Relatório e Contas CARREGOSA TECHNICAL TRADING FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO ABERTO NÃO HARMONIZADO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE



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Transcrição:

Relatório e Contas CARREGOSA TECHNICAL TRADING FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO ABERTO NÃO HARMONIZADO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011

Índice 1 Relatório de Gestão... 3 1.1 Enquadramento Geral da actividade em 2011... 4 1.2 Características Principais do Fundo... 9 1.3 Evolução do fundo... 10 2 Balanço e Demonstrações Financeiras... 12 2.1 Balanço em 31 de Dezembro de 2011 Activo... 13 2.2 Balanço em 31 de Dezembro de 2011 Passivo e Capital... 14 2.3 Demonstração de Resultado em 31 de Dezembro de 2011... 15 2.4 Demonstração dos Fluxos de Caixa... 16 3 Anexos... 17 3.1 Notas anexas às Demonstrações Financeiras... 18 4 Certificação das Contas... 26 2 Relatório e Contas 2011 - Carregosa Technical Trading

1 Relatório de Gestão 3 Relatório e Contas 2011 - Carregosa Technical Trading

1.1 Enquadramento Geral da actividade em 2011 Mercados financeiros em 2011 Economia mundial: o abrandamento Do ponto de vista macroeconómico, o ano 2011 foi um ano de abrandamento do crescimento mundial, marcado por um choque inflacionista no primeiro semestre, e, sobretudo, pela crise da dívida soberana Europeia no segundo semestre. O crescimento económico mundial deveria situar-se em 2011 nos +3,8%, sendo assim inferior, portanto, aos +4,5% registados no ano anterior. Os principais motores desse relativo dinamismo foram sem dúvida os países emergentes. CRESCIMENTO ECONOMICO EM 2011 Estados-Unidos +1,7 % Japão - 0,3 % Zona Euro +1,6 % Alemanha + 3,0 % França + 1,6 % Itália + 0,7 % Espanha + 0,7 % Portugal - 1,6 % Grécia - 6,1 % Reino-Unido + 0,9 % Rússia + 4,0 % Brasil + 3,4 % China + 9,3 % India + 7,7 % Mundo + 3,8 % Dados Eurostat e OCDE, Março 2012 Nos Estados-Unidos, o ano de 2011 ficou marcado pelos intermináveis debates entre Republicanos e Democratas sobre o aumento ao limite da dívida soberana, o alto défice público (-8,7%) e a perda da nota Triple A. A economia japonesa ficou fortemente penalizada pelo Tsunami e a catástrofe nuclear de Fukushima, que ocorreram em Março de 2011. Na Zona Euro, após um bom início de ano, a economia abrandou, penalizada pelo choque das matérias-primas, a crise da dívida soberana, e o consequente credit-crunch. Algumas disparidades dentro da Zona Euro mantiveram-se, do ponto de vista económico, como em 2010, entre a solidez dos Países do Norte (Alemanha) e a recessão no Sul (Grécia, Portugal). O Reino-Unido também ficou contagiado pela crise da Zona Euro. No entanto, os principais factores da morosidade são o seu endividamento privado e público. A China ainda registou este ano um crescimento muito elevado, no entanto abrandou comparativamente com o ano anterior, o que também se constatou nos outros Países Emergentes, em particular no Brasil. 4 Relatório e Contas 2011 - Carregosa Technical Trading

Políticas monetárias: um ano fora do vulgar Os Bancos Centrais intensificaram em 2011 as suas acções de apoio à economia e ao sistema bancário, num contexto de fortes tensões inflacionistas (primeiro semestre) e de abrandamento económico (segundo semestre). Nos Estados-Unidos, a Federal Reserve implementou o plano Quantitative Easing 2 que tinha sido previsto em 2010, com um valor de 600.000 Milhões de dólares. Entre 2008 e 2011, os activos detidos pela Fed passaram assim de cerca de 800.000 milhões de dólares para cerca de 2.600.000 milhões de dólares. Na Europa, o Banco Central Europeu desempenhou uma política mais contrastada durante o ano de 2011, privilegiando no primeiro semestre a luta contra as tensões inflacionistas e actuando no segundo semestre como bombeiro contra os riscos de recessão. Assim, a taxa directora passou de 1,0% a 1,5% nos primeiros 6 meses do ano, para voltar nos últimos 6 meses, a 1,0%. No final do ano o Banco Central Europeu adoptou uma série de medidas que permitiram ao sistema bancário de se financiar a preços mais acessíveis, para prazos mais curtos, em contrapartida de colaterais de menor qualidade Do lado dos países emergentes, os Bancos Centrais concentraram os seus esforços na luta contra a inflação, aumentando as suas taxas directoras (+75 pontos de base na China e +175 pontos de base na Índia no primeiro semestre) Obrigações: o pesadelo da dívida soberana A propagação dos problemas específicos de alguns países ao conjunto da Zona Euro, que era receada no ano passado, concretizou-se. EVOLUÇÃO DOS YIELDS DA DÍVIDA A 10 ANOS EM 2011 35 30 25 20 15 10 5 0 31-12-2010 28-02-2011 30-04-2011 30-06-2011 31-08-2011 31-10-2011 31-12-2011 França Alemanha Itália Espanha Portugal Grécia Estados-Unidos Reino Unido Dados Bloomberg Depois de um primeiro semestre relativamente controlado, com a entrada em funcionamento do EFSF, e uma certa contração dos spreads entre dívidas públicas europeias (sendo o Bund o ponto de comparação), os receios dos investidores e a lentidão do sistema de decisão comunitário provocaram, a partir do mês de Agosto um afundamento dos preços das dívidas periféricas, agravada por uma ameaça maciça 5 Relatório e Contas 2011 - Carregosa Technical Trading

