GERÊNCIA DE PROJETOS VIÁRIOS (GPV)

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Transcrição:

VIÁRIOS (GPV) Pavimentação e Movimento de Terra 1 Semestre/2015 Prof. Rinaldo

PLANO DE AULA: GERENCIAMENTO DOS CUSTOS NO PLANEJAMENTO DO PROJETO: Generalidades; Custos em projeto; Visão geral do processo; Os custos no planejamento do projeto: Processo 7.1 Estimar os custos; Processo 7.2. Determinar o orçamento;

PLANO DE AULA: CONTROLE DOS CUSTOS NO GERENCIAMENTO DO PROJETO: Processo 7.3 Controlar os custos LIÇÃO DE CASA; REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

GERENCIAMENTO DOS CUSTOS NO PLANEJAMENTO DO PROJETO

OS CUSTOS NO PLANEJAMENTO DO PROJETO 1) GENERALIDADES: O gerenciamento dos custos é de suma importância para que o projeto alcance seus objetivos de desempenho do produto dentro dos custos e prazos admitidos. Em todo projeto há a necessidade da utilização de recursos para a execução das atividades, sendo os mesmos humanos, de equipamentos ou materiais. Também existem outros custos que devem ser considerados no projeto como, por exemplo, salários da administração, despesas de manutenção do escritório, etc...

OS CUSTOS NO PLANEJAMENTO DO PROJETO 2) CUSTOS EM PROJETOS: GERÊNCIA DE PROJETOS Custo é o valor monetário ou preço de uma atividade ou componente do projeto. Corresponde a soma de todos os custos envolvidos na execução das atividades do projeto.

OS CUSTOS NO PLANEJAMENTO DO PROJETO 2) CUSTOS EM PROJETOS: Custo direto é aquele diretamente associado à execução do trabalho de uma atividade. Exemplos: horas trabalhadas pela equipe do projeto, materiais e equipamentos utilizados. Custo indireto GERÊNCIA DE PROJETOS incorrido pela empresa em benefício de vários projetos e do seu funcionamento. Geralmente é proveniente de um rateio das despesas de empresa entre vários projetos. Exemplo: despesas de administração (instalações, salários da alta administração, contabilidade, comunicação, etc...).

OS CUSTOS NO PLANEJAMENTO DO PROJETO 2) CUSTOS EM PROJETOS: Custo fixo GERÊNCIA DE PROJETOS é aquele que não varia com a quantidade de trabalho da atividade, respeitados certos limites de variação. Exemplo: custo de aluguel do escritório. Custo variável é aquele que varia proporcionalmente conforme a variação da produção ou quantidade da atividade. Custo unitário da atividade somatório de todos os custos incorridos na execução da uma unidade de serviço da atividade.

OS CUSTOS NO PLANEJAMENTO DO PROJETO 2) CUSTOS EM PROJETOS: Custo total da atividade somatório de todos os custos incorridos na execução da atividade. Custo incorrido valor que já foi gasto no projeto, sem haver qualquer controle sobre o mesmo. Não deve ser utilizado no resultado futuro e nem na análise decisória de continuidade do projeto.

OS CUSTOS NO PLANEJAMENTO DO PROJETO 2) CUSTOS EM PROJETOS: Custo de oportunidade é aquele associado ao benefício de uma ou mais oportunidades de negócio renunciadas com base na escolha de uma oportunidade. Custo da qualidade é aquele incorrido para a obtenção da qualidade ou atribuído à falta de qualidade do produto ou serviço do projeto.

OS CUSTOS NO PLANEJAMENTO DO PROJETO 2) CUSTOS EM PROJETOS: Custo de tributos relacionado ao pagamento de tributos incidentes sobre o produto ou serviço do projeto. O mesmo pode ser relativo a competência (municipal, estadual ou federal) ou ao fato gerador (serviços, circulação de mercadorias, etc...). Reserva para contingência valor monetário adicionado ao orçamento do projeto para ser utilizado no tratamento de eventos de risco.

