PIS/ COFINS EM NOTÍCIAS I NOVAS SOLUÇÕES DE CONSULTAS. A) CRÉDITO PRESUMIDO DE ICMS DO ESTADO DO PARANÁ INTEGRA A BASE DE CÁLCULO DO PIS E DA COFINS.... 2 B) CRÉDITO PRESUMIDO DE ESTOQUE DE ABERTURA SOMENTE PODE SER CALCULADO SOBRE OS BENS ADQUIRIDOS NO BRASIL... 2 C) A PARTIR DO DIA 30-11-2009, AS ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, POSSUIDORAS DE CERTIFICADO DE ISENÇÃO, ESTÃO ISENTAS DA COFINS SOBRE RECEITAS FINANCEIRAS.... 3 D) AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA TEM SAÍDA DO VAREJISTA OU ATACADISTA A ALÍQUOTA ZERO E SEM DIREITO À CRÉDITO. CASO O INDUSTRIALIZADOR SEJA OPTANTE PELO SIMPLES, A RECEITA OBTIDA COM A VENDA DE MEDICAMENTOS, DEVE SE SUJEITAR ÀS ALÍQUOTAS PREVISTAS NA LEI 10.147/00.... 4 E) SEGUNDO A RECEITA FEDERAL INSUMOS, PARA FINS DE CREDITAMENTO DE PIS/COFINS, SÃO OS BENS OU SERVIÇOS VINCULADOS À PRODUÇÃO.... 5 F) ICMS DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA, DESDE QUE SEGREGADO DO ICMS PRÓPRIO DA OPERAÇÃO, PODE SER EXCLUÍDO DA BASE DE CÁLCULO DO PIS E DA COFINS.... 6 G) VALOR DO SERVIÇO DE INDUSTRIAÇÃO POR ENCOMENDA É CONSIDERADO INSUMO.... 6 H) FRETES PAGOS NA AQUISIÇÃO DE INSUMOS PARA PESSOA JURÍDICA GERAM CRÉDITOS DE PIS E COFINS.... 7 I) PIS/COFINS IMPORTAÇÃO NÃO INCIDE SOBRE IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INSPEÇÕES SANITÁRIAS.... 8 J) IPI NÃO RECUPERÁVEL PODE GERAR CRÉDITO DE PIS/COFINS.... 8 K) RECEITAS AUFERIDAS COM OBRAS DE CONSTRUÇÃO, AMPLIAÇÃO E REFORMAS PREVIAIS EM SISTEMAS ELÉTRICOS, HIDRÁULICOS, HIDROSANITÁRIOS E DE REFRIGERAÇÃO ESTÃO SUJEITAS AO REGIME CUMULATIVA.... 9
I NOVAS SOLUÇÕES DE CONSULTAS. A) CRÉDITO PRESUMIDO DE ICMS DO ESTADO DO PARANÁ INTEGRA A BASE DE CÁLCULO DO PIS E DA COFINS, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 72, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2011 Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep CRÉDITO PRESUMIDO DE ICMS. INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO. O crédito presumido em conta gráfica do ICMS, estabelecido pelos arts. 2º e 6º da Lei nº 14.985, de 2006, do Estado do Paraná, concedido quando da importação pelos portos e aeroportos do Paraná, integra a base de cálculo da Contribuição para o PIS/PASEP. Dispositivos Legais: Lei nº 10.637/2002, art. 1º, caput e 2º e 3º; Lei nº 14.985, de 2006, do Estado do Paraná, arts. 2º e 6º. Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins CRÉDITO PRESUMIDO DE ICMS. INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO. O crédito presumido em conta gráfica do ICMS, estabelecido pelos arts. 2º e 6º da Lei nº 14.985, de 2006, do Estado do Paraná, concedido quando da importação pelos portos e aeroportos do Paraná, integra a base de cálculo da COFINS. Dispositivos Legais: Lei nº 10.833/2002, art. 1º, caput e 2º e 3º. Lei nº 10.833/2002, art. 1º, caput e 2º e 3º; Lei nº 14.985, de 2006, do Estado do Paraná, arts. 2º e 6º. MARCO ANTÔNIO FERREIRA POSSETTI B) CRÉDITO PRESUMIDO DE ESTOQUE DE ABERTURA SOMENTE PODE SER CALCULADO SOBRE OS BENS ADQUIRIDOS NO BRASIL, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 74, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2011 Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep CRÉDITO PRESUMIDO DE ESTOQUE DE ABERTURA. REQUISITO DE OS BENS SEREM ADQUIRIDOS NO PAÍS. Na entrada da pessoa jurídica no regime de apuração não cumulativa, o estoque de abertura é composto pelos bens adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País para revenda ou para utilização como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens destinados à venda, bem como pelos produtos acabados e em elaboração.
