SUPLEMENTANDO SEU BEBÊ E - B O O K P O R D R A. T H A I S A A L B A N E S I GUIA ESSENCIAL PARA BEBÊS SAUDÁVEIS
Sabemos hoje do impacto e da importância que uma alimentação equilibrada possui no desenvolvimento dos bebês para que atinjam todas as suas potencialidades e assim evitemos as principais doenças que os acometem(...)
I N T R O D U Ç Ã O (...) Porém, nas últimas décadas o ambiente sofreu profundas transformações e a exposição às mais diversas toxinas tornou-se algo altamente impactante a nós e ao nosso solo. A quantidade de radiação, poluição por metais pesados e outros agentes tóxicos, poluição eletromagnética, agrotóxicos e pesticidas, dentre outros, é tão elevada que o solo brasileiro, sempre muito rico, tornou-se um dos solos mais pobres. Um grande estudo realizado por Harvard apresentou em 1953 o Brasil liderando a terceira posição do ranking de fertilidade de nutrientes no solo em comparação a 128 países estudados. Em 2009, este estudo constatou que a nossa exposição a agentes tóxicos foi tão elevada, em decorrência das más condutas de manejo do solo, que passamos para o terceiro solo mais pobre dos 128 países. Isto é alarmante pois sabemos que apenas a alimentação não é mais o suficiente para nutrir por completo nossas crianças, e por esta razão e sabendo da importância de cada micronutriente em nosso organismo, hoje temos que dispor de suplementos para complementar uma nutrição ideal. Neste Guia especial, selecionei as substancias que os bebês têm maior tendência em ter deficiência quando nutridos apenas pelos alimentos. Existem condições especiais que requerem avaliação e prescrição individualizada por um profissional de saúde atuante e entendido sobre o assunto, mas para as demais condições, este guia irá ajudá-lo muito. Lembre-se que nenhuma dessas informações tem o objetivo de suprimir a avaliação e conduta médica. SUPLEMENTAÇÃO SUPLEMENTAÇÃO SUPLEMENTAÇÃO Steam 18
PROBIÓTICOS São as bactérias benéficas que temos em nosso intestino, os lactobacillus, e que são responsáveis por toda a defesa do corpo e sistema imunológico. Temos mais bactérias no intestino do que no corpo todo, tamanha a sua importância para manter um organismo saudável. Toda doença começa no intestino (Hipócrates). Bebês amamentados com leite materno recebem todos esses lactobacillus pelo leite da mãe, porém para todos os demais que não o receberam ou a partir do momento em que não houver mais a amamentação, ou para bebês com constipação intestinal ou cólicas, a suplementação com lactobacillus é fundamental. Existem diversas cepas de lactobacillus essenciais para o desenvolvimento do bebê, e quando falamos em suplementar, é importante que sejam administrados lactobacillus reuteri, lactobacillus rhamosus, lactobacillus infantis, l. lactis, lactobacillus acidophilus e bifidobacterium longum. Estes suplementos podem ser adquiridos em farmácias comuns ou em farmácias de manipulação, e importante é que quanto maior a quantidade de cepas total (em bilhões de UFC - unidades formadoras de colonias), melhor é. A administração é via oral e nunca deve coincidir com as refeições principais, mas sim no máximo em conjunto com uma fruta ou antes das mamadas. PROBIÓTICOS
KEFIR KEFIR DE LEITE OU DE ÁGUA Trata-se de uma excelente fonte de probióticos para introduzir ao bebê a partir do momento em que o aleitamento materno não for mais exclusivo. Dos 6 meses ao 1 ano, 1 colher de chá ao dia, e a partir de 1 ano de idade, 1 colher de sopa ao dia, puro ou misturado com algum leite vegetal ou frutas. Bebês que recebem regularmente kefir não necessitam suplementar com probióticos, pois essas culturas podem conter mais de 37 cepas diferentes de lactobacillus. Há uma tradição que não permite a venda e comercialização de kefir, portanto ele deve ser doado de alguém que os cultive em casa. Existem diversos grupos na internet de doação de kefir, mas atente-se sempre pela sua origem e cuidados de higiene, e na dúvida, não o utilize.
