Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Curso de direito Direito Processual Civil III Exame,

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Transcrição:

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Curso de direito Direito Processual Civil III Exame, 09.01.29 Pode optar por responder ao grupo I ou II: I. Leia com atenção a sentença judicial de 2ª Instância, para responder a uma das duas questões que lhe serão postas depois (não deve exceder 25 linhas) ------------------------------------------------------------------------------------------- I. Introdução: (a) O Agravante [daqui em diante -Ag.e] Alberto não concorda com o despacho que indeferiu a anulação da venda executiva que solicitou: acaso soubesse verdadeiramente quais eram os prédios em jogo, nunca teria oferecido o preço proposto. (b) Do despacho recorrido: (1) Para que a situação possa motivar a anulação da venda é indispensável que o erro do comprador quanto ao objecto haja resultado de desconformidade entre aquilo que foi anunciado nos editais e anúncios e aquilo que se verifica efectivamente quanto ao bem 1 ; (2) Aquilo que é invocado pelo comprador Alberto, para pedir a anulação da venda, nada tem a ver com a desconformidade entre os bens vendidos e o que foi anunciado: os editais e anúncios não continham quaisquer informações erradas ou incorrectas. II. Matéria assente: (1) Nesta acção executiva para pagamento de quantia certa foram penhorados, 97.05.30, os bens imóveis discriminados sob as verbas 1/18 de que ficou fiel depositário Carlos; (2) A verba nº 3: prédio rústico denominado sorte de Pojalho, por baixo do caminho, Pojalho, Caçarilhe, Celorico de Basto, com área de 1562 m2, cfr. N. Ribeiro de Nespereira e Martins; S. José Augusto Esteves; Nasc. parede e Po. caminho da Lameira, insc. mat. 1101, desc. C. Reg. P. nº 00376/061294; verba nº 4: prédio urbano, casa de R/C e 1º andar com 4 1 Citou Lebre de Freitas, A Acção executiva à Luz do Código Revisto, 2ª ed., p. 280; Ac. RP, 01.03.08, Ag. 262/01, 3ª. 1

dependências para uso agrícola, hoje destinada a habitação, Pojalho, Caçarilhe, Celorico de Basto, área de 47,75 m2, cfr. N. S. Nasc. e Po. Augusto Bastos de Mesquita, insc. mat. urb. art. 97, desc. C. Reg. P. nº 00245/151093; (3) Em 97.01.07 foi ordenado arresto, concretizado em 97.03.21 dos prédios referidos nestas estas duas verbas, sendo requerente Alberto, arresto registado definitivamente em favor dele, 97.07.03; (4) Em 97.11.15 foi ordenada (com notificação, nomeadamente ao Ag.e Alberto) a venda por proposta em carta fechada dos 18 imóveis penhorados, para o dia 00.01.27, 14h00; (5) A qual foi publicitada através de editais, e de anúncios publicados pelo próprio Alberto no Jornal Terras de Basto, que continham a identificação dos prédios, verba 3 e 4, tal como consta de (2); (6) Constava nestes meios de publicidade que os bens penhorados podiam ser examinados por quem o pretendesse fazer; (7) Entretanto, o Ag.e Alberto apresentou propostas de compra de todos os bens imóveis penhorados, ao mesmo tempo que requereu a venda em conjunto pela proposta válida que melhor preço apresentasse, sob pena de se operar fraccionamento de propriedade, com a consequente violação da lei do emparcelamento, visto constituírem uma exploração agrícola familiar, sendo contíguos e formando uma unidade de cultura; (8) Contudo a posição do executado foi contrária: as verbas em licitação possuem autonomia necessária para que tivessem sido separadamente inscritas na matriz predial e descritas nas Conservatória; (9) O requerimento do Ag.e Alberto foi indeferido: pretensão extemporânea, com a consequência de poderem ficar frustradas as expectativas dos proponentes a quem foi dado conhecimento da existência de várias verbas e de preços diferentes relativamente a cada um dos bens considerados; (10) Só não foram aceites as propostas de Alberto relativamente aos bens imóveis designados sob as verbas 5/10, adjudicados todos os outros, que, depois, lhe foram entregues; (11) Entretanto, o Ag.e Alberto pediu a anulação da venda nos termos do disposto no art. 908/1 CPC, 00.02.11: indeferida. III. Conclusões das Alegações: (a) Ao invocar a nulidade da venda, o Ag.e Alberto caracterizou devidamente o erro em que incorreu e que o levou a adquirir os bens, designadamente os indicados sob as verbas 3 e 4, não podendo ser aceite que as características supostas dos mesmos bens só na sua cabeça pudessem existir; (b) Não é de aceitar a afirmação contida no despacho agravado de o erro sobre as qualidades dos bens penhorados não relevar como fundamento da anulação da venda: este fundamento de anulação da venda visa, pelo contrário, a tutela do comprador e integra uma 2

