Departamento de Economia, Administração e Sociologia Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo



Documentos relacionados
FÍSICA MODERNA I AULA 22 -

CARGA E DESCARGA DE CAPACITORES

TEXTO PARA DISCUSSÃO N 389 RESTRIÇÃO EXTERNA, CÂMBIO E CRESCIMENTO EM UM MODELO COM PROGRESSO TÉCNICO ENDÓGENO

R F. R r. onde: F = 1 fóton/(cm 2 s) = 10 4 fótons/(m 2 s) λ R hc

Fenómenos Transitórios

J, o termo de tendência é positivo, ( J - J

PINDYCK & RUBINFELD, CAP 5; VARIAN, CAP.12

3. Medidas de desempenho são combinadas sobre todas as. 2. Medidas de desempenho preditas são obtidas usando modelos de regressão para as respostas:

y z CC2: na saída do reator: z = 1: 0. Pe dz Os valores característicos do problema são as raízes de: Da Pe 0 Pe Pe

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

/ d0) e economicamente (descrevendo a cadeia de causação

r R a) Aplicando a lei das malhas ao circuito, temos: ( 1 ) b) A tensão útil na bateria é: = 5. ( 2 ) c) A potência fornecida pela fonte é: .

EDMARY SILVEIRA BARRETO ARAÚJO

VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETAS. Vamos agora analisar em detalhe algumas variáveis aleatórias discretas, nomeadamente:

A DERIVADA DE UM INTEGRAL

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

4. Análise de Sistemas de Controle por Espaço de Estados

09. Se. 10. Se. 12. Efetue: 13. Calcule C. a é:, determine a matriz X

RI406 - Análise Macroeconômica

Teoria dos Jogos. Prof. Maurício Bugarin Eco/UnB 2014-I. Aula 7 Teoria dos Jogos Maurício Bugarin. Roteiro

Capítulo 6 Decaimento Radioativo

Modelos Econométricos para Dados em Painel: Aspectos Teóricos e Exemplos de Aplicação à Pesquisa em Contabilidade e Finanças

Taxa de Paridade: Real (R$)/Dólar Americano (US$) - IPA-OG Índice Dez/98 = 100 Período: Mar/94 a Fev/2003

condição inicial y ( 0) = 18 condições iniciais condições iniciais

4.1 Método das Aproximações Sucessivas ou Método de Iteração Linear (MIL)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MAT Matemática I Prof.: Leopoldina Cachoeira Menezes

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia

log 2, qual o valor aproximado de 0, 70

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

Efeito da pressão decrescente da atmosfera com o aumento da altitude

Escoamento incompressível, tubo rígido I

MACROECONOMIA III PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS

NA ESTIMAÇÃO DE UMA FUNÇÃO CUSTO

k m d 2 x m z = x + iy, d 2 z m Essa mesma equação também pode ser escrita assim: dt 2 + ω2 0z = F 0 Veja que interessante a propriedade seguinte:

Previsão de preços de commodities agrícolas através do modelo de análise espectral singular multivariada

MODELOS DE REGRESSÃO PARA DADOS DE CONTAGEM. O modelo log-linear de Poisson

Tratamento de Dados 2º Semestre 2005/2006 Tópicos de Resolução do Trabalho 2 = 12

Resolução feita pelo Intergraus! Módulo Objetivo - Matemática FGV 2010/

Resolução de Matemática da Prova Objetiva FGV Administração

TIPOS DE GERADORES DE CC

PROFUNDIDADE PELICULAR, REFLEXÃO DE ONDAS, ONDAS ESTACIONÁRIAS

Jornal O DIA SP. Demonstração do fluxo de caixa - Exercício findo. em 31 de dezembro de (Em milhares de reais)

PMR Mecânica Computacional para Mecatrônica. Elemento Isoparamétrico de 4 nós

EPUSP-PQI-3104 a8 2/10 /17 misturas não ideais aantunha Pag. 1 de 14 Termodinâmica e Operações Unitárias

ESZO Fenômenos de Transporte

Probabilidade de Ruína com eventos espaciais

sendo classificado como modelo de primeira ordem com (p) variáveis independentes.