AGNÉSIO MAGNÉSIO É o mineral mais abundante e responsável por mais de 900 reações químicas em nosso organismo. O magnésio possui funções muito importantes nos dois primeiros anos de vida, pois além de todo o desenvolvimento, absorção e digestão de nutrientes, como o cálcio, eliminação de metais pesados do organismo, ele está relacionado com crises de asma em bebês e controle da temperatura corporal. Crianças que sofrem de crises asmáticas ou estão com picos de febre beneficiam-se muito com o uso, na região peitoral, de gel de magnésio transdérmico. Altamente eficaz e que controla essas manifestações em seu bebê atuando na origem e sem necessidade de medicação. Bebês saudáveis, amamentados exclusivamente com leite materno até os 6 meses, e com uma boa introdução alimentar, não necessitam, pelo menos até os 12 meses, repor este nutriente. Alimentos fontes de magnésio incluem: Água de coco natural (é a maior e melhor fonte deste mineral), brócolis, abóbora, folhas verdes escuras, sementes (abóbora e girassol). Porém, a partir desta idade, devido à grande deficiência do solo brasileiro neste mineral, é aconselhável repô-lo. A dose dos 12 meses aos 2 anos é de 75-100mg dia, na forma de cloreto de magnésio, facilmente encontrado em farmácias.
VITAMINA D3 VITAMINA D3 Hormônio essencial ao desenvolvimento de todos os tecidos do bebê e a sua deficiência compromete o seu crescimento ósseo e do tecido cerebral. A partir do sexto mês não há a necessidade de suplementação adicional caso haja a alimentação complementar do bebê por leite materno até os 12 meses, mas condicionando-se ao fato de que a mãe deve possuir níveis ótimos de vitamina D no sangue e também à necessidade de banho de sol 15 minutos ao dia sem protetor solar. Porém, nem sempre essas condições são possíveis, principalmente porque cada região do país tem uma incidência de luz solar e isto ainda é variável ao longo das estações. Por esta razão, recomenda-se iniciar a suplementação a partir do nascimento, e a dose recomendada até 1 ano é de 400UI ao dia. Para bebês que apresentem alguma condição autoimune, ou bebês prematuros, de baixo peso ao nascer, ou com sistema imunológico mais enfraquecido, a suplementação é essencial e estas doses podem ser dobradas ou até triplicadas. A deficiência de vitamina D é tão danosa para o corpo humano que está inclusive associada com o aumento da incidência de câncer. Dos 12 meses aos 2 anos, a dose ideal profilática é de 600UI ao dia, optando por administrar durante as refeições. A vitamina D é encontrada facilmente em farmácias e muitas já vêm em formulações específicas para bebês. Para um ajuste mais adequado das necessidades, inclusive em condições para tratamentos de doenças já instaladas, é aconselhável realizar a dosagem sanguínea da forma ativa da Vitamina D: 25-hidroxi D3. 3
FERRO FERRO A deficiência deste mineral é problema de saúde pública no Brasil e por esta razão a sua suplementação em algum momento, do nascimento aos 2 anos de idade, pode ser necessária ao seu bebê. Segundo dados do Governo Brasileiro, 50% da população infantil apresenta deficiência de ferro (alguns estudos mais atuais apontam para 65% dos bebês com deficiência). Bebês pequenos ao nascer ou prematuros ou com quadros de anemia, devem imperativamente iniciar esta reposição a partir de 1o mês de vida. A melhor forma de administração é o Sulfato ferroso, em gotas, e preferencialmente deve ser administrado com vitamina C para a sua melhor absorção. É por esta razão que se recomenda que a partir da introdução alimentar do bebê inclua-se algumas gotas de limão em suas papinhas, auxiliando a melhor absorção deste mineral. A partir da introdução alimentar (ou antes para bebês que não recebem leite materno), a dose recomendada de ferro é de 1mg por kg de peso por dia até os 2 anos de idade. ÔMEGA 