AULA 3 Anamnese e Perfil de Risco para Crianças e Adolescentes. Prof.ª Ma. ANA BEATRIZ M DE C MONTEIRO CREF /G 1
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1 AULA 3 Anamnese e Perfil de Risco para Crianças e Adolescentes Prof.ª Ma. ANA BEATRIZ M DE C MONTEIRO CREF /G 1
2 AULA 3 Anamnese e Perfil de Risco para Crianças e Adolescentes SUMÁRIO Anamnese / PAR-Q Perfil de Risco para Crianças e Adolescentes Interpretação de gráficos e tabelas para classificação da PA, IMC e Obesidade Central. Ver Livro Didático: pág. 37 à 45; 46 à 50 e 65 à 71.
3 Anamnese Anamnese é uma entrevista onde o avaliador irá conhecer a história e os hábitos do avaliado. Vem do grego, ana trazer de novo, mnesis memória. 3
4 Tópicos de uma Anamnese Dados de identificação Objetivos com a prática de atividade física História Clínica Doença(s) atuai(s) Medicamento(s) Alergia(s) Cirurgias(s) História Familiar Atividades da Vida Diária (AVD) Sono Atividades Escolares Atividades extras-escolar Atividades de Lazer Crescimento e Desenvolvimento 4
5 PAR-Q Physical Activity Regular Questionnarie O PAR-Q (Questionário de Prontidão para Atividade Física) foi desenvolvido por canadenses para avaliar a prontidão para a prática de atividade física leve a moderada em indivíduos de 15 à 69 anos. É formado por 7 perguntas de ordem cardiovascular, ósteo-mio-articular e metabólica. Caso alguma resposta seja positiva recomenda-se avaliação médica. Não substitui o Atestado Médico 5
6 PAR-Q Physical Activity Regular Questionnarie 1) Alguma vez seu médico lhe disse que você possui um problema no coração e recomendou que só fizesse atividade física sob supervisão médica? ( ) Sim ( ) Não 2) Você sente dor no peito causada pela prática de atividade física? ( ) Sim ( ) Não 3) Você sentiu dor no peito no último mês? ( ) Sim ( ) Não 4) Você tende a perder a consciência ou cair, como resultado de tonteira? ( ) Sim ( ) Não 5) Você tem algum problema ósseo ou muscular que poderia ser agravado com a prática de atividade física? ( ) Sim ( ) Não 6) Algum médico já recomendou o uso de medicamentos para a sua pressão arterial ou condição cardiovascular? ( ) Sim ( ) Não 7) Você tem consciência, através da sua própria experiência ou aconselhamento médico, de alguma outra razão física que impeça sua prática de atividade física? ( ) Sim ( ) Não 6
7 Perfil de Risco para Crianças e Adolescentes De acordo com o American Heart Association (AHA, 2010) os principais fatores de risco para doenças cardíacas coronarianas (DCC) são: Hipercolesterolemia. Hipertensão. Tabagismo. Obesidade. Hiperglicemia. Sedentarismo.
8 Lipídeos e Lipoproteínas Sanguíneas Quando pedir ao responsável a análise do perfil lipídico? Pais ou avós com história de aterosclerose com idade menor que 55 anos. Pais com CT > 240 mg/dl Possuem outros fatores de risco como hipertensão, obesidade, tabagismo ou dieta rica em gorduras. Possuir mais de 10 anos
9 Hipertensão A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição em que ocorre o aumento da pressão arterial sistólica e/ou diastólica. A pressão arterial sistólica está associada a pressão máxima exercida sobre a parede arterial durante a contração ventricular e a diastólica está associada a pressão mínima exercida durante o relaxamento do ventrículo. VALORES DE PAS E PAD CLASSIFICAÇÃO < 90 NORMAL 90 e < 95 LIMÍTROFE 95 < 99 HIPERTENSÃO estagio 1 99 HIPERTENSÃO estagio 2 9
10 Hipertensão A prevalência atual de HA na idade pediátrica encontra-se em torno de 3% a 5%, enquanto a de pré-hipertensão (PH) atinge 10% a 15%, sendo tais valores principalmente atribuídos ao grande aumento da obesidade infantil (SBC, 2016). Crianças com nível pressórico acima do percentil 90 têm risco 2,4 vezes maior de apresentar hipertensão na fase adulta. 10
11 INSTRUMENTO PARA VERIFICAÇÃO DA PA INSTRUMENTO PARA VERIFICAÇÃO DA PA Esfigmomanômetro do tipo Aneroide Manguito 2. Manômetro 3. Pera 4. Válvula Estetoscópio Diafragma 2. Olivas
12 PROCEDIMENTOS PARA VERIFICAÇÃO DA PA Estimativa da PA Sons de 2Korotkoff (1º PAS e 5º PAD) 1 3
