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Transcrição:

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos QUÍMICA E PETROQUÍMICA JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. 1

PRODUTOS 2

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA NAFTA (92%) (57% importada) Importação 35% Químicos de uso industrial 44,5% Petroquimicos Básicos 18% Farmacêutica 16,3% Resinas Termoplásticas16% Ind. química e petroquímica Gás Natural (8%) Mercado interno Exportação 10% FONTE: ABIQUIM ELABORAÇÃO: BRADESCO Higiene pessoal e produtos de limpeza 18,2% Adubos e fertilizantes 9,9% Outros 11,1% Intermediários para Fertilizantes 7% Intermediários para resinas e fibras 7% Outros 52%

COMPOSIÇÃO DA INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA Tintas e Vernizes 2,6% Outros 2,1% Higiene Pessoal 9,1% Produtos de Limpeza 9,1% Defensivos Agrícolas 6,4% Produtos Químicos de Uso Indl 44,5% Adubos e Fertilizantes 9,9% Farmacêuticos 16,3% ENGLOBA PRODUTOS USADOS COMO INSUMO PELO PRÓPRIO SETOR QUÍMICO FONTE: ABIQUIM ELABORAÇÃO: BRADESCO

COMPOSIÇÃO DA INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA (produtos de uso industrial) Gases Industriais 5% Cloro e Álcalis 3% Resinas Termofixas 3% Elastômeros 2% Outros Inorgânicos 6% Intermediários para resinas e fibras 7% Intermediários para Fertilizantes 7% Outros Químicos Orgânicos 15% Petroquímicos Básicos 18% Resinas Termoplásticas 16% Químicos Diversos 18% FONTE: ABIQUIM ELABORAÇÃO: BRADESCO

REFINARIAS DE PETRÓLEO NAFTA PETROQUÍMICA 1ª Geração Centrais Petroquímicas PQU (Capuava SP) - 1972 Braskem (Camaçari BA) - 1978 OLEFINAS Copesul (Triunfo RS) - 1982 RIOPOL (Duque de Caxias RJ) - 2005 AROMÁTICOS Eteno Propeno Butadieno Xileno Benzeno 2ª Geração Intermediários Termoplásticos PEAD PEBD Intermediários para Fibras Sintéticas PVC Polipropileno Intermediários para Fibras Sintéticas Elastômeros Borracha Sintética Poliestireno 3ª Geração Ind. de Transformação Embalagens (PET) Utilidades Domésticas Brinquedos Componentes Eletrônicos Pneus Tubos Autopeças Autopeças Embalagens (PET) Fraldas Fios Têxteis Pneus Calçados Mangueiras Tintas Solventes Adesivos Defensivos Agrícolas Embalagens Borrachas Espumas Componentes Eletrônicos FONTE: ABIQUIM ELABORAÇÃO: BRADESCO

OS PRODUTOS DE 2ª GERAÇÃO SÃO COMMODITIES COMERCIALIZADAS INTERNACIONALMENTE. NA 2ª GERAÇÃO, AS RESINAS TERMOPLÁSTICAS COMPÕEM O MAIOR GRUPO DE PRODUTOS, SENDO UTILIZADAS PARA PRODUÇÃO DE LARGA GAMA DE PRODUTOS FINAIS, COMO EMBALAGENS PARA DIVERSOS PRODUTOS, COMPONENTES PLÁSTICOS PARA A INDÚSTRIA AUTOMOTIVA. 7

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO SETOR PETROQUÍMICO Demanda regional maior na região Sudeste; Setor exige mão de obra qualificada; Normalmente as centrais petroquímicas operam no limite da capacidade instalada, entre 87% e 93% para maximizar a rentabilidade da planta; Setor eletro-intensivo e intensivo em capital; Concentração em grandes empresas; Ciclicidade dos preços; Elevados investimentos em tecnologia. 8