1. A cessan do o S I G P R H

MACROECONOMIA. Capítulo 1 - Introdução aos Modelos Macroeconômicos 1. Ciclo e Crescimento Econômico 2. Inflação e Nível de Atividade Econômica

AULA 9 CONDUÇÃO DE CALOR EM REGIME TRANSITÓRIO SÓLIDO SEMI-INFINITO

Cap. 7. Princípio dos trabalhos virtuais

CÁLCULO I 2º Semestre 2011/2012. Duração: 2 horas e 15 minutos

CÁLCULO I 2º Semestre 2011/2012. Duração: 1 hora e 30 minutos

Funções reais de n variáveis reais

3. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS

4. VIBRAÇÃO FORÇADA - FORÇAS NÃO SENOIDAIS

TEMA 3 NÚMEROS COMPLEXOS FICHAS DE TRABALHO 12.º ANO COMPILAÇÃO TEMA 3 NÚMEROS COMPLEXOS. Jorge Penalva José Carlos Pereira Vítor Pereira MathSuccess

Curso de linguagem matemática Professor Renato Tião. 3. Sendo. 4. Considere as seguintes matrizes:

Décima quarta aula de hidráulica. Primeiro semestre de 2016

MATEMATICA Vestibular UFU 2ª Fase 17 de Janeiro de 2011

COLÉGIO OBJETIVO JÚNIOR

Dinâmica Longitudinal do Veículo

COLEÇÃO DARLAN MOUTINHO VOL. 04 RESOLUÇÕES. com. e voce

Integração numérica: Método de Euler

Física I para Engenharia. Aula 7 Massa variável - colisões

COLEÇÃO DARLAN MOUTINHO VOL. 04 RESOLUÇÕES. com. e voce

1 1 2π. Área de uma Superfície de Revolução. Área de uma Superfície de Revolução

Capitulo 5 Resolução de Exercícios

Mecânica & Ondas. Módulo 10: O Oscilador harmónico. J. Seixas

O Sacrifício da Cruz

1ª. Lei da Termodinâmica para um Volume de Controle

Ac esse o sit e w w w. d e ca c lu b.c om.br / es t u dos e f a ç a s u a insc riçã o cl ica nd o e m Pa r t i c i p e :

MESTRADO EM MACROECONOMIA e FINANÇAS Disciplina de Computação. Aula 07. Prof. Dr. Marco Antonio Leonel Caetano

Leonardo da Vinci ( ), artista, engenheiro e cientista italiano

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

(a) Temos para uma transformação adiabática que p 1 V γ. 2 p 2 = p 1 V 2. Prova A: = 1 atm 4 1,4 6, 96 atm. p 2 = 1 atm. Prova B:

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Matemática Departamento de Matemática

Probabilidade II Aula 6

Anexo 3 atualizado em 11/abril/2016. Registo de Informação sobre Conclusão dos Cursos (Indicador EQAVET 4a)

Problemas Numéricos: 1) Desde que a taxa natural de desemprego é 0.06, π = π e 2 (u 0.06), então u 0.06 = 0.5(π e π), ou u =

Fun»c~oesexponenciaiselogar ³tmicas. Uma revis~ao e o n umero e

Referências Bibliográficas:

Análise Discriminante: classificação com 2 populações

LICENCIATURA. b. Da expressão da energia potencial elástica de uma mola, pode-se afirmar que a energia potencial do sistema 1 é: 1 k.

Transistor Bipolar de Junção TBJ Cap. 4 Sedra/Smith Cap. 7 Boylestad Cap. 9 Malvino

MESTRADO EM CIÊNCIAS DE GESTÃO/MBA. MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO V Funções Exponencial, Potência e Logarítmica

PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2013 DA UNICAMP-FASE 1. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

TRANSMISSÃO DE CALOR II. Prof. Eduardo C. M. Loureiro, DSc.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia

Actividade Laboratorial TL 01. Assunto: Força de atrito estático e cinético

Aula 4. Inferência para duas populações.