OS CUSTOS NO PLANEJAMENTO DO PROJETO 2) CUSTOS EM PROJETOS: Reserva de gerenciamento valor monetário adicionado ao projeto para ser utilizado no tratamento de riscos imprevistos ou mudanças no projeto, sendo a mesma gerenciada pelo dono ou patrocinador do projeto.

OS CUSTOS NO PLANEJAMENTO DO PROJETO 2) CUSTOS EM PROJETOS: Das definições anteriormente citadas resultam que: I. A somatória do orçamento do projeto com a reserva de contingência será a linha de base de custos do projeto. II. A somatória da linha de base de custos com a reserva de gerenciamento será o orçamento final do projeto.

3) VISÃO GERAL DO PROCESSO: O Gerenciamento de Custos no Planejamento do Projeto compõe-se, de acordo com o PMI, de dois processos: Gerenciamento dos Custos no Planejamento do Projeto PMBOK 4ª Edição Fonte: Adaptado de VARGAS, Ricardo V. (2011)

Processo de desenvolver a estimativa dos custos dos recursos necessários para executar as atividades do projeto; Consiste em prever um resultado futuro em termos de custos, com base nas informações disponíveis no momento; Com o andamento do projeto e o maior conhecimento dos detalhes do mesmo, deve-se realizar nova estimativa mais apurada.

ENTRADAS: 1) Linha base do escopo Declaração do escopo do projeto informações relativas ao custo do projeto como premissas e restrições; Estrutura Analítica do Projeto informações dos pacotes de trabalho e das entregas do projeto; Dicionário da EAP informações detalhadas dos componentes da EAP.

ENTRADAS: 2) Cronograma do projeto Define os tipos e quantidades de recursos necessários para execução de cada atividade. 3) Plano de recursos humanos Fornece informações relativas à política de recursos humanos da empresa, como salários e premiações da equipe do projeto.

ENTRADAS: 4) Registro de riscos Fornece informações sobre os riscos identificados, causas-raiz e premissas incertas do projeto. 5) Ativos de processos organizacionais Informações históricas de custos e projetos anteriores, modelos de estimativas de custos, lições aprendidas em outros projetos.

ENTRADAS: 6) Fatores ambientais da empresa Condições de mercado verificar a falta ou escassez de recursos no mercado que podem influenciar o projeto. Banco de dados comerciais verificar a existência de informações relativas a custos de recursos (lista de preços de materiais, equipamentos, mão-deobra, serviços especiais, etc...).

FERRAMENTAS E TÉCNICAS: 1) Opinião especializada Outras unidades da organização; Consultoria; Partes interessadas; Grupos e associações técnicas; Fornecedores e fabricantes; Escritório de projetos (PMO).

FERRAMENTAS E TÉCNICAS: 2) Estimativa análoga (top-down) Utiliza de opinião especializada para estimar os custos do projeto atual com base nos custos de projetos anteriores. Utilizada na fase inicial do projeto. 3) Estimativa paramétrica Utiliza valores relacionados ao consumo de recursos por unidade de medida definidos através de estudos de massa do produto. Utilizada na estimativa de custos das atividades do projeto.

FERRAMENTAS E TÉCNICAS: 4) Estimativa bottom-up Considera o custo de cada elemento de trabalho no nível mais detalhado possível. A somatória dos custos nesse nível compõe o custo imediatamente superior, sucessivamente até atingir a estimativa de custos desejada.

FERRAMENTAS E TÉCNICAS 5) Estimativa de três pontos Considera a questão dos riscos na estimativa de custos das atividades, através da construção e possibilidade da ocorrência de cenários específicos.

FERRAMENTAS E TÉCNICAS 5) Estimativa de três pontos Custo mais provável (Cmp): baseado no estabelecimento de esforços realistas e despesas previstas para as atividades; Custo otimista (Co): baseado na análise do cenário mais otimista possível para a execução da atividade. Custo pessimista (Cp): baseado na análise do cenário mais pessimista possível.

