INDICADORES ECONÔMICOS PARA ANÁLISE DE CONJUNTURA

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Transcrição:

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA INDICADORES ECONÔMICOS PARA ANÁLISE DE CONJUNTURA DIMAC Grupo de Análise e Previsões (GAP) Salvador, Junho/2012

Sumário 1. Fundamentos da Análise de Conjuntura? 2. Tipos de indicadores e formas de análise. 3. Áreas temáticas e indicadores selecionados. 4. Apresentação da Carta de Conjuntura IPEA de maio de 2012

1. Fundamentos da Análise de Conjuntura? Análise de indicadores macroeconômicos. Identificação de movimento de curto prazo das variáveis econômicas (comportamento na margem ). Avaliação de impacto de medidas de política econômica (por exemplo, mudanças das taxas de juros, redução de IPI etc.). Identificar necessidades de aplicação de determinadas medidas de política econômica. Análise de tendências da variáveis (comportamento em períodos mais longos de tempo). Análises de correlação e impacto entre diversas variáveis.

Pontos fundamentais a considerar: Em geral, variáveis macroeconômicas não são observáveis diretamente, precisam ser medidas ou estimadas. Uma mesma variáveis macroeconômica pode ser medida por diferentes indicadores. Trabalha-se quase sempre com séries temporais (valor de uma variável econômica em diferentes momentos no tempo). Tendências da demanda e da oferta de bens e serviços. Expectativas dos agentes econômicos (empresários, consumidores). Situação econômica mundial. Correlação entre o comportamento das diversas variáveis econômicas.

Pontos fundamentais a considerar: Não se deve limitar a uma análise de elevador (indicador subiu, indicador desceu) mas deve contemplar três aspectos: (i) Explicar o porquê do comportamento recente, relacionando com o que ocorreu em outros indicadores. (ii) Qual a tendência que prevalece (continuar subindo, continuar descendo...). (iii) Implicações sobre o comportamento esperado de outros indicadores e sobre as possíveis ações de política econômica.

2. Tipos de indicadores e formas de análise Unidade de medida dos indicadores: Valores monetários (em R$, US$). Ex: PIB, déficit público, exportações, importações, taxa de câmbio. Índices => possuem base 100 em algum momento do tempo. Não têm unidade de medida, o que interessa são as variações ao longo do tempo. Ex: Produção física industrial do IBGE, vendas no varejo do IBGE, índices de preço, PIB trimestral. Percentagens Ex: Taxa de juros, taxa de desemprego.

Percentual do PIB: é uma forma de medir os indicadores em relação ao tamanho da economia. Ex: Déficit público, Saldo em transações correntes do balanço de pagamentos, todo indicador que puder ser medido em valores monetários. Periodicidade dos indicadores: Mensais. Trimestrais. Anuais. Médias móveis/valores acumulados: quando temos séries mensais e trimestrais, é muito comum considerarmos não apenas o valor do indicador em um determinado momento, mas também uma soma (ou média) dos diversos valores do indicador em um período.

Exs: Soma do PIB nos dois primeiros trimestres do ano; soma das exportações no período janeiro-maio; média do índice de produção industrial no período abril-junho. Observação: Quando temos indicadores em valores monetários, é comum utilizar a soma. Quando o indicador é um índice ou uma percentagem, é mais comum pegar a média do período. Valores reais e nominais: Valores reais descontam o efeito da inflação nos indicadores (chama-se deflacionamento ). Na maioria dos casos, estamos interessados em variações reais, e não nominais. Valores reais também podem dizer respeito a variações das quantidades transacionadas (produção, consumo exportação, importação).

Índice de vendas no varejo nominais e reais Índice 2011=100 140,0 135,0 130,0 125,0 120,0 115,0 110,0 105,0 100,0 95,0 90,0 85,0 80,0 75,0 70,0 Nominais Reais Fonte: SIBGE. Elaboração: IPEA/DIMAC/GAP.