CAP RATES, YIELDS E AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS pelo método do rendimento

Externalidades 1 Introdução

Transcrição:

Darano d Econoa, Adnsração Socologa Escola Suror d Agrculura Luz d Quroz Unvrsdad d São Paulo MACRO E MICROECONOMIA DOS PREÇOS DE COMMODITIES Graldo San Ana d Caargo Barros Sér Ddáca no. D-3 Fvrro 24

/28/947 /28/95 /28/953 /28/956 /28/959 /28/962 /28/965 /28/968 /28/97 /28/974 /28/977 /28/98 /28/983 /28/986 /28/989 /28/992 /28/995 /28/998 /28/2 /28/24 /28/27 2 Inrodução Nsas noas rnd-s dscur a volução dos rços d coods, nrrando-a ndo cona suas nrrlaçõs co faors xlcavos acro croconôcos. Qual sdo ssa volução nas úlas décadas? O coorano dsss rços ros ras, dflaconados lo CPI dos EUA a arr dos anos 94 aarc na fgura, confor colação do CRB FED/S. Lous. 8 2 6 4 2 8 8 6 6 4 4 2 2 SPOT ALIMENTOS METAIS PETROLEO Fgura. Índcs d Prços Ras d Coods, 947/28 Fon: CBR/SPOT,FOOD, ST LOUIS FED h://www.crbradr.co/crbndx/, h://rsarch.slousfd.org/frd2/srs/oilprice/downloaddaa?cd=98 Tano o índc gral So 2 coo o d alnos scífco arsna duas ndêncas sgudas d quda. A rra do nco das sérs aé ados dos anos 97; Ennd-s coods coo sndo o conjuno d bns cuja rodução vncula-s forn aos rcursos nauras solo, água, luz solar, raura. Engloba, orano, os roduos agrocuáros, da sca florsas, ass coo os nras nclusv rólo as. Oura caracrísca d coods é o fao ossuír adrõs acos undaln, co rlavan quna orânca da rgão d rocdênca ou do su roduor. Nss sndo, coods s conraõ aos bns ndusralzados ou anufaurados, qu são ransaconados co arcas, qu s rsa ara dfrncá-los ran os coradors, úla nsânca, fxar sus rços fora dos adrõs d concorrênca. 2 O Índc So CRB é cooso d rços d roduos vgas, anas as.

3 a sgunda daí aé ados dos anos 2. Enr as duas, há u salo xrssvo d rços, qu sdo arbuído a xcsso d lqudz, quda do dólar no quadro do rono do acordo d Bron Woods, foração do carl da OPEP squênca a urbulêncas no Orn Médo, c.. 3 Na rra, a quda ral éda ra sdo d crca d 5%, na sgunda a quda fo da ord d 7%. Ua ala rlavan oran 4% a 5% ocorr a arr d ados dos anos 2, vndo, oré a sr nrroda arcaln nos úlos anos da década. Coorano arcdo ocorru co o índc ara as; s, oré, arc as volál. Já o rço do rólo sgundo xo na fgura arc s drnar or forças dfrns das das coods. Noa-s aunos sgnfcavos na década d 97, quando da foração da OPEP, ua grand rcuração no fnal do ríodo, à slhança d as. O cofcn d corrlação sls nr as sérs SPOT Alnos, consans da fgura, é,98. O cofcn nr Alnos Mas é,78. Co rólo, a corrlação é uo baxa,. Pod-s afrar, co cra sgurança, orano, qu xs ua ndênca cou nr os rços d dvrsas coods, co xcção do rólo. Ou sja, há ua ndênca hsórca d ovnação conjuna d rços d coods. Essa coovnação sugr qu sss rços od sar sujos a faors abrangns, coo os acroconôcos, coo axa d juros, axa d câbo, c.. Já a ndênca cou sugr ossívl fo da volução cnológca ouros faors qu afa o crscno conôco d longo razo, cujo ndcador as oran é a roduvdad. Jacks, O'Rourk Wllason 29, nu sudo qu vola ao ano d 7, xana alguas ouras caracríscas dos rços d coods coarados a rços d ouros os d bns, coo os anufaurados ou ndusras. Prra rguna: os rços d coods sr fora as volás? Rsosa: s, cagorcan 4. Sgunda rguna: a volaldad dos rços d coods aunou ao longo do 3 Vr Nlson, E. 24. Th Gra Inflaon of h Svns: Wha Rally Hand? Fdral Rsrv Bank of S.Lous Workng Par 24-.h://rsarch.slousfd.org/w/24/24-.df 4 Volaldad é dda lo dsvo adrão do log da rlação nr os rços ríodos subsqüns: P ln P. Para o ríodo d 87 a 95, a volaldad dos rços dos bns anufaurados corrsondu a 63% da volaldad dos rços dos alnos.