Estimativa de três pontos Fonte: INÊZ, Patrícia (2011)

FERRAMENTAS E TÉCNICAS: 6) Análise das reservas: As reservas de contingência deverão ser analisadas de forma criteriosa para se evitar estimativas exageradas. 7) Software de gerenciamento de projetos;

FERRAMENTAS E TÉCNICAS: 8) Análise da proposta do fornecedor: Utilização de consulta a fornecedores credenciados, com conhecimento e confiabilidade para exposição e apresentação de custos.

FERRAMENTAS E TÉCNICAS: 9) Custo da qualidade Incorridos na obtenção da qualidade ou atribuído à falta de qualidade do produto ou serviço do projeto.

FERRAMENTAS E TÉCNICAS: 9) Custo da qualidade Custos do sistema da qualidade: Custos do sistema da qualidade incorridos na implantação e gestão do sistema da qualidade; Custos de avaliação incorridos no alcance e manutenção dos requisitos da qualidade do produto ou serviço; Custos de marketing incorridos em pesquisas para definição de critérios de aceitação e satisfação do cliente.

FERRAMENTAS E TÉCNICAS: 9) Custo da qualidade Custos da não qualidade: Custo de falhas internas incorridas no ambiente da empresa (da concepção à fabricação) Custo de falhas externas incorridas após a entrega do produto ou serviço ao cliente ou usuário

SAÍDAS: 1) Estimativa de custos 2) Detalhes da estimativa de custos Informações que originaram a estimativa de custo da atividade deverão ser listadas detalhadamente, para rastreabilidade, verificação e comparação com o custo real da atividade. 3) Atualizações dos documentos do projeto Registro de riscos e qualquer outro documento relacionado a esse processo.

Processo de agregar os custos estimados de atividades individuais ou pacotes de trabalho para estabelecer uma linha base de custos.

ENTRADAS: 1) Estimativa de custos da atividade 2) Detalhes da estimativa informações originárias dos custos da atividade. 3) Linha de base do escopo: Declaração do escopo do projeto; EAP; Dicionário da EAP.

ENTRADAS: 4) Cronograma do projeto informações de início e fim utilizadas como base para definição dos recursos financeiros ao longo do ciclo de vida do projeto; 5) Calendário de recursos existência de trabalhos em dias ou horários especiais que demandam pagamento de valores adicionais.

ENTRADAS: 6) Contrato custos com aquisições e contratações, pagamentos e demais custos oriundos de contratos; 7) Análise de processos organizacionais

FERRAMENTAS E TÉCNICAS: 1) Agregação de custos As estimativas de custos da atividade do cronograma são agregadas por pacotes de trabalho de acordo com a EAP. As estimativas de custos do pacote de trabalho são então agregadas para os níveis mais altos de componentes da EAP, como contas de controle, e finalmente para todo o projeto.

FERRAMENTAS E TÉCNICAS: 2) Análise das reservas valores definidos para a cobertura de gastos com riscos não previstos no projeto. 3) Opinião especializada 4) Relacionamentos históricos fornecimentos e contratações anteriores que possam fornecer informações para estimativas paramétricas ou análogas.

FERRAMENTAS E TÉCNICAS: 5) Reconciliação dos limites de financiamento comparação e adequação dos valores de orçamento com os valores de financiamento definidos pelo cliente ou organização.

SAÍDAS: 1) Linha de base dos custos Valor final do orçamento, adequado e reconciliado aos limites de financiamento, para comparação com os custos reais. Linha de base dos custos do projeto Fonte: MENEZES, L.C.M (2009)

Tema 6 Gerenciamento dos Custos no Gerenciamento de Projetos SAÍDAS: 2) Necessidade de financiamento do projeto: Derivada da linha de base de custos com o acréscimo da margem para prever um início mais acelerado ou estouro nos custos. Linha de base de custos, gastos e requisitos de recursos financeiros Fonte: PMBOK 4ª Edição (2009)

SAÍDAS: 3) Atualização de documentos do projeto Devem ser atualizados, mas não limitados somente a estes, os seguintes documentos do projeto: o Registro de riscos; o Estimativa de custos; o Cronograma do projeto.