sobre a notação das emissões de dívida da maioria dos países da Europa, apesar da multiplicação, em toda a Europa, dos planos de austeridade e medidas de emergência. A Grécia, sob a intervenção da Troika (Comunidade Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu), não conseguiu jugular o seu défice, para além de um endividamento que já atingia 142% do PIB no final de 2010. Em Portugal, no início do ano, a incapacidade do governo em tomar as necessárias medidas de austeridade levou a uma crise política, e à demissão do governo de José Sócrates, o que fragilizou fortemente a confiança dos investidores e teve como consequência imediata um pedido de ajuda junto da Troika. No final de 2011, com a renovação dos governos na Grécia, na Itália, e na Espanha e com a impulsão positiva das últimas decisões da União Europeia (aumento do haircut Grego para 50%, e reforço do EFSF), as disparidades de spreads entre países da Europa voltou a diminuir. Do lado dos Estados-Unidos e do Reino-Unido, apesar do forte endividamento de ambos os países, o ano foi relativamente calmo do lado das obrigações dos Estados. A implementação do programa de Quantitative Easing 2 contribuiu para uma descida das taxas nos Estados-Unidos. Quer nos Estados-Unidos, quer no Reino-Unido, os fluxos de capitais estrangeiros também contribuíram à decida das taxas das Dívidas Soberanas. O mercado das obrigações de empresa ficou perturbado pelo da dívida pública. No entanto os fundamentais mantiveram-se sólidos. Acções: desilusões e afundamento Os mercados de acções arrancaram o ano de 2011 a grande velocidade, na ilusão de que a crise iria ser ultrapassada com facilidade e rapidez, nomeadamente através das esperanças levantadas pela inicialização do EFSF. A partir do mês de Março, o ano 2011 tornou-se uma sucessão de decepções e dúvidas que alimentaram uma aversão ao risco cada vez maior e resultou numa espiral de fluxos vendedores. EVOLUÇÃO DOS ÍNDICES BOLSISTAS EM 2011 120 110 100 90 80 70 60 31-12-2010 28-02-2011 30-04-2011 30-06-2011 31-08-2011 31-10-2011 PSI 20 Eurostoxx 50 S&P 500 MSCI Emerging Markets MSCI World CAC40 Bovespa - Brazil Footsie 100 DAX 30 Dados Bloomberg Base 100 em 31de Dezembro de 2010 6 Relatório e Contas 2011 - Carregosa Technical Trading