4 o? Rsosa; não, s dúvda. Qual a rlação nr globalzação aor ngração d rcados volaldad? Rsosa: a globalzação rduzu a volaldad. Es úlo asco rsulara do balanço nr duas forças. Por u lado, a globalzação ndra a rduzr a volaldad rsulan das varaçõs d ofra rgonas or razõs clácas, or xlo ao agrgar roduçõs d dfrns rocdêncas. Por ouro, a globalzação odra dssablzar a danda dvdo a ocorrêncas acroconôcas, co suas caracríscas squêncas d boos buss. Os auors conclu qu o fo do lado da ofra rdonou sobr os do lado da danda. Ofra danda são sr os faors a qu s arbu o coorano dos rços d coods, aé so or força do snso cou. Não é raro, oré, qu analsas orans rlgu u dsss coonns d rcado a ua osção scundára. A sgur analsaos foras d nsrr as coonns nas análss d rços d coods. E su argo d 29, Frankl analsa rês xlcaçõs frqunn ofrcdas ara o coorano dos rços d coods, s nconar sss faors d ofra: roduvdad ngração das rgõs d rodução. O cnáro qu rnd nrrar é o da grand lvação d rços nos anos 2 aé 28. A rra xlcação assoca a ala ao crscno da danda undal, uxado or Chna, Índa, c. A sgunda lvana a hós d sculação dssablzadora ou bolha sculava, qu coras são fas s qu haja razõs fundanadas ara qu xcava d ala. Fnaln, a rcra xlcação aona ara olíca onára frouxa consqüns juros baxos. Frankl concnra-s na análs rlaconada à olíca onára. Juros alos, or xlo, ra drrubado os rços no coço dos anos 98. O fo ra vndo da lvação do cuso d socag. Sja d coods colocadas arazéns, sja d néros rólo, qu sava araznadas no solo. Aós 2, o nvrso ocorru co os juros uo baxos. Conra ssa xlcação, Frankl lbra qu sus crícos osra qu os juros baxos são ncoaívs co os soqus qunos no ríodo rcn. Ua ossívl raconalzação ara al aradoxo sra a dsconsdração da socag dcorrn da não xração: od socar a aéra ra xraída ou socá-la ans da xração coo o rólo qu ranc sob o solo dvdo ao baxo cuso d

