhuma AVD necessitan de cuidas miciliar ou institucional FISICAMENTE DEPENDENTE III IV V Executa todas as AVD, mas somente algumas AIVD FISICAMENTE FRÁGIL Executa todas as AVD e AIVD. Possui baixa reserva funcional e grande susceptibilidade de migrar para o nível III FISICAMENTE INDEPENDENTE Executa todas a AAVD e exercícios/esportes de intensidade moderada FISICAMENTE APTO Força, flexibilidade e equilíbrio nas AVD Força, flexibilidade e equilíbrio nas AVD Força, flexibilidade e equilíbrio nas AVD e AIVD Força e endurance muscular, endurance cardiorrespiratório, flexibilidade, equilíbrio, coordenação e agilidade nas AAVD Idem IV VI Executa exercícios de alta intensidade e alto risco poden competir em nível internacional ELITE FÍSICA Idem IV + específico no esporte ADAPTADO DE RASO, 2007.
CONTRA - INDICAÇÕES ABSOLUTAS CONTRA INDICAÇÕES RELATIVAS Hipertensão descontrolada ( 160/100); Angina em repouso; Cardiomiopatia hipertrófica; hipotensão ao esforço; enças metabólicas descontroladas Desordens musculoesqueléticas, baixa capacidade ao exercício; dificuldade em seguir a prescrição de exercícios; sobrevivente recente de parada cardíaca. RASO, 2007.
EFEITOS DA ATIVIDADE FÍSICA NO IDOSO (SBME e SBGG, 1999) Aumento VO2 máx. Benefícios vasculares periféricos Aumento da massa muscular Mudanças no perfil lipídico Melhor controle da glicemia Redução peso corporal Melhor controle da tensão arterial basal
EFEITOS DA ATIVIDADE FÍSICA NO IDOSO (SBME e SBGG, 1999) Melhora da função pulmonar melhora equilíbrio e da deambulação menor necessidade de acompanhamento nas atividades diárias melhora da auto-estima e autoconfiança melhora da qualidade de vida redução de fraturas
EFEITOS DA ATIVIDADE FÍSICA NO IDOSO (SBME e SBGG, 1999) Recurso útil no controle da ença de Parkinson, esclerose múltipla e Alzheimer controle da osteoporose fortalecimento muscular
ANALISAR AS CARACTERÍSITCAS INDIVIDUAIS DO IDOSO LIMITAÇÕES FUNCIONAIS; CONTRA INDICAÇÕES RELATIVAS; CONTRA INDICAÇÕES ABSOLUTAS RASO, 2007
Analisar as características individuais iso Uso de medicamentos; Histórico de enças ; Observações peculiares ao indivíduo; Qual a preferência ao tipo de exercício.
Anamnese - Modelo 1- Faz uso de algum medicamento? SIM NÃO Qual? 2- Histórico de cirurgias SIM NÃO 3- Tem alergia? SIM NÃO Qual? A o que? 4- Histórico de fraturas? SIM NÃO Qual o local? 5- Alguma ença crônica? SIM NÃO Qual? 6- Sente r no corpo? SIM NÃO Qual o local? 6- Praticante de exercícios regular? SIM Há quanto tempo? NÃO Para há quanto tempo? 7- Qual o tipo de atividade que mais lhe agrada? 8 - No dia-dia costuma realizar muitas atividades de locomoção? 9- Quantas refeições costuma realizar por dia? Descreva: SIM NÃO Quais? Por quanto tempo? Descreva:
AVALIAÇÃO CLÍNICA E FÍSICA Eletrocardiograma em esforço; Atesta médico; Testes da força, capacidade aeróbia, flexibilidade e s estas de humor.