As praças bolsistas mundiais sofreram, e muito, durante o ano de 2011. O MSCI World perdeu -7,4%, o Eurostoxx 50-18,1% e o MSCI Emerging Markets -20,0%. Nos Estados-Unidos, apesar da perda do Triple A, o mercado beneficiou do estatuto de safe haven do país, da diminuição progressiva do espectro da recessão, e de publicações de bons resultados semestrais, acabando o ano praticamente inalterado. Os Mercados Emergentes foram penalizados pelo clima de receios, e pela sistematização dos problemas locais (propagação dos receios ligados ao Tsunami, à dívida soberana europeia, etc). Na Europa, foi a crise da dívida soberana que concentrou todos os receios dos investidores, sem grandes distinções entre países. Ao contrário do ano de 2010, as evoluções bolsistas na Europa foram relativamente sincronizadas: DAX -14,7%, CAC 40-17,0%, FTSE -5,6%, PSI 20 27,6%. Neste contexto, as diferenças entre sectores cíclicos e não cíclicos foram naturalmente muito marcadas em 2011, sobretudo na Europa, com diferenças consideráveis entre o sector da Saúde, por exemplo, e os sectores cíclicos. O sector financeiro, por seu lado, conheceu um novo ano horribilis. Matérias-Primas: sempre altas No início do ano, as revoluções da Primavera Árabe e, sobretudo, o conflito líbio, levaram a uma forte subida do preço do petróleo, até um máximo de 120$ / barril. Durante o ano, os preços mantiveram-se elevados, com um final do ano em valores próximos de 90$ / barril. A catástrofe de Fukushima levou por seu lado a uma diminuição da produção de energia nuclear, e um aumento da procura em energia eléctrica de origem térmica. A catástrofe levou vários países a reverem as suas políticas energéticas, com a Alemanha a decidir, por exemplo, uma saída do nuclear até 2022. Do lado dos metais de base, os preços ficaram elevados ao longo do ano, na sequência das suas subidas em 2009 e 2010. A tonelada de cobre ultrapassou os 10.000$ no início do ano. A China tornou-se importadora de alumínio, pressionando os preços também. O ouro continuou a sua valorização, ganhando 28% em 2011, com uma forte procura do lado dos investidores (Chineses, entre outros), da bijutaria (Indiana, nomeadamente) e dos Bancos Centrais. A prata, que tinha atingido um recorde em Abril de 2011 (48$ / onça), voltou a níveis mais razoáveis, devido à diminuição da procura por parte da indústria electrónica. Os produtos agrícolas conheceram, na primeira metade do ano de 2011, uma forte subida, por causa das más condições meteorológicas do ano anterior. De meados de 2010 ao final do primeiro trimestre de 2011, o preço do trigo aumentou 80% e o soja 50%. No entanto, as colheitas mais favoráveis de 2011 permitiram reduzir esses níveis elevados. Desde Agosto de 2011 até o final do ano, os preços dos produtos agrícolas diminuíram de 20% a 30% em média. 7 Relatório e Contas 2011 - Carregosa Technical Trading

Divisas: o regresso das moedas de refúgio Durante o ano de 2011, face à crise da dívida soberana europeia, as moedas de refúgio (Iene, franco Suíço, dólar Americano) progrediram fortemente. O Banco Central Japonês teve de intervir várias vezes para limitar a apreciação da sua moeda, para além da primeira acção concertada entre Bancos Centrais, que teve lugar numa óptica de solidariedade na sequência da catástrofe de Fukushima. Do seu lado, o Banco Central Suíço decidiu implementar no final do Verão uma política de intervenção para limitar a taxa de paridade Franco Suíço / Euro em 1,20. Quanto ao dólar, apesar do défice elevado e da política económica laxista, voltou a contar como valor refúgio. O Euro demonstrou ao longo do ano uma boa resistência, tendo em conta a gravidade das notícias e o risco cada vez maior de desmembramento da zona Euro. No entanto, no final do ano, caiu para 1,29 $ / 1,00. EVOLUÇÃO DOS CAMBIOS EM 2011 120 115 110 105 100 95 90 85 80 31-01-2011 31-03-2011 31-05-2011 31-07-2011 30-09-2011 30-11-2011 Dados Bloomberg Base 100 em 31de Dezembro de 2010 Desempenho do fundo em 2011 Durante o ano de 2011, o fundo apresentou uma valorização líquida de -10,6%. No mesmo período, o seu benchmark (Eonia) apresentou uma evolução de + 0,6%. A forte volatilidade dos mercados não permitiu atingir o objectivo de retorno absoluto do fundo. 8 Relatório e Contas 2011 - Carregosa Technical Trading

1.2 Características Principais do Fundo Entidade Gestora Optimize Investment Partners SGFIM, S.A. Avenida Fontes Pereira de Melo n 21 4 1050-116 Lisboa Capital social de 1.538.470,00 Contribuinte n 508 181 321 Início de Actividade do 31 de Dezembro de 2010 fundo Política de Rendimentos Não distribui rendimentos Comissão de Gestão Componente fixa: 1,00 % Ainda é imputável ao fundo uma componente variável Comissão de Depositário 0,25 % Entidade Depositária Banco LJ Carregosa, SA Objectivo do fundo O objectivo principal do Fundo é proporcionar aos seus participantes o acesso à valorização real do capital a com uma perspectiva curto e médio prazo recorrendo à análise técnica na procura de boas performances diárias. Politica de investimento O conceito deste fundo aproxima-se do que se costuma designar por hedge fund. O Fundo pode assumir posições de investimento curtas e longas, principalmente em acções, índices de acções ou derivados de acções e índices de acções. 9 Relatório e Contas 2011 - Carregosa Technical Trading