SAZONALIDADE 9

SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE QUÍMICOS Part. % (2002-2016) 10.0% 9.5% 9.2% 9.3% 9.5% 9.0% 8.7% 8.8% 8.5% 8.0% 7.8% 7.9% 8.0% 8.1% 7.9% 7.5% 7.2% 7.5% 7.0% jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez FONTE: IBGE ELABORAÇÃO: BRADESCO

SETOR CÍCLICO EM FUNÇÃO DO LONGO PERÍODO DE MATURAÇÃO DOS INVESTIMENTOS REALIZADOS NO SETOR, O CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO OCORRE PERIODICAMENTE E EM GRANDES VOLUMES, AO PASSO QUE A DEMANDA NÃO CRESCE NA MESMA PROPORÇÃO, LEVANDO O SETOR A DESEQUILÍBRIOS, ALTERNANDO-SE DESSA FORMA, PERÍODOS DE PREÇOS ELEVADOS NO MERCADO INTERNACIONAL E FASES DE MARGENS COMPRIMIDAS. 11

AS INDÚSTRIAS FAZEM PARADAS PROGRAMADAS DE PRODUÇÃO PARA FAZER MANUTENÇÃO DAS FÁBRICAS; A PARADA DURA ENTRE 25 E 30 DIAS E REQUER A PARALIZAÇÃO TOTAL DA PLANTA. 12

CUSTOS DE PRODUÇÃO 13

A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA PODE FUNCIONAR A PARTIR DE NAFTA OU GÁS NATURAL. TAMBÉM É UTILIZADO O CONDENSADO, UM TIPO DE PETRÓLEO, PORÉM ESTE SÓ PODE SER MISTURADO À NAFTA EM PEQUENAS PROPORÇÕES: EUA 27% NAFTA 73% GÁS NATURAL UE 81% NAFTA 19% GÁS NATURAL JAPÃO 97% NAFTA 3% GÁS NATURAL BRASIL 92% NAFTA 8% GÁS NATURAL 14

NAFTA A NAFTA É MAIS VERSÁTIL DO QUE O GÁS NATURAL, POIS PODE SER UTILIZADA PARA A PRODUÇÃO DE OLEFINAS (ETENO, PROPENO, BUTADIENO) E AROMÁTICOS (BENZENO, XILENOS, TOLUENO) AO PASSO QUE O GÁS NATURAL É BASICAMENTE UTILIZADO NA PRODUÇÃO DE ETENO. GÁS NATURAL MAIS BARATO DO QUE A NAFTA; NÃO EXIGE INSTALAÇÕES DE REFINO DE PETRÓLEO; AS OPERAÇÕES QUÍMICAS SÃO MAIS SIMPLES DO QUE A NAFTA; É MENOS POLUENTE, REDUZINDO OS CUSTOS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO. 15

OS NOVOS PROJETOS MUNDIAIS TENDEM A USAR COMO MATÉRIA-PRIMA O GÁS NATURAL EM RAZÃO DAS MELHORES CONDIÇÕES DE CUSTOS E CONTROLE AMBIENTAL. NAS PLANTAS MAIS ANTIGAS, O USO ALTERNATIVO DE GÁS NATURAL NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA É LIMITADO, POIS OS EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS SÃO PROJETADOS PARA A PRODUÇÃO COM BASE NA NAFTA, OU SEJA, PARA A SUBSTITUIÇÃO, AS EMPRESAS TÊM QUE ADAPTAR SUAS ESTRUTURAS INDUSTRIAIS. 16

O PREÇO DA NAFTA FORNECIDA PELA PETROBRAS ESTÁ ATRELADO ÀS COTAÇÕES ARA (AMSTERDÃ, ROTERDÃ E ANTUÉRPIA) E À TAXA DE CÂMBIO. O PREÇO DA NAFTA IMPORTADA TAMBÉM SEGUE A COTAÇÃO ARA, ACRESCIDO DO CUSTO DO FRETE. O PREÇO PODE SER REAJUSTADO MENSALMENTE. PARA AS EMPRESAS DE 2ª GERAÇÃO HÁ DEFASAGEM MÉDIA DE 2 A 3 MESES EM RELAÇÃO AO PREÇO INTERNACIONAL. 17