5 socá-lo. E balanço, Frankl arc conclur qu: a a avdad conôca, a nflação, ncrza conrbu ara xlcar os ovnos dos rços; b olíca onára juros não arc rlvans, xco, alvz, ndran, or fos sobr avdad conôca nflação. Esa é ua conclusão, arsnada co cra dcção, qu choca co suas análss anrors, scaln d 986. A nrração acroconôca ou, as rcsan, onára d Frankl sgu ssas lnhas. Por sr nos volás ou nos flxívs, os rços d bns anufaurados gral são analsados dfrnn d rços d coods. Ess s ajusara radan às varaçõs d ofra danda, sando, ass, rann qulíbro, or ass dzr. Já os rços d anufaurados lvara as o ara s ajusar o ajusano s dara roorção ao xcsso d danda: quano aor afasano do qulíbro, as rádo o ajusano. O ro dss ajusano dnura à dda qu o qulíbro s aroxass No caso d bns ndusras, os rços sra do o scky rcs, ou sja, rços rígdos. A rsnça d rgdz nos rcados, coo s sab, sdo a nrração kynsana ara a xsênca d dsqulíbro, o dsrgo no rcado d rabalho; a ocosdad do caal, o hao do roduo rodução aqué do oncal. A fora conrolada d ajus dos rços d anufauras lca qu os sus rcados, ao conráro dos d coods qu sra covos, são do o concorrênca onoolísca, cuja rncal dsnção é a dfrncação d roduos. Arhur Okun, 975, fo onro no uso d quaçõs dscrvas da rgdz salaral, rgdz ssa qu s ransa aos rços confor ua sraéga d arku sobr os cusos. Coo os saláros são subdos a conraos, ls rcsa d o ara s ajusar: o rcado d rabalho od rancr dsqulbrado or cro o nquano os conraos vão sndo rvsos aós sus vncnos. S o rcado d rabalho xcsso d danda, os saláros vão rancr subndo ou cando or cro o; não há ajus nsanâno qu qulbr o rcado d dao. Muos auors, nr ls, Jffry Frankl, 986, forulara o ajus d rços d anufauras coo dndn do grau d dsqulíbro no rcado, sndo qu ss ajus não s dá nsananan, coo s dara no caso das coods.

6 A Mcroconoa Consdraos ua conoa co dos bns: coody anufaurado. Nua forulação croconôca, focaos ncaln no rcado da coody. Suoos qu rço flxívl, so é, sá rann qulíbro, nvolvndo ofra danda. A ofra s A é dada lo roduo do volu d rcursos roduvos ulzados R vzs a roduvdad oal dsss rcursos H d ára 5 : A N H s sndo o volu d rcursos dndn do rço ral d coody, co sndo o nívl gral d rços 6 : P N N 2 é a lascdad da ofra d rcursos roduvos à rodução d coody. A roduvdad H é drnada xognan. Toaos o índc gral d rço da conoa, Q da anufaura:, coo ua éda ondrada dos rços soras P da coody P Q logaros rrsnados or lras núsculas ln q 3 E logaros a ofra é dada or: a s n h A danda la coody é dada la soa logaríca da danda ara consuo corrn ara consuo fuuro ou sja, ara soqu 7. Podos rrsná-la, 5 Sguos aqu o rocdno rgado análss da roduvdad oal, agnando-s u conjuno d bns srvços d rodução dnonado rcursos ou nsuos, cuja varação é drnada or consdraçõs rvadas d ozação. O roduo rsulan do uso dos rcursos dnd da roduvdad, consdrada xógna. Vr, or xlo, Dwr & Nakaura. 6 Coo nora, no odlo a sr dsnvolvdo, odos os arâros são osvos.

7 orano, or ua função do rço da rnda ras da axa ral d juros, aroxada or, sndo a nflação srada. ou log 8 : P Y d A [ ] Ao 4 a d a y 4 sndo y a rnda ral. d s Consdrando-s a condção d qulíbro a a : [ a n y h ] 5 Sgundo agora a rssuosção d Frankl, ados qulíbro conínuo no rcado d coody. A arr d 5 anndo nalradas as das varávs os: d d 5 Isso ndca qu u auno na axa d juros no ono dv rduzr o rço da coody or causa do auno no cuso d oorundad da socag. No ono, adas, os: E 6 ond é axa srada d crscno d. Ignora-s, coo ans, ouros cusos d socag, alé dos juros. 7 A nsração quano ao aco dos juros sá, lnhas gras, nos odlos d Wrgh & Wllas, nr ouros, qu o volu a socar é aroxadan ua roorção do volu dsonívl rodução corrn as soqu ncal; ssa roorção vara nvrsan ao cuso d araznag, co dsaqu aos juros. Para faclar nossa odlag, o volu a sr socado é soado à danda corrn, qu quvalra alrnavan a sua subração do volu roduzdo. 8 Usaos a aroxação ln ln.