1.3 Evolução do fundo Evolução comparativa O benchmark do fundo é o EONIA (EONIA Capitalization Index - Ticker Bloomberg: EONCAPL7 Index). GRÁFICO DE EVOLUÇÃO COMPARADA DESDE INÍCIO DO FUNDO Carregosa Technical Trading Benchmark Indicativo Valores em base 100 a 31 de Dezembro de 2010 Desde de a sua criação em 31 de Dezembro de 2010, até 31 de Dezembro de 2011, o fundo Carregosa Technical Trading obteve uma performance de -10,6 %. No mesmo período, o seu Benchmark obteve uma performance de 0,6 %. Alocação de activos REPARTIÇÃO POR CLASSE DE ACTIVOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 Acções 11,3 % Obrigações 18,4 % Futuros 0,0 % CFDs 0,0 % Estruturados 0,0 % Tesouraria 70,3 % REPARTIÇÃO GEOGRÁFICA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 Europe do Oeste 100,0 % América do Norte 0,0 % Ásia e Outros 0,0 % Emergentes 0,0 % 10 Relatório e Contas 2011 - Carregosa Technical Trading

2 Balanço e Demonstrações Financeiras 12 Relatório e Contas 2011 - Carregosa Technical Trading

2.1 Balanço em 31 de Dezembro de 2011 Activo 2011 2010 ACTIVO Nota Activo Bruto Mais-valias Menos-valias/ /provisões Activo líquido Activo líquido Carteira de títulos Obrigações 3 446.100,00 0,00 39.600,00 406.500,00 0,00 Acções 3 251.203,82 1.309,60 3.009,70 249.503,72 0,00 OICVM de acções 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 OICVM de obrigações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 OICVM de tesouraria 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros OICVM 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 697.303,82 1.309,60 42.609,70 656.003,72 0,00 Terceiros Contas de devedores 10 649.706,36 0,00 0,00 649.706,36 0,00 Disponibilidades Depósitos à ordem 3 1.454.872,94 0,00 0,00 1.454.872,94 1.467.000,00 Acréscimos e diferimentos Acréscimos de proveitos 10 577,19 0,00 0,00 577,19 0,00 Despesas com custo diferido 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros acréscimos e diferimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 577,19 0,00 0,00 577,19 0,00 Total do Activo 2.802.460,31 1.309,60 42.609,70 2.761.160,21 1.467.000,00 Número total de unidades de participação em circulação 2.475,09 1.467,00 13 Relatório e Contas 2011 Carregosa Technical Trading

2.2 Balanço em 31 de Dezembro de 2011 Passivo e Capital 2011 2010 CAPITAL E PASSIVO Nota Capital do OIC Unidades de Participação 1 2.475.094,66 1.467.000,00 Variações Patrimoniais 1 13.419,86 0,00 Resultados Transitados 1 0,00 0,00 Resultado líquido do exercício 1-276.738,91 0,00 Total do Capital do OIC 2.211.775,61 1.467.000,00 Terceiros Resgate a pagar aos participantes 0,00 0,00 Comissões a pagar 10 4.981,93 0,00 Outras contas de credores 10 543.920,44 0,00 548.902,37 0,00 Acréscimos e diferimentos Outros acréscimos e diferimentos 10 482,23 0,00 Total do Passivo 549.384,60 0,00 Total do Capital do OIC e do Passivo 2.761.160,21 1.467.000,00 Valor da unidade de participação 893,6125 1000,0000 14 Relatório e Contas 2011 Carregosa Technical Trading

2.3 Demonstração de Resultado em 31 de Dezembro de 2011 EUR EUR CUSTOS E PERDAS Nota 2011 2010 PROVEITOS E GANHOS Nota 2011 2010 Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos Correntes Juros e custos equiparados Juros e rendimentos equiparados Da carteira de títulos e outros activos 0,00 0,00 Da carteira de títulos e outros activos 5 15.009,05 0,00 De operações correntes 5 165,69 0,00 De operações correntes 5 20.809,21 0,00 De operações extrapatrimoniais 5 13.239,38 0,00 De operações extrapatrimoniais 0,00 0,00 Comissões e taxas Rendimento de títulos e outros activos Da carteira de títulos e outros activos 5 255.959,38 0,00 Da carteira de títulos e outros activos 5 20.298,52 0,00 Outras, de operações correntes 0,00 0,00 De operações extrapatrimoniais 5 747,32 0,00 De operações extrapatrimoniais 5 22.600,34 0,00 Perdas em operações financeiras Ganhos em operações financeiras Na carteira de títulos e outros activos 5 729.421,05 0,00 Na carteira de títulos e outros activos 5 657.621,68 0,00 Em operações extrapatrimoniais 5 166.350,81 0,00 Em operações extrapatrimoniais 5 223.430,79 0,00 Impostos Impostos sobre rendimentos 9 17.910,95 0,00 Impostos indirectos 9 9.007,88 0,00 Outros Custos e Perdas Correntes 0,00 0,00 Outros Proveitos e Ganhos Correntes 0,00 0,00 Custos e Perdas Eventuais Proveitos e Ganhos Eventuais Outros Custos e Perdas Eventuais 0,00 0,00 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais 0,00 0,00 Resultado líquido do exercício (positivo) 0,00 0,00 Resultado líquido do exercício (negativo) 276.738,91 0,00 1.214.655,48 0,00 1.214.655,48 0,00 Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos -292.451,18 0,00 Resultados Eventuais 0,00 0,00 Resultados das Operações Extrapatrimoniais 21.987,58 0,00 Resultados Antes de Imposto sobre o Rendimento -249.820,08 0,00 Resultados Correntes -276.738,91 0,00 Resultado Líquido do Período -276.738,91 0,00 15 Relatório e Contas 2011 Carregosa Technical Trading