A NAFTA REPRESENTA UMA PARCELA RELEVANTE DOS CUSTOS DAS CENTRAIS PETROQUÍMICAS. AS CENTRAIS TÊM ELEVADOS GASTOS COM TRATAMENTO DE LIXO QUÍMICO, COM CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR E COM SEGURANÇA, POIS OS PRODUTOS SÃO ALTAMENTE INFLAMÁVEIS E TÓXICOS. 18

CUSTOS DE PRODUÇÃO DA BRASKEM (2015) Energia Elétrica 3,0% Outros 15,0% Salários e Benefícios 4,0% Fretes 5,0% Depreciação 6,0% Nafta 44,0% Gas 23,0% FONTE: EMPRESA - RI ELABORAÇÃO: BRADESCO

A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA BRASILEIRA TEM REDUZIDA COMPETITIVIDADE NO MERCADO INTERNACIONAL Reduzido investimento em P&D: - Brasil: 0,8% da receita líquida; - Japão: 3% da receita líquida; - EUA: 2,5%; - Europa: 2%. Alto custo da matéria-prima (nafta); Para produção de uma tonelada de eteno são necessárias 3,5 Na matriz que utiliza gás natural esse coeficiente cai para 1,25; toneladas de nafta. O Oriente Médio é a região mais competitiva do mundo pois tem elevada disponibilidade de gás natural. 20

FORNECEDORES 21

OS PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS SÃO MATÉRIAS- PRIMAS PARA DEFENSIVOS AGRÍCOLAS E PARA FERTILIZANTES. 22

COMPOSIÇÃO DAS IMPORTAÇÕES DE PRODUTOS QUÍMICOS (2015) Óleos Essenciais, perfumaria 3,2% Plásticos em formas não primárias 3,5% Químicos Inorgânicos 5,1% Extratos Tintoriais 3,0% Químicos Orgânicos 23,8% Plásticos em formas primárias 11,9% Outros Químicos 13,3% Adubos e Fertilizantes 17,3% Produtos Farmacêuticos 19,0% FONTE: SECEX ELABORAÇÃO: BRADESCO 23

IMPORTAÇÕES DA INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA (países de origem, 2015) Países de Origem das Importações de Químicos - US$ Outros 36,2% Estados Unidos 23,1% China 11,7% Reino Unido 1,9% França 4,3% Rússia 4,5% Argentina 4,6% Alemanha 7,8% Suíça 2,6% Canadá 3,3% FONTE: SECEX ELABORAÇÃO: BRADESCO

REGIONALIZAÇÃO 25

BRASKEM Pólo de Camacari BA 37,3% petroquímicos básicos COPESUL Pólo de Triunfo RS 33% petroquímicos básicos ELABORAÇÃO: BRADESCO RIOPOL Pólo do Rio de Janeiro RJ 15,1% petroquímicos básicos PETROQUÍMICA UNIÃO Pólo de São Paulo SP 14,6% petroquímicos básicos

RIO POLÍMEROS Única central petroquímica do País que produz eteno a partir do gás natural (proveniente da Bacia de Campos); Localizada em Duque de Caxias RJ próximo à Reduc Refinaria Duque de Caxias da Petrobras; Inaugurada em junho/05, começou com operação comercial desde o início de 2006. Começou a ser estudada em 1996 e a ser construída em novembro/ 2001. 27

RANKING 28

PLAYERS MUNDIAIS 29

OS MAIORES IMPORTADORES E TAMBÉM EXPORTADORES MUNDIAIS DE PRODUTOS QUÍMICOS SÃO OS EUA, UNIÃO EUROPÉIA E CHINA. OS PREÇOS INTERNACIONAIS SOFREM A INFLUÊNCIA DA DEMANDA NESSES PAÍSES. 30

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DO SETOR 31

A INDÚSTRIA QUÍMICA REPRESENTA 2,8% DO PIB E 10,5% DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO. 32