8 Anda d acordo co Frankl, a anufaura rço q rígdo qu s ajusa d acordo co o dsqulíbro no rcado, dados cusos srados nflação srada no longo razo, qu é gual à axa srada éda d crscno da ofra d oda 9. Essa rgdz no rcado d anufauras d qu os rços rlavos s ajus nsananan. O rcado d anufauras od fcar dsqulíbro, qu nd a sr lnado, ao longo do o, sob condçõs d sabldad. O rcado d coody sará sr qulíbro ofra danda guas, condconado vdnn ao rço vgor a cada ono no rcado d anufaura. Ass, s for d qulíbro as q não, o ajus q alra o nívl gral d rço logo, coo s noa 5. Suoos qu s ajus da sgun fora: ond é o rço d qulíbro. Ass, s [ ] r 7, or xlo, não sra-s ua quda d rço ara o róxo ríodo:. E. Não havndo al dsqulíbro ou sja, s r., não crscrá à axa nonal d juros d longo razo Sob xcavas raconas E, ou sja, o rço srado ara + é aqul qu qulbra nsananan o rcado. Consdrando 6 7, os qu a varação d rços nr + dv ao so o gualar-s à axa d juros ao ovno ncssáro d ajus: ] [ r 8, logo, _ [ r ] 9 Usando a xrssão ara o rço d qulíbro 5: 9 q y d y g ond q é o rço da anufaura ; y d y são quandads dandada roduzda no longo razo. Incluíos o faor g corrsond a udanças ranns nos cusos, dvdo à cnologa, a sr ransfrda ara rços.

9 [ a n y h ] [ r ] [ a n y h ] [ r ] Prcb-s qu o rço da coody acoanha o índc gral d rço, odndo xcdê-lo, or xlo, caso a roduvdad caa ou a rnda ral aun. Dsa fa, noa-s qu, consdrando a fala d qulíbro no rcado d anufaura o consqün ovno no rcado d coody, u auno na axa d juros roduzrá a sgun varação w d [ ] d E rsuo os qu ua quda nos juros d ara va:. aunar o rço da coody - nos das ríodos nquano rdurar os juros aors - lo onan d d dcorrênca do baraano da socag; 2. aunar anda as o rço anas lo onan d d ara coablzar a ncssdad d o rço crscr valor gual a axa nor d juros. A sgunda ar é chaada d ovrshoong do rço assocado varação no juro. Traa-s d varação no rço xcsso ao qu o ajus ao qulíbro dandara dado. A Macroconoa Efos onáros

Fala dalhar o coorano dos juros. Consdraos o rcado d oda qulíbro conínuo: M M M d s M M s Y d ond Y é roduo oal dado la éda ondrada do rodução d coody Y c Y anufaura. Os arâros são lascdads d danda d oda. E logaros o qulíbro srá: y logo y qu lvado ara { a [ r ] n [ ] y [ ] h } 2 Conclu-s d 2 qu u auno, or xlo, causará: a auno roorconal s son s. não ocorrr varação y; ou sja, odo o auno é absorvdo or,., abé, não rovocar alração na axa d crscno da ofra d oda b anror acrscdo d aco qu ossa causar y qu lv a danda or coody, aco ss qu dnd do balanço nr. fo dro da rnda sobr a danda or coody. fo ndro do auno na rnda lvando os juros rduzndo a danda or coody [ ]