3 Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 2002, art. 11, caput e 3º e 4º; IN SRF nº 247, de 2002, art. 69, caput; IN SRF nº 594, de 2005, art. 48, caput. Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins CRÉDITO PRESUMIDO DE ESTOQUE DE ABERTURA. REQUISITO DE OS BENS SEREM ADQUIRIDOS NO PAÍS. Na entrada da pessoa jurídica no regime de apuração não cumulativa, o estoque de abertura é composto pelos bens adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País para revenda ou para utilização como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens destinados à venda, bem como pelos produtos acabados e em elaboração. Dispositivos Legais: Lei nº 10.833, de 2003, art. 12, caput e 3º e 5º; IN SRF nº 404, de 2004, art. 26, caput; IN SRF nº 594, de 2005, art. 48, caput. MARCO ANTÔNIO FERREIRA POSSETTI C) A PARTIR DO DIA 30-11-2009, AS ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, POSSUIDORAS DE CERTIFICADO DE ISENÇÃO, ESTÃO ISENTAS DA COFINS SOBRE RECEITAS FINANCEIRAS, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 75, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2011 Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins RECEITAS FINANCEIRAS. ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Até o dia 29/11/2009, dia anterior ao da publicação da Lei nº 12.101, de 2009, mesmo as entidades beneficentes de assistência social possuidoras do certificado de isenção estavam sujeitas ao recolhimento da Cofins sobre as receitas financeiras auferidas, por não se tratarem de receitas derivadas das atividades próprias dessas entidades, a que se refere o inciso X do art. 14 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001. A partir do dia 30/11/2009, data de publicação no Diário Oficial da União da Lei nº 12.101, as entidades beneficentes de assistência social que forem possuidoras do certificado de isenção das contribuições para a seguridade social estão isentas também do recolhimento da Cofins sobre as receitas financeiras auferidas. Reforma parcial da Solução de Consulta SRRF/9ªRF/Disit nº 45, de 6 de fevereiro de 2007. Dispositivos Legais: 7º do art. 195 da CF/1988; inciso X do art. 14 da MP nº 2.158-35, de 2001; art. 29 da Lei nº 12.101, de 2009; inciso II do art. 46 do Decreto nº 4.524, de 2002; e arts 9º e 47 da IN SRF nº 247, de 2002. MARCO ANTÔNIO FERREIRA POSSETTI
D) AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA TEM SAÍDA DO VAREJISTA OU ATACADISTA A ALÍQUOTA ZERO E SEM DIREITO À CRÉDITO. CASO O INDUSTRIALIZADOR SEJA OPTANTE PELO SIMPLES, A RECEITA OBTIDA COM A VENDA DE MEDICAMENTOS, DEVE SE SUJEITAR ÀS ALÍQUOTAS PREVISTAS NA LEI 10.147/00, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 80, DE 15, DE FEVEREIRO DE 2011 Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins REGIME DE NÃO CUMULATIVIDADE. ALÍQUOTAS. CRÉDITOS. MEDICAMENTOS. PRODUTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA (MONOFÁSICOS). FORNECEDOR OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL. Ao adquirir para revenda produtos relacionados no art. 1o da Lei nº 10.147, de 2000, independentemente da condição tributária do fornecedor, deverá o comerciante varejista ou atacadista fazer incidir alíquota reduzida a zero da Cofins sobre as correspondentes receitas de venda, sem direito à apuração de créditos relativos à sistemática de não cumulatividade da contribuição. Dispositivos Legais: CRFB, art. 149, 4o; LC nº 123, de 2006, art. 13, IV e V, e 1o e 6o, art. 18, 4o, II e IV, e 5o, 12, 13 e 14, II; Lei nº 10.147, de 2000, art. 1o, I, "a" e art. 2o; Lei nº 10.833, de 2003, art. 2o, 1o, II, e art. 3o, I, "b"; Resolução CGSN nº 5l, de 2008, art. 3o, V, 4o e 6o a 12, e art. 6o, V. Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep REGIME DE NÃO CUMULATIVIDADE. ALÍQUOTAS. CRÉDITOS. MEDICAMENTOS. PRODUTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA (MONOFÁSICOS). FORNECEDOR OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL. Ao adquirir para revenda produtos relacionados no art. 1o da Lei nº 10.147, de 2000, independentemente da condição tributária do fornecedor, deverá o comerciante varejista ou atacadista fazer incidir alíquota reduzida a zero da Contribuição ao PIS/Pasep sobre as correspondentes receitas de venda, sem direito à apuração de créditos relativos à sistemática de não cumulatividade da contribuição. Dispositivos Legais: CRFB, art. 149, 4o; LC nº 123, de 2006, art. 13, IV e V, e 1o e 6o, art. 18, 4o, II e IV, e 5o, 12, 13 e 14, II; Lei nº 10.147, de 2000, art. 1o, I, "a" e art. 2o; Lei nº 10.637, de 2002, art. 2o, 1o, II, e art. 3o, I, "b"; Resolução CGSN nº 5l, de 2008, art. 3o, V, 4o e 6o a 12, e art. 6o, V. Assunto: Simples Nacional PRODUTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA (MONOFÁSICOS). PESSOA JURÍDICA INDUSTRIAL. ALÍQUOTAS. INCIDÊNCIA DE PIS/PASEP E COFINS. A PJ optante pelo Simples Nacional que industrialize produtos constantes do art. 1o da Lei nº 10.147, de 2000, deve aplicar sobre as correspondentes