Séries temporais dos indicadores são decompostas em três componentes: Tendência => é o movimento que o indicador descreve quando se observam períodos relativamente longo de tempo. Sazonalidade => são efeitos que se observam em períodos específicos dentro de um ano (meses, trimestres) de maneira regular. É comum utilizarmos procedimentos estatísticos para remover os efeitos sazonais da série. Neste caso, teremos uma série dessazonalizada. Ex: As vendas no varejo sempre crescem muito no mês de dezembro e caem muito em janeiro-fevereiro. Componente irregular => comportamento de um indicador em um determinado momento no tempo que não pode ser explicado nem pela tendência, nem pela sazonalidade. => Devemos ficar atentos á presença de outliers, ou seja, valores muito fora do padrão histórico da série.

abr/08 jun/08 ago/08 out/08 dez/08 fev/09 abr/09 jun/09 ago/09 out/09 dez/09 fev/10 abr/10 jun/10 ago/10 out/10 dez/10 fev/11 abr/11 jun/11 ago/11 out/11 dez/11 fev/12 abr/12 Exportações série normal e tendência (US$ milhões) 27.000 26.000 25.000 24.000 23.000 22.000 21.000 20.000 19.000 18.000 17.000 16.000 15.000 14.000 13.000 12.000 11.000 10.000 9.000 Exportações Polinômio (Exportações) Fonte: Secex/MDIC. Elaboração: IPEA/DIMAC/GAP.

abr/08 jun/08 ago/08 out/08 dez/08 fev/09 abr/09 jun/09 ago/09 out/09 dez/09 fev/10 abr/10 jun/10 ago/10 out/10 dez/10 fev/11 abr/11 jun/11 ago/11 out/11 dez/11 fev/12 abr/12 Exportações séries normal e dessazonalizada(us$ milhões) 27.000 26.000 25.000 24.000 23.000 22.000 21.000 20.000 19.000 18.000 17.000 16.000 15.000 14.000 13.000 12.000 11.000 10.000 9.000 Exportações Dessazonalizadas Exportações Fonte: Secex/MDIC. Elaboração: IPEA/DIMAC/GAP.

Formas de análise dos indicadores: Cada forma de análise provê uma informação diferente. É necessário saber que tipo de informação se deseja extrair do indicador. Variação de um ano contra o ano anterior (ou contra qualquer ano anterior da série) utiliza-se em indicadores que só têm periodicidade anual ou quando se deseja analisar a tendência de uma série. Soma móvel de 12 meses (ou média móvel de 12 meses) utiliza-se em indicadores que têm periodicidade mensal, facilitando a análise da tendência de uma série. Soma móvel de 4 trimestres (ou média móvel de 4 trimestres) utiliza-se em indicadores que têm periodicidade mensal, facilitando a análise da tendência de uma série.

Acumulado de X meses (ou X trimestres) compara-se o resultado com o mesmo período do ano anterior. É uma forma de avaliar como está o comportamento da variável durante o ano corrente. Mês (trimestre) contra mesmo mês (trimestre) do ano anterior. Mês (trimestre) contra mês (trimestre) imediatamente anterior esta comparação só pode ser feita quando o indicador é dessazonalizado ou quando, sabidamente, o indicador não possui componente sazonal. É a melhor forma de avaliar o comportamento do indicador na margem.

Índice do PIB trimestral real Taxas de crescimento em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e acumulada em 4 trimestres (em %) 10.0 8.0 7.6 7.5 6.0 4.0 2.0 0.0-2.0 6.4 6.4 6.3 6.5 6.6 7.1 5.2 1.0 2.9 0.7-2.7-2.4-1.5-1.4 5.3-0.3 9.3 2.5 5.4 8.8 6.9 5.3 6.3 4.2 4.9 3.3 3.7 2.1 2.7 1.4-4.0 2008.I 2008.II 2008.III 2008.IV 2009.I 2009.II 2009.III 2009.IV 2010.I 2010.II 2010.III 2010.IV 2011.I 2011.II 2011.III 2011.IV TAXA TRIMESTRAL TAXA ACUMULADA EM QUATRO TRIMESTRES (em relação ao mesmo período do ano anterior % ) Fonte: IBGE. Elaboração: IPEA/DIMAC/GAP.

