Positivas Crianças e Jovens PEP-CJ Universidade do Minho Escola de Psicologia rgomes@psi.uminho.pt www.psi.uminho.pt/ www.ardh-gi.com/
O que são? 2
Competências de vida Definição Potencialidades pessoais internas, características e competências que podem ser facilitadas ou desenvolvidas numa dada área (ex: desporto) e que podem ser transferidas para outros domínios de vida (ex: escola) Vantagem Aprendizagem da competência de vida pode ser transferida para outros contextos de vida 3
Competências de vida Tipo de competências de vida Comportamentais (e.g., cumprir um horário definido, gerir o tempo) Cognitivas (e.g., conseguir resolver problemas) Interpessoais (e.g., comunicar de modo positivo com os outros.) Intrapessoais (e.g., saber formular objetivos de vida) Organização Mundial de Saúde (OMS) Ensinar competências de vida é essencial para Ajudar os jovens a lidar com as mudanças das suas circunstâncias sociais Promover crianças saudáveis e contribuir para o desenvolvimento dos adolescentes 4
Porquê treinar?
Vantagens de intervir com adolescentes Adolescência representa uma etapa onde a maioria dos jovens enfrenta mudanças de vida que podem ser bastante stressantes Possibilidade de promover comportamentos de saúde e diminuir os comportamentos de risco (ex: falta de experiência a lidar com ansiedade nos testes e o consumo de álcool) Possibilidade de promover expectativas positivas relativamente ao futuro, ajudando no desenvolvimento da identidade e na construção de um projeto de vida satisfatório Jovens podem não responder tão facilmente a programas tradicionais de promoção de saúde, centrados na divulgação de informação sobre os comportamentos de risco 6
Estado atual
Competências de vida Investigação: Necessidade de demonstrar Que as competências de vida aprendidas num contexto são efetivamente transferíveis (ex: do desporto para a escola) Que as competências de vida não se aprendem automaticamente numa atividade (ex: desporto) mas devem ser aprendidas e treinadas Que a aprendizagem de competências de vida não invalida a obtenção de objetivos centrais dos contextos onde se insere o jovem (ex: ganhar no desporto) Que treinar competências vida tem eficácia (e.g., fatores de sucesso da intervenção, modelos teóricos, medidas usadas, etc.) 8
Promover Experiências Positivas Crianças e Jovens PEP-CJ O programa
Promover experiências positivas Interesse crescente pelas potencialidades, recursos e capacidades humanas e não apenas pela procura das fraquezas, defeitos e défices Desenvolvimento positivo Crianças e adolescentes assumem práticas de vida saudáveis, satisfatórias e produtivas nestas etapas e mais tarde como adultos De que modo? Fornecer estratégias (ex: competências de vida) e experiências que Estimulem a confiança e o otimismo Ajudem a lidar com a adversidade, stresse e incerteza que caracterizam a vida nestas idades e mais tarde como adultos 10
Módulos / temas Apresentação 1. Gestão de stresse 2. Motivação 3. Gestão do tempo 4. Resolução de problemas 5. Comunicação 6. Trabalho em equipa Desenvolvimento do programa Fatores individuais para fatores de grupo Estabilidade no número de sessões por módulo Possibilidade de personalizar intervenção 11
Tema Competências de vida Competência de vida 1. Gestão de stresse Trocar emoções / pensamentos Critério de sucesso Emoções e pensamentos baseados em factos ou situações realistas 2. Motivação Formular objetivos Difíceis mas realistas Importantes Específicos 3. Gestão do tempo Formular horário Conciliar o que se deve fazer e o que se gosta de fazer 4. Resolução de problemas Resolver problemas por etapas Perceber as causas dos problemas Formular planos de ação controláveis e realistas 5. Comunicação Abordagem positiva Usar comportamentos positivos na relação com os outros 6. Trabalho em equipa Trabalhar em equipas eficazes Conhecer os outros Definir a missão e plano de ação Saber comunicar e lidar com obstáculos 12
Lidar com stress!! De que são feitos os PEPinhos Máximo rendimento sob máxima pressão Motivação!!! Gerir o tempo! Resolver problemas! Comunicar Lutar por objetivos! Conciliar o que deve e gosta de fazer Pensar melhor e mais rápido!! Compreender e ser compreendido Trabalho em equipa 1 = 0 / 2 = 1 Positivas ( PEP-CJ) 13
Objetivos gerais Modelo de investigação ação Ideia central Promover Experiências Positivas Quatro domínios do saber Saber: conhecer competências pessoais e sociais Fazer: usar competências pessoais e sociais Estar: aumentar o ajustamento e integração social Ser: facilitar o desenvolvimento e crescimento psicológico Critério de sobrevivência Eficácia! 14
1. Educação e formação Conhecer a competência 2. Treino e automatização Dominar o uso da competência Fases do módulo / tema 3. Transferência para contextos de vida Dominar a aplicação da competência 4. Generalização nos vários contextos de vida Dominar as aplicações da competência Ou seja Sei o que é! Sei como se faz! Sei como se aplica! 15