5 receitas de venda desses produtos as alíquotas previstas no art. 1o, I, "a" da mesma Lei, excluindo de tais receitas os percentuais correspondentes à Contribuição ao PIS/Pasep e à Cofins do valor recolhido na sistemática prevista na LC nº 123, de 2006, consoante previsão do art. 18, 14, II, dessa Lei Complementar. Dispositivos Legais: CRFB, art. 149, 4o; LC nº 123, de 2006, art. 13, IV e V, e 1o e 6o, art. 18, 4o, II e IV, e 5o, 12, 13 e 14, II; Lei nº 10.147, de 2000, art. 1o, I, "a" e art. 2o; Resolução CGSN nº 5l, de 2008, art. 3o, V, 4o e 6o a 12, e art. 6o, V. MARCO ANTÔNIO FERREIRA POSSETTI E) SEGUNDO A RECEITA FEDERAL INSUMOS, PARA FINS DE CREDITAMENTO DE PIS/COFINS, SÃO OS BENS OU SERVIÇOS VINCULADOS À PRODUÇÃO, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 7, DE 28 DE JANEIRO DE 2011 ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins EMENTA: NÃO-CUMULATIVIDADE. CRÉDITO. INSUMO. Somente podem ser considerados insumos, para fins de creditamento da Cofins, os bens ou os serviços intrinsecamente vinculados à produção de bens, isto é, quando aplicados ou consumidos diretamente nesta, não podendo ser interpretados como todo e qualquer bem ou serviço que gere despesas, mas tão-somente os que efetivamente se relacionem com a atividade-fim da empresa. Sua natureza será assim de um componente (fator) essencial na consecução do objeto, sendo nele diretamente empregado. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, com alterações, art. 3º; Instrução Normativa SRF nº 404, de 2004, arts. 8º e 9º. EMENTA: NÃO-CUMULATIVIDADE. CRÉDITO. INSUMO. Somente podem ser considerados insumos, para fins de creditamento da Contribuição para o PIS/Pasep, os bens ou os serviços intrinsecamente vinculados à produção de bens, isto é, quando aplicados ou consumidos diretamente nesta, não podendo ser interpretados como todo e qualquer bem ou serviço que gere despesas, mas tão-somente os que efetivamente se relacionem com a atividade-fim da empresa. Sua natureza será assim de um componente (fator) essencial na consecução do objeto, sendo nele diretamente empregado. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, com alterações, art. 3º; Instrução Normativa SRF nº 404, de 2004, arts. 8º e 9º. FLÁVIO OSÓRIO DE BARROS Em Exercício
F) ICMS DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA, DESDE QUE SEGREGADO DO ICMS PRÓPRIO DA OPERAÇÃO, PODE SER EXCLUÍDO DA BASE DE CÁLCULO DO PIS E DA COFINS, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 9, DE 31 DE JANEIRO DE 2011 ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins EMENTA: BASE DE CÁLCULO. EXCLUSÃO DO ICMSST. Para fins de determinação da base de cálculo da Cofins, é permitida a exclusão, quando a tenha integrado, do ICMS substituição tributária pago antecipadamente na aquisição de mercadorias referente a operações subsequentes, desde que a legislação interna do Estado do contribuinte substituto preveja, inequivocamente, o valor pago nessa condição, de maneira a permitir sua segregação do valor pago na condição de contribuinte, quando for o caso. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, 2º, I; Lei nº 9.779, de 1999, art. 15, III; Decreto nº 4.524, de 2002, arts. 22, IV e 23, IV; IN SRF nº 247, de 2002, arts. 23, IV e 24, IV; ADI SRF nº 19, de 2004; Parecer CST nº 77, de 1986. EMENTA: BASE DE CÁLCULO. EXCLUSÃO DO ICMSST. Para fins de determinação da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep, é permitida a exclusão, quando a tenha integrado, do ICMS substituição tributária pago antecipadamente na aquisição de mercadorias referente a operações subsequentes, desde que a legislação interna do Estado do contribuinte substituto preveja, inequivocamente, o valor pago nessa condição, de maneira a permitir sua segregação do valor pago na condição de contribuinte, quando for o caso. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, 2º, I; Lei nº 9.779, de 1999, art. 15, III; Decreto nº 4.524, de 2002, arts. 22, IV e 23, IV; IN SRF nº 247, de 2002, arts. 23, IV e 24, IV; ADI SRF nº 19, de 2004; Parecer CST nº 77, de 1986. ISABEL CRISTINA DE OLIVEIRA GONZAGA G) VALOR DO SERVIÇO DE INDUSTRIAÇÃO POR ENCOMENDA É CONSIDERADO INSUMO, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 14, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2011 ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins EMENTA: CRÉDITO. INSUMO. INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA.