Índice da produção física da indústria Variações (em %) (Variação %) Jan12 Fev12 Mar12 Jan12 Fev12 Mar12 no ano Em 12 Meses Geral -1.6 1.3-0.5-2.8-4.0-2.1-2.9-1.1 Classes Extrativa Mineral -8.5 9.3-1.8-5.6 3.9 1.7-0.1 1.3 Transformação -1.6 1.2-0.4-2.6-4.5-2.3-3.1-1.2 Categorias de Uso Mês/Mês anterior dessazonalizado Mês/Igual Mês do ano anterior Acumulado Capital -16.0 5.7 3.8-13.1-16.0-5.7-11.4-1.5 Intermediários -2.3 2.1-0.9-2.4 0.6-2.0-1.3-0.5 Consumo -0.2-0.4 0.1-0.4-5.8-0.7-2.3-1.7 Duráveis -3.3-4.3 3.4-7.8-22.3-4.7-11.6-6.1 Semi e Não-Duráveis 0.6 0.7-0.8 2.0 0.0 0.6 0.9-0.3 Insumos da Construção Civil -1.4 1.8 0.4 3.2 1.7 4.9 3.3 3.6 Fonte: IBGE. Elaboração: IPEA/DIMAC/GAP.

Feb-10 Mar-10 Apr-10 May-10 Jun-10 Jul-10 Aug-10 Sep-10 Oct-10 Nov-10 Dec-10 Jan-11 Feb-11 Mar-11 Apr-11 May-11 Jun-11 Jul-11 Aug-11 Sep-11 Oct-11 Nov-11 Dec-11 Jan-12 Feb-12 Mar-12 Índice da produção física da indústria Variações (em %) 15.0 25.0 20.2 11.2 11.8 11.8 10.5 20.0 10.0 5.0 0.0 18.2-2.6-0.3 17.3 2.3 14.8 4.5 6.5 11.0 8.3 9.8 8.7 8.6 6.7 1.9 5.4 9.4 2.5 2.6 8.7 7.5 6.9-1.0 5.4-1.7 4.5 2.5 3.7 1.0 2.9-0.5 2.3 2.0 1.6-1.6 1.3-2.2 0.6-2.7 0.3-1.2-0.1-2.8-1.0-4.0-1.1-2.1 15.0 10.0 5.0 0.0-5.0-5.0-10.0-10.0-15.0 var acum 12 meses var trimestral Fonte: IBGE. Elaboração: IPEA/DIMAC/GAP.

Oct-04 Jan-05 Apr-05 Jul-05 Oct-05 Jan-06 Apr-06 Jul-06 Oct-06 Jan-07 Apr-07 Jul-07 Oct-07 Jan-08 Apr-08 Jul-08 Oct-08 Jan-09 Apr-09 Jul-09 Oct-09 Jan-10 Apr-10 Jul-10 Oct-10 Jan-11 Apr-11 Jul-11 Oct-11 Jan-12 Apr-12 Nível de utilização da capacidade instalada - FGV Dessazonalidado, variação em relação ao mesmo mês do ano anterior e média histórica (em %) 88.0 9.0 86.0 7.0 84.0 83.9 5.0 82.0 80.0 78.0 82.8 3.0 1.0-1.0-3.0 76.0-5.0 74.0 variação em pontos percentuais: igual período do ano anterior Utillização da Capac. Instalada (Dessaz.) Média Histórica (desde 2001) -7.0 72.0-9.0 Fonte: FGV. Elaboração: IPEA/DIMAC/GAP.