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18 Tabagismo A iniciação precoce ao fumo é um preditor de uso de outras substâncias, como álcool e drogas ilícitas. Torna-se, portanto, importante monitorar a iniciação em adolescentes, por ser uma ação passível de prevenção (PEDEN et al., 2008). Os dados da PeNSE ( ) para as capitais brasileiras mostraram que o número de escolares que experimentaram cigarro alguma vez na vida reduziu de 24,2%, em 2009, para 22,3%, em Mas, manteve-se estável o percentual de escolares que fizeram uso de cigarros nos últimos 30 dias, em torno de 6,0% de 2009 e
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20 Obesidade A obesidade é geralmente avaliada através do IMC (kg/m²) Dados do Excesso de Peso e Obesidade no Brasil Meninos/Rapazes Idade Excesso de Peso Obesidade TOTAL 5-9 anos 34,8 % 16,6 % 51,4 % anos 21,7 % 5,9 % 27,6 % Meninas/Moças Idade Excesso de Peso Obesidade TOTAL 5-9 anos 32 % 11,8 % 43,8 % anos 19,4 % 4 % 23,4 % Fonte: Pesquisa de Orçamento Familiar, IBGE
21 Dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE, 2009). 21
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23 Classificação do IMC para crianças e adolescentes Classificação do IMC por percentil: OMS 2006/2007 P < 3 P 3 < 85 P 85 < 97 P 97 Magreza Eutrofia (Normal) Sobrepeso Obesidade 23
24 Obesidade Sobrepeso Eutrofia Magreza 24
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31 Gordura Abdominal P. Cintura (cm) medido um pouco acima da borda superior lateral do ílio direito ao final de uma expiração normal. Situação de Risco
32 P. Abdominal (cm) - ponto médio, entre a borda do último arco costal e a borda da crista ilíaca anterior ao final de uma expiração normal. Habitualmente, essa altura coincide com a linha da cicatriz umbilical. Fonte: Ministério da Saúde - Caderno de Atenção Básica, Nº 24 (Saúde na Escola, 2009).
33 Hiperglicemia Uma das formas de diagnosticar a DM2 é através da Glicemia de jejum (definida como ausência de ingesta calórica durante período mínimo de 8 h) 126 mg/dl (SBD, ). 33
34 Sedentarismo Há poucos estudos sobre a prevalência de sedentarismo em crianças e adolescentes no Brasil, variando de 42 a 93,5%, dependendo do critério utilizado (SBC, 2005). A fim de melhorar a aptidão cardiorrespiratória, muscular, a saúde óssea e metabólica de crianças e jovens entre 5 e 17 anos recomenda-se a pratica de atividade física moderada a vigorosa durante pelo menos 60 minutos diários (0MS, 2011). Quatro pontos avaliados: 1. Deslocamento para a escola; 2. Aulas de Educação Física na escola; 3. Outras atividades físicas extraescolares; 4. Tempo gasto por dia em frente a TV, computador, etc.
35 A PeNSE (Pesquisa Nacional de Saúde Escolar, 2009) verificou que mais da metade (56,9%) dos estudantes brasileiros são inativos ou insuficientemente ativos. Sendo os meninos (56,2%) mais ativos que as meninas (31,3%).
36 Este quadro se agrava em 2012, onde 69,9% dos estudantes brasileiros são inativos ou insuficientemente ativos (PeNSE, 2012)
37 A Lei nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) determina a obrigatoriedade da prática de aulas de Educação Física nas escolas. Este incentivo é fundamental para que a prática de esportes se consolide como hábito saudável desde a adolescência.
38 Evolução do Sedentarismo no Brasil (estudantes do 9º ano) Fonte: Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar PeNSE / IBGE, 2009, 2012 e 2015.
39 Bibliografia PORTO. Semiologia Médica, Guanabara Koogan, 2001 I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica, Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), I Diretriz Brasileira de prevenção da aterosclerose na infância e adolescência. SBC, VII Diretriz Brasileira de Hipertensão. SBS, MACHADO, C. A. EPIDEMIOLOGIA DA HIPERTENSÃO E CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL. SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. BRASIL: Sociedade Brasileira de Pediatria: Obesidade na Infância e na adolescência - manual de orientação, PITANGA, F. J. G. EPIDEMIOLOGIA DA ATIVIDADE FÍSICA, EXERCÍCIO FÍSICO E SAÚDE. SÃO PAULO:PHORTE, Pesquisa de Orçamento Familiar (PeNSE), IBGE
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