EXPORTAÇÕES DE QUÍMICOS REPRESENTAM 7,2% DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS

PAUTA DE EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS (2015) Madeira e Manufaturas 1,2% Fumo e Cigarros 1,1% Materiais Elétricos e Eletrônicos 1,8% Calçados e Couro 1,9% Café 3,4% Máquinas e Instrumentos 3,9% Papel e Celulose 4,1% Açúcar e Etanol 5,2% Suco de Laranja 0,5% Outros 14,3% Produtos Químicos 7,2% Produtos Siderúrgicos e Metalúrgicos 7,3% Complexo Carnes 7,6% Complexo Soja 13,0% Material de Transporte 9,8% Minérios Metalúrgicos 9,0% Petróleo e Derivados 8,7% FONTE: SECEX ELABORAÇÃO: BRADESCO

CONSUMIDORES 35

OS PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS SÃO MATÉRIAS-PRIMAS PARA DEFENSIVOS AGRÍCOLAS E PARA FERTILIZANTES. OS PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS SÃO ALUMINA CALCINADA (UTILIZADA EM VIDROS, REFRATÁRIOS) E RESINAS TERMOPLÁSTICAS. 36

COMPOSIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DE PRODUTOS QUÍMICOS (2015) Óleos Essenciais 5,2% Extratos T intoriais 2,7% Produtos para Fotografia 0,3% Produtos Farmacêuticos 9,9% Outros Químicos 13,9% Plásticos 25,8% Resinas termoplásticas Químicos Orgânicos 16,8% Cloro, alumina calcinada Químicos Inorgânicos 25,3% Petroquímicos básicos (aromáticos benzeno, xilenos) intermediários para plásticos (resinas), para fibras sintéticas, para detergentes FONTE: SECEX ELABORAÇÃO: BRADESCO

Exportações EXPORTAÇÕES DA INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA (países de destino, 2015) Argentina 16,1% Outros 43,0% Estados Unidos 13,6% Paraguai 5,8% Canadá 0,5% Venezuela 1,8% China 4,5% Colômbia 4,6% Chile 4,9% Países Baixos 5,2% FONTE: SECEX ELABORAÇÃO: BRADESCO

FATORES DE RISCO 39

Natureza cíclica dos preços. Este é um fator de elevado risco, pois no período de baixa do ciclo as empresas continuam arcando com elevados custos fixos inerentes da indústria petroquímica; Elevado tempo de maturação dos investimentos; Custos em dólar; Empresas do setor têm endividamento atrelado ao dólar; Os preços da nafta são fixados no mercado internacional e têm paridade com o petróleo; O setor tem rígida regulamentação ambiental. 40

CENÁRIO ATUAL E TENDÊNCIAS 41

mar/06 jul/06 nov/06 mar/07 jul/07 nov/07 mar/08 jul/08 nov/08 mar/09 jul/09 nov/09 mar/10 jul/10 nov/10 mar/11 jul/11 nov/11 mar/12 jul/12 nov/12 mar/13 jul/13 nov/13 mar/14 jul/14 nov/14 mar/15 jul/15 nov/15 mar/16 jul/16 nov/16 mar/17 20.6 Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de PRODUTOS DE LIMPEZA, PERFUMARIA, perfumaria e de higiene COSMÉTICOS pessoal E HIGIENE PESSOAL (var. % da produção, acumulada em 12 meses) 20.0% 15.0% 10.0% 5.0% 7.2% 7.9% 5.9% 0.0% 2.7% -0.9% -5.0% -1.8% -1.7% -6.2% -10.0% FONTE: IBGE ELABORAÇÃO: BRADESCO