2.4 Demonstração dos Fluxos de Caixa 2011 2010 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC Recebimentos: Subscrição de unidades de participação 1.260.354,85 1.467.000,00 Pagamentos: Resgates de unidades de participação 238.840,33 0,00 Fluxo das operações sobre unidades do OIC 1.021.514,52 1.467.000,00 OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS Recebimentos: Venda de títulos e outros activos 64.850.806,92 0,00 Reembolso de títulos 71.334,00 0,00 Rendimento de títulos e outros activos 42.057,84 0,00 Juros e proveitos similares recebidos 0,00 0,00 Outros recebimentos relacionados com a carteira 0,00 0,00 Pagamentos: Compra de títulos e outros activos 65.759.660,47 0,00 Juros e custos similares pagos 16.435,22 0,00 Comissões de bolsas suportadas 0,00 0,00 Comissões de corretagem 213.983,60 0,00 Outras taxas e comissões 25.369,36 0,00 Outros pagamentos relacionados com a carteira 4.783,17 0,00 Fluxo das operações da carteira de títulos -1.056.033,06 0,00 OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS Recebimentos: Operações cambiais 2.089.221,81 0,00 Operações sobre cotações 0,00 0,00 Margem inicial em contratos de futuros e opções 11.090.975,77 0,00 Outros recebimentos em operações a prazo e de divisas 1.023.083,03 0,00 Pagamentos: Operações cambiais 2.093.575,66 0,00 Operações sobre cotações 0,00 0,00 Margem inicial em contratos de futuros e opções 11.090.115,66 0,00 Outros pagamentos em operações a prazo e de divisas 965.799,79 0,00 Fluxo das operações a prazo e de divisas 53.789,50 0,00 OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE Recebimentos: Juros de depósitos bancários 19.932,54 0,00 Pagamentos: Comissão de gestão 19.934,03 0,00 Comissão de depósito 4.980,04 0,00 Juros devedores de depósitos bancários 62,40 0,00 Impostos e taxas 23.354,09 0,00 Outros pagamentos correntes 3.000,00 0,00 Fluxo das operações de gestão corrente -31.398,02 0,00 Saldo dos fluxos de caixa do período -12.127,06 1.467.000,00 Disponibilidades no ínicio do periodo 1.467.000,00 0,00 Disponibilidades no fim do periodo 1.454.872,94 1.467.000,00 16 Relatório e Contas 2011 Carregosa Technical Trading

3Anexos 17 Relatório e Contas 2011 Carregosa Technical Trading

3.1 Notas anexas às Demonstrações Financeiras (Valores expressos em euros) Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do OIC, mantido de acordo com o plano de contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecidos pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta instituição, no âmbito das competências que lhe são atribuídas através do Decreto-Lei nº252/2003 de 17 de Outubro. As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: Especialização de exercícios O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com o principio da especialização de exercício, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do seu recebimento ou pagamento. Os juros de aplicações são registados pelo montante bruto na rubrica Juros e Taxas. Valorização da carteira de títulos e da unidade de participação a) O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. As 17 horas representam o momento relevante do dia para: - Efeitos de valorização dos activos que integram o património do Fundo (incluindo instrumentos derivados) tendo em conta o critério escolhido para efeitos de valorização dos activos que irão compor a carteira do Fundo; - A determinação da composição da carteira que irá ter em conta todas as transacções efectuadas até esse momento. b) O valor das unidades de participação será publicado diariamente c) Os activos denominados em moeda estrangeira serão valorizados diariamente utilizando o câmbio indicativo dado pela Bloomberg. d) Contam para efeitos de valorização da unidade de participação para o dia da transacção as operações sobre os valores mobiliários e instrumentos derivados transaccionados para o OIC e confirmadas até ao momento de referência. As subscrições e resgates recebidos em cada dia (referentes a pedidos do dia útil anterior) contam, para efeitos de valorização da unidade de participação, para esse mesmo dia. e) A valorização dos valores mobiliários e instrumentos derivados admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base na última cotação conhecida no momento de referência; f) Não havendo cotação do dia em que se esteja a proceder à valorização, ou não podendo a mesma ser utilizada, designadamente por ser considerada não representativa, tomar-se-á em conta a última cotação de fecho conhecida, desde que a mesma se tenha verificado nos 15 dias anteriores ao dia em que se esteja a proceder à valorização. 18 Relatório e Contas 2011 Carregosa Technical Trading