Balanço de serviços e rendas do Balanço de pagamentos (US$ milhões) 2008 2009 2010 2011 janeiro-março Var. % 2011 2012 2012/2011 Serviços e Rendas (57.252) (52.930) (70.373) (85.211) (18.815) (15.237) (19,0) Serviços (16.690) (19.245) (30.807) (37.892) (7.715) (9.432) 22,3 Aluguel de equipamentos (7.808) (9.393) (13.752) (16.669) (3.619) (4.308) 19,1 Viagens internacionais (5.177) (5.594) (10.503) (14.459) (3.004) (3.461) 15,2 Transportes (4.994) (3.926) (6.406) (8.335) (1.462) (1.897) 29,8 Computação e informações (2.598) (2.586) (3.296) (3.800) (973) (1.055) 8,4 Royalties e licenças (2.232) (2.078) (2.453) (2.710) (656) (816) 24,4 Demais serviços 6.120 4.331 5.602 8.081 1.999 2.106 5,4 Rendas (40.562) (33.684) (39.567) (47.319) (11.100) (5.805) (47,7) Lucros e dividendos (33.875) (25.218) (30.375) (38.166) (8.398) (3.474) (58,6) Juros (7.232) (9.069) (9.690) (9.719) (2.833) (2.448) (13,6) Salários 545 603 498 567 132 117 (11,4) Fonte: Banco Central do brasil. Elaboração: IPEA/DIMAC/GAP.

jan/04 mai/ set/04 jan/05 mai/ set/05 jan/06 mai/ set/06 jan/07 mai/ set/07 jan/08 mai/ set/08 jan/09 mai/ set/09 jan/10 mai/ set/10 jan/11 mai/ set/11 jan/12 Produção física da indústria total (2002=100) e quantum de importação de bens Intermediários (2006=100) médias móveis de 12 meses 183 178 173 168 163 158 153 148 143 138 133 128 123 118 113 108 103 98 93 88 83 78 73 68 Quantum de importações totais (eixo esquerdo) Produção física da indústria total 130 128 126 124 122 120 118 116 114 112 110 108 106 104 102 100 Fonte: Secex/MDIC. Elaboração: IPEA/DIMAC/GAP.

3. Áreas temáticas e principais indicadores Atividade econômica. Mercado de trabalho. Inflação. Setor Externo. Moeda e crédito. Finanças Públicas. Economia Mundial. Esta divisão é feita apenas para facilitar a estruturação da análise. Análise deve ser feita de forma integrada. => Na macroeconomia, tudo depende de tudo

Atividade econômica Em geral, é a área que tem maior destaque, pois permite avaliar como está o crescimento econômico e o nível de produção e de renda da economia. Produto Interno Bruto (PIB) => soma de todos os bens e serviços produzidos no país em um determinado período de tempo. Equivale ao nível de renda gerado no mesmo período. Composição: Produção = Demanda = Renda PIB pela ótica da oferta: Agropecuária, indústria extrativa mineral, indústria de transformação, construção civil, serviços. PIB pela ótica da demanda: Consumo doas famílias, consumo do governo, investimento (formação bruta de capital fixo), variação de estoques, exportações, importações (entram como sinal negativo). PIB pela ótica da renda: distribuição da renda em salários, lucros, juros e aluguéis. Periodicidade: anual e trimestral (o banco Central e alguns especialistas estimam o PIB mensal). Unidades: valores nominais (em reais); valores reais (a preços constantes); índice real.

Atividade econômica Produção física da indústria => Pesquisa Industrial mensal daprodução Física (PIM-PF). IBGE, mensal, índice real. Composição: Indústria geral; Insumos da construção civial. indústria extrativa mineral; indústria de transformação; Categorias de uso: bens intermediários, bens de capital, bens de consumo duráveis, bens de consumo semiduráveis e não duráveis. Setores de atividade.