PRODUÇÃO DE TINTAS E VERNIZES (var. % acumulada em 12 meses) mar/06 jul/06 nov/06 mar/07 jul/07 nov/07 20.7 Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes, lacas e produtos afins mar/08 jul/08 nov/08 mar/09 jul/09 nov/09 mar/10 jul/10 nov/10 mar/11 jul/11 nov/11 mar/12 jul/12 nov/12 mar/13 jul/13 nov/13 mar/14 jul/14 nov/14 mar/15 jul/15 nov/15 mar/16 jul/16 nov/16 mar/17 25.0% 20.0% 18.8% 15.0% 10.0% 15.4% 7.1% 10.7% 5.0% 0.0% 3.8% 1.8% 3.9% -5.0% -10.0% -2.9% -6.0% -15.0% -20.0% FONTE: IBGE ELABORAÇÃO: BRADESCO

mar/06 jul/06 nov/06 mar/07 jul/07 nov/07 mar/08 jul/08 nov/08 mar/09 jul/09 nov/09 mar/10 jul/10 nov/10 mar/11 jul/11 nov/11 mar/12 jul/12 nov/12 mar/13 jul/13 nov/13 mar/14 jul/14 nov/14 mar/15 jul/15 nov/15 mar/16 jul/16 nov/16 mar/17 30.0% PRODUÇÃO DE ADUBOS E FERTILIZANTES (var. % acumulada em 12 meses) 20.0% 17.2% 19.2% 16.9% 10.0% 4.6% 0.0% -0.4% 0.6% -10.0% -7.8% -20.0% -30.0% -40.0% -33.0% FONTE: IBGE ELABORAÇÃO: BRADESCO

mar/06 jul/06 nov/06 mar/07 jul/07 nov/07 mar/08 jul/08 nov/08 mar/09 jul/09 nov/09 mar/10 jul/10 nov/10 mar/11 jul/11 nov/11 mar/12 jul/12 nov/12 mar/13 jul/13 nov/13 mar/14 jul/14 nov/14 mar/15 jul/15 nov/15 mar/16 jul/16 nov/16 mar/17 20.5 Fabricação de defensivos agrícolas e desinfestantes domissanitários PRODUÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS (var. % acumulada em 12 meses) 50.0% 40.0% 42.8% 30.0% 22.8% 20.0% 16.9% 10.0% 0.0% -2.5% -10.0% -7.2% -20.0% -16.8% -14.1% FONTE: IBGE ELABORAÇÃO: BRADESCO

mar/06 jul/06 nov/06 mar/07 jul/07 nov/07 mar/08 jul/08 nov/08 mar/09 jul/09 nov/09 mar/10 jul/10 nov/10 mar/11 jul/11 nov/11 mar/12 jul/12 nov/12 mar/13 jul/13 nov/13 mar/14 jul/14 nov/14 mar/15 jul/15 nov/15 mar/16 jul/16 nov/16 mar/17 3.21 Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos PRODUÇÃO DE FARMOQUÍMICOS E FARMACÊUTICOS (var. % acumulada em 12 meses) 20.0% 16.6% 15.0% 11.3% 10.0% 5.0% 7.7% 3.0% 5.8% 2.5% 0.0% -5.0% -10.0% 0.8% -0.7% -4.7% -1.4% -8.7% -7.7% -11.1% -15.0% FONTE: IBGE ELABORAÇÃO: BRADESCO

mar/06 jul/06 nov/06 mar/07 jul/07 nov/07 mar/08 jul/08 nov/08 mar/09 jul/09 nov/09 mar/10 jul/10 nov/10 mar/11 jul/11 nov/11 mar/12 jul/12 nov/12 mar/13 jul/13 nov/13 mar/14 jul/14 nov/14 mar/15 jul/15 nov/15 mar/16 jul/16 nov/16 mar/17 PRODUÇÃO DE QUÍMICOS (var. % acumulada em 12 meses) 3.20C Fabricação de outros produtos químicos 15.0% 13.0% 10.0% 5.0% 6.9% 5.2% 0.0% 0.1% -5.0% -2.4% -1.9% -10.0% -15.0% -11.6% -20.0% FONTE: IBGE ELABORAÇÃO: BRADESCO