g) Quando a última cotação tenha ocorrido há mais de 15 dias, os valores mobiliários e instrumentos derivados são considerados como não cotados para efeitos de valorização, aplicando-se o disposto na alínea seguinte. h) A valorização de valores mobiliários e instrumentos derivados não admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base nos seguintes critérios: as ofertas de compra firmes ou na impossibilidade de obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, com base na informação difundida através de entidades especializadas, que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a Sociedade Gestora, nos termos dos artigos 20º e 21º do Código de Valores Mobiliários; modelos teóricos de avaliação, que a Sociedade Gestora considere mais apropriados atendendo às características do activo ou instrumento derivado. A avaliação pode ser efectuada por entidade subcontratada; i) Os valores representativos de dívida de curto prazo serão avaliados com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação. Regime Fiscal Em conformidade com o art. 22º dos Estatutos dos Benefícios Fiscais, os rendimentos obtidos pelos fundos de investimento em território português são tributados como se de pessoas singulares se tratassem em sede de Imposto sobre os Rendimentos de Pessoas Singulares. Os juros recebidos são tributados à taxa de 21,5%. Os dividendos recebidos de empresas portuguesas são tributados à taxa de 21,5%. Nos termos da Lei nº55-a/2010 de 31 de Dezembro, a diferença positiva entre mais e menos valias realizadas obtidas em cada ano é tributada à taxa de 10%, sendo excluídas da base de cálculo as mais e menos valias obtidas de títulos de dívida e de alienação de acções detidas há mais de 12 meses. 19 Relatório e Contas 2011 Carregosa Technical Trading

Nota 1 - Número de Unidades de Participação emitidas, resgatadas e em circulação no período em referência, bem como a comparação do VLGF e da UP e factos geradores das variações ocorridas: NÚMERO DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO EMITIDAS, RESGATADAS E EM CIRCULAÇÃO EM 2011 Saldo em 31.12.2010 Subscrições Resgates Outros Resultado líquido do exercicio Saldo em 31.12.2011 Valor base 1.467.000,00 1.280.947,06 272.852,40 - - 2.475.094,66 Diferença para o valor base - - 20.592,21-34.012,07 - - 13.419,86 Resultados acumulados - - - - - - Resultado líquido do exercício - - - - - 276.738,91-276.738,91 1.467.000,00 1.260.354,85 238.840,33 0,00-276.738,91 2.211.775,61 Número de unidades de participação 1.467,00 1.280,94706 272,85240 0,00 0,00 2.475,09466 Valor da unidade de participação 1.000,0000 983,9242 875,3463 0,00 0,00 893,6125 PARTICIPANTES EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 Superior a 25% De 10% a 25% De 5% a 10% De 2% a 5% De 0,5% a 2% Inferior a 0,5% Total Participantes em 31.12.2011 0 3 4 3 10 57 77 VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO E NÚMERO DE UP Ano Meses Valor Líquido Global do Fundo Valor da Unidade de Participação Número de U.P.'s em circulação 2011 Março 2.276.715,23 1.026,1592 2.218,67641 Junho 2.433.032,24 973,9203 2.498,18412 Setembro 2.075.194,55 850,2724 2.440,62312 Dezembro 2.211.775,61 893,6125 2.475,09466 2010 Dezembro 1.467.000,00 1.000,0000 1.467,00000 LIMITE LEGAL NÚMERO DE PARTICIPANTES E VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO Nos termos do artigo 14º do Regime Jurídico dos OIC (republicado pelo Decreto-Lei nº 71/2010, de 18Jun), a CMVM pode revogar a autorização do Fundo se nos 6 meses subsequentes à constituição do fundo, este não atingir um valor líquido global de 1.250.000 euros ou não houver uma dispersão de 25% das suas unidades de participação por um mínimo de 100 participantes. Por outro lado, nos termos da alínea d) do nº 3 artigo 51º do Regulamento da CMVM nº 7/2007 (republica o Reg. CMVM nº 15/2003), no caso específico dos fundos especiais de investimento, sempre que existam fundadas expectativas de que estes limites não sejam atingidos, o nº de participantes e o valor global do fundo devem ser divulgados nos documentos constitutivos do fundo (Prospetos). A Optimize Investment Partners continua a desenvolver todos os esforços para que o fundo atinja o número de participantes definido legalmente. 20 Relatório e Contas 2011 Carregosa Technical Trading