7 A pessoa jurídica encomendante pode descontar créditos da Cofins em relação aos valores pagos a título de serviços de industrialização por encomenda, pois esses são considerados insumos na forma do art. 3º, II, da Lei nº 10.833, de 2003. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, com alterações, art. 3º, II. EMENTA: CRÉDITO. INSUMO. INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA. A pessoa jurídica encomendante pode descontar créditos da Contribuição para o PIS/Pasep em relação aos valores pagos a título de serviços de industrialização por encomenda, pois esses são considerados insumos na forma do art. 3º, II, da Lei nº 10.637, de 2002. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, com alterações, art. 3º, II. ISABEL CRISTINA DE OLIVEIRA GONZAGA H) FRETES PAGOS NA AQUISIÇÃO DE INSUMOS PARA PESSOA JURÍDICA GERAM CRÉDITOS DE PIS E COFINS, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA No-15, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2011 ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins EMENTA: NÃO-CUMULATIVIDADE. CRÉDITO. INSUMO. FRETE. O custo do transporte (frete), pago a pessoa jurídica, de insumos adquiridos para produção ou fabricação de bens destinados a venda pode gerar crédito na sistemática não-cumulativa da Cofins. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, com alterações, art. 3º; Decreto 3.000, de 1999, art. 289, 1º; Instrução Normativa SRF nº 404, de 2004, arts. 8º e 9º. EMENTA: NÃO-CUMULATIVIDADE. CRÉDITO. INSUMO. FRETE. O custo do transporte (frete), pago a pessoa jurídica, de insumos adquiridos para produção ou fabricação de bens destinados a venda pode gerar crédito na sistemática não-cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, com alterações, art. 3º; Decreto 3.000, de 1999, art. 289, 1º; Instrução Normativa SRF nº 404, de 2004, arts. 8º e 9º. ISABEL CRISTINA DE OLIVEIRA GONZAGA
I) PIS/COFINS IMPORTAÇÃO NÃO INCIDE SOBRE IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INSPEÇÕES SANITÁRIAS, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 19, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2011 ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins EMENTA: A Cofins-Importação não incide sobre o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido a pessoa física ou jurídica a título de remuneração de serviços vinculados aos processos de avaliação da conformidade, metrologia, normalização, inspeção sanitária e fitossanitária, homologação, registros e outros procedimentos exigidos pelo país importador, sob o resguardo dos acordos sobre medidas sanitárias e fitossanitárias ("Sanitary and Phytosanitary Measures" - SPS) e sobre barreiras técnicas ao comércio ("Technical Barriers to Trade" - TBT), ambos do âmbito da Organização Mundial do Comércio - OMC, relativos ao Sistema de Registro, Avaliação, Autorização e Restrição de Produtos Químicos (REACH, acrônimo em inglês de "Registration, Evaluation, Authorisation and Restriction of Chemicals"), instituído pela União Europeia por meio do Regulamento CE nº 1907, de 2006. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 12.249, de 2010, art. 19. EMENTA: A Contribuição para o PIS/Pasep-Importação não incide sobre o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido a pessoa física ou jurídica a título de remuneração de serviços vinculados aos processos de avaliação da conformidade, metrologia, normalização, inspeção sanitária e fitossanitária, homologação, registros e outros procedimentos exigidos pelo país importador, sob o resguardo dos acordos sobre medidas sanitárias e fitossanitárias ("Sanitary and Phytosanitary Measures" - SPS) e sobre barreiras técnicas ao comércio ("Technical Barriers to Trade" - TBT), ambos do âmbito da Organização Mundial do Comércio - OMC, relativos ao Sistema de Registro, Avaliação, Autorização e Restrição de Produtos Químicos (REACH, acrônimo em inglês de "Registration, Evaluation, Authorisation and Restriction of Chemicals"), instituído pela União Europeia por meio do Regulamento CE nº 1907, de 2006. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 12.249, de 2010, art. 19. J) IPI NÃO RECUPERÁVEL PODE GERAR CRÉDITO DE PIS/COFINS, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 5, DE 27 DE JANEIRO DE 2011 ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins EMENTA: REVENDA DE BENS - CRÉDITOS.