4) PLANO DE GERENCIAMENTO DE CUSTOS DO PROJETO Documento que formaliza as atividades relativas à execução e atualização das estimativas de custos e orçamento do projeto. Também define as pessoas autorizadas a efetuar as alterações.

Tema 6 Gerenciamento dos Custos no Gerenciamento de Projetos Plano de Gerenciamento de Custos Fonte: NOCERA (2009)

Tema 6 Gerenciamento dos Custos no Gerenciamento de Projetos Planilha para composição de custos unitários Fonte: NOCERA (2009)

Fonte: MENEZES (2009)

CONTROLE DOS CUSTOS NO GERENCIAMENTO DO PROJETO

Processo de monitorar o andamento do projeto para atualização do seu orçamento e gerenciar as mudanças feitas na linha de base dos custos. Processo Controlar os custos PMBOK 4ª Edição Fonte: Adaptado de VARGAS (2011)

O controle dos custos do projeto inclui: Controlar os fatores que criam mudanças na linha de base dos custos; Garantir que houve um acordo em relação às mudanças solicitadas; Monitorar as mudanças reais quando e conforme ocorrem; Garantir que os possíveis estouros nos custos não ultrapassam o financiamento autorizado periodicamente e no total para o projeto;

Monitorar o desempenho de custos para detectar e compreender as variações em relação à linha de base dos custos; Registrar exatamente todas as mudanças adequadas em relação à linha de base dos custos; Evitar que mudanças incorretas, inadequadas ou não aprovadas sejam incluídas nos custos relatados ou na utilização de recursos; Informar as partes interessadas sobre mudanças aprovadas; Agir para manter os estouros nos custos esperados dentro dos limites aceitáveis.

ENTRADAS: 1) Plano de gerenciamento do projeto Define os tipos e quantidades de recursos necessários para execução de cada atividade. 2) Necessidade de financiamento do projeto Recursos totais necessários, incluídos na linha de base de custos, mais as reservas de gerenciamento, se existirem.

ENTRADAS: 3) Informações sobre o desempenho do trabalho Informações do progresso do projeto, tais como: entregas que foram iniciadas; progressos das entregas; entregas concluídas. 4) Ativos de processos organizacionais Políticas, procedimentos, ferramentas, modelos de controle de custos existentes na organização.

FERRAMENTAS E TÉCNICAS: 1) Gerenciamento do Valor Agregado Metodologia utilizada para integrar escopo, cronograma e recursos, que consiste em medir objetivamente o desempenho e o progresso do projeto comparando custos (real e planejado) e valor agregado.

TÉCNICA DO VALOR AGREGADO (TVA)

Técnica do Valor Agregado (TVA) A TVA consiste na comparação de três curvas de desempenho: a) Custo Orçado do Trabalho Agendado (COTA), Valor Planejado (VP) ou Planned Value (PV): Custo da linha de base de uma atividade ou elemento da EAP até a data de status escolhida.

Técnica do Valor Agregado (TVA) b) Custo Orçado do Trabalho Realizado (COTR), Valor Agregado (VA) ou Earned Value (EV): Valor do trabalho realizado de uma atividade ou elemento da EAP até a data de status.

Técnica do Valor Agregado (TVA) c) Custo Real do Trabalho Realizado (CRTR), Custo Real (CR) ou Actual Cost (AC): Custo real necessário para concluir a atividade ou elemento da EAP até a data des status

Técnica do Valor Agregado (TVA) d) Indicadores de desempenho: Variação de prazos (VPR) Diferença, em termos de custo, entre o progresso atual e o programado na linha de base, na data de status. VPR = VA VP VPR>0: Indica que o projeto encontra-se adiantado; VPR<0: Indica que o projeto encontra-se atrasado;

Técnica do Valor Agregado (TVA) Variação de custos (VC) Diferença entre o valor que a atividade deverá ter custado e o valor real do custo, em relação a data de status VC = VA CR VC>0 : Indica o projeto gasta menos que o esperado; VC<0: Indica que o projeto gasta mais que o esperado.