em m ilhões US$ 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 PRODUÇÃO DE QUÍMICOS Químicos 12.0% 10.0% 10.2% 8.0% 6.9% 6.0% 5.7% 4.7% 4.0% 3.0% 3.4% 2.0% 0.0% -2.0% -4.0% -6.0% -8.0% -1.2% -0.9% -1.4% -4.3% -2.1% -3.9% -6.3% -1.0% FONTE: IBGE ELABORAÇÃO: BRADESCO

abr/11 jun/11 ago/11 out/11 dez/11 fev/12 abr/12 jun/12 ago/12 out/12 dez/12 fev/13 abr/13 jun/13 ago/13 out/13 dez/13 fev/14 abr/14 jun/14 ago/14 out/14 dez/14 fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 fev/16 abr/16 jun/16 ago/16 out/16 dez/16 fev/17 abr/17 ÍNDICE DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA QUÍMICA (media móvel 12 meses, índice dezembro/03) Produção e Vendas Internas de Produtos Químicos - MÉDIA MÓVEL DE 12 MM Base dez/03 = 100 Fonte: Abiquim e Secex Elaboração: Bradesco 120 115 113,8 110 111,1 108,1 105 103,8 104,4 100 99,6 95 90 FONTE: ABIQUIM ELABORAÇÃO: BRADESCO

ago/11 out/11 dez/11 fev/12 abr/12 jun/12 ago/12 out/12 dez/12 fev/13 abr/13 jun/13 ago/13 out/13 dez/13 fev/14 abr/14 jun/14 ago/14 out/14 dez/14 fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 fev/16 abr/16 jun/16 ago/16 out/16 dez/16 fev/17 abr/17 ÍNDICE DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA QUÍMICA (var. % media móvel 12 meses) 12,0% 7,6% 3,0% 4,5% -0,2% 4,8% -1,5% -2,9% -6,0% -4,7% -7,0% -15,0% FONTE: ABIQUIM ELABORAÇÃO: BRADESCO

INDICADORES ABIQUIM (2016) Abiquim 2015 Produção 0,3% Vendas -5,4% Consumo Aparente -6,6% Importação -21,6% Exportação 10,6% NUCI 78% (-1 pp) FONTE: ABIQUIM ELABORAÇÃO: BRADESCO

INDICADORES ABIQUIM (2016) Abiquim Var. acum. ano Março Produção 3,9% Vendas 0,9% Consumo Aparente 18,5% Importação 37,7% Exportação 0,8% NUCI 79,0% FONTE: ABIQUIM ELABORAÇÃO: BRADESCO

mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 CONSUMO APARENTE DE NAFTA PETROQUÍMICA (acumulado em, 12 meses, mil m³) 14,500 13,932 14,132 14,000 13,500 13,000 12,538 12,753 13,039 12,500 12,317 12,000 11,500 11,665 11,593 11,000 11,187 10,500 10,000 FONTE: ANP ELABORAÇÃO: BRADESCO

mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 jan/13 mar/13 mai/13 jul/13 set/13 nov/13 jan/14 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 Consumo de nafta - Var. % do acumulado em 12 meses (mil m³) CONSUMO APARENTE DE NAFTA PETROQUÍMICA (var. % em 12 meses) 25.1% 20.1% 15.1% 10.1% 5.1% 3.6% 4.9% 7.0% 11.8% 0.1% -4.9% -9.9% -8.9% -14.9% -19.9% -17.5% FONTE: ANP ELABORAÇÃO: BRADESCO

PREÇOS INTERNACIONAIS NAFTA (US$ por tonelada) PREÇOS INTERNACIONAIS DA NAFTA 2008 2015 Em US$ por tonelada Fonte: Abiquim Elaboração: Bradesco 1.200 1.100 1.092 1.053 1.069 1.000 992 952 900 829 800 865 816 700 729 600 629 539 500 480 403 400 397 300 318 200 258 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 jan/16 jan/17 dez/17 FONTE: ABIQUIM ELABORAÇÃO: BRADESCO

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