c anror acrscdo d as o aco da quda dos juros, dsdobrado. auno da danda or araznag, orano,. rdução do aco nflaconáro d su rass a. nor quda d ncssára ara coablzar o ovno nroral d rços d anror acrscdo d ossívl aco d auno rsular auno rduzndo aco va axa ral d juros Coérco Inrnaconal Efo Cabal Nsa ar consdraos qu xsa coérco xoração d u drnado aís ara o rso do undo. Consdraos abé qu no rso do undo s fora o rço da coody da fora coo xusos anrorn ara ua conoa qualqur. Traaos aqu d coo s sablc o rço no aís qusão. Ados qu o volu xorado or ss aís não afa o rço nrnaconal qu sua axa d câbo aís drna-s no rcado. Sgundo o conosa nglês Jvons, In h sa on ark, a any on, hr canno b wo rcs for h sa arcl. A L do Prço Únco sdo a bas ara análs d rços d coods: ua vz convrdos a ua sa oda, as coods srão ngocadas lo so rço. Para Offcr 986 a L s vrfcara nu rcado rfan covo aravés do rocsso d arbrag. Ass, s P for o rço nu drnado aís oador d rços, P for o rço no rso do undo RDM, xrsso oda srangra dólar, or xlo E a axa d câbo rço da oda srangra ros da oda doésca 2, ros qu: Enquano u auno roduzr quda, auna-s y roduo ofrado a nflação fca rduzda. Offcr, Lawrnc H., 986, Th Law of On Prc Canno B Rjcd: Two Tss Basd on h Tradabl/ Nonradabl Prc Rao, Journal of Macroconocs, Vol. 8, No. 2, 59-82. 2 Por xlo, s u aís for o Brasl a oda srangra for o dólar, a axa d câbo srá xrssa ras or dólar.

2 P P E 3. E ros d logs: 3 Asar da lógca do arguno, a L do Prço Únco sdo largan qusonada quando subda a análs írca. Mljkovc 3 aona ossívs razõs ara sss qusonanos: a ráca d rcng o ark, ou sja, dscrnação d rcados d acordo co lascdads d danda do aís orador; b rscos cabas, c saração gográfca dos rcados consqüns cusos d ransação. Aqu nos concnraos nas consqüêncas do rocsso d ajusano dfrncado d rços d coods anufauras sobr a vgênca da L. Para snzar os argunos ara o ajusano não nsanâno da axa d câbo, rcorros aos argunos d Dornbush 4. As sguns hóss são adoadas: c 4 Ass, coo osra as duas rras condçõs, suoos qu os rços oda doésca srangra s ajusa às axas d juros vgns nos rscvos rcados. A rcra condção dcorr da rssuosção d rfa subsução nr avos fnancros naconal srangro: ara nvsr na oda doésca é sr qu haja ua xcava d qu la s dsvalorz onan gual ao dfrncal das axas d juros doésca srangra. As condçõs 4 são coaívs co 3. Suoos anda qu os ajuss nas rês varávs s rocss das sguns foras: 3 Mljkovc, D. 999. Th Law of On Prc n Inrnaonal Trad: a crcal rvw. Rvw of Agrculural Econocs 2:26-39. 4 Vr Dornbusch, R. 976. "Excaon and h Exchang Ra Dynacs". Journal of Polcal Econoy 84: 6-76 Frankl, J.F. 979. "On h Mark: A Thory of h Floang Exchang Ras Basd on Ral Inrs Dffrnals". Th Arcan Econoc Rvw 69: 6-656.