3 3 - omega-3 - essencial para o desenvolvimento cerebral do bebê e irá impactar em seu processo de aprendizagem em idade escolar. É por esta razão que alimentos fontes de gorduras boas, como os azeites, óleos vegetais como de coco, de abacate, macadâmia, frutas como o abacate, proteínas como a gema de ovo, são alimentos recomendados ao seu bebê por fornecerem omega-3. A mãe deve estar tomando também um suplemento de omega-3 durante toda a amamentação, pois por meio do leite materno isto chegará ao seu bebê. A partir dos 6 meses de idade, quando a amamentação não é mais exclusiva, pode-se iniciar a complementação de omega-3. Na forma de líquido, encontrado em farmácias, lojas de suplementos ou manipulado, deve-se administrar diariamente 1 colher de chá. A partir dos 12 meses, 1 colher de sopa a dia (aproximadamente 300mg de omega-3). E a partir de 15 meses até os 2 anos, a dose deve ser de 500mg ao dia. Sempre deve ser administrado durante as refeições principais para a sua melhor absorção. OBS: Até os 9 meses de idade, apenas há necessidade de introduzir o omega-3 caso o bebê tenha baixo peso ou dificuldade na introdução alimentar ou caso não esteja mais recebendo o leite materno complementar à sua alimentação, que deveria perdurar até os 2 anos.
ÓLEO DE FIGADO DE BACALHAU ÓLEO DE FÍGADO DE Caso não queira dar diretamente ômega-3 ou não o encontre, você pode usar o óleo de fígado de bacalhau emulsificado na dose de 0,5ml para os bebês de 6 meses a 1 ano e 1ml entre 1 a 2 anos, seguindo os mesmos horários de administração do omega-3. OMPLEXO B COMPLEXO B Essencial para o desenvolvimento cerebral do bebê e irá impactar em seu processo de aprendizagem em idade escolar. É por esta razão que alimentos fontes de gorduras boas, como os azeites, óleos vegetais como de coco, de abacate, macadâmia, frutas como o abacate, proteínas como a gema de ovo, são alimentos recomendados ao seu bebê por fornecerem omega-3. A mãe deve estar tomando também um suplemento de omega-3 durante toda a amamentação, pois por meio do leite materno isto chegará ao seu bebê. A partir dos 6 meses de idade, quando a amamentação não é mais exclusiva, pode-se iniciar a complementação de omega-3. Na forma de líquido, encontrado em farmácias, lojas de suplementos ou manipulado, deve-se administrar diariamente 1 colher de chá. A partir dos 12 meses, 1 colher de sopa a dia (aproximadamente 300mg de omega-3). E a partir de 15 meses até os 2 anos, a dose deve ser de 500mg ao dia. Sempre deve ser administrado durante as refeições principais para a sua melhor absorção. OBS: Até os 9 meses de idade, apenas há necessidade de introduzir o omega- 3 caso o bebê tenha baixo peso ou dificuldade na introdução alimentar ou caso não esteja mais recebendo o leite materno complementar à sua alimentação, que deveria perdurar até os 2 anos.
A PARTIR DE 12 MESES: Algas como spirulina e clorella podem ser administradas em tabletes, 1 por dia, antes das refeições ou logo ao acordar pela manhã. Elas potencializam a absorção de nutrientes, auxiliam no funcionamento do fígado, na limpeza do organismo e na eliminação de toxinas. Isto é particularmente importante pois até os 3 anos de idade o fígado dos bebês não está com sua plena capacidade de funcionamento. GLUTAMINA: Este aminoácido é de extrema importância para o desenvolvimento muscular e crescimento dos bebês. A sua reposição não é necessária em condições normais de uma boa alimentação, porém para bebês que não foram introduzidos corretamente a uma boa nutrição ou que por alguma razão não conseguem ingerir alimentos de forma equilibrada, incluir a partir da introdução alimentar a glutamina diluída em água, na dose de 500mg até os 2 anos. Esta suplementação trará muitos benefícios ao seu desenvolvimento.
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