Nota 2 - Transacções de valores mobiliários no período TRANSACÇÕES NO PERÍODO Descrição Compras (1) Vendas (2) Total (1) + (2) Bolsa Fora Bolsa Bolsa Fora Bolsa Bolsa Fora Bolsa Dívida pública 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Fundos públicos e equiparados 272.000,00 174.100,00 0,00 0,00 272.000,00 174.100,00 Obrigações diversas 169.734,00 0,00 22.761,00 0,00 192.495,00 0,00 Acções 64.981.560,23 0,00 64.847.033,90 0,00 129.828.594,13 0,00 Títulos de participação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Direitos 211.358,77 0,00 294.544,39 0,00 505.903,16 0,00 Unidades de participação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros Activos 3.602,88 445.000,00 0,00 337.300,00 3.602,88 782.300,00 Contratos de futuros 143.507.591,94 0,00 143.611.144,93 0,00 287.118.736,87 0,00 Contratos de opções 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 209.145.847,82 619.100,00 208.775.484,22 337.300,00 417.921.332,04 956.400,00 SUBSCRIÇÕES E RESGATES Valor Comissões Cobradas Subscrições 1.260.354,85 - Resgates 238.840,33 - Nota 3 - Inventário da carteira em 31 de Dezembro de 2011 INVENTÁRIO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 Activo Valor Aquisição Mais Valias Menos Valias Valor Carteira Juros corridos Soma 1- VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS 11-Mercado Capitais 111-Títulos de Renda Fixa 11111-Dív. Púb. Nacional Obrig Parpublica 14 446.100,00-39.600,00 406.500,00 453,09 406.953,09 Sub-total 446.100,00-39.600,00 406.500,00 453,09 406.953,09 112-Títulos de Renda Variável 11211-Acções Nacionais Brisa 12.399,99 325,01-12.725,00-12.725,00 Portugal Telecom 91.089,70-2.089,70 89.000,00-89.000,00 Semapa, S.A. 34.643,13 25,59-34.668,72-34.668,72 Sub-total 138.132,82 350,60 2.089,70 136.393,72-136.393,72 11212-Acções Estrangeiras Carrefour 35.400,00-920,00 34.480,00-34.480,00 Metro 41.915,00 385,00-42.300,00-42.300,00 PSA Peugeot Citroen 35.756,00 574,00-36.330,00-36.330,00 Sub-total 113.071,00 959,00 920,00 113.110,00-113.110,00 SUB-TOTAL 697.303,82 1.309,60 42.609,70 656.003,72 453,09 656.456,81 12-Mercado Monetário à Vista 121-Depósitos à Ordem 1211-Moeda Nacional 12111-Disponibilidades Contas Correntes 1.157.863,50 - - 1.157.863,50-1.157.863,50 12113-Margens Contas Correntes 317.864,61 - - 317.864,61-317.864,61 1212-Moeda Estrangeira 12121-Disponibilidades Contas Correntes GBP - 22.295,35 - - - 22.295,35 - - 22.295,35 12123-Margens Conta Margem GBP 1.440,18 - - 1.440,18-1.440,18 SUB-TOTAL 1.454.872,94 - - 1.454.872,94-1.454.872,94 Total 2.152.176,76 1.309,60 42.609,70 2.110.876,66 453,09 2.111.329,75 Nota 4 - Critérios utilizados na valorização da carteira Os critérios utilizados na valorização da carteira do OIC são descritos no parágrafo Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas. 21 Relatório e Contas 2011 Carregosa Technical Trading