Atividade econômica Vendas do comércio varejista => Pesquisa Mensal de Comércio (PMC). IBGE, mensal, vendas nominais e reais. Comércio restrito (basicamente de bens de consumo não duráveis e semiduráveis) e amplicado (inclui veículos, motos, partes e peças; material de construção) Índice de Atividade Econômica do Banco Central IBC-Br Índice mensal real que tenta antecipar o comportamento da atividade econômica, como medida aproximada do PIB. Índices de confiança Tentam medir as expectativas, o estado de ânimo dos consumidores e dos produtores para consumir/produzir no futuro próximo. Fonte: Confederação Nacional da Indústria (CNI). Unidade: índice real que varia de zero a 100, com uma particularidade: valores acima de 50 significam expectativas otimistas e abaixo de 50, pessimistas.

Atividade econômica Utilização de capacidade instalada na indústria Mede o grau de ociosidade das fábricas. Fontes: Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Fundação Getúlio Vargas (FGV) Unidade: percentual, indica quanto da capacidade total de produção está sendo efetivamente utilizada pela indústria, com abertura setorial. Na análise dos indicadores das demais áreas temáticas, quase sempre fazemos menção ao que está ocorrendo com a atividade econômica e seus impactos.

Mercado de trabalho Taxa de desemprego (IBGE, Seade/Dieese, mensal, em %). Número de pessoas ocupadas (IBGE). Emprego formal e informal (IBGE). Rendimentos nominais e reais do trabalho (IBGE, CNI para indústria). Criação/destruição de postos de trabalho (CAGED). Afeta: Consumo. Inflação. É afetado por: PIB. Produção industrial. Crédito. Inflação.

Taxa de câmbio. Inflação Preços ao consumidor versus ao produtor (atacado). Medidos por índices, mas o que interessa é a variação dos índices. IPCA, INPC (IBGE). IPC-Fipe (Fipe-USP). IGP-M, IGP-DI e IGP-10 (FGV) IGP é composição de IPA, IPC e INCC. Afeta: Rendimentos reais. Política monetária. É afetado por: PIB e Produção industrial. Crédito. Consumo. Preços de matérias-primas (inclusive no mercado internacional).

Setor externo Avaliação das transações do Brasil com o exterior. Balança comercial (US$) => exportações e importações de bens (Secex/MDIC, mensal e semanal). Índices de preços e de quantum de exportação e de importação (Funcex, mensal) Balanço de serviços: transportes, viagens internacionais, aluguel de equipamentos etc. (Banco Central, mensal). Balanço de rendas: juros, remessas de lucros e dividendos, salários (Banco Central, mensal). Conta Capital e financeira: investimentos diretos, inv. Em carteira, empréstimos e financiamentos (Banco Central, mensal). Afeta: Atividade econômica. Taxa de câmbio. É afetado por: Atividade econômica. Taxa de câmbio. Preços de commodities no mercado internacional. Situação da economia mundial.

Moeda e Crédito Taxas de juros (Taxa básica SELIC e taxas de captação e empréstimo do sistema bancário). Agregados monetários. Quantidade de moeda em circulação. Concessão de crédito. Inadimplência. Afeta: Atividade econômica. Inflação. É afetado por: Atividade econômica. Inflação. Mercado de trabalho.

Finanças Públicas Gastos e arrecadação da Administração Pública. União, estados, municípios e empresas estatais. Déficit público nominal e primário (exclui juros da dívida). Necessidades de financiamento do setor público. Dívida pública. Afeta: Atividade econômica. Inflação. Taxa de juros. Credibilidade e solvência do setor público. É afetado por: Atividade econômica. Inflação. Taxa de juros. Taxa de câmbio. Política fiscal.

Economia Mundial Análise essencial em um mundo cada vez mais integrado. Perspectivas de equilíbrio das contas externas no curto e no longo prazos, para não voltar a sofrer crises cambiais. Parceiros comerciais => balança comercial e de serviços. Preços de commodities => elemento fundamental para o equilíbrio atual da balança comercial brasileira. Taxas de câmbio. Política monetária e juros nos países centrais => disponibilidade de crédito externo. Competição com outros países nos mercados de exportação. Competição de produtos importados no mercado doméstico.