situação de erro acerca do objecto material da venda (identidade ou qualidade da coisa transmitida); (c) Aliás, o erro sobre as qualidades da coisa transmitida estava previsto expressamente no art. 908/1 CPC, na versão anterior e, embora não tenha passado para a versão actual, não significa isso que tal erro tivesse deixado de continuar a ser relevante para efeitos da anulação da venda; (d) Por outro lado, é consabida a desactualização das inscrições matriciais, sobretudo relativas aos prédios rústicos, pois raramente são participadas as benfeitorias e melhoramentos nele introduzidos... tanto nas Repartições de Finanças como nas Conservatórias de Registo Predial; (e) O que significa que a ser considerado irrelevante o erro sobre as qualidades da coisa vendida, prevalece o aspecto formal de o adquirente ter de se conformar com aquilo que foi anunciado e publicitado, furtando-se o executado à possibilidade de ficar sem esses melhoramentos e benfeitorias, que assim ficarão excluídos da venda; (f) Ora, com o requerimento de anulação da venda o Ag.e Alberto pretendia precisamente demonstrar que os prédios anunciados em venda, e que havia registado na sequência do arresto, não correspondiam aos prédios tais como os concebia por efeito das informações que lhe foram prestadas, tendo-lhe sido dito nomeadamente que integravam um parque de campismo e construções afectas à exploração turística e agrícola do executado, tal como se não confirmou depois; (g) Aliás o Ag.e Alberto mora longe do local da situação dos bens, e só por informações de pessoas dali, que conhecem os prédios, se convenceu da existência daquelas características, pois de outra forma não teria oferecido por eles o valor que apresentou. (h) O despacho agravado acaba contudo por dar imerecida cobertura aos propósitos do executado: sob alegação meramente formal, ver no fim de contas excluídos bens da execução, em detrimento do Ag.e Alberto, a quem não pode ser imputado só de si próprio dever queixar-se; (i) O despacho violou por conseguinte o art. 908/1 CPC, e deve ser revogado em favor da anulação da venda. IV. Contra-alegações: Não houve. V. VI. Decisão: (a) O despacho recorrido respondeu às questões postas pelo Ag.e Alberto no domínio do erro sobre o objecto do negócio, com clareza e proficiência. Na verdade, localizada a relevância do mesmo no domínio mais geral da essencialidade para o declarante do elemento sobre que incidiu o erro, teria, então, o declaratário de conhecê-lo, assim mesmo, ou não dever ignorá-lo. Ora, a lei processual civil delimita certeiramente o campo onde pode emergir uma destas circunstâncias, e no que diz respeito à venda executiva, na qual o declaratário é, por assim dizer, a entidade pública, o tribunal: só releva se houver desconformidade publicitária. Mas, aprisionada deste jeito uma possível divergência entre a vontade real e a vontade 3

declarada, como a lei manda anunciar os prédios rústicos e urbanos pelos elementos oficiais, cumprida esta condição, não existe base para reclamar por um erro de que a essencialidade para o comprador não pode afinal ser reconhecida objectivamente, i.é, o domínio formal, mas securitário, da relação de hasta pública, impõe-se de si e por si, constrangendo a subjectividade no jogo transparente do acto judicial, interesse e valor este afinal de contas preeminente. Por conseguinte, não tem razão o recorrente. (b) de 1ª instância. Tudo visto, e os arts. 247 e 251 CC, 908/1 CPC, vai mantido inteiramente o despacho VII. Custas: ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1. Comente a decisão, mas pronunciando-se tendo em conta o tema mais geral da natureza jurídica da venda executiva ou se preferir da funcionalidade do processo de execução. 2. Considere a posição do exequente Alberto, e argumente no sentido de demonstrar que tem não tem razão a ser considerado irrelevante o erro sobre as qualidades da coisa vendida, prevalece o aspecto formal de o adquirente ter de se conformar com aquilo que foi anunciado e publicitado, furtando-se o executado à possibilidade de ficar sem esses melhoramentos e benfeitorias, que assim ficarão excluídos da venda; II. Responda sucintamente, no máximo de 5 a 10 linhas, a 6 das seguintes perguntas: 1. Quais os procedimentos que terá de utilizar para instaurar uma execução com base numa letra acabada de vencer-se? 2. A sentença passada em julgado contra um só dos cônjuges pode ser base de uma execução movida contra marido e mulher? 3. É título executivo um contrato pelo qual o executado, que o fechou e assinou, se comprometeu (e não cumpriu) a entregar ao exequente uma certa biblioteca jurídica, para inicio do estágio forense? 4

4. Em caso afirmativo que se poderá seguir no desenvolvimento da lide executiva? 5. O tribunal competente para a execução de dívida em numerário subscrita, por escrito e assinatura do devedor, é qualquer um, à escolha do credor? 6. É o juiz quem ordena a contagem dos juros em dívida dados è execução? 7. A falsidade da assinatura é motivo de oposição à execução? 8. Que motivos podem opor-se á execução baseada em sentença? 9. Pode manter-se a penhora do vencimento integral de um executado sujeito a duas execuções que não foram apensadas? 10. O esgotamento deste rendimento mensal único do executado poderá ser, nestas circunstâncias, motivo de oposição à penhora? 5