1390 a 1411 Do Usufruto Direito real de fruição ou gozo sobre coisa alheia Conceito é o direito de usar, temporariamente, uma coisa pertencente a outrem e de perceber-lhe os frutos, ressalvada sua substância. Desmembramento dos poderes inerentes a propriedade nu-proprietário direito a substância da coisa usufrutuário direito de uso e gozo Finalidade assistencial e alimentar (relações familiares)
Características Direito Real sobre Coisa Alheia recai diretamente sobre a coisa direito de seqüela ao usufrutuário erga omnes Tem Caráter Temporário se extingue com a morte do usufrutuário 1410, I pelo prazo de 30 anos PJ 1410, III pode ser constituída por prazo certo ou sob condição resolutiva
É Inalienável 1393 o exercício pode ser cedido (a título gratuito ou oneroso) 1399 É insuscetível de penhora a inalienabilidade ocasiona a impenhorabilidade o exercício como pode ser penhorado aquisição dos frutos dívida do nu-proprietário penhora imóvel vendido não interfere no usufruto
Uso O Usuário usurá a coisa para perceber os frutos Necessidades suas e de sua família Família cônjuge filhos solteiros pessoas de seu serviço doméstico
HABITAÇÃO Uso com fins de habitar gratuitamente casa alheia apenas a ocupação não pode alugar, nem emprestar + de uma pessoa exercido por apenas 1 não se paga aluguel a outra nem pode impedir o exercício do direito
HABITAÇÃO Temporário e Personalíssimo 1831, CC cônjuge sobrevivente único imóvel residencial do casal independente do direito hereditário até novo casamento ou união estável até a morte
DO CONDOMÍNIO GERAL
Caso Prático Angelo adquiriu 50% da propriedade de imóvel comercial localizado na Móoca, fruto da expropriação do bem em um processo de execução. Ao buscar tomar posse do imóvel, evidenciou que no local funciona uma empresa de contabilidade cujos proprietários, João e André, são filhos do proprietário dos outros 50% do imóvel (Manuel), que estão lá ocupando gratuitamente a coisa. Na qualidade de advogado de Angelo, estando com ele na entrevista com você, proponha as possíveis soluções para o caso concreto, segundo o interesse do seu cliente.
Caso Prático Em defesa o Requerido alega ser parte ilegítima por não ser o possuidor do imóvel, já que funciona no local uma empresa de contabilidade. E que caso seja devido qualquer valor (se evidenciada a sua responsabilidade) deverá ser fixada por meio de perícia a ser realizada. No tocante ao IPTU em aberto, argumenta que as despesas devem ser compartilhadas entre os condôminos, sendo, assim, o requerente devedor de metade das importâncias. Demonstre os argumentos cabíveis para a promoção da réplica.
DO CONDOMÍNIO EDILÍCIO
Regramento CC/02 artigos 1331 a 1358 Lei 4591/64 Conceito o condomínio edilício é caracterizado pela apresentação de uma propriedade comum ao lado de uma propriedade privativa. Assim, cada condômino é titular com exclusividade, da unidade autônoma (apartamento, escritório, sala, loja, sobreloja, garagem) e titular de partes ideais das áreas comuns (terreno, estrutura do prédio, telhado, rede de água, esgoto, corredores, acesso às unidades autônomas) 1331 não podem as unidades privativas serem privadas do acesso ao logradouro ( 4º, 1331) passagem forçada terraço de cobertura parte comum salvo disposição contrária da escritura de constituição do condomínio
Estrutura interna do condomínio edilício composição (1331) unidades autônomas áreas comuns
Deveres dos condôminos 1336 inciso I contribuir com as despesas do condomínio obrigação propter rem deve ser suportadas por quem tiver a coisa em seu domínio o adquirente responde pelo pagamento das despesas relativas a período anteriores à transferência da unidade (1345) tratamento com base no 1334, 2º despesa fixadas inciso I, 1334 valor proporcional à fração ideal por outro modo desde que disposto na convenção condominial fixação com base no nº de pessoas que residem com base no valor de mercado
impontualidade 1336, 1º juros moratórios convencionados ou 1% ao mês multa moratória de até 2% art. 12, 3º, Lei 4591/64 multa de até 20% qual valor apontar?!? débitos anteriores a vigência do CC multa estipulada na convenção condominial até 20% débitos posteriores a vigência do CC multa limitada a 2% cobrança condominial não é relação de consumo
inciso II não realizar obras que comprometam a segurança da edificação realização de obras 1341 art. 96 voluptuárias 2/3 dos condôminos úteis maioria necessárias 1341, 1º, 2º, 3º e 4º
Motivos de briga entre vizinhos - Cachorro, cano, carro e criança
inciso IV destinação da unidade autônoma mesma da edificação não utilizar a unidade autônoma de maneira prejudicial sossego salubridade não afetar a saúde dos possuidores segurança bons costumes 1336, 2º e 1337
Questão polêmicas Fechamento da varanda
QUESTÃO 1. A Incorporadora e Construtora 171 lançou um empreendimento em SP, consistente em um CONDOMÍNIO EDILÍCIO composto por 2 torres e extensa área de lazer. Para tanto foi necessário unificar as matrículas de vários imóveis lindeiros, à exceção de 1 dos terrenos que era considerado uma rua (bem público) que dava acesso à uma vila de casas e que encontrava encravado no meio da área que abrigaria o futuro lançamento imobiliário. Mesmo assim, o empreendimento foi ofertado ao público consumidor e a área relativa ao suposto bem público (rua) foi apresentada em catálogos publicitários como se consistisse em futura área verde. Durante a construção da obra, os sócios (pessoas físicas) da Incorporadora e Construtora 171 promoveram em nome próprio uma AÇÃO DE USUCAPIÃO para que obtivessem a declaração de propriedade sobre a área relativa ao suposto bem público (rua), cujo pedido foi acolhido apenas em 2ª instância. Sabe-se que sobre a existência da AÇÃO DE USUCAPIÃO os adquirentes das unidades em construção não foram informados durante a realização da obra, informação essa que somente foi divulgada anos após a conclusão das obras e a transmissão voluntária da posse das áreas comuns aos condôminos, quando então já havia transcorrido o prazo de ajuizamento de eventual ação rescisória.