Nota 5 - Componentes do resultado do OIC Proveitos e Custos PROVEITOS E GANHOS Natureza Operações "à vista" Mais Valias Potenciais Efectivas Acções e direitos 1.309,60 539.071,69 540.381,29 0,00 0,00 20.298,52 560.679,81 Obrigações 0,00 0,00 0,00 14.431,86 577,19 0,00 15.009,05 Unidades de participação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros Activos 0,00 5.000,00 5.000,00 0,00 0,00 0,00 5.000,00 Depósitos 0,00 112.240,39 112.240,39 20.809,21 0,00 0,00 133.049,60 Operações "a prazo" Ganhos de capital Proveitos e ganhos Soma Ganhos com Carácter de Juro Juros Vencidos Juros Corridos Rendimento de Títulos Cambiais Spot 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Forwards 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Taxa de juro FRA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Swaps 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Futuros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Cotações CFD's 0,00 157.155,11 157.155,11 0,00 0,00 747,32 157.902,43 Futuros 0,00 66.275,68 66.275,68 0,00 0,00 0,00 66.275,68 Opções 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 1.309,60 879.742,87 881.052,47 35.241,07 577,19 21.045,84 937.916,57 Soma CUSTOS E PERDAS Operações "à vista" Potenciais Efectivas Acções e direitos 3.009,70 485.530,88 488.540,58 0,00 0,00 488.540,58 Obrigações 39.600,00 650,70 40.250,70 0,00 0,00 40.250,70 Unidades de participação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros Activos 0,00 85.057,76 85.057,76 0,00 0,00 85.057,76 Depósitos 0,00 115.572,01 115.572,01 165,69 0,00 115.737,70 Operações "a prazo" Cambiais Spot 0,00 203,26 203,26 0,00 0,00 203,26 Forwards 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Taxa de juro FRA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Swaps 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Futuros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Cotações CFD's 0,00 121.118,74 121.118,74 15.308,22 0,00 136.426,96 Futuros 0,00 45.028,81 45.028,81 20.531,50 0,00 65.560,31 Opções 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Comissões Natureza Menos Valias Perdas de capital Custos e perdas Juros e Comissões Suportadas De gestão 0,00 0,00 0,00 21.791,58 0,00 21.791,58 De depósito 0,00 0,00 0,00 5.444,42 0,00 5.444,42 Taxa de supervisão 0,00 0,00 0,00 2.400,00 0,00 2.400,00 Taxa de operações de bolsa 0,00 0,00 0,00 4.218,06 0,00 4.218,06 Taxa de corretagem 0,00 0,00 0,00 215.955,32 0,00 215.955,32 Auditoria 0,00 0,00 0,00 6.150,00 0,00 6.150,00 IES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 42.609,70 853.162,16 895.771,86 291.964,79 0,00 1.187.736,65 Soma Juros Vencidos e Comissões Juros Decorridos Soma 22 Relatório e Contas 2011 Carregosa Technical Trading

Nota 6 Dívidas de cobrança duvidosa Não existem dívidas de cobrança duvidosa no exercício. Nota 7 - Movimentos de provisões no exercício Não existem movimentos de provisões no exercício. Nota 8 - Dívidas a terceiros cobertas por garantias reais Não existem dívidas a terceiros cobertas por garantias reais em 31 de Dezembro de 2011. Nota 9 - Impostos suportados pelo OIC IMPOSTOS SUPORTADOS EM 2010 E 2011 2011 2010 Impostos pagos em Portugal Impostos directos: Mais-Valias 5.165,27 0,00 Dividendos 4.494,13 0,00 Juro DO 5.024,61 0,00 Juro de títulos 3.226,94 0,00 Impostos indirectos: IVA 0,00 0,00 Imposto de selo 9.007,88 0,00 Impostos pagos no estrangeiro Impostos directos: Dividendos 0,00 0,00 26.918,83 0,00 Nota 10 - Responsabilidades de e com terceiros a 31 de Dezembro de 2011 TERCEIROS - ACTIVO 2011 2010 Juros a receber de depósitos ordem 0,00 0,00 Operações de bolsa a regularizar 649.706,36 0,00 Outros valores pendentes de regularização 0,00 0,00 649.706,36 0,00 23 Relatório e Contas 2011 Carregosa Technical Trading

TERCEIROS - PASSIVO ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS - ACTIVO 2011 2010 Subscrições pendentes 0,00 0,00 0,00 0,00 Imposto sobre mais valias 5.165,27 0,00 Comissão de gestão a pagar 1.857,55 0,00 Comissão de auditoria 2.460,00 0,00 Comissão de depósito a pagar 464,38 0,00 Taxa de supervisão 200,00 0,00 10.147,20 0,00 Operações de bolsa a regularizar 538.755,17 0,00 538.755,17 0,00 548.902,37 0,00 2011 2010 Proveitos a receber de: Carteira de títulos 577,19 0,00 Outros Acréscimos de Proveitos 0,00 0,00 Despesas com custo diferido 0,00 0,00 Outros acréscimos e diferimentos Operações cambiais a liquidar 0,00 0,00 577,19 0,00 ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS - PASSIVO 2011 2010 Taxa de supervisão 0,00 0,00 Taxa IES 0,00 0,00 Juros sobre posições short 10,71 0,00 Passivos por Impostos Diferidos 471,52 0,00 Outros acréscimos de custos 0,00 0,00 482,23 0,00 Nota 11 - Posições cambiais no OIC a 31 de Dezembro de 2011 POSIÇÕES CAMBIAIS ABERTAS Moedas À Vista Futuros A Prazo Forwards Swaps Opções Total a Prazo Posição Global GBP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 USD 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Contravalor Euro 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 24 Relatório e Contas 2011 Carregosa Technical Trading

4 Certificação das Contas 26 Relatório e Contas 2011 Carregosa Technical Trading