Técnica do Valor Agregado (TVA) Índice de desempenho do prazo (IDP) Mede o progresso dos trabalhos realizados contrapondo-se ao trabalho planejado na data de status IPD = VA / VP IDP>1: Indica o projeto encontra-se adiantado IDP<1: Indica que o projeto encontra-se atrasado

Técnica do Valor Agregado (TVA) Índice de desempenho dos custos (IDC) Mede o valor dos trabalhos realizados contrapondo-se ao custo real dos mesmos na data de status IDC = VA / CR IDC>1: Indica o projeto gasta menos que o esperado; IDC<1: Indica o projeto gasta menos que o esperado

Técnica do Valor Agregado (TVA) e) Previsões: Orçamento no término (ONT) É o custo total planejado para a realização do projeto.

Técnica do Valor Agregado (TVA) Estimativa para terminar (EPT) É o custo que se espera gastar, a partir da data de status, para concluir a atividade. EPT = ENT CR

Técnica do Valor Agregado (TVA) Estimativa no término (ENT) É o custo total esperado para concluir uma atividade, com base no desempenho do projeto até a data de status. ENT = CR + EPT

Técnica do Valor Agregado (TVA): Considerações quanto calcular a Estimativa no término (ENT) para um projeto: Considerando-se a execução do trabalho restante no ritmo orçado: ENT = CR + ONT VA Para o trabalho executado, considerando-se o Índice de Desempenho dos Custos (IDC) presente: ENT = ONT / IDC

Técnica do Valor Agregado (TVA) Considerações quanto calcular a Estimativa no término (ENT) de para um projeto: Para o trabalho executado, considerando-se os Índice de Desempenho dos Custos e de Prazo presente: ENT = CR+ [(ONT-VA) / (IDC x IDP)]

Técnica do Valor Agregado (TVA) Variação ao término (VAT) É a variação prevista, na data de status, entre o valor orçado na linha de base e o valor que se espera gastar até a conclusão da atividade VAT = ONT ENT

Valor agregado, valor planejado e custos reais Fonte www.itec.com.br (Adaptado do Guia PMBOK 4ª Edição) Exemplo de aplicação Valor agregado, valor planejado e custos reais Fonte http://3bp.blogspot.com.br

LIÇÃO DE CASA: Resolver a Lista de Atividades 7 ATV 7: Gerenciamento dos Custos no Gerenciamento do Projeto

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: INÊZ, Patrícia. 2011. Gerenciamento do Tempo, página eletrônica http://patriciainez.blogspot.com MENEZES, L.C.M. 2009. Gestão de Projetos, São Paulo, SP, Editora Atlas. NOCERA, R.J. 2009, Gerenciamento de Projetos, Teoria e Prática, Santo André,SP, Ed. do Autor. JERONYMO, M. 2011, página eletrônica http://projetosdeengenharia.blogspot.com. PMI. 2008. Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos. Newton Square-PA, EUA.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: MELO, Maury. 2012. Guia de Estudo para o Exame PMP: Alinhado ao PMBOK 4ª Edição, Rio de Janeiro, RJ, Brasport. FILHO, Armando T. 2011. Gerenciamento de Projetos em 7 passos: Uma abordagem prática, São Paulo, SP, Makron Books Editora Ltda. VARGAS, Ricardo V. 2011. Fluxo de processos PMBOK, 4ª Edição, página eletrônica www.ricardo-vargas.com VALERIANO, D. 2005, Moderno Gerenciamento de Projetos, São Paulo, SP, Pearson Prentice Hall.