3 - D r r 5 Ans d avançaros, val consdrar o sablcno da axa d câbo d qulíbro. Traa-s da axa qu rvalcra sob vgênca da L d Pardad Cabal: 6 qu a axa d câbo d qulíbro d u aís crsc ou sja, s dsvalorza a arr d u valor ncal roorção dra à volução do rço édo doésco d qulíbro ndra rlação ao rço xrno. Enão s suusros qu o nívl d rço d qulíbro cada rgão corrsond à rscva ofra onára srada: 6 Usando 4 as xrssõs 5 corrsondns ara o rço xrno axa d câbo: ] [ D r ] [ r 7 Agora roaos a condção d arbrag dada 3 ara usaos a xrssão ara 7: ]} [ { r } {

4 Roando 2 ara o rço xrno 6 : } { ] [ } ] [ ] [ { r h y n a 8 r h y n a } ] [ ] [ { 9 A xrssão 9 ndca qu o rço doésco d u aís oador d rços no rcado xrno: a vara roorconaln à ofra onára nrna. vara razão d alraçõs na rnda xrna y or causa do aco qu ossa causar na danda or coody, aco ss qu dnd do balanço nr. fo dro da rnda sobr a danda or coody. fo ndro do auno na rnda lvando os juros rduzndo a danda or coody [ ] b vara razão d varaçõs dos juros, dsdobrado fos sobr. a danda or araznag. aco nflaconáro d su rass a. nor quda d ncssára ara coablzar o ovno nroral d rços v. aco sobr a axa d câbo 5 c vara razão d varaçõs rduzndo aco va axa ral d juros 5 No ocan ao fo cabal, odra sr consdrado anda o aco qu udanças nas axas cabas dos rncas aíss qu aua no rcado od r na rnda ral dsss aíss. Por xlo, as coods nd a sr coadas dólars arcanos, logo, quando ss s dsvalorza, há ua arcação rlava das das, o qu foralc o odr d cora dos ouros aíss. O consqün auno d rnda ral dls lva a danda undal nd a aunar o rço da coody dólars.

5 d vara razão d alraçõs na axa doésca d juros aravés d su fo no câbo Rfrêncas Dwr, W.E., A.O.Nakaura. 22. Th Masurn Of Aggrga Toal Facor Producvy Growh h://www.con.ubc.ca/dscars/d25.df Frankl, J.A. 986. "Excaons and Coody Prc Dynacs: Th Ovrshoong Modl." Ar. J.Agr. Econ. 68May 986:344-48. Frankl, J. A. 26. Th Effc of Monary Polcy on Ral Coody Prcs. Naonal Burau of Econoc Rsarch. h://www.hks.harvard.du/fs/jfrankl/cabllm&cpnbrnov.df. Frankl, J.A., A.K.Ros. 29. Drnans of Agrculural and Mnral Coody Prcs h://das.rc.org/h/rba/rbaacv/acv29-2.hl Jacks, D.S.,K,H. O'Rourk, J. G. Wllason. 29. Coody Prc Volaly and World Mark Ingraon snc 7. Workng Par 4748. h://www.nbr.org/ars/w4748 Mljkovc, D. 999. Th Law of On Prc n Inrnaonal Trad: a crcal rvw. Rvw of Agrculural Econocs 2:26-39. Dornbusch, R. 976. "Excaon and h Exchang Ra Dynacs". Journal of Polcal Econoy 84: 6-76. Frankl, J.F. 979. "On h Mark: A Thory of h Floang Exchang Ras Basd on Ral Inrs Dffrnals". Th Arcan Econoc Rvw 69: 6-656. Nlson, E. 24. Th Gra Inflaon of h Svns: Wha Rally Hand? Fdral Rsrv Bank of S.Lous Workng Par 24-.h://rsarch.slousfd.org/w/24/24-.df Offcr, Lawrnc H., 986, Th Law of On Prc Canno B Rjcd: Two Tss Basd on h Tradabl/ Nonradabl Prc Rao, Journal of Macroconocs, Vol. 8, No. 2, 59-82. Okun, A. 975. Inflaon: s Mchancs and Wlfar Coss. Brookngs Pars on Econoc Acvs no. 2, 35-4. Wrgh, B.D.; J.C.Wllas, 984. Th Wlfar Effcs of h Inroducon of Sorag. Quarrly Journal of Econocs. P: 69-92.