AVALIANDO O IDOSO
Avalian o Iso
QUESTIONÁRIO PAR-Q PERGUNTAS RESPOSTAS 1- Alguma vez um médico lhe disse que você possui um problema de coração e recomenu que só fizesse atividade física sob supervisão médica? ( ) sim ( ) não 2- Você sente r no peito causada pela prática de atividade física? ( ) sim ( ) não 3- Você sentiu r no peito no último mês? ( ) sim ( ) não 4- Você tende a perder a consciência ou cair como resulta de tonteira? ( ) sim ( ) não 5- Você tem algum problema ósseo ou muscular que poderia ser agrava com a prática de atividade física? 6- Algum médico já recomenu o uso de medicamentos para sua pressão arterial ou condição cardiovascular? 7- Você tem consciência, através da sua própria experiência ou aconselhamento médico, de alguma outra razão física que impeça sua prática de atividade física sem supervisão médica? ( ) sim ( ) não ( ) sim ( ) não ( ) sim ( ) não
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
PESO E ALTURA PESO: mensura através de balança com precisão de gramas Altura: estadiômetro
ADIPOSIDADE Membro superior, Tronco e região central DOBRA 50-59 anos Tríceps Subescapular Suprailíaca X S X S X S 26,3 9,5 22,6 9,1 21,7 9,7 60-69 anos 23,5 6,2 18,0 5,6 18,3 6,5 70-79 anos 23,6 6,2 18,0 6,5 18,1 7,8 MATSUDO, 2005
Índice de Adiposidade Corporal
Resultas CONTROLE EXPERIMENTAL IDADE 64,56±4,44 66,14±4,47 %G 34,0±8,45 29,59±8,26 177,94±30,52 159,71±41,21 PESO 75,47±16,05 72,22±14,40 ALTURA 167,5±10,93 164,43±8,28
AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE AERÓBIA
Avaliação da Capacidade Cardiorrespiratória
TESTE DE MARCHA ESTACIONÁRIA PROCEDIMENTO: Mensurar o ponto médio da crista ilíaca e da patela indivíduo (esta será a altura para que o avalia levante o joelho) Contar o número de passadas avalia em 2 minutos. IDADE 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 MULHER X 91 90 84 84 75 70 58 S 24 26 25 24 23 22 21 HOMEM X 101 101 95 91 87 75 69 S 21 23 23 27 24 24 26 RIKLI E JONES, 1999.
AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE AERÓBIA TESTE DE CAMINHADA DE 1600MTS VO2 MÁX = 6,952 + (0,0091 X P) (0,0257X I) + (0,5955 X S) (0,2240 X T) (0,0115 X FC) = l.min -1 P = PESO I = IDADE S = SEXO (0 F; 1 M) CARNAVAL, 2002 T = TEMPO
Resultas CONTROLE EXPERIMENTAL VO2MÁX PRÉ 9,11±5,49 14,61±4,58 VO2MÁX PÓS 10,72±6,76 16,63±9,50
AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE
e flexímetros
AVALIAÇÃO DA FORÇA
Flexão cotovelo PROCEDIMENTO: manter o iso senta na cadeira com as costas apoiadas seguran um halter (2kg mulheres ; 4kg homens) no la minante. IDADE 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 MULHER X 16,1 15,2 14,5 14,0 13,0 12,2 10,9 S 4,6 4,3 4,4 4,4 4,1 3,8 3,8 HOMENS X 19,0 18,4 17,4 16,2 16,0 13,6 12,0 S 4,7 5,3 5,0 4,3 4,3 4,3 3,5
TESTES DE LEVANTAR DA CADEIRA EM 30 SEGUNDOS PROCEDIMENTO: avalia começa senta com os braços apoias nos ombros e, ao sinal levanta e senta da cadeira durante 30 seguns. A cadeira deverá estar apoiada na parede. IDADE 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 MULHER X 14,5 13,5 12,9 12,5 11,3 10,3 8,0 S 4,0 3,5 3,6 3,8 4,2 4,0 5,1 HOMEM X 16,4 15,2 14,5 14,0 12,4 11,1 9,7 S 4,3 4,5 4,2 4,3 3,9 4,6 3,8
TESTE DE 1RM 5 a 10 Repetições (40% a 60% da carga máxima prevista); 1 int + along.; 3 a 5 Repetições (60% a 80% da carga máxima prevista); 2 int.; 2 a 3 Repetições ( 90% da carga máxima prevista); 3 a 5 int.; 1 RM (100% da carga máxima prevista) O avalia deve ser capaz de realizar, sem auxílio, o movimento completo (fase excêntrica e concêntrica); Caso a RM não seja obtida na primeira tentativa, repete-se o teste mais uma vez após 3-5 minutos de descanso; Máximo de 3 tentativas por teste KRAEMER et al. (2002)
O teste de 1RM pode se aplica ao iso? SHAW et al. 1995 Avaliaram os efeitos no teste de 1 RM em 3 grupos distintos de 84 indivíduos: A) sem experiência de treino ; B) de 1 a 6 meses de experiência; C) mais de 6 meses de experiência; D) press reto, flexão de cotovelo, cadeira extensora APENAS 2 INDIVÍDUOS (2,4%) RELATARAM LESÕES: - 1 COM HISTÓRIO ANTERIOR DE DORES NAS COSTAS - 1 TEVE QUEBRA DE COSTELA AO LEVANTAR O PESO E DEIXÁ-LO CAIR NO CORPO Shaw, C.E., K.K. McCully, and J.D. Posner. Injuries during the one repetition maximum assessment in the elderly. J. Cardiopulm. Rehabil. 15:283 287. 1995.
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO PARA O IDOSO
VOLUME FREQUÊNCIA DURAÇÃO INTENSIDADE EXERCÍCIOS MÉTODOS MEIOS DENSIDADE ORDEM DOS EXERCÍCIOS
Muito Obriga Prof. André L. Estrela aluiz@pucrs.br