E dentre as áreas comuns cuja posse foi transmitida aos condôminos encontravase aquela que foi usucapida pelos sócios (pessoas físicas) da Incorporadora e Construtora 171. Estes sócios, por sua vez, ofereceram à venda o terreno usucapido aos condôminos que já se encontravam na posse da área, sob a alegação de que seriam proprietários e possuidores do imóvel pelo valor de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais). Como os condôminos rejeitaram a proposta dos sócios (pessoas físicas) da Incorporadora e Construtora 171, estes, os sócios, ajuizaram em desfavor do CONDOMÍNIO uma AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE, ao fundamento de que seriam DONOS DO TERRENO sob a POSSE do CONDOMÍNIO, de modo que teriam direito de ser reintegrados na posse da área porque o condomínio se negava a restituir-lhes a posse voluntariamente, o que configuraria esbulho. Levando em consideração os elementos fáticos indicados neste enunciado, promova a adequada solução para este caso, para a defesa dos interesses dos condôminos.
DIREITO REAL DE LAJE
Titular responde pelos encargos e tributos de sua unidade Direito Real uso / gozo / disposição Constituída em Matrícula própria
Aplica-se as regras do Condomínio Edilício No que couber Legislação Local Segurança Linhas arquitetônicas Arranjo Estético
Titulares da construção-base e da laje nessa ordem + próximo lajes superiores depois inferiores Direito de Preferência na aquisição em caso de ALIENAÇÃO Direito Real de Garantia
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA
Fiduciante quem transfere a garantia Fiduciário quem recebe a garantia Operações de Financiamento imobiliário Apenas?!?! Direito Real de Garantia
Custo do $$$ JUROS
CONSTITUIÇÃO MEDIANTE REGISTRO - RI PROPRIEDADE PLENA A propriedade superficiária DESDOBRAMENTO DA POSSE FIDUCIANTE (DIRETA) FIDUCIÁRIO (INDIRETA)
Lei 13.465/17 art. 26 intimação pessoal / hora certa / edital Vencidas e vincendas juros, penalidades e encargos
DÍVIDA = Saldo devedor até a data do leilão + CONSOLIDAÇÃO DA juros + penalidades + PROPRIEDADE ITBI ( encargos contratuaislei 13.465 27, 2º A e LAUDÊMIO se Lei 13.465/17 intimação Art. 27, do 2º devedor B Prelação por AR incidente) DESPESAS do devedor = ou encargos endereço fiduciante e custas eletrônico de intimação + necessárias para a realização do Leilão (anúncios + comissão Leiloeiro) DÍVIDA + DESPESAS + PRÊMIOS DE SEGURO + ENCARGOS LEGAIS (TRIBUTOS) + CONTRIBUIÇÕES CONDOMINIAIS = $$$$$$
Art. 30 - Assegurada a reintegração na posse do imóvel liminarmente desocupação 60 dias provada a Lei 13.465/17 consolidação art. 30, p.u. da propriedade Ações judiciais SALVO QUANTO A NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR FIDUCIANTE serão resolvidas em perdas e danos e não obstarão a reintegração de posse Consideram pagas as benfeitorias Devolução do valor que sobejar o débito 5 dias Art. 37 A - Taxa de ocupação 1% do valor de avaliação desde da data da alienação até a imissão na posse do imóvel
ALIENAÇÃO HASTA PÚBLICA
FASES DOS SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS Viabilidade Econômica Análise de Riscos Avaliação do bem e $$ venda