9 Sendo, via de regra, o IPI relativo à aquisição de bens para revenda não recuperável, constituindo-se em custo do revendedor, o valor a este título destacado pelos fornecedores nas notas fiscais de venda poderá, a princípio, ser computado no cálculo do crédito da Cofins não cumulativa. Exceção a este tratamento ocorrerá nos casos elencados no artigo 9º do RIPI/2010, em que sendo a revenda equiparada à industrialização, haverá, conseqüentemente, a possibilidade de recuperação do IPI pelo revendedor. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º; IN SRF nº 404, de 2004, art. 8º, inciso I, "a" e 3º, inciso I; Decreto nº 7.212, de 2010 (RIPI/2010) art 1º a 14 e 24 a 38. EMENTA: REVENDA DE BENS - CRÉDITOS. Sendo, via de regra, o IPI relativo à aquisição de bens para revenda não recuperável, constituindo-se em custo do revendedor, o valor a este título destacado pelos fornecedores nas notas fiscais de venda poderá, a princípio, ser computado no cálculo do crédito da Contribuição para o PIS/Pasep não cumulativo. Exceção a este tratamento ocorrerá nos casos elencados no artigo 9º do RIPI/2010, em que sendo a revenda equiparada à industrialização, haverá, conseqüentemente, a possibilidade de recuperação do IPI pelo revendedor. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º; IN SRF nº 247, de 2002, art. 66, inciso I, "a" e 3º; Decreto nº 7.212, de 2010 (RIPI/2010) art 1º a 14 e 24 a 38. MARCOS LUÍS ACCIARIS VALLE DA SILVA K) RECEITAS AUFERIDAS COM OBRAS DE CONSTRUÇÃO, AMPLIAÇÃO E REFORMAS PREVIAIS EM SISTEMAS ELÉTRICOS, HIDRÁULICOS, HIDROSANITÁRIOS E DE REFRIGERAÇÃO ESTÃO SUJEITAS AO REGIME CUMULATIVA, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 6, DE 27 DE JANEIRO DE 2011 ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins EMENTA: Obras de Construção Civil. Alcance da expressão na legislação relativa à sistemática não cumulativa. As atividades de construção, ampliação e reformas prediais preventivas e corretivas em sistemas elétricos, hidráulicos, hidrossanitários e de refrigeração, por estarem expressamente citadas no ADN Cosit nº 3, de 1999 ou por terem a mesma natureza daquelas nele incluídas, enquadram-se na expressão "obras de construção civil", estando, portanto, até 31/12/2010, as receitas auferidas com sua exploração sujeitas a apuração da Cofins no regime cumulativo. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei no 10.833, de 2003, inciso XX do art. 10; Ato Declaratório Normativo Cosit no 30, de 1999.
EMENTA: Obras de Construção Civil. Alcance da expressão na legislação relativa à sistemática não cumulativa. As atividades de construção, ampliação e reformas prediais preventivas e corretivas em sistemas elétricos, hidráulicos, hidrossanitários e de refrigeração, por estarem expressamente citadas no ADN Cosit nº 3, de 1999 ou por terem a mesma natureza daquelas nele incluídas, enquadram-se na expressão "obras de construção civil", estando, portanto, até 31/12/2010, as receitas auferidas com sua exploração sujeitas a apuração da Contribuição para o PIS/Pasep no regime cumulativo. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei no 10.833, de 2003, inciso XX do art. 10 e inciso V do artigo 15; Ato Declaratório Normativo Cosit no 30, de 1999. MARCOS LUÍS ACCIARIS VALLE DA SILVA