Níveis da formação 1. Trabalho individual 2. Trabalho com pequenos grupos 3. Trabalho com todo o grupo 16
Métodos de formação 1. Expositivo 2. Trabalho independente 3. Demonstração e análise de casos 4. Partilha e reflexão de experiências 5. Modelagem e simulação de competências 17
Participantes e duração das sessões Monitores Formação graduada em ciências humanas E/OU Experiência de trabalho com crianças e jovens Participantes Grupo 1: até aos 10 anos e com domínio da leitura e escrita Grupo 2: mais de 10 anos (até final da adolescência) Grupos 1 monitor 8 a 12 participantes por grupo Duração das sessões 75 a 90 minutos (60 minutos de trabalho efetivo) 18
Plano temporal Nº Sessões 1 Apresentação 1 Nº Sessões 5 Gestão de stresse 5 Até 10 anos 6 5 Motivação Gestão do tempo 6 5 Mais de 10 anos 5 Resolução de problemas 5 6 Comunicação 6 Trabalho em + 5 equipa 6 + 33 8 a 9 meses 34 1 ano letivo 19
Aplicação do programa
G1 PEP-CJ Plano de intervenção Intervenção (6 Módulos / Temas) G1 PEP-CJ G2 Controle Medidas de resultado Pré-intervenção Instrumentos e medidas G2 Controle Medidas de resultado Pós-intervenção Medidas de processo - Avaliação inicial programa Medidas de processo - Avaliação módulo/tema Medidas de implementação - Avaliação da sessão Medidas de processo - Avaliação final programa 21
Instrumentos e medidas Nível 1: Implementação Grupo: Monitor Avaliação de cada sessão dos módulos / temas realizados Objetivo Monitorizar a implementação em quatro domínios: Cumprimento do horário Cumprimento dos objetivos Cumprimento das atividades propostas Utilização dos materiais propostos 22
Instrumentos e medidas Nível 2: Processo Grupo: Monitor / Participantes Avaliação inicial do programa ( expectativas ) Avaliação do módulo / tema Avaliação final do programa Objetivo Monitorizar a eficácia do programa em três domínios Monitor (e.g., condução do programa, motivação, empenho) Formação (e.g., horário, atividades, materiais, duração) Participante (e.g., aprendizagens, utilidade da participação, gozo) 23
Instrumentos e medidas Nível 3: Resultado Grupo: Participantes Inventário Desenvolvimento Pessoal em Jovens (IDPJ) (Gomes, 2009) The Youth Experience Survey 2.0 (YES) (Hansen & Larson, 2005) Teste de Orientação de Vida (Revisto) (TOV-R) (Cruz & Gomes, 2007) Life Orientation Test Revised (LOT-R) (Carver & Scheier, 2001, 2003; Scheier, Carver, & Bridges, 1994) Escala de Satisfação com a Vida (ESV) (Neto, 1993, 1999) The Satisfaction With Life Scale (SWLS) (Diener et al., 1985) Objetivo Monitorizar a mudança psicológica e aquisição de competências Psicológicas (e.g., otimismo, pessimismo, satisfação geral) Aquisição de competências (e.g., saber formular objetivos) 24
Instrumentos e medidas Alguns cuidados Antes de fornecer os instrumentos Realçar o carácter confidencial e anónimo das respostas ( código de identificação ) Realçar a importância da honestidade das respostas Antes de iniciar o preenchimento Ler instruções de preenchimento dos instrumentos e colocar questões sobre o entendimento das mesmas Usar um item como exemplo para explicar a escala likert Em caso de dificuldades de entendimento Optar pelo preenchimento controlado item-a-item Após o preenchimento Pedir a um participante para colocar os protocolos dentro de um envelope e fechar 25
Grupos de intervenção e controle Alguns cuidados Obter consentimentos informados de participação nos grupos de intervenção (Anexo 2) e de controle (Anexo 3) Assegurar anonimato das respostas com os códigos de identificação Protocolos de avaliação Antes da intervenção: sessão de apresentação no grupo PEP e nesse período temporal no grupo controle Final da intervenção: última sessão do programa no grupo PEP e nesse período temporal no grupo controle O que podem ganhar os grupos na avaliação? Conhecimento dos resultados médios da avaliação e intervenção Grupo controle: entrar em intervenção em anos seguintes 26
Divulgação do programa
Envolvimento dos adultos O que se pretende? Envolver adultos que interagem com os participantes (e.g., familiares, professores, etc.) Facilitar a transferência e generalização das competências Como? Reuniões e encontros em cada módulo ou antes e após o programa Materiais Anexo 1: Conselhos e sugestões aos adultos (Manual dos Monitores) 28
Divulgação à comunidade O que se pretende? Aumentar a visibilidade da intervenção Sensibilizar para a importância do treino de competências de vida Criar fontes de apoio e ajuda à implementação do programa Como? Reuniões e encontros Jornais, boletins informativos, etc. Sessões convívio/dramatização entre os participantes Sessões de entrega de certificados de participação Materiais Racional existente no manual do monitor 29
OBRIGADO! Foi uma experiência PEP! Gostaria de saber mais sobre nós? www.ardh-gi.com/ (ver Intervenção )